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20 de janeiro de 2014

Heidi Baker - MISSIONÁRIA AMERICANA EM MOÇAMBIQUE

 
 
 
 
 

Uma profecia para o Brasil de Heidi Baker
 
Eu achei uma profecia da Pastora Heidi Baker, de 13 de junho de 2001. Esta profecia foi gravada no carro enquanto a gente estava levando ela para o aeroporto, eu traduzi para português. - Paul


Estou te dizendo que o mundo vai ouvir sobre o Brasil. O mundo vai ouvir sobre o avivamento no Brasil. Vai começar entre os pobres, os pobres, os pobres, os pobres e os famintos, os desesperados, aqueles que estão sofrendo e aqueles que estão morrendo. Eles vão receber. E as pessoas que estiveram recebendo nestes dias, nestas reuniões, as pessoas que estão desesperadas para Deus, aqueles que estão desesperados para o Espírito, aqueles que estão desesperados para o coração de Deus, o próprio coração de Deus, estes são aqueles que vão dirigir a parada, a parada.

E os multidões - eu os vejo, cara - as multidões, as multidões, no Brasil, elas vão para Jesus, estou te dizendo, estou te dizendo. E há algo - eles estão deixando a religião, eles estão deixando a religião, há um espírito de religião que  está sendo quebrado, quebrado, quebrado, quebrado. E as pessoas estão dizendo, estão dizendo "Não queremos mais junk-food, não queremos mais lixo, nós não vamos comer lixo mais, não podemos comer mais, não podemos beber mais lixo, queremos Jesus e queremos somente a Ele, o verdadeiro pão, pão, pão, pão, pão", tanto pão!

Eu estou vendo um quadro do próprio Senhor, e eu estou vendo pão caindo como a chuva dos céus no Brasil. Você sabe, você tem aquele pão de queijo, então este é somente o pão, está sendo derramado do próprio coração de Deus, está sendo derramado do trono. Estou vendo, é tão incrível, é incrível. Os céus estão chuvendo pão sobre o Brasil, eu não estou brincando com você, está chuvendo pão, está chuvendo pão sobre o Brasil, está chuvendo pão.  E todas as pessoas famentas estão pegando-o, estão pegando o pão, todo mundo que tem fome está comendo, estão recebendo Jesus, estão recebendo Jesus. Está chuvendo pão.

É o tempo soberano dEle para escolher esta nação. É o tempo soberano dEle, não é porque, sabe, nós já jejuamos bastante ou já gritamos bastante, é Deus, é o próprio Deus, Ele está partindo Seu pão, está quebrando-o, está quebrando Seu corpo sobre o Brasil. Ele está dizendo "pegue-o e come, pegue-o e come, está derramado para você, quebrado para você Brasil, derramado para Brasil, quebrado para Brasil, pegue-o, pegue-o, pegue-o e come, come, come, come."

Tome cuidado, tome cuidado, cuidado, cuidado Brasil, está no tempo da visitação, está no tempo da visitatação. Estou vendo como - está aí, está ai - estão as multidões, estão as multidões vindo uma após outra, estão como ribeiros, ribeiros, estádios se enchendo, cheios, cheios, e há esta fome santa no Brasil, é uma fome santa, é uma fome santa, santa, é santa, é santa, é santa. A fome no Brasil é uma coisa santa, há uma fome santa nesta nação, há uma fame santa nesta nação, é muito santa, está fluindo, está fluindo do próprio coração de Deus.

Você sabe, você sabe, está fazendo Deus muito feliz, esta fome está fazendo Deus muito feliz, esta fome e sede está fazendo Jesus tão feliz. Ele está tão animado que há pessoas, até nações, famentas e sedentas por Ele. Oh, está fazendo Deus muito, muito feliz, está fazendo Jesus feliz porque elas [as pessoas] não estão cruzando suas pernas e cruzando seus braços, estão correndo, estão correndo atrás do pão, estou te dizendo que elas estão correndo atrás do pão dos céus, estão correndo atrás dele.

Tudo que vocês têm que fazer é pegar-o e deixar Jesus colocar-lo nas suas mãos e Ele está o multiplicando para vocês, multiplicação do pão, multiplicação do corpo de Cristo, é  verdade, é verdade, é verdade, multiplicação, multiplicação, mais e mais, mais e  mais, mais e mais, mais e mais.

