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28 de abril de 2016

Quando o fogo de Deus era comum nas igrejas Metodistas, Presbiterianas e Batistas

O GRANDE DESPERTAMENTO NORTE AMERICANO – Quando o fogo de Deus era comum nas igrejas Metodistas, Presbiterianas e Batistas   

Em muitos círculos evangélicos atuais, quando se fala em "avivamento", pensa-se em uma grande campanha evangelística, com várias reuniões especiais, com um convidado especial e com uma música especial. Este é o sentido que se associou a este vocábulo no século XIX.
As grandes campanhas evangelísticas de Charles G. Finney (1792-1875), Dwight L. Moody (1837-1899) e Reuben A. Torrey (1856-1928), bem como as de outros evangelistas do gênero, exerceram papel decisivo na sedimentação deste modo de pensar. Para outros, "avivamento" seria um "borbulhar de entusiasmo na igreja", um excitamento, um cantar empolgante, um louvor diferente e, até mesmo, um tipo de histeria emocional seguida de sinais incomuns. No século XX, a idéia de "sinais e maravilhas" passou a integrar substancialmente o cerne do conceito de avivamento.
A palavra "avivamento" (ou reavivamento, do inglês revival) surge desde o século XVII e afirma-se no século XVIII, quando se começava a falar sobre o reavivamento da religião. Por "avivamento" pensava-se num "derramar incomum do Espírito Santo".
Jonathan Edwards e a soberania de Deus no avivamento
Jonathan Edwards (1703-1758) foi um dos grandes líderes do "Grande Despertamento americano". Um estudo sério acerca deste assunto terá de levar em conta o que ele fez e escreveu.
D. Martyn Lloyd-Jones (1899-1981) e J. I. Packer, ao escreverem sobre Edwardsentendem que é na questão do avivamento que ele é preeminentemente o mestre. Avivamento é um derramamento do Espírito, e "se vocês quiserem saber algo sobre o avivamento verdadeiro, Edwards é o homem que se deve consultar", arremata Lloyd-Jones.
Em sua clássica obra (Tratado sobre Afeições Religiosas)Edwards nos fala sobre a atuação do Espírito Santo, dando grande atenção à experiência pessoal.2 O anseio de Edwards em diferenciar a experiência religiosa verdadeira da falsa levou ele a  pregar uma série de sermões sobre 1 Pedro 1.8 tratando do assunto, em 1742-1743.
Edwards argumentou que o cristianismo verdadeiro não se evidencia pela quantidade ou intensidade das emoções religiosas, mas por um coração transformado que ama a Deus e busca o seu prazer. Ele faz uma análise rigorosa das diferenças entre a religiosidade carnal e a verdadeira espiritualidade, que toca o coração com a visão da excelência de Deus e liberta o homem do egocentrismo. Edwards lutou em duas frentes: contra os adversários do avivamento e contra os extremistas; contra o perigo de extinguir o Espírito e contra o perigo de deixar-se levar pela carne e ser iludido por Satanás.
Por um lado, tinha que argumentar contra aqueles que descartavam todo o avivamento como histeria irracional; por outro, tinha que argumentar contra aqueles que pareciam pensar que tudo o que aconteceu no avivamento era "de Deus", não importa quão estranho, extremista ou desequilibrado isso fosse (...).
Segundo ele, o avivamento é uma visitação divina. É Deus vindo e agindo de maneira poderosamente incomum entre o seu povo. Num avivamento, ou experiência religiosa genuína, o critério principal é este: se quem está no centro das atenções é Deus ou o ser humano.
Para que Deus esteja no centro é necessário, em primeiro lugar, que haja nos corações um profundo senso de incapacidade, de dependência de Deus, e de convicção da nossa culpa e falta de capacidade. Além disso, é preciso que haja a consciência de que toda genuína experiência religiosa é fruto da atuação do Espírito de Deus, que transforma e santifica os pecadores, capacitando-os a amar e honrar a Deus em suas vidas.
No livro “ As Marcas Distintivas de uma Obra do Espírito de Deus” Edwards comenta a Primeira Epístola de João, texto que nos exorta a provarmos "os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora". De fato, no argumento de Edwards, a palavra "evidência" seria preferível à palavra "marca". Edwards extrai dos escritos do apóstolo João um total de quatorze sinais ou evidências que indicam a presença ou ausência do Espírito de Deus numa pessoa, movimento ou igreja. A seguir, ele oferece cinco conclusões práticas para a igreja, encerrando com sua ênfase característica na humildade em todas as coisas do Espírito.
Em seu livro Jonathan Edwards e o Avivamento Brasileiro, o qual recomendo ao leitor, Luiz Roberto França de Matos (1956-2004), ao analisar os escritos de Edwards, conclui sobre os "princípios úteis para julgar se uma obra espiritual ou movimento religioso efetivamente vem do Espírito". Que princípios são esses? O autor resume-os como segue:
