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28 de novembro de 2015

TRÊS COISAS NECESSÁRIAS PARA MANTER A ALEGRIA NO SENHOR - JOHN CENNICK

TRÊS COISAS NECESSÁRIAS PARA MANTER A ALEGRIA NO SENHOR
 JOHN CENNICK


 

Deus ouviu os israelitas clamarem por Socorro e Ele foi misericordioso para com eles. Ele tornou o seu choro em júbilo, devolvendo  a eles a alegria da salvação e agora eles se reuniram para outro encontro.
Se o povo de Deus quisesse manter a alegria espiritual que estava desfrutando algo teria que mudar, pois em algumas coisas a vida do povo não estava de acordo com a palavra do Senhor. Deus então precisava cavar um pouco mais fundo. Ainda assim Deus permitiu o povo se alegrar, pois Deus queria mostrar como é bom e agradável servir ao Senhor. Então nesse tempo Deus ordenou ao povo que rompesse em definitivo com as coisas deste mundo

Disse o Senhor : "Eu estou feliz com vocês, vocês estão crendo em minha palavra, vocês se arrependeram dos seus pecados, estão se regozijando em minha misericórdia e prometendo me obedecer.
Agora chegou o tempo de irem mais profundo em seu amor por mim. Eu quero que vocês se separem, rompam toda e qualquer ligadura com as influências mundanas que nasceram em seus corações e em suas casas.
 
Vejam só, quando os Israelitas estavam cativos no Egito eles se familiarizaram com as coisas do mundo e com os costumes dos incrédulos, pouco a pouco adotando seus costumes e seus estilos de vida. Homens de Deus casaram com as filhas do mundo e mulheres santas desposaram homens infiéis a Deus.
Além disso, permitiram que seus cônjuges trouxessem coisas e costumes condenados pela palavra para fazer parte do culto ao Senhor.
Amados, não podemos ir longe no caminho de Cristo se não nos separarmos deste mundo caído.
Se nossa mente cada dia não se tornar mais e mais celestial e cada vez menos parecida com as pessoas perdidas que nos rodeiam, nós vagarosamente vamos perder alegria do Espírito Santo em nosso coração.
Israel não queria perder seu grande espírito de contentamento no Senhor. Então eles se reuniram novamente para obedecer a Deus neste assunto: "A semente Israel separou-se de todos os estrangeiros e prontamente confessou o seu pecado“ (Neemias 9:2). "Eles entraram em juramento, para andar na lei de Deus… e prometeram não dar suas filhas a pessoas deste mundo e não tomar esposas  para seus filhos de entre as filhas de Canaã " (10:29-30).
Os  Israelitas também deixaram de trazer as primícias ao Senhor. Agora Deus demandava obediência na questão de dízimos e ofertas. Você crê que o Senhor ainda deixará a sua alegria e gozo em uma igreja que não tem prazer em contribuir para o trabalho espiritual?"  Malaquias 3:8-10:
"Roubará o homem de Deus? Todavia vocês tem me roubado. Mas vocês dizem, em que temos te roubado? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados: Pois vocês tem me roubado, a Nação toda. Trazei todos os dízimos para a casa do tesouro e fazei prova de mim e vejam... Se eu não abrirei as janelas do céu e derramarei sobre vocês bênçãos sem medidas”
O povo então clamou "Nós traremos as nossas primícias e as nossas ofertas e os nossos dízimos para os Levitas para que os sacerdotes tenham sustento em todas as vilas em que viverem" (Neemias 10:37).

