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22 de outubro de 2012

PROSPERIDADE BÍBLICA

20 MOTIVOS PARA REJEITAR A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE MODERNA 
“Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1 Timóteo 6:7-10 RC) 1- PORQUE O AMOR AO DINHEIRO É A RAIZ DE TODOS OS MALES. "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males" 1 Tim 6.9,10 Todos os males que rodeiam a sua vida, sejam doença, raiva, ódio, ciúme, dívidas, inimizades, fracassos; a origem de todos estes males está no amor pelo dinheiro. É isso que ensina a palavra e é nisso que devemos acreditar
  2- PORQUE AS RIQUEZAS MATERIAIS NÓS NÃO PODEREMOS LEVAR. "Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele"1Tim6.7 

 3- PORQUE O DESEJO DE FICAR RICO NOS LEVA A UMA CILADA DE SATANÁS. "Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitos desejos loucos e nocivos, que submergem os homens na perdição e ruína." A- O DESEJO DE FICAR RICO É ERRADO 
B- QUEM DESEJA RIQUEZAS DESTE MUNDO CAI EM CILADA E SE DESVIA DA FÉ 

 4- PORQUE A VONTADE DE ENRIQUECER NOS FAZEM CAIR EM TENTAÇÃO. A- QUEM DESEJA FICAR RICO CAI EM TENTAÇÃO B- NO PAI NOSSO, JESUS ENSINOU A ORAR: "NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO " 
  5- PORQUE A COBIÇA DE QUERER SEMPRE MAIS PODE ME DESVIAR DA FÉ EM CRISTO E ME CAUSAR MUITAS DORES. "...e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1 Timóteo 6:10) 

 6- PORQUE A ÂNSIA DA PROSPERIDADE FINANCEIRA NÃO ME DEIXA SER FELIZ COM AQUILO QUE EU TENHO E O SUSTENTO QUE DEUS ME DÁ NUNCA ME CONTENTA. "Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundândia como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece". (Fp 4.11-13.)
  A PERGUNTA QUE NÃO QUER SE CALAR… PORQUE DEUS PROMETERIA RIQUEZAS MATERIAIS SE ELAS PODEM NOS AFASTAR DA FÉ E ELAS NOS FAZEM CAIR EM TENTAÇÃO E CILADAS DO INIMIGO? É verdade que Deus prometeu riquezas no Velho Testamento, mas se tratava de outro contexto, era para o povo de Israel ( que até hoje são muito ricos), era uma bênção para a velha aliança que ainda não havia recebido o ESPÍRITO SANTO. Na prática, um crente que acredita que a prosperidade financeira é uma das dádivas do evangelho, certamente vai fazer de tudo para alcançá-la, pois se o seu pastor ensina que é direito do cristão ter muito dinheiro, então, com esse aval o discípulo certamente tudo fará para ganhar mais e mais. O difícil, será ganhar muito dinheiro sem se deixar levar pela correria dos negócios e AINDA SOBRAR ALGUM TEMPO PARA DEUS 
. ALGUÉM PODE DIZER: Eu ganho dinheiro mas não amo ele. Tarefa árdua é acreditar na prosperidade financeira, buscá-la com muita dedicação ( pois, sem grande dedicação ninguém fica rico) e não colocar o teu coração nisso . A BÍBLIA FALA ENTRETANTO QUE ONDE ESTÁ O TEU TESOURO ALI ESTARÁ O TEU CORAÇÃO. • DEUS NÃO CONDENA NINGUÉM POR ELE SER RICO. DEUS PODE DAR RIQUEZAS A QUEM ELE QUISER. • O PROBLEMA É A PESSOA ACREDITAR QUE ISSO É UMA BÊNÇÃO DO EVANGELHO DE CRISTO E COBRAR ISSO DE DEUS E DESCOBRIR DEPOIS QUE FOI ENGANADA E SE DESILUDIR COM QUEM LHE ENSINOU ESSA DOUTRINA ERRADA.