1. Quaisquer manifestações exteriores resultantes de experiências extraordinárias não são um sinal fidedigno de espiritualidade e não asseguram uma obra genuína do Espírito.
2. Uma obra verdadeira do Espírito de Deus produzirá uma mudança radical na natureza de uma alma individual, que irá expressar-se em um comportamento e prática completamente novos, revelando-se progressivamente a imagem de Jesus Cristo implantada no crente.6
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Quanto ao avivamento, é ele um período marcante, quando Deus, de forma rápida e impressionante, expande o seu Reino através de um revitalizar da sua igreja; é obra poderosa do Espírito Santo no meio de muita gente ao mesmo tempo. O avivamento é uma intensificação do Cristianismo. Num contexto de avivamento, os crentes são mais zelosos, pecadores são atraídos, e mesmo os incrédulos que não se convertem, se vêem convencidos da verdade. J. I. Packer diz que a "Escritura aponta para um processo repetido muitas vezes, mediante o qual, seguindo-se à frieza, descuido e infidelidade existentes dentre o povo de Deus, o próprio Deus age soberanamente para restaurar o que estava prestes a perecer
Uma observação importante, que deve novamente ser enfatizada, é que o avivamento vem exclusivamente de Deus. "Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?" (Sl 85.6). O desejo do salmista está voltado para Deus, pois o homem não pode operar esta façanha. É Deus quem pode vivificar. O avivamento é uma obra soberana de Deus, pois "o vento sopra onde quer" (Jo 3.8). Nós não podemos dar uma ordem para que haja um avivamento, e ele não segue um modelo previamente fixado por qualquer homem. Nós estamos amarrados à misericórdia de Deus. "Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer" (Jo 5.21). Isto não deveria causar-nos desespero, mas fome, um apetite pela visitação de Deus. Deveria nos levar à humilhação. Na compreensão de Edwards, avivamento é algo que acontece, não é algo que se promove. O homem não é o agente; ele é objeto dessa obra do Espírito. Deus é absolutamente soberano em cada dádiva que concede. Isto é tão verdadeiro acerca do avivamento como é de qualquer grande obra redentora. J. I. Packer colocou isto nas seguintes palavras:
Os homens podem organizar convenções e campanhas e buscar a bênção de Deus sobre elas, mas o único organizador dos avivamentos é Deus, o Espírito Santo. Repetidas vezes, o avivamento tem vindo de maneira súbita, irrompendo frequentemente em lugares obscuros, através do ministério de homens também obscuros. Na verdade, ele vem em resposta à oração, e onde ninguém orou é provável que também ninguém seja avivado; entretanto, a maneira pela qual a oração é respondida será de forma a enfatizar a soberania de Deus como a única fonte de avivamento, mostrando que todo o louvor e toda a glória precisam ser dados somente a ele.9
Iain Murray, em seu excelente livro Pentecost Today, chama a atenção para o fato de que a soberania de Deus no avivamento. Roberts & Gruffydd, em seu livreto Avivamento e seus Frutos, quando se referiram ao avivamento de 1762, no País de Gales, escreveram:
Avivamento, por definição, é o próprio princípio de vida da igreja. A igreja como um corpo de crentes permanece numa contínua necessidade do vivificante Espírito de Deus.11
Evans salienta o papel da oração. Não obstante ser obra graciosa e soberana, o avivamento sempre vem através da oração. Oração intensa e persistente.
 Edwards colocara isto da seguinte maneira:
Quando Deus tem algo muito grande para realizar em favor da sua igreja, a vontade dele é que isso seja precedido pelas orações extraordinárias do seu povo, segundo manifestado por Ezequiel 36.37... E é revelado que, quando Deus está para realizar grandes coisas para a sua igreja, ele começará derramando de maneira notável o espírito de graça e de súplicas (Zc 12.10).13
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"Aviva a tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia" (Hc 3.2). Isaías 64 é uma oração muito própria em favor de um avivamento. Também o salmista ora: "Vivifica-me, SENHOR, por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira da tribulação a minha alma" (Sl 143.11). Além disto, a pregação da Palavra de Deus é instrumento de Deus para reavivar seu povo. O SENHOR utiliza sua própria Palavra (Sl 119.25; Ez 37.9). O Salmo 119 descreve a Palavra de Deus como o meio para o reavivamento do povo de Deus: "Estou aflitíssimo; vivifica-me, SENHOR, segundo a tua palavra" (Sl 119.107).
fonte - Gilson Santos