Um grande, grande Deus e um diabo tão pequeno, oh, um diabo tão pequeno. Você não faz idea de tão pequeno é o diabo, ele é tão pequeno, muito pequeno, estúpido, o diabo é muito estúpido, pequeno, pequeno, pequeno, não tem força. Ele não vai parar este avivamento, jeito nenhum, ele não tem como. Alias, o pão está chuvendo no território dele, o pão do céu está chuvendo no território que o diabo achou era dele. Que piada é para o diabo, quero dizer que ele não faz idea, seu território vai virar para Deus, as favelas virão para Jesus. É grande, grande, toma cuidado é muito grande.

Assassinos e bébidos serão cheios do amor de Deus, transformados tão completamente que as pessoas nem os conhecem quando olham nos seus rostos, elas não lembram, como poderia ser, como poderia ser, não pode ser. Parece com Fabio, parece com Fabio, aquele parece com Simão, mas não pode ser porque está tão cheio de amor. Aquele parece com Fabio, aquele parece com Simão, mas não pode ser, não pode ser porque eles estão tão cheios de amor, como pode ser, oh como pode ser, oh como pode ser? É Jesus, é Jesus, transformando, transformando a nação, transformando uma nação. Transformação para Brasil, transformação!

É [uma] bomba, bomba explodindo, bomba de avivamento, uma bomba, uma bomba transformando, jogando no meio da escuridão, kaboom! Luz está entrando na escuridão. Como uma granada de mão, a granada de Deus, explodindo, é uma visão esquisita mas legal, Deus está jogando granadas e elas estão explodindo, elas tem "verdadeira, verdadeira" escrita nestas grenadas. A verdade, kaboom, e está explodindo, Deus está [jogando] "verdadeira", boom! Luz, luz, luz, onde era escuridão, agora luz, luz, luz, luz.


18 de janeiro de 2014

O pensamento da rainha branca da África - Mary Slessor


Alguns pensamentos escritos na Bíblia de Mary Slessor ( A rainha branca da África)

 

 

Deus nunca chega atrasado.

 

Se você brincar com a tentação, não espere que Deus te livrará.

 

A mulher graciosa tem amizades graciosas.

 

Nem dons, nem talentos ou gênio ou posição podem nos manter seguros ou livres do pecado.

 

Temos de ver e conhecer a Cristo antes que possamos ensinar sobre Ele.

 

O segredo de toda a falha é a desobediência aos comandos de Deus.

 

O pecado só faz nós perdermos tempo e galardão para a eternidade.

 


As menores coisas são tão absolutamente necessário que as grandes coisas.

 

A força do braço da carne nunca traz poder.

 

Metade da tristeza do mundo vem da falta de sabedoria dos pais.

 

A obediência traz saúde.

 

O grande teste para o líder-

Bem-aventurado o homem e a mulher que são capazes de servir alegremente na segunda posição –

 

Valeria  a pena morrer, se assim uma alma pudesse nascer de novo.

 

Maria Slessor, a “ rainha branca da África”, viveu sozinha, muitos anos entre as selvagens tribos africanas. Através de sua voz, milhares de negros tomaram conhecimento de Jesus Cristo e milhares o aceitaram como o Salvador. Ela foi, depois de David Livingstone, a missionária que mais conduziu negros aos alvos caminhos da salvação. Em janeiro de 1915, cansada e ainda em plena África, ela foi ao encontro dAquele que, na grandiosidade do seu sacrifício, foi erguido no madeiro para constituir-se na esperança

 

 

AS SETE REGRAS DE JONATHAN GOFORTH


Sete regras para a vida diária

 
por Jonathan Goforth

As seguintes regras para a vida diária foram feitas pelo Dr. Goforth, grande missionário e avivalista em 1894 e escrito na folha de guarda de sua Bíblia:

1.          Procure dar muito e não esperar nada.


2. Coloque o seu melhor para ajudar os  outros, pois aquele que ama tem cumprido toda a lei de Cristo.


3.          Nunca deixe passar um dia sem pelo menos um quarto de uma hora gasta no estudo da Bíblia Sagrada.

 
4. Nunca permita passar uma manhã sequer, e nem uma noite sequer, sem que você esteja se apresentando a Deus em oração e adoração.


5. Em todas as coisas procurar conhecer a vontade de Deus e, quando conhecido obedecer a qualquer custo e por qualquer esforço.