A promessa de Deus para derramar bênçãos do céu é também para os dias de hoje

Quando nós decidimos em nossos corações obedecer a palavra de Deus, permitindo que seu Espírito exponha e elimine todo tipo de pecado em nossa vida, o Senhor mesmo vem para nos encher de alegria. “ Deus os fêz regozijar-se com grande alegria" (Neemias 12:43). Eu creio que essa abundante bênção incluia uma grade porção de alegria no Espírito, até mesmo em meio as nossas provações.
O Senhor abrirá os céus e transformará nosso choro em riso e nossa tristeza em grande contentamento, então saltaremos e dançaremos e daremos brados de louvor, não importa as circunstâncias.
Neemias lembrou aos entusiasmados Israelitas de como Deus havia sido provedor ao povo no deserto, de como o Senhor havia derramado toda sorte de Bênçãos sobre eles, guiando-os pelo seu Espírito com uma nuvem de fumaça de dia e uma coluna de fogo a noite, alimentando-os por 40 anos com comida que eles não plantaram e tirando águas de lugares que eles não cavaram e vestindo-os com roupas que nunca ficavam velhas. Neemias 9:19-21).
O que essas bênçãos significam para você? Muitas misericórdias, direção clara, Ensinamentos do Espírito de Deus e todas as necessidades físicas supridas. Para mim isto é maravilhoso, porque todas essas dádivas são para os dias de hoje e são para mim e para você.

Entretanto, muitos de nós escolhem viver no deserto, tal qual Israel fez no passado. O motivo para essa má escolha, Neemias descreveu que foi por causa da rebelião do povo que ignorou a lei do Senhor . ”Neemias 9.26

26 Porém se obstinaram, e se rebelaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das suas costas, e mataram os teus profetas, que protestavam contra eles, para que voltassem para ti; assim fizeram grandes abominações.”
Você pode imaginar a terrível morte espiritual que essas pessoas atraíram para si próprias? 40 anos sem nenhuma alegria e regozijo no Senhor. 40 anos de funeral,andando em círculos, sem nunca ter entrado na terra prometida. Eles eram incrivelmente amparados, muito bem cuidados, não tinham falta de nada, não tinham doenças, mas eles eram mornos no espírito.
Em sua compaixão, Deus ainda cuidava deles o tempo todo, mas aquelas pessoas nunca gozaram da plenitude de seu Espírito, nunca foram cheias da alegria plena que vem da comunhão com o Senhor
 
Isto é também o triste retrato de muitas igrejas nos dias de hoje. Deus tem cuidado deles, tem levado eles a pagarem suas contas, a comprarem suas casas, a educarem seus filhos, entretanto muitos deles ainda andam em um deserto espiritual e nunca chegam ao lugar da plenitude e das delícias que se encontram a destra de Deus. Eles vivem a vida de Deus apenas na superfície, somente o suficiente para não morrerem de sede ou de fome. Eles não tem ousadia para mergulhar nas profundezas de Cristo e se mantém fracos, inoperantes e estéreis no trabalho do Senhor.
Isso tudo porque eles resolveram buscar os prazeres e as coisas deste mundo e se esqueceram da missão, ignoraram o chamado e menosprezaram a ordem de Jesus de ir e pregar para toda criatura e fazer discípulos de todas as nações. Por isso eles não tem vida abundante, não tem prazer na palavra, não contribuem com alegria, não servem com contentamento e só fazem coisas que tragam algumam vantagem pessoal.       


Como vamos manter a alegria do Senhor em nosso coração? Do mesmo jeito que nós ganhamos ela pela primeira vez, em primeiro lugar, amando, honrando e tendo fome pela palavra de Deus.
Depois, andando como fracos, como pequenos, como necessitados, sempre procurando ver se há em nós algum caminho mal e correndo sempre para a cruz, quando algum mal for revelado em nós.
E por último, nos separando de todas as influências deste mundo.


Dessa maneira, o Espírito Santo manterá acesa em nossa coração o fogo de sua alegria, e nós contagiaremos as pessoas ao nosso redor que verão a glória do Senhor brilhar em nosso rosto.

