Histórias de mães e filhos
Eu disse a ela que ficava muito feliz por tal
preocupação, mas declarei que queria aproveitar um pouco mais das boas coisas
deste mundo. Eu não queria me tornar um cristão tão cedo, no começo da minha vida.
As vezes eu acordava depois da meia-noite e ouvia uma voz no
quarto ao lado. Eu ouvia aquela mãe piedosa chorando a Deus por seu filho. Eu
era seu único filho. Eu era muito querido por ela e finalmente senti que
precisava me tornar um cristão ou me afastar da influência da minha mãe.
Então
fui embora de casa e me aventurei mundo afora para conhecer os prazeres deste
mundo. Depois de muito tempo eu ouvi que minha mãe estava doente. Eu sabia que ela estava esperando por mim. Eu sabia que o coração dela
estava quebrado por minha causa e da minha vida desobediente. Eu pensei em ir para casa e
pedir a minha mãe que me perdoasse. Meu segundo pensamento foi, se eu fizesse, eu teria que ir e ser um cristão. Eu não poderia ficar sob o mesmo teto sem me tornar um cristão. Meu coração rebelde disse:
"Não irei".
Alguns dias depois, ouvi que minha
mãe estava muito pior. Um pensamento veio: ”E se minha mãe morresse, eu
nunca mais a veria, e ela nunca me perdoaria. Eu decidi então voltar para casa. Não havia trem para minha
aldeia natal. Eu arrumei uma carona e cheguei logo depois do escurecer. A lua estava brilhando. Eu tinha que percorrer cerca
de um quilômetro e meio até a casa da minha mãe; e, no meu caminho, pensei em
ir até o cemitério da aldeia e pensei em passar por cima da cerca e ir para o
túmulo onde meu pai foi enterrado, para ver se havia um túmulo recém-construído. Pode ser que a mãe tenha ido
embora. Quando me aproximei daquela sepultura, meu coração começou a bater mais
depressa, quando, à luz da lua, vi o túmulo recém-construído. Meu coração disparou, a história toda estava
clara. Minha santa mãe tinha ido embora. Era um túmulo recém-construído. Acabara de ser cavado. Pela primeira vez na minha vida, uma pergunta pulsava em minha mente e
roubava minha paz: quem ia orar por minha
alma perdida agora? Meu Pai se foi e agora minha mãe também partiu para
junto do seu Deus.
Meus amigos, eu teria dado todo o
mundo, se pudesse ter chamado aquela mãe de volta e tê-la posto os braços em
volta do meu pescoço, e a ouvido respirar meu nome em oração. Mas sua voz ficou em silêncio
para sempre. Ela se foi. Ajoelhei-me ao lado daquela
sepultura, gritando que Deus pudesse ter
piedade de mim e que Deus me pudesse perdoar. E eu não deixei aquela sepultura a noite toda até o alvorecer da manhã. Mas antes do amanhecer,
acreditei que Deus, por amor a Cristo, havia perdoado meus pecados e que o Deus
de minha mãe havia se tornado meu Deus. Mas, rapazes, eu mesmo nunca me perdoei. Eu nunca pude. Eu matei minha mãe. Eu pisoteei suas preces e suas
súplicas sob meus pés. Eu quebrei seu coração e a enviei para o túmulo dela. Jovem, se você tem uma mãe piedosa, que ama você e ora por você, trate-a
gentilmente, siga os conselhos dela. Eu, somente depois
que a perdi é que dei o valor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SE VOCÊ LEMBRA DE ALGUM HERÓI DA FÉ QUE NÃO FOI MENCIONADO, POR FAVOR MANDE UM E-MAIL PARA Gelsonlara@sbcglobal.net