6. Procure cultivar um espírito de oração e meditação silenciosa.


7. Busque a cada dia para fazer ou dizer algo para promover o nome de Jesus entre os que não creêm.

 


"Que o Dr. Goforth viveu até essas regras não há a menor dúvida. Ele superou-ass. Seu amor pela Bíblia é bem conhecido. Sua Bíblia estava sempre aberta e ele aproveitou cada oportunidade para lê-la e praticá-la. Mesmo depois de se tornar cego, ele teve uma leitora chinesa para ele, pelo menos doze capítulos por dia. Sua lealdade para com a Bíblia como a Palavra de Deus e a sua defesa dos fundamentos da Fé têm se destacado em sua carreira.

"Ele era um homem de oração e através da oração e estudo da Bíblia tem buscado conhecer a vontade de Deus”. Foi esse amor pela leitura e comunhão com Deus, que lhe deu o poder de mover o público a uma convicção de pecado e arrependimento. Em todos os momentos ele colocou o seu "eu" em segundo plano e se baseou inteiramente no poder do Espírito Santo para levar adiante as coisas de Jesus e revelá-los aos seus ouvintes. 'Não por força nem por poder, mas pelo meu Espirito'', “mas vós recebereis poder depois que o Espírito Santo vier sobre vocês” ( Esse era o seu grito de guerra). Embora a pregação do Dr. Goforth continha uma denúncia contra todo tipo de pecado e que em nenhum caso tolerou ou se  comprometeu com o pecado, ele sempre foi muito sensível no trato com os pecadores ".

Rev. Allan Reoch.

 

Guilherme Farel " Deus amaldiçoe o teu descanso "


"Deus amaldiçoe teu descanso e a tranquilidade que buscas para estudar, se diante de uma necessidade tão grande te retiras e te negas a prestar socorro e ajuda".




Esta frase foi dita por um homem chamado Guilherme Farel, a João Calvino, um dos gigantes da Reforma Protestante, pois ele queria seguir uma vida solitária de monge, antes de ser confrontado por Farel
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Guilherme Farel ou William Farel (1489 - 13 de setembro de 1565) - Guillaume Farel em francês - foi um evangelista francês, e um dos fundadores da Igreja Reformada nos cantões de Neuchâtel, Berna, Genebra e Vaud na Suíça. Ele é freqüentemente lembrado por ter persuadido João Calvino a permanecer em Genebra em 1536, e o fazê-lo retornar em 1541, após ter sido expulso em 1538. Eles influenciaram o governo de Genebra até o ponto de ele se tornar um estado teocrático, a "Roma protestante", onde se refugiaram os protestantes e os não-protestantes foram perseguidos.[1] Junto com Calvino, Farel trabalhou para treinar pregadores missionários que difundiram a causa protestante para outros países, especialmente a França

Estudar estes homens de fé e seus feitos heróicos, é  realizar uma viagem  inesquecível pela profundezas da história.


 monumento a reforma


GUILHERME FAREL

Guilherme, filho de uma família aristocracia chamada Farel, residente num dos distritos alpinos da França, o Delfinado. Nasceu em 1489.

Teve ele três irmãos, Daniel, Walter e Cláudio, e uma irmã. Na sua infância e adolescência cresceram todos juntos, sendo educados, devotamente pelos  pais dentro da tradição da igreja Católica  Romana.

Guilherme, era um jovem de espírito dedicado à religião, cresceu no seio familiar se entregando às superstições, crenças e a venerações dos  santos, como nenhum outro. Porém, Farel  ele era questionador,  tinha sede de  vida, de saber, de luz. Nessa época,  ele pediu a seus pai permissão para  estudar, o que a princípio  trouxe reservas ao pai, não era costume da  época um jovem nobre deixar seu rosário e espada para dedicar-se a tal  ofício.

No Delfinado, Farel  se dedicou com ardor aos estudos. Tal era sua  sede  do saber que logo os seus mestres se lhe mostraram maus educadores e  incapacitados. Não desistiu e conseguiu superar essa dificuldade toda ao ponto de vir a tonar-se um destaque.

Não bastasse o ensino já recebido, Farel tinha os olhos na famosa universidade de Paris. Com a permissão dos pais, ele chegou a Paris por volta de 1510.

Na universidade de Paris, Farel iria encontrar um mundo totalmente diferente aqueles distrito  dos  Alpes franceses, o que mudaria a  sua vida por completo.

