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28 de abril de 2013

O Passaporte de um Crente para a Terra Prometida

O Passaporte de um Crente para a Terra Prometida



INÍCIO:
Filiação original: Adão (Rm. 5:12);
País Natural: O mundo (Jo. 4:5);
MAIS TARDE:
Local de Nascimento: em Cristo (Rm. 3:24);
Data de nascimento: O momento em que confessou e creu (Rm. 10:9);
Endereço: No esconderijo do Altíssimo (Sl. 91:1);
Pai: O Deus vivo (Ex. 20:23; Jo. 17:6,11);
Irmãos e Irmãs: Todos os filhos de Deus (Hb. 2:10,14);
Segurança: O Sumo Sacerdote (Hb. 8:1; 1Jo. 2:2,3);
Aparência: Como contristados, mas sempre alegres (Mt. 5:4; At. 6:15);
Olhos: Brilhantes (At. 1:11);
Simples (Mt. 6:22);
Como os olhos da pomba (Ct. 5:12);
Ouvidos: Furados na porta (Ex. 21:6);
Prontos para ouvir (Tg. 1:19);
Cabelos: Todos contados (Mt. 10:30);
Altura: Como o rebanho das cabras de Gileade (Ct. 6:5);
Pequeno a seus próprios olhos, grande aos olhos de Deus (1Sm. 17:28; Sl. 78:70);
Vestimenta: Vestidos com a justiça de Cristo (Ap. 6:11; 7:14);
Alimento: A Palavra de Deus (1Pe. 2:2);
A verdade (Sl. 37:3);
"Os gigantes" (Nm. 14:9);
Obra: Oração e serviço em amor (Ef. 6:18; 1Te. 1:3);
Idioma: Cristo, que é "o Alfa e o Ômega" (Ap. 22:13);
Caráter: Sendo transformados à imagem de Seu Filho (Rm. 8:29);
Destino: Nova Jerusalém (Ap. 21:10);
Direito de Entrada: O sangue de Jesus (Hb. 10:12, 14, 19);
Propriedades Pessoais: Uma herança incorruptível (1Pe. 1:4,5);
Cântico no Caminho: Louvor ao Cordeiro que foi morto (Rm. 15:11, Ap. 5:12);
Um Cântico de Degraus (Sl. 120 - 134


VISTO
Para a Terra Prometida


Validade:
Até a eternidade.
Entrada:
Jornada única para a Nova Jerusalém.
Data de Emissão:
O mesmo dia do nascimento do portador deste passaporte.
Duração da Estadia:
Para todo o sempre ...…
Taxa do Visto:
10.000 talentos (Mt. 18:24);
Já foi pago por Jesus Cristo
Assinatura:
"Eu, Jeová, o disse."
(Is. 46:11)
"Porque eu, o Senhor, não mudo." (Ml. 3:6)
Testemunhas:
Jesus Cristo (Ap. 1:5) Espírito Santo
(Rm. 8:16; 9:1)
Selo:

Esses Cristãos Extraordinários



Os cristãos não se diferenciam de outros povos por sua língua, costumes ou nacionalidade. Eles não habitam cidades próprias nem falam algum dialeto estranho, nem mesmo possuem um estilo de vida peculiar.

O ensinamento deles não é fruto da imaginação ou da especulação da mente de homens; eles também não propagam mero ensinamento humano, como é costume de alguns.

Eles vivem tanto em cidades gregas quanto em cidades de outros países, onde quer que o destino os tenha colocado. Eles seguem os hábitos locais no que concerne a vestimentas, alimentação e a outros aspectos da vida. Contudo, ao mesmo tempo, eles nos demonstram a forma maravilhosa, e certamente incomum, de sua própria cidadania.


Eles habitam em sua terra natal como se fossem estrangeiros; mas, como cidadãos, eles compartilham todas as coisas com os outros; todavia, sofrem como se fossem estrangeiros. Todos os países são para eles como sua terra natal, e a terra natal como um país estranho.

Eles casam e têm filhos da mesma forma como outras pessoas, mas eles não matam os bebês indesejados. Eles compartilham sua mesa, mas não o seu leito. No presente eles estão 'na carne', mas eles não andam 'segundo a carne'. Eles passam seus dias na terra, mas são cidadãos dos céus. Eles obedecem às leis locais, e vão além da lei em suas próprias vidas.

Eles amam a todos, embora sejam por todos perseguidos.


Eles são desconhecidos e condenados; mas são levados à morte e ganham a vida.

Eles são pobres, mas enriquecem a muitos.

Eles nada possuem, contudo têm abundância de tudo.

São desonrados, contudo ganham glória através da desonra.

Seus nomes são manchados, mas eles próprios, cada vez mais purificados.



Eles são zombados, mas em resposta abençoam.

Eles são ultrajados, mas respeitam a todos.