25 de novembro de 2015

Uncle Bud Robinson - TODO ENSINO TEM SUA RAIZ EM GÊNESIS

Uncle Bud Robinson 

 - TODO ENSINO TEM  SUA RAIZ EM GÊNESIS



 A PRIMEIRA BÊNÇÃO
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai... Gn 1.28
A PRIMEIRA MISSÃO DO HOMEM
( trabalhar )
E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar    Gn 2.15
A SEGUNDA MISSÃO DO HOMEM ( cuidar da família )
Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.Gn 2.24
A PRIMEIRA ORDENANÇA
E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás;.Gn 2.16,17
O PRIMEIRO AVISO DE CASTIGO
...porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.Gn 2.17
A PRIMEIRA MENTIRA DO DIABO
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Gn 3.4
A PRIMEIRA TENTATIVA HUMANA DE CONSERTAR UM ERRO
,,, e coseram folhas de figueira, e fizeram para si vestimentas.Gn 3.7
A PRIMEIRA AÇÃO DE DEUS PARA CONSERTAR UM ERRO
E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.Gn 3.21 ( um animal morreu, o sangue foi derramado,  para que o homem fosse coberto de sua vergonha )
A PRIMEIRA REAÇÃO DO HOMEM PECADOR AO OUVIR A VOZ DE DEUS
E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. Gn 3.8
A PRIMEIRA PERGUNTA QUE DEUS FAZ AO HOMEM PECADOR
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? Gn 3.9
A PRIMEIRA RESPOSTA DO PECADOR A DEUS
E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e tive medo, porque estava nu, e escondi-me. Gn 3.10
A PRIMEIRA DESCULPA DO HOMEM CAÍDO ( colocando a culpa nos outros e em Deus )
Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. Gn 3.12

A PRIMEIRA PROMESSA DE UM REDENTOR

E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar Gn 3.15 ( * esta  se refere a sua semente ou ao descendente da mulher, que é Cristo.  )

16 de novembro de 2015

A Fé dos Humanistas - Francis Schaeffer

A Fé dos Humanistas*
Autor: Francis Schaeffer**
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Revisão: Walter Andrade Campelo
As Duas Colunas
Duas colunas distinguiam a Igreja cristã primitiva de qualquer outro sistema religioso.






A primeira dizia respeito ao fundamental problema da autoridade. Na igreja primitiva só existia uma autoridade final: a Bíblia, a Sagrada Escritura.
Os primeiros cristãos criam que a Sagrada Escritura lhes dava uma autoridade externa ao âmbito do relativista, mutável e limitado pensamento humano. Assim, com esta visão da Palavra, tinham o que consideravam uma autoridade não humanista.

A outra coluna da Igreja primitiva que a diferenciava de todos os demais sistemas religiosos era sua resposta à pergunta: Como se achegar a Deus?

 Se Deus existe e é santo, perfeitamente santo, vivemos num universo moral.

Se Deus não existe ou se é amoral ou imperfeito, vivemos, conseqüentemente, num universo relativo com relação à moral.
Por outro lado, se Deus é perfeito, e mantém sua total perfeição, e exige que todos os que o rodeiam sejam santos como Ele é santo,então, como é óbvio que nenhum homem é moralmente perfeito, todos eles estarão condenados.

A única coisa que poderia resolver este dilema, verdadeiramente básico, acerca de se o universo é moral ou amoral, seria o ensinamento da Bíblia e da Igreja primitiva.

Tal ensinamento foi que Deus nunca diminuiu o nível de Suas normas, que Ele exige perfeição e que, portanto, Ele é completamente moral;

E que, porém, por causa do amor de Deus, veio Jesus Cristo como Salvador, e realizou uma obra infinita e definitiva na cruz, de maneira que o homem já pode se achegar ao Deus totalmente santo e perfeito, apoiado nesta obra perfeita e consumada, pela fé e sem obras humanas relativas, esta é a segunda coluna.

Uma vez que se ensina a exigência por parte de Deus de perfeição total, se mantém a existência de um universo moral; e ao se ensinar a obra perfeita do Salvador, segue-se que não necessariamente todos os homens sejam condenados. Assim, qualquer elemento humanista e egoísta é destruído; jamais nenhum outro sistema - seja religioso, seja filosófico - deu semelhante resposta.