Pouco tempo depois, Farel se encontrou com Lefèvre, um mestre que a pouco começara a combater as  barbáreis supersticiosas de sua época Lefèvre, expôs os filósofos com uma eloquência nunca antes vista. De  espírito irrequieto, Lefèvre não  se satisfez com os filósofos, mas foi direto  para as Escrituras  enfatizando o seu estudo direto,  a partir  mesmo das  línguas originais, que por esta época estavam recuperando seu valor.

Um novo mundo se descortinou sobre os olhos de Lefèvre. Ele  encontrara a verdadeira   mensagem do Evangelho. Isso transformou  radicalmente sua fé , que mesmo já sendo piedosa antes de conhecer o  Evangelho, não era verdadeira  e se firmava nas obras humanas e nos  ensinamentos da tradição da Igreja Católica Romana. Em pouco tempo, Lefèvre sacudiu a   vida dos seus discípulos ao expor sua novas  doutrinas, por  exemplo, a justificação pela fé e autoridade total da Bíblia sobre o papado.

Farel se afeiçoou  a Lefèvre observando-o sempre com muita  autoridade. Aquela nova doutrina tomava conta de seu coração, provocando conflitos inevitáveis,  pois sua fé se estremecia a procura da verdadeira  sabedoria. Com o tempo, Farel foi tomado de  convicção tal, que as  superstições e as antigas crenças nas tradições  da igreja se lhe mostravam  como mentirosas  e demoníacas. Mesmo diante  de pressões, provavelmente  Farel teria voltado por pouco tempo a fé católica, mas não suportou  convicção do pecado e da autoridade das Escrituras, que  eram mais fortes em  seu coração.

Vencidos os conflitos, Farel voltou-se completamente  para  a Bíblia, estudando grego e hebraico. A cada dia o seu coração era tomado de  convicção maior e amor pelas Escrituras.

Farel , Porém, não foi o único francês em que o espírito ardia  devido a nova luz. Os ensinamentos de Lefèvre ardiam em vários outros  corações  que seriam os responsáveis pela reforma na França. Portanto, a  reforma na França não foi foi nenhuma importação do estrangeiro, antes ela  começou dentro da própria universidade de Paris, em solo francês. Daí em  diante, na época do Imperador  Francisco I, a reforma na França vai ganhando  proporções cada vez maiores. Logo começaram as perseguições que foram tão fortes e avassaladoras como em nenhum outro lugar da Europa. Mesmo assim, a luz do Evangelho se espalhou  por vários lugares da França.

Por ocasião de uma perseguição, Farel retorna aos Alpes franceses a fim de buscar refúgio. Ali junto da família Farel pôr-se a proclamar o  Evangelho aos seus familiares, chegando a implorar aos seus irmãos que se  convertessem ao Evangelho, e por fim Daniel, Walter e Cláudio  foram ganhos  para o  reino de Deus  anunciado pelo irmão.

Farel não se contentou a conversão dos irmãos, somente mas  anunciou o Evangelho aos parentes e amigos em Gap e suas vizinhanças.  Mesmo diante das ameaças que logo surgiram, ele não parou e continuou pregando por toda aquela região, até para em Basiléia, onde lhe acendeu o  desejo de conhecer os reformadores da Suíça, Zwínglio e da Alemanha,  Lutéro.  Foi quando em 1534, fugindo da perseguição, Farel chegou a Suíça.

Na Suiça,  Farel  e os outros reformadores  pregavam a fé  evangélica. Encontrou  ele várias resistências e uma delas foi a do humanista  mais famoso da época Erasmo de Roterdã, que foi obrigado a engolir a seco a  vida desse piedoso e intrépido reformador delfinense,  quando  expôs ousadamente na universidade da Suíça os grandes  princípios da reforma.

Pouco tempo mais tarde, Farel foi a Zurique onde conheceu Ulrico Zwínglio. Porém, de volta a Basiléia, Farel foi  obrigado a sair da cidade, por  obra maldosa de Erasmo e seus amigos que guardavam uma aversão muito grande ao reformador. Daí, partiu ele para Strasburgo afim de continuar até  Wittenberg e encontrar-se com Lutero. Mas  ao que parece não foi até  lá.  Permanecendo em Strasburgo, onde recobrou as forças e fez contados, para  voltar a Suíça e a França.

