A PRIMEIRA VINDA DE JESUS, PORQUE ISRAEL NÃO CREU?
Eu gostava muito quando alguém falava sobre
a vinda de Jesus e sobre a participação de Israel nos acontecimentos finais. Paulo
afirma que a igreja se tornaria parte da
oliveira de Israel, pois mesmo sendo “oliveira brava... participaria da seiva que vem da raiz da oliveira verdadeira”
(Romanos 11:17). Certamente, não podemos substituir para quem essas
bênçãos foram originalmente destinadas. Nós, cristãos gentios, fazemos parte da
família de Abraão, e somos chamado “concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Efésios 2:19).
O Messias judeu Se tornou o nosso Messias, visto que também fomos redimidos
pelo Seu sangue. Aqueles que buscavam o Messias não O reconheciam;
infelizmente, pois eles estavam mais preocupados com as noções preconcebidas de
sua velha religião do que com o Messias, ou de como Ele seria. Essas pessoas O
viram, mas os seus olhos estavam fechados para a verdade. Miquéias profetizou
que Belém seria o lugar de Seu nascimento (Miquéias 5:2). Zebulom e Naftali na
Galileia foram apontados por Isaías como lugares que “veriam uma grande luz” (Isa- ías 9:1,2).
Zacarias sabia o preço pelo qual Jesus seria traído (Zacarias 11:12,13). O
prognóstico de Isaías era que Jesus seria um servo sofredor (Isaías 53).
Zacarias até escreveu que um jumentinho o levaria para dentro dos muros de
Jerusalém (Zacarias 9.9). Estas previsões são muito óbvias nos dias de hoje,
mas a comunidade religiosa daquele dia perdeu completamente a visão das
profecias. Jesus disse aos líderes religiosos de Seu dia: “Vocês estudam cuidadosamente as
Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as
Escrituras que testemunham a meu respeito” (João 5:39).
Jesus aqui fala que eles teriam reconhecido o Messias se tivessem crido em suas
próprias Escrituras. Estes eram rabinos que obviamente não
liam para aprender, mas para provar que tinham muito conhecimento! A
revelação verdadeira vem do Espírito,
por isso devemos buscar experiências profundas com Deus, pois só o conhecimento
não é suficiente. Precisamos
orar para que os nossos olhos e os nossos corações sejam abertos. Devemos
desejar discernimento e revelação. Deus fala para a mente e revela também ao
nosso espírito. É importante ressaltar que Suas revelações sempre vêm no tempo
certo. Temos de estar dispostos, mas Ele é Aquele que revela. Podemos estar
sempre lendo as Escrituras, mas a verdade é que detalhes podem se passar
despercebidos aos nossos corações ou aos nossos olhos espirituais se não
estiverem abertos.
Cleopas e seu amigo tiveram um problema
na estrada de Emaús, na manhã da Ressurreição. Eles olharam perante a face de
Jesus, mas não O reconheceram (Lucas 24:16). Só quando o véu foi retirado de
seus olhos, que eles entenderam com quem eles estavam falando. Precisamos
retirar os nossos véus que nos impedem de ver a verdade! Lídia teve uma
experiência parecida num encontro de oração perto de um ribeiro fora de
Filipos. Assim que Paulo começou a falar, “o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta
ao que Paulo dizia” (Atos 16:14). Sem este tipo de ação do Espírito
Santo, não temos a chance de receber nada do Senhor. Você sabe a razão que
levou o apóstolo Paulo em Efésios a clamar “para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados”
(Efésios 1:18) e que “o
glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento
dele” (v.17)?
Deus usa a linguagem do Espírito. Ele
fala aos nossos espíritos através de Seu Espírito. Quando recebemos alguma
revelação, vamos a um nível mais profundo do que a mente. O Espírito de Deus
impacta todo o conjunto — mente, coração, intenções, e paixões. É por isso que
Paulo disse aos romanos que a salvação vem por crer que Deus havia ressuscitado
Jesus (Rm 10:9), pois “com o
coração se crê para a justiça”. Lucas 21.
equipe elescreram
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