 7- PORQUE HOJE. NA NOVA ALIANÇA, A RECOMPENSA DE DEUS PARA OS FIÉIS NÃO É DINHEIRO MAS O PODER DO ESPÍRITO SANTO. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.At 3.6 

 8- PORQUE OS APÓSTOLOS E PRIMEIROS SEGUIDORES DE JESUS NÃO TINHAM DINHEIRO, NÃO ERAM RICOS E AQUELES QUE TINHAM ALGUMA COISA, VENDIAM E TRAZIAM AOS PÉS DOS APÓSTOLOS. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. At 2.45 Mar 12:17 - “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele” Daí a Cézar o que é de Cézar ( o dinheiro ) e a Deus o que é de Deus ( A adoração e o culto ) 
9- PORQUE NO NOVO TESTAMENTO, NÃO HÁ NENHUMA MENÇÃO SOBRE PROSPERIDADE MATERIAL E NENHUMA PROMESSA ESPECÍFICA SOBRE BÊNÇÃOS MATERIAIS PAR OS FIÉIS, ao contrário as promessas eram de bênçãos espirituais. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;” a- As bênçãos são espirituais b- Elas se encontram nas regiões celestiais c- Elas estão EM CRISTO 

 10- PORQUE EXISTE ORDEM ESPECÍFICA PARA NÃO ACUMULAR TESOUROS NESTA TERRA ONDE O LADRÃO ROUBA E A FERRUGEM CONSOME. Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mt 6.19 - Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Mt 6.20 A- TESOUROS SÃO RIQUEZAS B- NÃO É PARA AJUNTAR RIQUEZAS NA TERRA C- AS RIQUEZAS TERRENAS SÃO CORROÍDAS E ROUBADAS D- A ORDEM É PARA AJUNTAR RIQUEZAS NO CÉU E- AS RIQUEZAS CELESTIAIS SÃO ETERNAS E NINGUÉM NOS TIRA 

 11- PORQUE OS RICOS DO NOVO TESTAMENTO SÃO ORIENTADO A VIVER COMO SE NÃO FOSSEM RICOS, NÀO DANDO PRIORIDADE AS RIQUEZAS E NEM DESEJANDO ELAS, POIS QUEM ESPERA NA RIQUEZA VIVE NA INCERTEZA. Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna. 1 Ti 6:17,18,19 A- Os que já são ricos não sejam altivos nem soberbos B- Não ponham sua esperança na INCERTEZA das riquezas C- Esperem somente no Senhor D- Sejam ricos de boas obras e repartam o que tem E- Entesourem para o céu, para o futuro e não para a terra, para o presente.
 
 12- PORQUE HAVIAM ENTRE OS IRMÃOS PESSOAS POBRES E ESSA ERA UMA SITUAÇÃO NORMAL “ Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” Rm 15.26 A- Na época dos apóstolos haviam pobres entre os santos B- Eles moravam em Jerusalém C- Eles eram auxiliados por irmãos de outras igrejas 

13- PORQUE AQUELES QUE SEGUIREM JESUS LHES SÃO GARANTIDAS PERSEGUIÇÕES E AFLIÇÕES E NÃO LUCROS FINANCEIROS E PRAZERES CARNAIS. “ E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.”2 Ti 3.12 Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou;2Ti 3.11 

 14- PORQUE OS PATRIARCAS REJEITARAM A PROSPERIDADE E PREFERIRAM SOFRER JUNTO COM O POVO DE DEUS Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado Tendo por maiores riquezas o sofrimento de Cristo do que os tesouros do Egito; porque contemplava o galardão nos céus.Hb 11.24,25,26 

 15- PORQUE EXISTE ALGO MELHOR DO QUE A BÊNÇÃO FINANCEIRA: É A BÊNCÃO ESPIRITUAL COM O ESPÍRITO SANTO. ."O Reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. e, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo" (Mateus 13:44). A- O REINO DOS CÉUS É O TESOURO OCULTO NO CAMPO B- QUEM ENCONTRA ESTE TESOURO VENDE TUDO O QUE TEM PARA COMPRÁ-LO C- SE EU VENDO TUDO O QUE EU TENHO ( BENS MATERIAIS ) PARA COMPRAR AQUELE CAMPO COM O TESOURO ( RIQUESAS ESPIRITUAIS ), LOGO, O TESOURO NO CAMPO VALE MAIS DO QUE TUDO O QUE TENHO, AINDA QUE EU TENHA MUITA COISA. D- O REINO DOS CÉUS É JESUS DENTRO DE NÓS # Destacamos aqui que um cristão pode se tornar rico, caso seja o propósito de Deus para a vida dele, mas por esforço , dedicação, estudo e muito trabalho e não por receber uma unção de prosperidade ou menos ainda pelo fato de ele ser dizimista, POIS A ESCRITURA ENSINA QUE A BÊNCÃO MATERIAL PARA O DIZIMISTA ERA PARA A NAÇÃO DE ISRAEL E NÃO PARA A IGREJA DE CRISTO, POIS DEUS TEM PARA OS CRISTÃOS ALGO MUITO MELHOR QUE O DINHEIRO. "O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra" (Mt 13:45-46). 