Nesse ínterim, a Reforma já havia ganhado proporções muito amplas, chegando a quase todos os países da Europa. Mas especificamente à  influência de Farel, em 1526 na Suíça de fala francesa a Reforma ganhou espaço; 1528 Aigle, Ollon e Bex ajuntaram-se a Reforma; em 1529, foi a  vez de Lausanne; em 1532 ele chegou a Genebra, que vivia uma profunda crise política, moral e espiritual. Depois de muitas dificuldades, o conselho da  cidade aprovou a fé evangélica, e 1536. Durante esse tempo, a figura de  Calvino apareceu, quando Farel o  constrange a permanecer em Genebra para pastoreá-la.

Durante o tempo em Genebra, juntamente com Calvino, Farel acompanhou em tudo as ações do novo reformador, ao ponto de se exilar com ele em  Strasburgo, em 1538.

Guilherme Farel prosseguiu  sua obra reformadora dirigindo - se a  Neuchâtel, de onde foi visitar Calvino pela última vez , morrendo em 1565.



17 de janeiro de 2014

Frases Famosas


DÊ-ME CEM PREGADORES QUE NADA TEMEM A NÃO SER O PECADO E NÃO DESEJEM NADA ALÉM DE DEUS; ELES VÃO SACUDIR OS PORTÕES DO INFERNO E ESTABELECER O REINO DOS CÉUS SOBRE A TERRA.


JOHN WESLEY

SE JESUS CRISTO É DEUS E MORREU POR MIM, ENTÃO NENHUM SACRIFÍCIO QUE EU FAÇA POR ELE PODE SER TÃO GRANDE.

C.T. STUDD

SE DEUS É COM VOCÊ, ENTÃO FAÇA GRANDES OS SEUS PLANOS.

CHARLES SPURGEON
PODERIA UM MARINHEIRO FICAR PARADO AO VER O NÁUFRAGO CHORANDO? PODERIA UM MÉDICO FICAR CONFORTÁVEL E SIMPLESMENTE DEIXAR SEUS PACIENTES MORREREM? PODERIA UM BOMBEIRO FICAR PARADO, DEIXANDO OS HOMENS QUEIMAREM, E NÃO DAR UMA AJUDA? PODE VOCÊ SE ASSENTAR TRANQUILAMENTE EM SIÃO COM O MUNDO CONDENADO A SUA VOLTA?


LEONARD    RAVENHILL
FÉ VÊ O INVÍSIVEL, ACREDITA NO INACREDITÁVEL E RECEBE O IMPOSSÍVEL.
CORRIE TEN BOOM
EU ME COLOCO DE JOELHOS E ORO COMO SE TUDO DEPENDESSE DE DEUS, ENTÃO ME COLOCO DE PÉ E CORRO COMO SE TUDO DEPENDESSE DE MIM.
CHARLES FINNEY








10 de janeiro de 2014

John Tauler místico católico pré -reforma







O período da Igreja, vivido pelos préreformadores, ficou conhecido como a fase da “Igreja Deformada”. Nesse ínterim, surgiram homens que exerceram grande influência sobre os reformadores. John Tauler foi um deles. E alguns consideram que ele foi protestante antes mesmo do protestantismo.

John Tauler (1300-1361)
Tauler nasceu na cidade de Strasbourg Alemanha por volta de 1300. Entrou para a ordem dominicana local aos quinze anos de idade. Sua compreensão das realidades do mundo espiritual e da alma humana era profunda e por volta de 1325 foi ordenado padre dominicano.
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Só em 1498 seus sermões forma publicados em Leipzig, sendo  que a edição impressa em Augsburg em 1508 foi lida por Lutero. Ele admirava sua defesa de uma completa submissão à vontade de Deus e suas notas sobre os sofrimentos que atormentam as almas devotas.
O fundamento da vida, para Tauler, é a essência de nossa alma e é o lugar onde vamos ter contato direto com a Divindade. Enfatiza que neste nível profundo somos guiados por uma fome insaciável por Deus e uma predisposição para recebê-lo. Os textos enfatizam também que devemos abandonar o egoísmo e nossa vontade própria se queremos nos unir a Deus, e Tauler dá a maior relevância ao papel de Cristo neste processo. A atitude que devemos aprender é essencialmente a passividade, deixando Deus trabalhar em nós.
De fato, em geral Tauler creditava o imenso valor espiritual das tribulações diárias, e como estas servem para distinguir a verdadeira da falsa testemunha. Tauler demonstra uma grande compreensão de nossos períodos de fraqueza e falha.
Lutero, entendeu a doutrina da justificação por meio das Sagradas Escrituras, mas foram os escritos de Tauler que corroboraram para que isso fosse possível. A influência principal dos escritos de Tauler ocorreu por conta de sua sistematização empenhada nessa doutrina: a justificação.
Os considerados pré-reformadores foram intelectuais que manifestaram suas insatisfações espirituais por não encontrarem na igreja romana, espaço para que pudessem exercitar sua fé. Essas insatisfações não tinham por objetivo criar uma nova igreja, mas, sim, fazer que a igreja romana voltasse à orientação da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Dessa maneira, a Reforma deve ser vista como um movimento interno por parte de “católicos” comprometidos com a Palavra de Deus.