Assim, pois, as duas colunas distintivas da Igreja primitiva eram um golpe combinado e completo contra o humanismo. A autoridade ficava fora da mutável jurisdição humana e assim, o acesso pessoal de cada indivíduo ao Deus eternamente santo se baseava, não nos atos morais ou religiosos relativos do homem, mas na absoluta e definitiva obra (e por ser Ele Deus, infinita) de Jesus Cristo.
Tudo isto fazia que o homem fosse arrancado do centro do universo, donde havia intentado situar a si mesmo, quando se rebelou contra Deus na histórica queda no Éden, e destruía o humanismo, atacando-lhe no seu próprio coração.
Uma mudança de rumo na doutrina da igreja
Uma mudança apareceu nos tempo do imperador Constantino. Este fez paz com a Igreja, porém, começou a se intrometer nela. Tal mudança de direção destruiu as duas únicas colunas, às quais referimos mais acima. A Igreja viria a ser o centro da autoridade, no lugar da Palavra de Deus. Aqui é reintroduzido o elemento humanista. Com relação à segunda coluna, é agora afirmado que a salvação, em vez de descansar somente sobre a completa obra de Cristo - isto é, sua obra consumada no espaço e no tempo, na história - se sustenta também nas obras humanas. No sistema católico-romano, estas obras se acham em três importantes âmbitos. O primeiro é o da missa. Não se considera já, na missa católico-romana, que Jesus Cristo consumou Sua obra no espaço de tempo histórico em que morreu na cruz, mas que Jesus Cristo está sofrendo constantemente. Ele sofre de novo, no sacrifício não sangrento, cada vez que se celebra uma missa. Porém há mais ainda: considera-se que aqueles que participam da missa estão oferecendo a Cristo em sentido ativo. Basta ler o missal católico-romano para dar-se conta da força disto. Cristo é oferecido pelo oficiante, porém quem participa da missa participa em seu oferecimento ativo de Cristo.