Por fazer o bem, são punidos como malfeitores; todavia, mesmo quando punidos, alegram-se como se tivessem obtido nova vida. Os judeus os atacam como se fossem estrangeiros, e os gregos lhes perseguem; contudo, aqueles que os odeiam não podem dar qualquer justificativa para sua hostilidade. A alma é para o corpo como os cristãos são para o mundo. A alma está em todas as partes do corpo, e os cristãos estão em todas as cidades do mundo. A alma está no corpo, contudo ela não é do corpo. Os cristãos estão no mundo, todavia não são do mundo!


-- Extraído de uma carta anônima escrita a Diognetus, o tutor de Marco Aurélio, possivelmente datada do final do sec. II ou início do sec. III

27 de abril de 2013

Archibald Brown - Valente pela verdade


Entretenimento, uma estratégia do inimigo

Archibald Brown


 Cada época requer sua própria maneira de testemunhar. A sentinela que é fiel ao seu Senhor precisa observar atentamente os sinais dos tempos. Acerca do alerta que se requer no tempo presente, há bem pouca ou quase nenhuma dúvida. Na seara do Senhor, existe um mal tão grosseiro e tão atrevido em sua falta de pudor, que, dentre os homens espirituais, o de menor visão dificilmente deixaria de perceber.

Durante os últimos anos, este mal tem se alastrado de uma maneira fora do comum, mesmo para uma atividade maligna. Tem funcionado como fermento; e, até agora, a massa continua crescendo. Em qualquer direção que você olhe, a presença deste mal se faz manifesta. Há pouco, ou quase nada, a escolher entre as igrejas, capelas ou encontros missionários. Embora possam diferir em alguns aspectos, eles exibem uma semelhança impressionante nos cartazes que abarrotam seus quadros de avisos. Entretenimento para o público é a principal atração divulgada em cada cartaz. Se qualquer dos meus leitores duvidar de minha afirmativa ou considerá-la muito radical, que dê uma volta pelas igrejas da vizinhança e olhe no quadro de anúncios da semana; ou que leia as divulgações religiosas nos periódicos locais. Eu tenho feito isto vez após vez, até a total comprovação do fato terrível de que o entretenimento tem usurpado, como grande atração, o lugar da pregação do evangelho.


 

 

Concertos, divertimentos, bazares, sociais, esquetes — são as palavras destacadas em letras grandes e cores surpreendentes. Os concertos musicais têm sido crescentemente considerados como parte integrante da vida da igreja, equiparando-se à reunião de oração, e, na maioria dos lugares, têm sido bem mais freqüentados do que esta.

A menos que se levantem algumas vozes firmes que se façam ouvir, o provimento de recreação às pessoas logo será visto como uma parte necessária do culto cristão e como uma obrigação para a igreja de Deus, à semelhança de um mandamento divino. Não presumo ser uma dessas vozes, mas nutro a esperança de poder despertar outras que ecoem mais alto. De qualquer forma, repousa sobre mim o peso do Senhor quanto a este assunto, e submeto a Ele o fazer repercurtir o meu testemunho ou o deixá-lo evaporar em silêncio.

 


Só durante os últimos anos o entretenimento tem se tornado uma reconhecida arma de nosso combate e se desenvolvido a nível de missão. Neste aspecto tem ocorrido uma constante decadência. Partindo de uma posição contrária, como a dos Puritanos, a igreja vem amenizando, gradualmente, suas objeções, ignorando e justificando as frivolidades diárias. Então, elas têm sido toleradas no meio cristão, que agora as adotou e providenciou-lhes lugar em suas atividades, sob o pretexto de alcançar as massas e aproximar-se dos ouvidos do povo. Poucas vezes o diabo tem feito coisa mais esperta do que dar à igreja de Cristo a sugestão de que parte de sua missão é prover entretenimento, com o objetivo de atrair pessoas às suas fileiras. A natureza humana, que habita em cada coração, tem mordido a isca. Eis, agora, uma oportunidade de se gratificar a carne e, ainda assim, manter uma consciência tranqüila. Pode-se, agora, agradar a si mesmo, com a finalidade de fazer o bem a outros. A rude e antiga cruz já pode ser trocada por roupas da moda, e isto com o propósito benevolente de edificar as pessoas. Tal quadro é muito entristecedor, e ainda mais porque pessoas verdadeiramente sinceras têm sido levadas pelo pretexto ilusório de que esta é uma forma de serviço cristão. Elas se esquecem de que um anjo de aparência bela pode ser o próprio diabo, “porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2 Co 11.14).

Minha primeira argumentação é que em nenhum lugar das Sagradas Escrituras é mencionado que uma das funções da igreja é prover entretenimento ao povo.

Mais adiante, veremos quais são seus deveres, mas no momento estamos tratando do lado negativo da questão. É certo que, se o nosso Senhor tivesse planejado que sua igreja fosse provedora de entretenimento, para neutralizar a ação do deus deste século, dificilmente teria deixado de mencionar uma obra tão importante. Se este é um trabalho cristão, por que Cristo não fez ao menos uma alusão a ele? A ordem “ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) é suficientemente clara. Se Ele tivesse acrescentado: “E providenciai entretenimento aos que não apreciam o evangelho”, teria sido igualmente claro. Contudo, tal complemento não é encontrado, nem qualquer expressão equivalente, em nenhuma das declarações do nosso Senhor. “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.11,12). Onde os entretenedores do público entram? O Espírito Santo se cala a respeito deles; e o seu silêncio é eloqüente.