24 de abril de 2016

A PRIMEIRA VINDA DE JESUS, PORQUE ISRAEL NÃO CREU?

A PRIMEIRA VINDA DE JESUS, PORQUE ISRAEL NÃO CREU?
Eu gostava muito quando alguém falava sobre a vinda de Jesus e sobre a participação de Israel nos acontecimentos finais. Paulo afirma que a igreja se  tornaria parte da oliveira de Israel, pois mesmo sendo “oliveira brava... participaria da seiva que vem da raiz da oliveira verdadeira” (Romanos 11:17). Certamente, não podemos substituir para quem essas bênçãos foram originalmente destinadas. Nós, cristãos gentios, fazemos parte da família de Abraão, e somos chamado “concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Efésios 2:19). 



O Messias judeu Se tornou o nosso Messias, visto que também fomos redimidos pelo Seu sangue. Aqueles que buscavam o Messias não O reconheciam; infelizmente, pois eles estavam mais preocupados com as noções preconcebidas de sua velha religião do que com o Messias, ou de como Ele seria. Essas pessoas O viram, mas os seus olhos estavam fechados para a verdade. Miquéias profetizou que Belém seria o lugar de Seu nascimento (Miquéias 5:2). Zebulom e Naftali na Galileia foram apontados por Isaías como lugares que “veriam uma grande luz” (Isa- ías 9:1,2). Zacarias sabia o preço pelo qual Jesus seria traído (Zacarias 11:12,13). O prognóstico de Isaías era que Jesus seria um servo sofredor (Isaías 53). Zacarias até escreveu que um jumentinho o levaria para dentro dos muros de Jerusalém (Zacarias 9.9). Estas previsões são muito óbvias nos dias de hoje, mas a comunidade religiosa daquele dia perdeu completamente a visão das profecias. Jesus disse aos líderes religiosos de Seu dia: “Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito” (João 5:39). 
Jesus aqui fala que eles teriam reconhecido o Messias se tivessem crido em suas próprias Escrituras. Estes eram rabinos que obviamente não liam para aprender, mas para provar que tinham muito conhecimento! A revelação verdadeira vem  do Espírito, por isso devemos buscar experiências profundas com Deus, pois só o conhecimento não é suficiente. Precisamos orar para que os nossos olhos e os nossos corações sejam abertos. Devemos desejar discernimento e revelação. Deus fala para a mente e revela também ao nosso espírito. É importante ressaltar que Suas revelações sempre vêm no tempo certo. Temos de estar dispostos, mas Ele é Aquele que revela. Podemos estar sempre lendo as Escrituras, mas a verdade é que detalhes podem se passar despercebidos aos nossos corações ou aos nossos olhos espirituais se não estiverem abertos.
Cleopas e seu amigo tiveram um problema na estrada de Emaús, na manhã da Ressurreição. Eles olharam perante a face de Jesus, mas não O reconheceram (Lucas 24:16). Só quando o véu foi retirado de seus olhos, que eles entenderam com quem eles estavam falando. Precisamos retirar os nossos véus que nos impedem de ver a verdade! Lídia teve uma experiência parecida num encontro de oração perto de um ribeiro fora de Filipos. Assim que Paulo começou a falar, “o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia” (Atos 16:14). Sem este tipo de ação do Espírito Santo, não temos a chance de receber nada do Senhor. Você sabe a razão que levou o apóstolo Paulo em Efésios a clamar “para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados” (Efésios 1:18) e que “o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele” (v.17)?


