30 de maio de 2021

Dra Neuza Itioka Espiritos Aprisionados / CURA INTERIOR

 



Dra Neuza Itioka 

Há mais de 40 anos envolvida com o trabalho missionário, Neuza Itioka iniciou seu ministério entre os estudantes universitários. Teóloga e doutora em missiologia pelo Seminário Teológico Fuller (Califórnia, E.U.A.), descobriu ainda na juventude a necessidade de interceder pela nação brasileira. Engajada, dedica-se à área de libertação, cura interior e batalha espiritual e é presidente do Ministério Ágape Reconciliação.


Autora de livros como "Os Deuses da Umbanda", "Restauração Sexual", "Libertando-se de Prisões Espirituais", "Cristo nos resgata de toda maldição", Neuza Itioka também coordena a Associação Transformação Brasil e pertence à Glory of Zion International sob o comando do Ap. Chuck Pierce e cobertura espiritual do Ap. Rony Chaves, por quem também foi ungida ao apostolado.

ENTREVISTA COM NEUZA ITIOCA

Nessa entrevista, entre outras coisas, ela revela suas preocupações com a  Igreja brasileira; e expressou como considera possível a alguém que já aceitou Jesus, a necessidade de passar por um processo de libertação diária.

Guia-me: A Dra. possui um ministério de apoio há mais de 800 igrejas. Como nasceu o Ágape Reconciliação e qual o maior propósito dele?

Dra. Neuza Itioka: Eu estava trabalhando com estudantes universitários, de 1966 até 1976 eu viajei o Brasil inteiro. Trabalhava em um movimento chamado Aliança Bíblica Universitária. Viajei o Brasil inteiro para convidar os estudantes a terem grupos de estudo bíblico dentro das faculdades. Só que dentro de um grupo chamado ITA, em São José dos Campos, apareceu um rapaz em um grupo de mais ou menos oito pessoas que estudavam lá, que faziam escola bíblica e oravam. Naquele grupo apareceu um rapaz que dizia assim: "Neuza, tem alguma coisa estranha acontecendo comigo. Eu acabei de aceitar Jesus. Minha mente está cheia de palavrões e eu não sou de palavrão e fiquei tão angustiado que andei até caído no banheiro. Fui ler a Bíblia e lá só aparecem aqueles versículos que eu cometi pecados imperdoáveis". E eu pensei: Será que é o demônio? Mas eu nunca tinha encontrado uma pessoa endemoninhada até aquela ocasião. Aí eu comecei a orar por ele e aquele rapaz ficou todo torto e eu assustada. Ele falou: "Não, continua, continua, enquanto a senhora está orando eu me sinto aliviado". Aí levei o caso para meus colegas, eles disseram: "Não, isso é psicológico". Teve que vir um jovenzinho, novo na fée falar: "Não, isso daqui é demônio. Não é aqui que a gente sabe não [apontando a cabeça], a gente sabe é aqui [apontando o coração]". E realmente nós levamos seis meses para libertar esse rapaz.

Mas com isso eu comecei a ver como o Brasil estava debaixo de uma pressão tremenda do candomblé, da umbanda. Eu escrevi um livro chamado "Os deuses da umbanda". Naquela ocasião, eu percebi que o Brasil estava debaixo daquela maldição e que a Igreja brasileira tinha que enfrentar.

Ele era cardecista e quando aceitou Jesus os demônios escondidos começaram a aparecer. Mas esse homem se converteu, tornou-se professor do ITA e veio me ver há uns quatro anos, quando eu estava na igreja do ap. Maurício, em São José dos Campos. Eu fiquei tão feliz! Pude dizer para toda minha equipe: "Esse é o homem de quem eu falo". Graças a Deus1

Isso me levrou a estar interessada na situação que o baixo espiritismo trás. Que tipo de efeitos? Eu comecei a ver as pessoas amarradas, truncadas, que não se desenvolviam, isso no meio dos universitários.

Fui fazer minha pós-graduação nos Estados Unidos, peguei meu mestrado e fui fazer o doutorado em missiologia. Tive que fazer minha tese. Fui à Biblioteca onde guardavam as teses, vi muitas de misisonários americanos falando sobre o espiritismo, aquelas pesquisas estavam todas lá, escondidinhas. Ai eu falei: "Vai ficar aqui? O povo brasileiro precisa". Aí então eu fiz a minha tese em Português. O meu mentor havia passado 14 anos no Brasil, então ele sabia. Fiz um resumo em Inglês, mas a tese em Português. Aí então publiquei o livro, que penetrou todos os cantos. Foi por meio disso que eu decidi: "Quando eu chegar ao Brasil, eu vou ajudar a Igreja brasileira".

Então, eu não só faço palestras, faço seminários. Eu verifiquei que realmente esse povo aí precisa expulsar os demônios. E não somente expulsar os demônios, esse povo precisa de cura interior. Daí, se você começa a trabalhar com pessoas, você se envolve com família, família precisa de libertação, família precisa ser curada, você se vê numa cidade opressa também. Existem ambientes diferentes. Há cidades mais abertas para Deus, há cidades mais fechadas para Deus. Então, eu escrevi aquele livro chamado "Deus quer a sua cidade".

Assim é que eu desenvolvi o ministério. Hoje nós temos 500 alunos estudando aqui a cada semestre. Temos curso de libertadores, curso de intercessores, cura interior, curso profético, curso de libertação das crianças, de adoradores, e tudo isso é profético, no sentido de você não adorar por adorar, você ministra Deus. Nós temos o curso de estudo bíblico também.


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