Se prover recreação no culto faz parte do trabalho da igreja, certamente poderíamos encontrar alguma promessa bíblica para encorajá-la em sua laboriosa tarefa. Mas, onde encontrá-la? Há uma promessa sobre a Palavra: “A palavra... não voltará para mim vazia” (Is 55.11). Há uma declaração procedente de um coração exultante a respeito do evangelho: “É o poder de Deus” (Rm 1.16). Há, também, para o pregador do evangelho, a doce segurança de que ele é um aroma agradável a Deus (2 Co 2.15), quer seja bem-sucedido, quer não — a julgar pelo que o mundo considera ser sucesso. Há, ainda, a bem-aventurança aos que com seu testemunho, ao invés de entreterem o mundo, despertam sua ira: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mt 5.11,12). Os profetas foram perseguidos por que agradaram o povo ou por que se recusaram a entretê-lo?

 

O evangelho do entretenimento não produz mártires. É inútil alguém procurar por uma promessa de Deus quanto à recreação [espiritual] para um mundo iníquo. Aquilo que não tem autoridade da parte de Cristo, nem qualquer apoio do Espírito ou promessa vinculada a si por intermédio de Deus, só pode ser uma atividade hipócrita, quando reivindica ser uma faceta do serviço do Senhor.

Continuando, prover entretenimento ao povo é algo diretamente antagônico ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos.

Qual deve ser a atitude da igreja em relação ao mundo, de acordo com o ensino do Senhor? Rígida separação e oposição inflexível. Se, por um lado, os lábios do Senhor jamais sugeriram o agradar o mundo, a fim de conquistá-lo, ou o adaptar métodos ao gosto dele; por outro lado, é constante e enfática sua exigência de desapego ao mundo. Ele apresentou de forma objetiva o que os seus discípulos deveriam ser: “Vós sois o sal da terra” (Mt 5.13). Sim, o sal! — não o algodão doce ou bolo com recheio de creme, mas algo que o mundo estaria mais disposto a cuspir do que a engolir com satisfação. Algo mais propenso a trazer lágrimas aos olhos do que riso aos lábios.

As declarações são curtas e penetrantes: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus” (Lc 9.60); “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15.19); “No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33); “Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo” (Jo 17.14); “O meu reino não é deste mundo” (Jo 18.36).

É difícil serem conciliadas estas passagens com a idéia moderna de que a igreja deve prover entretenimento aos que não têm inclinação para as coisas mais sérias — em outras palavras, agradar o mundo.

Em Mateus, nós lemos: “Ora, tendo acabado Jesus de dar estas instruções a seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar, nas cidades deles” (11.1). E, em resposta à pergunta de João — “És tu aquele que estava para vir?” (Mt 11.3) — Ele disse: “Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho” (Mt 11.4,5). Não faz parte deste relatório qualquer item do tipo: Os desinteressados recebem entretenimento, e os que estão perecendo são providos de recreação inocente.

Não somos deixados em dúvida quanto à substância de sua pregação, pois lemos: “Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes a palavra” (Mc 2.2). Não houve mudança na metodologia adotada pelo Senhor, durante o curso de seu ministério; nem veio Ele a aprender, pela experiência, um método melhor. Sua primeira ordenança aos seus evangelistas foi: “E, à medida que seguirdes, pregai” (Mt 10.7); e sua última ordem a eles: “Pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Evangelista algum jamais sugeriu que, em qualquer tempo de seu ministério, Jesus tenha deixado a pregação para entreter as pessoas, com o propósito de atraí-las. Ele tinha uma seriedade diligente, e assim era o seu ministério. Se tivesse sido mais flexível e inserido elementos atrativos em sua missão, Ele teria sido mais popular.

Contudo, na ocasião em que muitos de seus discípulos voltaram atrás, por causa da natureza penetrante de sua pregação, não observamos que houve qualquer tentativa de aumentar o número daquela reduzida congregação, valendo-se de algo mais agradável para a carne. Tampouco o ouvimos dizer: Precisamos manter a audiência, de qualquer maneira. Então, Pedro, corre em busca daqueles amigos e diz-lhes que amanhã teremos um tipo diferente de culto — uma reunião muito breve e atrativa, com pouca ou talvez nenhuma pregação. Hoje o culto foi dedicado a Deus, mas amanhã teremos uma noite agradável dedicada ao povo. Diz-lhes que certamente irão gostar e terão momentos aprazíveis. Vai, rápido, Pedro! Precisamos ganhar o povo a qualquer custo. Se não for pelo evangelho, então que seja pela tolice. Não! Não foi assim que Ele argumentou. Fitando com tristeza os que não quiseram dar ouvidos à Palavra, simplesmente voltou-se para os doze e lhes perguntou: “Quereis também vós outros retirar-vos?” (Jo 6.67).