Deus usa a linguagem do Espírito. Ele fala aos nossos espíritos através de Seu Espírito. Quando recebemos alguma revelação, vamos a um nível mais profundo do que a mente. O Espírito de Deus impacta todo o conjunto — mente, coração, intenções, e paixões. É por isso que Paulo disse aos romanos que a salvação vem por crer que Deus havia ressuscitado Jesus (Rm 10:9), pois “com o coração se crê para a justiça”. Lucas 21.
equipe elescreram

14 de abril de 2016

MOVIMENTO ENCONTRÃO - Igreja Luterana

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HISTÓRIA
O Encontrão é movimento de renovação e despertamento espiritual que afirma e se firma na Palavra de Deus. Com raízes na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e vinculação inquestionável, tem a vontade de renovação canalizada pela evangelização, discipulado e capacitação.
Na década de 1960-70 o Brasil recebeu inúmeros impulsos de avivamento e graças a Deus o vento do Espírito Santo também soprou sobre a IECLB. Entre as diversas formas do agir de Deus, alguns evangelistas foram os instrumentos para um trabalho de evangelização que mais tarde resultou no Movimento Encontrão.
A partir do ano de 1965 chegaram missionários norte-americanos que falavam de um Deus que está perto, próximo de nós. A proposta de evangelizar, discipular e capacitar fez com que o trabalho transcendesse os limites da membresia tradicional e formal da comunidade luterana e, assim, também da germanidade. O despertamento nas comunidades passou a agregar leigos, pastores e estudantes de teologia também d
e outras origens a este movimento que se reunia informal e espontaneamente.
Logo se viu a importância de juntar as pessoas das mais diversas localidades e comunidades para celebrarem os feitos de Deus em suas vidas e juntos buscar por novas estratégias a fim de que isto se espalhasse com maior força por todos os rincões do nosso país. Grandes encontros reuniam estas pessoas e nascia assim o Movimento Encontrão, informal, horizontal, transparente, estando a serviço da ação de Deus na prática da evangelização, na vivência do discipulado e no objetivo da edificação da Igreja.












Os Encontrões foram multiplicando-se e em 1985 aconteceu o primeiro Encontrão Nacional, que passou a se repetir a cada quatro anos.

No final da década 1980, insatisfeitos com os rumos da educação teológica convencional na IECLB, resolveu-se investir em um centro de formação. Assim, no início dos anos 90 foi fundado o CPM (Centro de Pastoral e Missão) em Curitiba-PR que hoje é Centro de Pastoreio e Missão, nome da casa do Movimento Encontrão. Ela abriga a FATEV (Faculdade de Teologia Evangélica em Curitiba), a secretaria da Missão Zero e os Ministérios. O CPM é um braço de um movimento que acontece em cada comunidade envolvida e através de cada pessoa que se identifica com esse chamado.

Movimento Encontrão - O início

MINISTÉRIOS

Vencedores por Cristo - Um dos mais antigos e melhores grupos de louvor do Brasil

VENCEDORES 40 ANOS



                                          Entrevista com VPC

10 de abril de 2016

BETTY ANN OLSEN: O AMOR DE UMA MÁRTIR



BETTY ANN  OLSEN:  O AMOR  DE  UMA MÁRTIR



Betty Ann Olsen nasceu em 22 de outubro de 1934, em Bouaké, Costa do Marfim, onde seus pais, Walter e Elizabeth Olsen, serviam à Aliança Cristã e Missionária. Aos oito anos de idade, Betty foi matriculada numa escola à 800 milhas de distância. Foi enquanto estudava lá que Betty dedicou sua vida ao serviço missionário.

Betty recebeu formação em enfermagem e em seguida formou-se no Colégio Missionário Nyack, em 1962, com especialização em missões. Durante o seu último semestre na escola, no entanto, Betty esteve fora da comunhão com o Senhor e começou a duvidar de seu chamado. Tentou pedir ajuda, mas a maioria de seus conselheiros deixaram-a confusa e frustrada. Em seu depoimento, ela escreveu: "Lembro-me de dizer ao Senhor neste momento que, se isso é tudo que existe para a vida cristã, então eu não quero isso."


