Robert Jermain Thomas
1839 ~ 1866
Missionário presbiteriano na China e distribuidor Bíblia na Coréia
hostil, morreu com 27 anos a bordo de um navio que foi invadido por Coreanos.Enquanto
os prisioneiros eram levados para a morte, Robert Jermain Thomas distribuiu
bíblias aos coreanos, inclusive ao próprio soldado que o executou. Ele se
chamava Choon Kwon Park e converteu-se a
Cristo ao ver uma paz gloriosa na face do missionário na hora de sua morte e
pela impressionante fé dele, que ao invés de tentar fugir de seus
perseguidores, nadou até eles para levar uma bíblia.
Robert Jermain Thomas tornou-se uma lenda, tanto no Norte como
no Sul da Coréia: na região Norte, é considerado inimigo do império - aquele
que tentou trazer o imperialismo americano - e no sul do país, ele é
considerado o primeiro missionário protestante mártir que perdeu sua vida
evangelizando a Coréia.
Thomas começou a pregar aos 15 anos.
Ele se formou na Universidade de Londres e em 1863 foi ordenado. Casou e partiu
para a China no mesmo ano. Dentro de três meses, sua
esposa, Caroline (Godfrey), sua esposa, morreu. Um ano mais tarde, ele se
demitiu do LMS( London Missionary Society), sentindo que devia ser dada
prioridade aos campos não alcançados e
pediu para ser enviado para a
Mongólia.
Enquanto ele estava esperando por
reintegração, um encontro casual com dois comerciantes coreanos, católicos
secretos, levou-o a negociar uma viagem a esse país onde era proibido distribuir Bíblias. Ele passou dois meses e
meio lá em 1865 e aprendeu um pouco da língua. Contra o conselho voltou
para a Coréia, em 1866, como intérprete em um navio mercante americano armado e
também levando bíblias. Ele chegou em um momento em que o comércio exterior era
proibido e uma perseguição feroz aos fiéis católicos estava acontecendo, o que
resultou na execução de milhares de pessoas. O navio foi atacado perto
de Pyongyang e ninguém sobreviveu. Esse mesmo coreano que o
executou, guardou secretamente a bíblia que recebeu de Robert Thomas e se
tornou depois um seguidor de Cristo.
Em 1866, apesar das
advertências de morte ou a prisão, o assassinato de dez mil católicos coreanos,
as ameaças do avanço francês e russo, o não convencional e ousado Robert estava determinado a
embarcar em outra jornada para o Reino Eremita da Coréia.
Legado de Thomas
O
trabalho deste galês foi depreciado mesmo algum tempo após sua morte, mas com o
passar dos anos, muitos, tanto Galeses como
os crentes coreanos, se tornaram gratos por este indômito missionário, que deu as sua vida pela causa de
Cristo, pois quando embarcou naquele navio ele sabia os riscos que corria; Ir levar
bíblias a um país que recentemente havia
executado milhares de cristãos era um negócio de altíssimo risco. Mas essa
realidade não trouxe medo a alma deste fiel servo de Cristo.
No
País de Gales, ele é relativamente desconhecido, com exceção de alguns
lugares. Um deles é a pequena capela em Llanover. Aqui, centenas de
coreanos visitam para dar graças a Deus por ter enviado um homem, Robert
Jermain Thomas, para a Coréia. Sua vida foi colhida com a idade de vinte e
sete anos, mas ainda hoje, sua memória ainda vive nos corações do povo coreano.
Aproximadamente, 50 anos depois um grande avivamento eclodiu em
Pyongyang, o local do
ataque ao navio. Em 1904, 10.000 coreanos
se batizaram, em 1906, 30.000…Em 1907, 50,000. Finalmente, em 1931 uma igreja
foi erguida em memória de Robert Jermain
Thomas, no mesmo lugar onde foi morto o primeiro mártir cristão da Coréia que
tentava distribuir bíblias, mesmo em seu último suspiro.
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