Jesus sentia dó dos pecadores, apelava para eles, lamentava por eles, os advertia, pranteava por eles, mas nunca buscou diverti-los. Quando as sombras do entardecer da sua vida consagrada estavam se aprofundando na noite da morte, Ele reviu seu santo ministério e encontrou conforto e doce consolo no pensamento: “Eu lhes tenho dado a tua palavra” (Jo 17.14). Os discípulos agiram como o Mestre – o ensinamento deles é um eco do ensinamento de Jesus. Em vão estudaríamos as epístolas a fim de descobrir qualquer traço de um evangelho de entretenimento. O mesmo chamado para a separação do mundo está em cada uma delas. “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos” é a ordem em Romanos 12.2. “Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras” (2 Co 6.17) é o chamado das trombetas ao coríntios. Em outras palavras, este chamado é: Retire-se – Permaneça fora – Mantenha-se limpo, pois “que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno?” (2 Co 6.14,15)

“Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6.14). Aqui está o verdadeiro relacionamento entre a igreja e o mundo, de acordo com a epístola aos gálatas. “Portanto, não sejais participantes com eles” (Ef 5.7). “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” é a atitude ordenada em Efésios 5.11. “Filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida” são as palavras em Filipenses 2.15,16. “Mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo” diz a epístola aos Colossenses (2.20 - ARC).

“Abstende-vos de toda forma de mal”, é a exigência em 1 Tessalonicenses 5.22.

“Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor” é a palavra dada a Timóteo (2 Tm 2.21). “Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério” é a heróica intimação de Hebreus 13.13. Tiago, com uma dureza santa, declara que “a amizade do mundo é inimiga de Deus” (Tg 4.4). Pedro escreveu: “Não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” (1 Pe 1. 14,15). João escreveu uma epístola inteira sobre o tema: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1 Jo 2.15-17).

Aqui estão os ensinamentos dos apóstolos quanto ao relacionamento da Igreja com o mundo. E ainda diante deles, o que vemos e ouvimos? Um compromisso amigável entre os dois e um esforço insano de trabalhar em parceria para o bem das pessoas. Deus nos ajude e dissipe a forte ilusão. Como os apóstolos faziam seu trabalho missionário? Em harmonia com seus ensinos? Deixemos que os Atos dos Apóstolos dêem a resposta.

A ausência de qualquer coisa que se assemelhe ao mundanismo dos dias de hoje é notável. Os antigos evangelistas tinham confiança ilimitada no poder do Evangelho e não usavam outra arma. O Pentecostes veio após uma pregação simples. Quando Pedro e João estiveram presos durante uma noite por pregar a ressurreição, a Igreja primitiva teve uma reunião de oração. Quanto à libertação deles, a petição oferecida foi: “Agora, Senhor... concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra” (At 4.29). Eles não tinham em mente orar: Concede aos teus servos mais criatividade, de maneira que pelo sábio e característico uso de passatempos, eles possam evitar a ofensa da cruz e mostrar docemente a essas pessoas quão contentes e alegres somos.

A acusação feita pelos membros do Sinédrio contra os apóstolos foi: “Enchestes Jerusalém de vossa doutrina” (At 5.28). Não há muita probabilidade desta acusação ser levantada contra métodos modernos. A afirmação: “Todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo” (At 5.42), descreve o trabalho dos apóstolos. Claramente, não cessavam de ensinar e pregar, não tinham tempo para organizar entretenimentos; eles se empenhavam continuamente “ao ministério da palavra” (At 6.4). Dispersos pela perseguição, os discípulos primitivos “iam por toda parte pregando a palavra” (At 8.4).

Quando Filipe foi à Samaria, houve motivo de “grande alegria naquela cidade” (At 8.8). O único método registrado é “anunciava-lhes a Cristo” (At 8.5). Quando os apóstolos visitaram o campo de trabalho de Filipe, foi dito: “Eles, porém, havendo testificado e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e evangelizavam muitas aldeias dos samaritanos” (At 8.25). Quando acabaram de pregar, voltaram diretamente para Jerusalém. É evidente que durante sua missão, eles não pensaram em ficar e organizar umas noites agradáveis aos descrentes.

Naqueles dias, as congregações esperavam nada além da Palavra do Senhor. Cornélio disse a Pedro: “Estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que te foi ordenado da parte do Senhor” (At 10.33). A mensagem dada foi sobre palavras “mediante as quais serás salvo, tu e toda a tua casa” (At 11.14). Causa e efeito estão proximamente ligados em Atos 11.20,21: “Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor”. Aqui vemos o método deles – pregação. O assunto deles – o Senhor Jesus. O poder deles – a mão do Senhor ao seu lado. O sucesso deles – muitos creram.

O que mais a Igreja de Cristo precisa hoje?