Achamos o segundo elemento humanista no âmbito da penitência. Esta é o sofrimento na vida atual, seja religioso, seja de uma maneira geral, para compensar a ausência de boas obras positivas. Assim, o sofrimento tem valor prático.
O terceiro elemento humanista diz respeito ao âmbito do purgatório, no qual o valor do sofrimento se projeta para o futuro. Sofre-se até merecer o mérito de Cristo.
Claro está, que desta maneira se destroem totalmente as duas colunas básicas da Igreja primitiva, e assim encontramos no sistema católico-romano um retorno ao que está especificamente relacionado com os demais sistemas humanistas.
A ARTE DO VATICANO MOSTRA SUA TEOLOGIA
 O catolicismo romano constitui um intento de síntese entre as noções humanistas em volta e as não humanistas da Escritura.
A pintura do Renascentismo deixa isto sumamente claro. Rafael planejava pintar quatro habitações no Vaticano. Pintou duas, e seus discípulos as outras duas. Um das habitações pintadas pelo próprio Rafael, nos proporciona uma claríssima prova de que Roma deirara de ser bíblica para se tornar meio bíblica, meio filósofa. Numa parede desta habitação pintou a Igreja, tal como a via em sua forma católico-romana, e na oposta, "A Escola de Atenas". Isto não foi por casualidade, já que o fez assim de propósito. Trata-se de uma expressão artística do intento católico-romano de síntese entre a filosofia humanista, e a não humanista da Palavra de Deus.
No tempo em que Rafael trabalhava no Vaticano, Miguel Ângelo pintava a Capela Sistina. Devem-se considerar os aspectos de sua obra na mesma. Primeiro, as pinturas do teto; logo, as da parede do fundo.
No abobadado teto pintou uma séria de figuras colocadas de uma forma que dava a impressão de sustentar a seção central do mesmo. Estas figuras correspondem alternativamente a um homem e uma mulher. Colocou o nome correspondente debaixo de todas elas, de modo que não pode haver equívoco com relação ao que estava dizendo. Os homens representam os profetas do Antigo Testamento. As mulheres, as antigas sibilas. Colocou a todos alternativamente como iguais. Eis aqui sua maneira de dizer o que dizia Rafael com suas pinturas do Vaticano. Na abóbada assim sustentada, achamos a representação pictórica do cristianismo.
Assim, Miguel Ângelo entende e expõe claramente como em seu tempo a Igreja Católica Romana se esforçava para realizar a síntese entre o antigo humanismo e o cristianismo bíblico.
A pintura da parede do fundo da Sistina nos diz a mesma coisa. Representa o Juízo Final, e quando se contempla pela primeira vez, pensa-se que, exceto pelo lugar central de Maria, é uma cena bíblica. Porém, logo se observa a existência de um pequeno barco na parte inferior direita, e se adverte que nos achamos diante do barco no qual os mortos eram conduzidos através do rio Estigia, segundo a mitologia pagã. A pessoa então, se dá conta que a cena não procede da Bíblia, mas de Dante, que já trabalhou sobre a base da mencionada síntese.
O teólogo mais importante
O teólogo mais importante da Igreja Católica Romana é Tomás de Aquino. A leitura de sua Summa manifesta claramente a ênfase na mencionada síntese. Assim, o que vimos dizendo não é desconhecido na apresentação da própria Igreja Católica Romana. Tanto em sua arte, como em sua teologia, o catolicismo romano está edificado específica e centralmente sobre o intento de síntese entre os pensamentos humanista e bíblico.
Este elemento humanista do catolicismo romano explica o desenvolvimento da mariologia. Maria representa o mesmo. Tu, homem, individualmente não alcanças a vitória porém, Maria, sim, Maria, venceu. E, deste modo, temos um triunfo vicário do homem. Do mesmo modo, os santos católico romanos representam também uma humanidade vicária, vitoriosa. O homem triunfou.
Seguindo a atual ênfase comum, que intenta apagar as diferenças entre as diversas religiões, se diz freqüentemente, inclusive por evangélicos, porém afetados por esta tendência, que o catolicismo romano adora ao menos, com toda segurança, ao mesmo Deus que a Igreja primitiva e a Reforma. Desgraçadamente, a resposta é: não. O catolicismo romano não adora ao mesmo Deus. A entrada do elemento humanista no sistema católico fez com que Deus seja considerado como um Deus distinto do apresentado na Bíblia. O Deus bíblico é inteiramente santo. Ele não pode aceitar nem a menor imperfeição moral.
Se o Deus totalmente santo quiser tratar com algum homem, depois da rebelião deste, sobre qualquer elemento da obra moral humana, só poderia condená-lo. Por isso, no sistema bíblico, Deus permanece inteiramente santo, e nós vivemos num universo absolutamente moral. No sistema católico-romano, Deus não é totalmente santo, já que aceita a imperfeição. Tal sistema afirma que somos salvos pelo mérito de Jesus Cristo, porém introduzindo o elemento humanista, porque o homem deve merecer o mérito de Jesus Cristo. A saída definitiva do purgatório se baseia no merecimento. Este se obtém: 1) Pelas boas obras nesta vida, tanto religiosas como morais; 2) pelo valor dos sofrimentos experimentados na vida presente, que compensam o que faltou com relação às boas obras; 3) pelo valor do sofrimento que se experimenta no purgatório, o qual compensa o que faltou nos sofrimentos da vida na terra. Quando se tem alcançado isto, o mérito de Cristo é merecido. Tudo isso significa que o homem triunfou. Porém, quer dizer também que se adora a um Deus que não é completamente santo. Desde o ponto de vista bíblico tudo isso é, naturalmente, trágico; porém, para alcançar uma compreensão intelectual disso, deve-se entender também que significa que o cristianismo bíblico conduz finalmente, na realidade, a um Deus humanista, não absoluto. Com pesar, porém com uma finalidade definida, deve-se entender e afirmar que o Deus do sistema católico-romano não é o da Sagrada Escritura. Esse Deus é imperfeito; e o universo não é, portanto, absolutamente moral.