Após a formatura, Betty permaneceu com seus pais em Seattle até que eles voltaram para o campo missionário. Ela então,  dirigiu-se para Chicago onde conheceu Bill Gothard , um conselheiro de juventude, a quem ela foi para pedir ajuda. Depois de várias sessões de aconselhamento, Betty finalmente entregou o seu problema ao Senhor. Ela disse: "Levou um longo tempo até que eu aprendi minha lição e entreguei a Deus o problema que estava absorvendo toda a minha vida... Eu tinha que realmente querer a vontade do Senhor e buscá-Lo com todo o meu coração, pois Ele iria me ajudar."
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Durante uma conferência missionária da Igreja, Deus reacendeu o desejo de Betty para se tornar uma missionária e dedicar sua vida à vontade do Senhor. Ela imediatamente foi à Aliança com o desejo de se tornar uma enfermeira missionária. Ela foi designada ao Vietnã para trabalhar em um leprosário. Ela escreveu em seu depoimento: "A maioria das pessoas a quem eu disse sobre ir para o Vietnã estão muito preocupados, e eu aprecio isso , no entanto, não estou preocupada, e estou em paz. Eu sei que nunca poderei voltar, mas eu sei que estou no centro da vontade do Senhor e o Vietnâ é o lugar para mim."
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Em 13 de dezembro de 1964, Betty chegou no Vietnã e começou a servir no leprosário. Ela disse a um entrevistador em 1965 que ela planejava passar sua vida no Vietnã, dizendo que o país lembrou à África, onde ela nasceu e que ela estava feliz em ser uma mulher solteira em uma zona de guerra.

O leprosário de Banmethout foi uma tarefa perigosa, uma vez que três missionárias na região haviam sido raptadas anteriormente. Não havia nenhuma dúvida na mente de Betty, que ela ia ficar lá e ministrar enquanto podia. Em janeiro de 1968, os vietcongs atacaram pela segunda vez. Durante três dias houveram ataques e seis missionários foram mortos. Em 28 de janeiro de 1968, os vietcongs invadiram o complexo. Betty Olsen e Henry ( Hank ) Blood , um tradutor, foram capturados ao tentar salvar um colega ferido.
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Betty nunca mais foi vista de novo. O resto de sua história e dos funcionários da Aliança foi relatada pelo seu companheiro de prisão, Michael (Mike) D. Benge, que tinha sido voluntário no Vietnã como trabalhador de apoio à agricultura, após a sua libertação no final da guerra. Após ser capturada, Betty foi acorrentada a Hank e Mike, e os três foram obrigados a marchar 12 a 14 horas por dia através das selvas montanhosas até chegar nas prisões, onde foram colocados em gaiolas e tendo apenas a raiz de mandioca como alimento. Dos três presos , apenas Mike sobreviveu. Mais tarde, ele descreveu os sofrimentos excruciantes do seu cativeiro.
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Todos os três tiveram dengue e surtos de disenteria. Eles sofreram constantemente de infecções agravadas por feridas na pele e pela exposição durante as tempestades. Depois de vários meses os cabelos ficaram cinzas e seus dentes estavam caindo devido à desnutrição grave. Mike disse que Betty era a pessoa mais altruísta que já havia conhecido. Ela dava a maioria de suas rações para os outros prisioneiros. Mike disse que Betty salvou sua vida quando ele teve meningite, persuadindo-o à comer. Ele a descreveu como "um tipo de Katherine Hepburn , somente com mais garra. "

Durante esse período Mike ficou doente e Betty cuidou dele. Várias vezes ela lhe deu alguns de seus alimentos, fingindo que ela não podia comer tudo. Mike lembra que foi a sua força espiritual que o tocou profundamente. Ela orava duas vezes ao dia por mim", lembrou. No entanto, as marchas obrigatórias de 14 horas por dia através das selvas infestadas com as sanguessugas, além das úlceras que ela sofreu, combinado com nenhum tratamento médico, fez com que a saúde de Betty piorasse.

Na longa viagem de acampamento a acampamento, Betty tornava-se mais fraca a cada dia, sendo que os vietcongs começaram a chutá-la e arrastá-la para mantê-la em movimento. Certa vez, ao tentar defendê-la , Mike foi espancado com coronhadas. Finalmente, em 01 fevereiro de 1969, Betty Olsen morreu de doença e de abuso de seus captores. Mike Benge concluiu: "Ela nunca mostrou qualquer rancor ou ressentimento. Amou até os que maltrataram ela."