O relato sobre o trabalho conjunto de Paulo e Barnabé é “o Senhor, ... confirmava a palavra da sua graça” (At 14.3). Quando numa visão, Paulo ouve um homem da Macedônia dizendo: “Passa à Macedônia e ajuda-nos” (At 16.9), ele indubitavelmente deduz que o Senhor o chamara a fim de pregar o Evangelho às pessoas daquele lugar. Por quê? Como ele soube se a ajuda necessitada era de iluminação para a vida deles por meio de um pouco de entretenimento ou o refinamento de seus costumes por meio de conhecimento fundamentado em diversão descompromissada? Ele nunca pensou em tais coisas. Passa e ajuda-nos! Significava para Paulo: Pregue o evangelho. “Paulo, segundo o seu costume, ali entrou, e por três sábados discutiu com eles, tirando argumentos das Escrituras” (At 17.2 - Tradução Brasileira). Perceba: eles discutiam não sobre as Escrituras, e sim tiravam argumentos delas, “expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos...” (At 17.3). Esta era a forma do trabalho evangelístico naqueles dias e parece ter sido maravilhosamente poderosa, pois o veredicto das pessoas foi: “Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui” (At 17.6). Atualmente, o mundo está transtornando a igreja; esta é a grande diferença.

Quando Deus disse a Paulo que tinha muita gente em Corinto, lemos: “E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus” (At 18.11). Evidentemente, Paulo concluiu que a única forma de liderá-los era pela Palavra. Um ano e meio e apenas um método adotado. Maravilhoso! Se estivéssemos naquela época, provavelmente teríamos uma dúzia! Mas Paulo nunca considerou como parte de seu ministério o arranjar coisas agradáveis aos incrédulos. Em seu aprisionamento e enquanto viajava para Jerusalém, ele disse: “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Este era todo o ministério que ele conhecia. A última descrição que temos dos métodos deste príncipe dos evangelistas revela concordância com tudo que aconteceu antes: “Desde a manhã até à tarde, lhes fez uma exposição em testemunho do reino de Deus, procurando persuadi-los a respeito de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas... pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo” (At 28.23,31). Que contraste com todo o lixo e absurdo agora praticado no santo nome de Cristo! Que o Senhor limpe a igreja de todo entulho que o demônio tem imposto sobre ela e nos traga de volta a métodos apostólicos!

Por último, a missão do entretenimento falha absolutamente em efetuar o fim desejado entre os não-salvos e causa estragos entre os recém-convertidos.

Mesmo que tal missão fosse bem-sucedida, seria nada menos que errada. O sucesso pertence a Deus; fidelidade às instruções dEle cabe a mim. Mas a missão do entretenimento não é bem-sucedida. Teste-a pelos resultados e descobrirá uma desprezível falha. Que seja usado o método provado pelo fogo; o veredicto será a pregação da Palavra – que é o poder.
Mostre-me os convertidos ganhos pelo entretenimento! Comece com as meretrizes e bêbados, com os quais o divertimento foi o primeiro passo rumo à conversão deles! Deixemos que falem e testifiquem os zombadores e negligentes, que agradecem a Deus pela igreja ter abrandado seu espírito de separação e servi-los mesmo no meio de seu mundanismo. Deixemos expressar sua alegria, os esposos, esposas e filhos que por conta das Palestras Dominicais sobre Questões Sociais regozijam-se em um novo e santo lar. Que as almas cansadas e sobrecarregas que encontraram a paz através de concertos musicais não mais permaneçam em silêncio. Deixemos os homens e mulheres que encontraram Cristo através de uma reversão dos métodos apostólicos declararem e mostrarem a grandeza do erro de Paulo, quando disse: “Decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1 Co 2.2). Não há voz ou qualquer outra coisa para responder a estes desafios. A falha é equivalente à insensatez e é tão grande como o pecado. Dentre os milhares com quem tenho conversado pessoalmente, a missão do entretenimento não levou à conversão verdadeira.

Agora observemos aqueles que, repudiando qualquer outro método, apostam tudo na Bíblia e no Espírito Santo. São desafiados a produzir resultados, mas não há necessidade. A aprovação de Deus é atestada pela transformação de vidas. Por dez mil vezes, dez mil vozes estão prontas a declarar que a simples pregação da Palavra foi, em primeiro e último lugar, a causa de sua salvação.

E quanto ao outro lado da questão – quais os efeitos nocivos? Também são insignificantes? Aqui darei meu testemunho tão solenemente como se estivesse diante do Senhor. Por meio desse novo procedimento é difícil ver um pecador salvo, e sim apóstatas. Repetidamente, crentes jovens e às vezes aqueles mais experientes chegam até mim em lágrimas e me perguntam o que fazer, porquanto perderam toda paz e caíram em pecado. Muitas vezes tem sido feita a confissão: Eu comecei a pecar ao freqüentar encontros de divertimentos mundanos patrocinados por cristãos. Recentemente, um jovem de alma agonizante me disse: Eu nunca pensei em ir ao teatro até que, numa pregação, meu pastor convenceu-me o coração de que não havia mal em ir. Fui e tenho estado de mal a pior. Agora sou um miserável apóstata, e ele é o responsável.