Nada novo
A Reforma não reconheceu nem ensinou nada novo. Isto é, nada novo em referência ao ensinamento da Igreja primitiva. A Reforma voltou simplesmente às duas colunas básicas a que nos referimos mais acima. A Palavra de Deus era a única autoridade, e a salvação tinha como base única a obra definitiva do Senhor Jesus Cristo, consumada na cruz. Tudo isso significava a remoção dos elementos humanistas. A Reforma foi revolucionária porque se apartou tanto do humanismo católico-romano, como do secular.
Para entender o que sucedeu depois, deve-se ter em conta que, há uns 250 anos atrás, o humanismo tinha se introduzido na Alemanha, e desta vez nas igrejas que haviam surgido da própria Reforma. Isto foi o nascimento do que na atualidade se chama usualmente liberalismo ou modernismo protestante. A alta crítica alemã e tudo quanto brotou dela até nossa geração, é simplesmente a entrada do pensamento humanista na Igreja protestante depois da Reforma, exatamente como, desde a época de Constantino em diante, o humanismo entrou na corrente da Igreja primitiva. Nunca se enfatizará suficientemente que a alta crítica não sobreveio porque certos fatos a fizeram necessária, mas porque a filosofia humanista sobreveio primeiro. Aceitou-se em primeiro lugar a filosofia humanista, e logo foram adicionados "fatos" que pareciam poder prover uma base conforme a perspectiva humanista. A alta crítica não foi a causa, mas o resultado. Os teólogos protestantes de tal época permitiram a entrada do conceito humanista na Igreja protestante. As duas colunas básicas não humanistas da Igreja foram destruídas de novo. O que devemos entender agora é que, na nossa própria geração, tanto o humanismo do sistema católico-romano como o do protestantismo liberal não diminui, mas que é cada vez mais forte em ambos.
O QUE É RUIM PODE PIORAR
Talvez a maior revolução de nossa geração seja a mudança acontecida no catolicismo romano. Alguns podem dizer que na realidade não houve mudança, e que tudo isso é somente um estratagema; porém, seria difícil estar completamente seguro de se efetivamente é esse o caso. O aumento do humanismo na Igreja Católica Romana, em nossa geração, se mostra nos dois âmbitos.
Em primeiro lugar, é um fato que até mui poucos anos atrás Roma havia insistido que os três primeiros capítulos de Gênesis deveriam ser interpretados literalmente. Hoje em dia, quando os científicos católico-romanos se reúnem com os seculares, isto é deixado de lado. Estes homens da ciência romano-católicos não são seculares, mas membros das diversas ordens religiosas. Afirmam-se, nos círculos católico-romanos liberais atuais, que tudo o que devemos aprender dos três primeiros capítulos do Gênesis é que, no processo evolutivo de animal a homem, a única coisa que se necessitou é que Deus introduzisse em certo momento uma alma racional. Isto é totalmente revolucionário em relação ao que Roma havia ensinado ainda em nossa própria geração, e significa um fortalecimento definido do humanismo.
Em segundo lugar, Roma mudou radicalmente na questão de quem se salva. No passado, o catolicismo romano ensinava, como todavia o faz na Espanha ou no Sul da Itália, por exemplo, que não havia salvação possível fora da Igreja Católica Romana. Hoje em dia, a ênfase recai em que todos os homens sinceros, e de boa vontade, são salvos. Na Igreja primitiva e na Reforma se enfatizou o ensinamento bíblico de que quem não estivesse na Igreja de Cristo (quem não tivesse tomado a Jesus Cristo como Salvador) estaria condenado. Segundo o antigo sistema católico-romano aqueles que permaneciam fora da organização da Igreja Católica Romana estavam perdidos. Em ambos os casos, nos encontramos com o fato de que havia alguém que estaria perdido. No novo ensinamento católico-romano, com seu acrescentado humanismo, é muito difícil saber quem está perdido; e com respeito aos círculos católico-romanos mais pronunciadamente liberais, não se pode estar seguro se alguém se perde.
Assim, nos achamos ante o velho humanismo, que começou na época de Constantino, da Igreja Católica Romana, porém aumentado agora com o humanismo do moderno catolicismo-romano. Deve-se notar, por conseguinte, que o novo conceito liberal católico-romano não constitui um rompimento absoluto com o antigo catolicismo romano, já que este mesmo tem sido sempre humanista. Constitui simplesmente uma confluência das diversas correntes de um mesmo canal. Deve-se notar, também, que um homem como Teilhard de Chardin, tão popular na Europa e América, corresponde exatamente a esta circunstância.