 16- PORQUE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE OFERECE AO MUNDANO O QUE ELE SEMPRE QUIS. OFERECE AO MUNDANO ALGO DO MUNDO. “E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera”Mt13.22 A- OS CUIDADOS DESTE MUNDO SUFOCAM A PALAVRA B- A SEDUÇÃO DAS RIQUEZAS SUFOCAM A PALAVRA C- A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE É A SEMENTE QUE CAI ENTRE OS ESPINHOS D- QUEM PRATICA ESSE TIPO DE FÉ FICA ESTÉRIL E INFRUTÍFERO 

 17- PORQUE A CASA DO SENHOR SERÁ CHAMADA CASA DE ORAÇÃO E NÃO COVIL DE LADRÕES. “E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões”. Mc 11.17 “E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam,” Lc 19.45 A- A IGREJA É LUGAR PARA COISAS DO ESPÍRITO ( ORAÇÃO, PALAVRA ) B- SATANÁS ENVIA LADRÕES PARA DENTRO DA IGREJA PARA ROUBAR A FÉ C- OS LADRÕES VENDIAM E COMPRAVAM ( COISAS MATERIAIS ) D- JESUS EXPULSOU OS QUE FAZIAM COMÉRCIO DENTRO DA CASA DO SENHOR 

 18- PORQUE NÃO PODEREMOS SERVIR A DOIS SENHORES. OU SERVIMOS A JESUS OU SERVIMOS AS RIQUEZAS DESTE MUNDO, POIS PARA SER UM BOM SERVO TEM DE HAVER DEDICAÇÃO. Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.Mt 6.24 A- JESUS É O ÚNICO SENHOR B- SE SERVIRMOS AS RIQUEZAS NÃO PODEREMOS SERVIR A JESUS C- AS RIQUEZAS SÃO DO MUNDO E SE AMAMOS AS RIQUEZAS, AMAMOS O MUNDO D- SE AMARMOS O MUNDO O AMOR DO PAI NÀO ESTÁ EM NÓS 

 19- PORQUE O MANDAMENTO É PARA BUSCAR PRIMEIRO O REINO DES CÉUS E A SUA JUSTIÇA E O MAIS VOS SERÁ ACRESCENTADO. Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. A- DEVEMOS BUSCAR PRIMEIRO O REINO DE DEUS B- NÃO PODEMOS E NÃO DEVEMOS BUSCAR PRIMEIRO AS RIQUEZAS C- PERCEBE-SE QUE JAMAIS PODEMOS PRIORIZAR AS RIQUEZAS E OS BENS MATERIAIS. D- NA MELHOR DAS HIPÓTESES, AS RIQUEZAS E OS BENS MATEIRIAIS SERÃO ACRESCENTADOS 

 20- PORQUE POR SÉCULOS OS CRISTÃOS ENTENDERAM QUE AS RIQUEZAS DESTE MUNDO PERTENCEM AO CAMINHO LARGO E SOMENTE NOS ÚLTIMOS 20 ANOS É QUE ESTE ARDILOSO E PERIGOSO ENSINO SOBRE A PROSPERIDADE FOI RECEBIDO COMO VERDADE PELOS CRENTES MODERNOS. Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. INTERESSANTE NOTAR, QUE DEPOIS REVELAR QUE O CAMINHO É ESTREITO E QUE MUITOS PREFEREM O CAMINHO LARGO ,PORQUE ELE É ESPAÇOSO E FÁCIL, É PRAZEROSO A CARNE, TAL QUAL A IDÉIA DE SE TORNAR RICO SEGUINDO A CRISTO, A PALAVRA LOGO EM SEGUIDA NOS DÁ UM ALERTA SOBRE OS FALSOS PROFETAS, OS PREGADORES DA RIQUEZA FÁCIL, DO CAMINHO LARGO. OS PREGADORES DA PROSPERIDADE FINANCEIRA. CUIDADO COM ELES POVO DE DEUS, POR FORA ELES SÃO COMO OVELHAS MAS POR DENTRO ELES SÃO LOBOS DEVORADORES. Assim, na linguagem bíblica, ser inconseqüente, é como viver tentando ao próprio Deus. Quem quer fazer alguma coisa, antes precisa ver as implicações da mesma, na sua vida e na dos outros, o custo, o ônus, o peso, etc. Se você é daqueles desequilibrado com as suas finanças e depois pede a Deus que o ajude a ajustá-las, pode estar tentando a Deus em sua falta de planejamento. É bem verdade que muitas vezes o dinheiro é pouco para tanta despesa. Eis, portanto, mais um motivo para o planejamento. Observe algumas sugestões para você administrar bem suas finanças: 1) Não compre além de suas posses; 2) Não compre só porque está em promoção. (conheço a história de uma mulher que comprou remédio para matar ratos só porque estava na promoção mesmo não tendo ratos em sua casa); 3) Saiba controlar o impulso consumista, pois nem tudo o que está na moda é bom ou bonito; 4) Avalie se você poderia viver bem sem o que deseja comprar; 5) Estabeleça uma lista de prioridades, do que é mais e menos importante; 6) Contente-se com pouco; 7) Se o dinheiro não está dando agora é bem provável que não sobrará mais tarde e que protelar as dívidas apenas adiará o problema. Querido irmão/irmã, ouça os conselhos do grande administrador chamado Jesus