Quando jovens convertidos começam a esfriar, abandonam as reuniões de oração e tornam-se mundanos, quase sempre descubro que o cristianismo mundano é o responsável pelo primeiro passo decadente. O entretenimento é usado pelo diabo como meio-caminho para o mundo. Por causa do que vi, escrevo, de bom grado, com intensidade e vigor. O entretenimento traz podridão à Igreja de Deus e destrói seu serviço ao Rei. Com aparência de cristianismo, tal método realiza o próprio trabalho do diabo. Sob o pretexto de sair a alcançar o mundo, ele carrega nossos filhos e filhas para o mundo. Com o apelo: não sejam as massas alienadas com a rigidez, ele está seduzindo os jovens discípulos “da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Co 11.3). Professando ganhar o mundo, ele está transformando o jardim do Senhor num parque de diversões. Para encher o templo com aqueles que não vêem beleza em Cristo, é colocado na entrada um porteiro cujo sorriso encobre espírito demoníaco.

Não é de admirar que o Espírito Santo, ferido e insultado, retire sua presença, pois “que harmonia, entre Cristo e o Maligno?... Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2 Co 6.15,16)

“Retirai-vos do meio deles!” É o chamado de hoje. Santifiquem-se. Retirem o mal do seu meio. Derrubem os altares do mundo e destruam seus postes-ídolos. Recusem sua proposta de auxílio. Rejeitem a ajuda dele, assim como seu Mestre liquidou o testemunho dos demônios, “não lhes permitindo que falassem, porque sabiam quem ele era” (Mc 1.34). Renunciem todas as diretrizes do presente século. Pisem as armaduras de Saul. Agarrem-se à Palavra de Deus; confiem no Espírito que escreveu as páginas dela. Lutem sempre com esta arma e apenas com ela. Parem de entreter e de tentar estimular. Evitem aplausos de um auditório satisfeito e atentem para os soluços de um genuíno convertido. Desistam de tentar agradar a homens quem têm apenas um sopro entre sua alma e o inferno; e advirtam, supliquem e peçam como aqueles que sentem as águas da eternidade cobrindo-os. Que a igreja mais uma vez confronte o mundo; testifique contra ele; encontre com ele apenas atrás da cruz. E, assim como o seu Senhor, a igreja superará e com Cristo compartilhará a vitória.

Andrew Bonar - Grande pregador escocês




Andrew Bonar

Grande homem de Deus, muito conhecido por sua humildade e devoção a Cristo. Such a great man, was Andrew Bonar.His diary is a virtual text book on the qualities of brokenness and humility. Seu diário é um livro de texto virtual sobre as qualidades de quebrantamento e humildade. Almost every page seems to be filled with expressions of his transparency and sense of unworthiness apart from Jesus Christ. Quase todas as páginas parecem estar cheias de expressões de sua transparência e senso de indignidade para além de Jesus Cristo. For the true saint, the path of brokenness leads straight to the throne of grace. Para o verdadeiro santo, o caminho de quebrantamento leva direto ao trono da graça. Andrew Bonar was no exception to this divine rule. Andrew Bonar não foi excepção a esta regra divina. Majory Bonar, Mr. Bonar's daughter, describes his diary as a "revelation of one who prayed always and who prayed everywhere." Majory Bonar, filha do Sr. Bonar, descreve seu diário como uma "revelação de quem orava sempre e que orava em todos os lugares." John J. Murray wrote of Andrew Bonar, "He did not believe in any shortcut to holiness and usefulness in the work of God. He knew that the one and only way to grow in grace and in the knowledge of the Lord Jesus Christ was daily and hourly communion with the Father and the Son". John J. Murray escreveu sobre ele "Ele não acreditava em qualquer atalho para a santidade e utilidade na obra de Deus. Ele sabia que a única maneira de crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo era diária e de hora em hora da comunhão com o Pai e o Filho. " Andrew Bonar, himself wrote, "There is too much time taken up with active work for the Kingdom. Surely if God's servants are to speak and preach in the power of the Holy Spirit they must again give themselves continually to prayer. . ." Andrew Bonar, ele mesmo escreveu: "Há muito tempo gasto com o trabalho ativo para o Reino. Certamente, se os servos de Deus estão a falar e pregar no poder do Espírito Santo, eles devem voltar a dar-se continuamente à oração ..."

Andrew Bonar was just one of many Scottish ministers used of God during the Kilsyth Revival of 1839-1840. Andrew Bonar foi apenas um dos muitos ministros escoceses usados ​​por Deus durante o reavivamento de  Kilsyth de 1839-1840. The ministers most honored by Christ's presence during this time of refreshing were WC Burns, Robert Murray McCheyne, Alexander Moody Stuart and Andrew Bonar. Os ministros mais honrados pela presença de Cristo durante o tempo de refrigério foram WC Burns, Robert Murray McCheyne, Alexander Moody Stuart e Andrew Bonar. All of these men were close friends who encouraged one another in the practice of constant prayer. Todos esses homens eram amigos íntimos que incentivaram um ao outro na prática da oração constante. Soon after the decline of the Kilsyth Revival, Andrew Bonar Said, "I have learned by experience that it is not much labor but much prayer that is the only means to success."