Sermão de Johann Tauler: os cinco pórticos da piscina Betesda.


No Evangelho de São João (João 5:1-11), lemos que Jesus foi a Jerusalém num dia de festa dos Judeus. Havia uma piscina com cinco pórticos, onde um grande número de enfermos jazia esperando que um anjo do Senhor descesse e agitasse as águas da piscina. A primeira pessoa que mergulhasse na água depois de ela ser agitada seria curada de sua doença. Havia um homem cuja doença durava já trinta anos. Quando o senhor Jesus o viu e soube que ele lá jazia por tanto tempo, Ele disse: “Queres ser curado?” O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me lance na piscina, tão logo a água seja posta em agitação; e, enquanto eu vou, outro desce antes de mim.” Nosso Senhor disse: “Levanta-te, toma a tua enxerga e anda.” Ele foi perguntado logo depois, mas ele não sabia se fora Jesus que tinha feito aquilo por ele. Mais tarde, contudo, nosso Senhor o encontrou e disse: “Eis que ficaste curado. Não tornes a pecar, para não te suceder coisa pior.”

Essa piscina de água significa o Filho, nosso querido Senhor Jesus Cristo, e as águas que se agitam na piscina significam o Precioso Sangue do Filho querido de Deus, que é Deus e homem. Ele nos lavou totalmente em Seu precioso sangue, e em Seu amor Ele lavará todos os que vierem a Ele até o final dos tempos. O grande número de enfermos que esperavam, nas margens da piscina, a agitação das águas significa, em certo sentido, toda a raça humana. Eles esperaram por toda a vida, sob a Lei Antiga, até que o Precioso Sangue nessa adorável piscina pudesse se agitar para curá-los; pois até que isso acontecesse, eles nunca conseguiriam recuperar sua saúde e ser salvos. Mesmo atualmente, quando nossa salvação já foi forjada, ninguém pode ser salvo, ou recuperar a saúde, exceto por meio da maravilhosa água da piscina, isto é, do sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. E o doente que não vier a ela, deve morrer e perecer eternamente.

Havia cinco pórticos que levavam a essa piscina. Num certo sentido, eles significam as  chagas de nosso Senhor, por meio das quais e nas quais somos todos curados. Mas em outro sentido, esses cinco pórticos significam cinco virtudes que devemos praticar. Cada um de nós precisa de todas elas, mas cada um é mais particularmente doente numa parte de sua natureza que o outro e, portanto, precisa de exercitar uma particular virtude mais que as outras.

O primeiro pórtico, a primeira virtude a ser praticada, é uma profunda  humildade. Um homem deve se considerar um nada. Deve saber como subjugar-se pacientemente a Deus e a todas as Suas criaturas, e aceitar tudo, qualquer que seja sua causa, como vindo diretamente de Deus e de ninguém mais. Deve confiar em Deus com humilde temor, desprezando-se verdadeiramente em tudo que lhe ocorrer, tanto na alegria quanto na tristeza, na riqueza ou na pobreza.

O segundo pórtico é a resolução de sempre viver olhando para o interior de nossa  alma.