15 de novembro de 2015

ANDREW GRAY - A DISTORSÃO DA PALAVRA DE DEUS É O MAIOR DE TODOS OS ARDIS DE SATANÁS

A  DISTORSÃO DA PALAVRA  DE DEUS É O MAIOR DE TODOS  OS ARDIS DE SATANÁS
 para que Satanás não ganhe alguma vantagem sobre nós; porque não ignoramos as suas maquinações.” 2 Co 2.11
 
Agora vou relembrar você das três principais marcas de alguém que é chamado cristão deve possuir, de acordo como nosso  texto:











Primeiramente, o cristão NÃO DEVE SER IGNORANTE SOBRE AS CILADAS E ARMADILHAS DE SATANÁS. O cristão prudente e  esclarecido conhece os estratagemas do inimigo. e a partir disso, nós propomos alguns fatos para a sua consideração.
O PRIMEIRO  deles é o fato de que o INIMIGO DE NOSSAS ALMAS É REAL ASSIM COMO DEUS É REAL e sendo ele um inimigo declarado dos seres humanos, devemos estar atentos, principalmente por causa da palavra de Deus confirmar que suas principais atividades na terra consiste em enganar as pessoas e desviar os filhos de Deus do caminho que conduz a vida.
 
O SEGUNDO fato é que como Satanás opera no mundo espiritual, seus ardis são difíceis de serem vistos ou discernidos por aquele que é carnal. Portanto, um caminho de morte, para quem não anda no Espírito, muitas vezes parece um destino de paz. Somente ao chegar lá, o cristão desapercebido entenderá que é tarde demais para escapar dos laços que foram armados pelo caminho.

O TERCEIRO FATO  é que o inimigo tem formas diferentes de agir. Com os descrentes, ele tem uma estratégia e com os crentes outra completamente diferente.
 
1-  As Potestades e Dominadores se organizam para atacar os incrédulos em três frentes: Fazer eles não entenderem os sermões e conselhos dados a eles, fazer eles não compreenderem a providência e o domínio de Deus sobre suas vidas e principalmente fazer eles não compreenderem as escrituras.

2- A MÁ INTERPRETAÇÃO OU INTERPRETAÇÃO DISTORCIDA DAS VERDADES DE DEUS É O PRINCIPAL DE TODOS OS ARDIS DE SATANÁS.
 
Com relação  ao inimigo roubar a palavra do coração, vamos analisar quando a palavra que é gerada em nós vem do Espírito de Deus ou é uma palavra do homem, por isso temos que conhecer ao menos SETE MARCAS QUE ATESTAM SER A PALAVRA VINDA  DE DEUS.  



MARCA  1- Quando a palavra desperta  e desafia o coração humano de um erro ou de um pecado , essa palavra vem do Espírito Santo.
Então disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, e eu te livrei das mãos de Saul;
E te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teu seio, e também te dei a casa de Israel e de Judá, e, se isto é pouco, mais te acrescentaria tais e tais coisas.
Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom.”
2 Samuel 12:7-9 Essa palavra de Natã, desafiou a falsa segurança que Davi estava sentindo e despertou seu coração.
 