 

Logo após o declínio do Revival Kilsyth, Andrew Bonar Disse: "Eu tenho aprendido por experiência que não é muito trabalho, mas de muita oração, que é o único meio para o sucesso."

 

Mr. Bonar was able to accomplish much with men in public because he spent much time with Jesus Christ in private. Sr. Bonar foi capaz de realizar muito com os homens em público, porque ele passou muito tempo com Jesus Cristo em particular. The daily entries of Bonar's diary testify of this fact. As entradas diárias de diário de Bonar testemunho desse fato.

 He wrote on January 3rd, 1856, "I have been endeavoring to keep up prayer at this season every hour of the day, stopping my occupation, whatever it is, to pray a little. I seek to keep my soul within the shadow of the throne of grace and Him that sits thereon." Ele escreveu em 03 de janeiro de 1856: "Eu tenho vindo a envidar esforços para manter-me em oração nesta temporada a cada hora do dia, parando a minha atividade profissional, qualquer que seja, para orar um pouco. Procuro manter minha alma debaixo da sombra do trono da graça e daquele que se assenta nele. " Sabbath, March 8th - "I feel afraid of myself on the ground that I am less prayerful than I used to be, although often more helped in preaching then ever . . ."

Sábado, 08 de março - "Eu sinto medo de mim mesmo quando descubro que estou orando menos do que costumava orar ..." Wednesday, 24th, "Oh my God, never let me walk even in the green pastures, without thee! I feel glad to live as a pilgrim and stranger, and more, far more than before, I seek by prayer and strong crying in secret to see God glorified in the salvation of souls."

Quarta-feira, 24, "Oh meu Deus, nunca me deixe andar mesmo nos pastos verdes, sem ti! Sinto-me feliz por viver como um peregrino e estrangeiro, e mais, muito mais do que antes, me ajuda a buscar com oração e grande clamor a alegria de ver Deus glorificado na salvação das almas ".

In a letter to a close friend Andrew Bonar wrote, "Oh brother pray; in spite of Satan, pray; spend hours in prayer, rather neglect friends than not pray, rather fast, and lose breakfast, dinner, supper and sleep too - than not pray. And we must not talk about prayer - we must pray in right earnest. The Lord is near. He comes softly while The Virgins Slumber." Em uma carta a um amigo Andrew Bonar escreveu: "Oh irmão orar, apesar de Satanás, orar, gastar horas em oração, se tiver até mesmo de negligenciar amigos que não oram,  e perder o café da manhã, jantar, ceia ou o sono da noite

 

... devemos orar com seriedade O Senhor está perto ”  Ele vem suavemente, enquanto as virgens entram no descanso ".

Andrew Bonar lived in a time of revival and yet he was always praying for more of God's revival power. Andrew Bonar viveu em uma época do renascimento e ainda assim ele estava sempre orando por mais  poder e  renascimento de Deus. His diary again makes this clear. Seu diário novamente deixa isso claro. Wednesday, 21st, - "Enabled to spend nearly the whole day in prayer, praise and confession. I was led to deep humiliation for our church, and prayer for the outpouring of the Holy Ghost on my people. I spread out several promises before the Lord, and my heart was sore with desire and yet glad with expectation of what this day may obtain for me. But I find true what Samuel Rutherford wrote: 'A bed watered with tears, a throat dry with praying, eyes a fountain of tears for the sins of the land are rarely to be found among us.'"

Quarta-feira, 21, -. ". Habilitado de passar quase o dia inteiro em oração, louvor e confissão fui levado a profunda humilhação para a nossa igreja e oração para a efusão do Espírito Santo sobre o meu povo e vi espalhar várias promessas ante ao Senhor, e meu coração doía de desejo e ainda feliz com a expectativa de Deus ser adorado neste lugar.

Mas eu acho verdade o que Samuel Rutherford escreveu:. 'A cama regada com lágrimas, a garganta seca com a oração, com os olhos numa fonte de lágrimas pelos pecados da terra são raramente encontrados entre nós. "
" Ele também escreveu uma maravilhosa
biografia sobre Robert M Mc Cheyne"

Andrew Bonar was a man who was intimately acquainted with Jesus Christ.
Andrew Bonar era um homem que estava intimamente familiarizado com Jesus Cristo. As a result he saw what Jesus saw and therefore cared, wept and prayed like Jesus. Como resultado, ele viu o que viu sobre Jesus e, portanto, chorou e orou como Jesus. Far too often our own eyes are dry because our eyes are blind to the needs around us. Demasiadas vezes os nossos próprios olhos estão secos, porque os nossos olhos estão cegos para as necessidades ao nosso redor. Many of us have become blinded by the temporal, till we can no longer see the eternal reality of the holiness of heaven and horrors of hell. Muitos de nós tornaram-se cegos pelo temporal até que já não podemos ver a realidade eterna da santidade do céu e horrores do inferno.