Meus filhos, o quanto isso é necessário para tantos homens e mulheres! Suas intenções são as melhores; mesmo assim, por não se terem posto em guarda quanto a isso, eles se afastaram dessa vida no centro de suas almas. Ocuparam-se com práticas e exercícios que parecem muito bons – coisas como ensinar ou escutar outras pessoas, conversas pias ou trabalhos mais ativos – e assim eles exercem seus sentidos e têm prazer no que é, para eles, tolices. Santo Agostinho diz que alguns vagueiam em lugares tão distantes que nunca conseguem retornar. Qualquer que seja a ocupação de um homem, qualquer que sejam os trabalhos que faz, ele nunca deve se esquecer da vida que Deus plantou no interior de sua alma, e deve fazer de tudo em seu poder para manter sua atenção firmemente lá fixada. Se ao menos fizer isso, ele conseguirá executar tantas tarefas quanto queira, sem nunca perturbar a verdadeira paz; mas se abandonar as profundezas de sua alma, ele não encontrará paz nos trabalhos exteriores, pois todas as suas atividades serão inspiradas por tolices. Por ser movido por seus sentidos e por uma indevida atenção às coisas exteriores, ele estará surdo à voz de Deus, que o inspira e o alerta desde dentro sua própria alma.

O terceiro pórtico da piscina é o verdadeiro e profundo arrependimento de nossos pecados. Se você não sabe o que é tal arrependimento, ele é um sincero afastar-se de tudo que não seja o próprio Deus, e um sincero aproximar-se de Deus com todo o seu ser; isto, e isto somente, é o núcleo e o âmago do arrependimento. Quando isso é feito, você deve mergulhar com completa confiança naquela adorável e pura bondade que é Deus. Você deve sempre permanecer com Ele e n’Ele, numa dependência amorosa d’Ele, procurando-o somente, com uma vontade completamente pronta a fazer a adorável vontade de Deus, no limite de suas forças. Filhos, isso é a própria raiz do arrependimento. Qualquer um que tenha esse arrependimento abandonará indubitavelmente todos os seus pecados; e quanto maior seu arrependimento, tanto mais completa e verdadeiramente Deus perdoará seus pecados.

O quarto pórtico é a pobreza voluntária. Filhos, devemos distinguir a pobreza externa, que é uma questão de acaso, e a pobreza interna, que é a essência da verdadeira pobreza. A pobreza externa não é para todos, nem todos os homens são chamados à pobreza externa. Mas todos somos chamados à pobreza essencial, e qualquer um que ame a Deus deseja ser pobre deste modo. Essa pobreza significa que somente Deus deve possuir as profundezas de nossas almas, que devemos não possuir nada exceto Ele, e que devemos possuir nossos bens como Deus os possui, na pobreza de espírito. São Paulo disse: “Como homens que não têm nada e possuem tudo.” Isso significa que não há nada, riqueza ou amigos, corpo ou alma, prazer ou lucro, que tais homens amem tanto que não possam alegremente abandonar à mercê da vontade de Deus, por amor a Ele e por Sua glória. Se Ele nos pede algo que possuímos, devemos entregá-lo a Ele de todo nosso coração. Nossas naturezas doentes dificilmente suportam tal coisa, mas isso não importa, contanto que nossa vontade esteja pronta para qualquer coisa. Filhos, essa é a verdadeira e essencial pobreza, a que todos os homens são chamados e que Deus pede a todos: ter um coração livre, vazio e a Ele dirigido, mantido cativo por coisa alguma, por nenhum prazer ou amor mundano, e firme em sua resolução de abandonar tudo se Deus assim o desejar. Um homem pode ainda ter essa pobreza essencial, mesmo se possuir todo um reino! Sua riqueza não precisa o impedir de receber Deus, contanto que não se demore nas coisas transitórias, e contanto que não coloque nela sua esperança de paz, mas sempre estenda as mãos de seus desejos na direção daqueles dons graciosos de pura bondade que são o Próprio Deus. Somente Deus pode satisfazer sua vontade e as profundezas de sua alma; e mesmo que em suas faculdades mais inferiores e em sua natureza animal, prazer e dor possam alegrá-lo ou deprimi-lo, isso não importa se ele sofrer tudo pacientemente e oferecer o sofrimento a Deus.

