"Uma
mãe piedosa" por Charles Spurgeon
“Pais e mães são os agentes mais naturais para Deus usar na
salvação de seus filhos. Tenho certeza de que, no início da minha juventude, nenhum
ensinamento me impressionou tanto quanto a instrução de minha mãe.
Tampouco posso conceber que, para qualquer criança, possa haver
alguém que tenha tanta influência sobre o coração jovem quanto a mãe que tão
ternamente cuidou de seus filhos. Um homem com uma alma tão morta a ponto de não ser movido pelo
nome sagrado de "mãe" é uma mancha na criação.
Nunca poderia ser possível para qualquer homem estimar o que ele
deve a uma mãe piedosa e fiel seguidora de Cristo.
Certamente não tenho os poderes de falar para expor minha
avaliação da bênção que o Senhor
concedeu a mim, tornando-me filho de alguém que orou por mim e orou comigo.
Como posso esquecer seu olhar cheio de temor e lágrimas quando ela
me avisou para escapar da ira vindoura? Eu achava os conselhos dela eloquentes e sábios. Outros podem não pensar assim, mas certamente foram para mim
fontes de vida.
Como posso esquecer quando ela se ajoelhou e, com os braços ao redor do meu pescoço,
orou: 'Oh, Senhor, que meu filho na tua presença!'
Nem mesmo a sua fisionomia dura e enérgica são pra mim temor, pois
até quando ela asperamente corrigia minhas iniquidades, isso soa em minha memória como um bálsamo
suave que trás a cura em seu perfume.
E seus sorrisos nunca desapareceram da minha lembrança - o sorriso
de seu semblante quando ela se alegrou em ver algo de bom em mim em relação ao
Senhor Deus de Israel. ”
–Charles H. Spurgeon, A Autobiografia de Charles H. Spurgeon, vol. 1, 1834-1854 (Nova York: Fleming Revell Co., 1898),
68-69.
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