Lord draw us back to the prayer closet where blind eyes see and hardened hearts are broken. Senhor chama-nos de volta para o lugar de oração, onde os olhos dos cegos vêem e corações endurecidos são quebrantados. Lord, have mercy and bring us to brokenness! Senhor, tem piedade e nos torna a trazer o avivamento!

HAROLD OCKENGA - FUNDADOR DOS SEMINÁRIOS FULLER E GORDON-CONWELL








Harold Ockenga  e o neo –evangelicalismo*




·      O NEO EVANGELICALISMO FOI A TENTATIVA DE CONCILIAR POSIÇÕES FUNDAMENTALISTAS COM CONCEITOS MODERNOS

Harold J. Ockenga foi instruído por um dos maiores presbiterianos fundamentalistas da história, o Dr. J. Gresham Machen. Ockenga até se separou com o Dr. Machen da tomada modernista de Princeton para o Seminário de Westminster. Ele era um amigo íntimo e colega de classe de um dos fundamentalistas mais combativos daquele tempo, o Dr. Carl McIntire.

Ockenga tornou-se um dos primeiros formandos do Seminário de Westminster. Posteriormente, Ockenga assumiu o pastorado da Igreja Congregacional da Rua do Parque, em Boston, estado de Massachusetts. Ele foi um prestigioso, dignificado e conservador pastor presbiteriano com um ministério muito bem-sucedido.

A despeito de tudo isso, o Dr. Ockenga tinha algumas questões com sua herança fundamentalista e partiu para transicionar a igreja para uma nova posição dentro da era “moderna”. Ockenga foi o fundador da Associação Nacional dos Evangélicos e, embora essa organização inicialmente incluísse fundamentalistas da antiga linha, como John R. Rice, Charles Woodbridge, Bob Jones Sr., e outros.

. Em 1948, ele detalhou os objetivos do neo-evangelicalismo:

  • Os neo-evangélicos enfocariam as questões sociais que os fundamentalistas evitavam.
  • Os neo-evangélicos incluiriam com a salvação uma “filosofia social”.
  • Os neo-evangélicos “não investigariam as personalidades que adotam ou defendem o erro”.
  • O cristão não deve ser obscurantista em questões científicas como a Criação, a idade do homem, a universalidade do Dilúvio, e outras questões bíblicas discutíveis.
  • As questões intelectuais devem ser respondidas dentro da estrutura do aprendizado moderno e deve haver liberdade nas áreas menos importantes.

Além disso, Ockenga designou e promoveu especificamente quatro agências para o avanço do neo-evangelicalismo:


  • A Associação Nacional dos Evangélicos,
  • O Seminário Teológico Fuller,
  • A revista Christianity Today e
  • Evangelismo de massas encabeçado pelos Ministérios Billy Graham. (4)

Por volta de 1956, a lista de credenciais de Ockenga atingiu proporções que poderiam facilmente ser descritas como incríveis.

  • O “pai” do neo-evangelicalismo.
  • Primeiro presidente da Associação Nacional dos Evangélicos.
  • Pastor da Igreja Congregacional da Rua do Parque.
  • Primeiro presidente do Seminário Teológico Fuller.
  • Presidente da junta da revista Christianity Today.
  • Presidente da Escola Teológica Gordon-Conwell.
  • Diretor da Associação Evangelística Billy Graham. (5).

Essencialmente, Ockenga foi um dos primeiros a propor que os cristãos conservadores e fundamentalmente ortodoxos adotassem certos aspectos da cultura popular. (Neste caso, esses aspectos eram aqueles da extremidade mais elevada da cultura popular os atributos intelectuais, científicos e eclesiásticos da “camada superior” da sociedade).

 A base dessa posição originou-se como uma reação contra o fundamentalismo militante e “atrasado”. Ele e seus cúmplices sentiam que a militância fundamentalista era ofensiva demais, e os indivíduos intelectualmente mais astutos afastavam-se do evangelho, em vez de serem atraídos a Cristo devido à falta de intelectualismo no fundamentalismo. Como reação a essa questão, a estratégia da infiltração incluía uma visão menos dogmática das doutrinas “não-essenciais”, como a Criação recente e a inerrância das Escrituras. Como resultado da influência de Ockenga, os neo-evangélicos responderam ao sedutor chamado para o intelectualismo e o relativismo cultural.

Em resumo:

  • Harold J. Ockenga e seus aliados criaram um movimento que retinha fundamentos de ortodoxia conservadora e itens do modernismo teológico que não feriam os fundamentos apostóloicos.
  • Ockenga e seus seguidores expressavam uma  crítica pelo fundamentalismo e buscavam uma síntese com a teologia moderna.
  • A “estratégia da infiltração” nas camadas sociais como forma de alcançar os perdidos para o evangelho.

 

  • Os pontos acima formaram os conceitos fundamentais da Religião Orientada Para Resultados, pois os pastores que vieram  a seguir não beberam das águas límpidas que Ockenga bebeu e não conseguiram ser como ele foi, modernos no que é preciso e conservador no que é necessário  e continuaram a intelectualizar a igreja esquecendo de princípios antigos vitais, que fizeram a igreja perseverar por mais de 2.000 anos.