O quinto pórtico é o oferecimento a Deus de tudo o que recebemos d’Ele, e d’Ele apenas; referir à fonte e às profundezas de onde tudo nos vem. Queridos filhos, que coisa maravilhosa seria se real e verdadeiramente conseguíssemos entrar por este pórtico! Contudo, há muitas almas privilegiadas neste mundo que pensam que estão fazendo isso, enquanto, com efeito, estão perdidas no caminho. Deus as concedeu vários grandes dons que deviam se constituir no começo de uma nova vida para elas, mas elas se tornaram presas a eles. Ao invés de referirem tudo imediatamente ao Doador, elas usufruem o prazer que lhes trazem os dons e os usam para mantê-los para si próprias como se eles fossem suas propriedades, e desse modo elas causam a si mesmas danos incontáveis. Se tais pessoas estivessem procurando a Deus por Ele mesmo, elas não seriam tão gananciosas com o que Ele lhas deu.

Havia inúmeros doentes à beira da piscina, e aquele que chegasse primeiro às suas águas, depois de estas terem sido agitadas, se curava imediatamente. Essa agitação das águas significa a descida do Espírito Santo sobre o homem, tocando seu mais recôndito coração e causando lá uma grande convulsão, a fim de que o coração se vire e se mova na direção de Deus. Quando isso acontece, as coisas que antes deliciavam o homem não mais lhe dão prazer, e as coisas que costumavam causar-lhe tribulação são agora uma alegria; desprezo, miséria, esquecimento, abandono, a vida interior, humildade, humilhação e renúncia de todas as coisas criadas; tudo isso é agora a maior felicidade para ele. Quando essa convulsão acontece, o homem enfermo, isto é, o homem exterior, emprega sua força para chegar à piscina. Lá ele se lava em Cristo, em seu mais Precioso Sangue, e pela força que vem desse toque, ele é verdadeiramente curado. Como a Escritura diz em outra parte: “Todos que O tocavam eram curados.”

Às vezes nosso Senhor, em Seu grande amor, deixa as pessoas jazendo com se fossem enfermas quando estão real e completamente curadas. Elas não sabem disso, e passam toda a vida como sofredoras. Nosso Senhor faz isso porque Ele sabe que se elas percebessem que estavam completamente curadas e bem, ficariam muito satisfeitas consigo mesmas; e assim, em Seu grande amor, Ele as deixa lá por toda a vida, em ignorância e temor, lutando, se humilhando e ainda assim sempre se recusando a agir contrariamente à vontade de Deus, sem se importarem com o que as aprisionou ou  com o que ainda lhas está reservado. Mas quando o dia glorioso vier, quando Deus em Seu amor as chamar para a casa ao Seu encontro, quando a morte lhes colher, então, filhos queridos, Ele as recompensará pela ignorância e escuridão que suportaram. Ele as consolará como um pai. Às vezes mesmo antes da morte Ele lhas permitirá saborear o gozo eterno que as espera, e então elas morrerão em grande paz. Àqueles que penaram continuamente nessa escuridão Ele recebe imediatamente em Seu inexprimível e eterno amor, e eles mergulham em Sua divindade. Estes são os mortos de quem se fala: “Bem-aventurados são os mortos que morreram em Deus.”


Filhos, não devemos esquecer que o homem enfermo que nosso Senhor curou na piscina permaneceu lá por muitos anos. Esse enfermo foi criado não para a morte, mas para a glória de Deus. Oh, se pelo menos conseguíssemos manter as profundezas de nossa alma em verdadeira paciência, tal como esse enfermo esperou por trinta anos pelo Próprio Deus que veio e o curou e lhe ordenou que andasse! Quão diferente disso são as pessoas que dão os primeiros passos na vida espiritual e depois dela desistem por não se produzirem resultados maravilhosos, que se queixam de Deus como se Ele as tivesse feito algum dano. Quão poucas pessoas há que possuem essa virtude excelente, que conseguem esperar, suportar, e se manterem em seu estado presente, sofrendo a doença, o cativeiro, a tentação até que o Senhor decida curá-las. Verdadeiramente, essa é a razão porque Ele não as ordena que se levantem, andem, tomem sua cama, sejam curadas. Se conseguíssemos suportar a prisão deste mundo, nunca procurando escapar até que nosso Senhor nos libertasse, que coisa esplêndida seria, meus filhos, que força e maestria isso não nos traria. Então, com efeito, o Senhor nos diria, “Levantem”. Lá não mais jazeríamos sem esperanças, nos libertaríamos de todos os aprisionamentos, estaríamos soltos, libertos, com a liberdade de irmos embora; e verdadeiramente tomaríamos nossas camas, pois agora teríamos o poder e a força de pegar e carregar a coisa que nos estava carregando antes.