MARCA 2- Quando a palavra vem do Senhor ela tem um brilho especial e uma excelência não encontrada na palavra que procede do espírito do engano. Existem coisas que provam a sublimidade de uma palavra vindo dos céus.
A primeira delas é o tempo correto  O Senhor DEUS me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado...”Is 50.4. Quando a palavra é dita no tempo certo, como uma palavra de esperança para o que está desiludido ou uma palavra de ampara aquele que está fraco, esta palavra vem do coração do Pai Celestial. Quando alguém trás uma palavra de exortação a alguém que está de luto ou profundamente triste, esta palavra não vem de Deus, pois o Senhor só libera sua palavra no tempo certo, na estação certa da vida do homem. “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo provérbios “25.11
 

 A Segunda prova é quando ela é falada com autoridade e convicção. A palavra de engano tem malíocia, mas não tem autoridade, não existe autoridade em uma mentira, mas a palavra de Cristo é cheia de poder.”9 Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.Mt 7.29

A Terceira prova de que Deus está falando é quando a palavra é carregada de amor e ternura que queimam em nosso coração e fazem ele se derreter como cera.
 E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?
Lucas 24:32


MARCA 3 – Sabemos quando a palavra é gerada em nós pelo Espírito de Deus quando ela aumenta em nós o prazer de trabalhar para o Senhor.
“Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Vejam aonde os seus caminhos os levaram!
Subam o monte para trazer madeira. Construam o templo, para que eu me alegre e nele seja glorificado", diz o Senhor.”
Ageu 1:7,8
Está claro nesta palavra de Ageu, que depois que eles ouviram a palavra, começaram a trabalhar. Toda palavra que incentiva você a trabalhar para o Senhor com alegria, vem do trono de Deus.
 
MARCA 4A palavra vem de Deus quando ela revela o teu pecado e incita você a tomar uma decisão de mudança e arrependimento.
“E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
Atos 2:37,38
Satanás nunca vai trazer uma palavra que faça você se converter ou te levar a uma reflexão sobre teus pecados. Ao contrário, ele tentará te iludir nas coisas deste mundo para fazer o tempo passar e a tua esperança desaparecer.
 
MARCA 5- Sabemos que a palavra que nasce em teu interior é inspirada pelo Espírito Santo, quando ela te desafia a sair do casulo da comodidade e buscar a renovação, a transformação de Deus. Sabendo que a natureza humana caída opera contra a vontade do Espírito, toda palavra que nos mantém na rotina e no conformismo com as coisas erradas deste mundo, vem do espírito de desilusão para nos enganar2   E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rm 12.2

MARCA 6-
Toda palavra que remove confusão e trevas, essa palavra vem do Espírito do Senhor. Toda palavra que vem para esclarecer uma dúvida, para trazer luz a um ensino que você ainda não compreendia, essa palavra é de Deus para a tua vida. Mas quando vem uma palavra que leva você a ficar em dúvida, que trás confusão aos ensinos claros da bíblia, que questionam a santidade  e a pureza de Cristo, esta palavra é palavra de morte e sua origem é das trevas.
 

MARCA 7Sabemos que a palavra ministrada vem do coração de Deus quando causa em nosso coração um impacto spiritual. A palavra Rhema , que é aquela que sai fresca do trono de Deus é carregada de unção divina e essa unção é quase tangível, quase palpável e causa um impacto na alma dos ouvintes, a ponte de cativar os ouvintes disperses e levar a mente deles a prestar atenção, pois é carregada da glória dos céus. Quando uma palavra da parte do homem é ministrada, só existe a dialética, o convencimento mental, a argumentação humana, a palavra não tem nenhum poder divino e não causa nenhum impacto em nossa alma. Sabemos portanto, que essa palavra não vem do Senhor. 
 Porventura a minha palavra não é como o fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a pedra? Jr 23.29