7 de outubro de 2012

HELEN ROSEVEARE

HELEN ROSEVEARE “ Se Cristo morreu por mim, nenhum sacrifício que eu faça por Ele pode ser grande demais” vídeo no you-tube www.youtube.com/watch?v=agnjz4RRn6M Helen Roseveare nasceu em Cornwaal, na Inglaterra em 1925 em um lar aristocrata. Seu pai foi um renomado matemático, nomeado cavaleiro em razão de seus serviços patrióticos durante a guerra. Aos doze anos entrou numa escola para meninas. Em Cambridge formou-se em medicina. Foi lá que no primeiro ano passou por uma experiência de conversão. Em 1953, navegou para o Congo, mesmo solteira, com o objetivo de servir ali com a Cruzada de Evangelização Mundial. Foi o início de sua atividade missionária. Percebendo ao chegar no Congo, a profunda carência na área de saúde, planejou um centro preparatório onde a Bíblia e a medicina básica fossem ensinados para as enfermeiras, que após treinadas, retornariam às suas cidades de origem como evangelistas leigas e prontas para oferecer os cuidados médicos preventivos à população carente. Helen cooperou ainda na construção de um hospital no Congo e em Nebobongo. Tudo isso foi realizado em meio a difilculdades e oposições das mais diversas. Em 1957, já em Nebobongo, foi arbitrariamente afastada de suas funções, sendo substituída pelo Dr. John Harris. Os fatos lhe geraram dor e tristeza. foi claramente perseguida e injustiçada por colegas missionários. Em 1958, de férias, retornou para a inglaterra profundamente desiludida com a tarefa missionária. Achando que seus problemas eram devidos ao fato de ser solteira, pediu a Deus em oração um marido-médico, o que não lhe foi atendido. Entendeu que Deus poderia suprir-lhe todas as necessidades, sem que fosse preciso casar-se. Em agosto de 1964 inimigos da cruz de Cristo tentaram envenenar nossa heroína mas seu amado cãozinho, pela providência de Deus, comeu sua comida vindo a morrer logo em seguida.Mais tarde ela mesmo confessou: “ No auge da guerra, eu e mais dezoito mulheres e crianças fomos tiradas de nossas casas e lançadas na selva rodeadas por dezenas de soldados inimigos que tinham os piores planos possíveis contra nós, mas em meu coração havia paz, pois me sentia previlegiada em sofrer por causa de Jesus” Apesar de ser estuprada e humiliada pelos soldados africanos Helen descobriu que Deus deu a ela amor ainda maior pelo povo do Congo, tanto que em 1965 ela voltou ao Congo sempre dizendo que sua dolorosa experiência fêz ela entender que se “com Ele sofremos, com Ele também reinaremos…” Helem e outras pessoas ficaram presos por cinco meses, sofrendo as maiores atrocidades, sendo libertada em 31 de dezembro de 1964 Depois deste incidente Helen foi severamente provada e testada em sua fé, quando muitas noites de terror e agonia vieram sobre ela, após ela ver sua casa ser totalmente saqueada pelos militares, nesse tempo ela conta que satanás por muitas vezes tentou convencê-la que ela era uma missionária falida e derrotada. Após agonizar em oração pedindo ódio pelo pecado, ela recebeu a dádiva do Espírito Santo e o Senhor concedeu a ela um amor ainda mais profundo pelos africanos Após dois anos, com uma melhor estabilidade política no Congo, sentiu-se impussionada a voltar à África, o que fez em março de 1966, reassumindo seu cargo de missionária-médica. Anos difíceis se seguiram. O novo espírito nacionalista, produziu nos nativos um sentimento de rejeição. A geração mais jovem não tinha o respeito devido por aquela que se sacrificara tanto pelo Congo. Em 1973 a Dra. Helen deixou a África, após vinte anos de serviços, sem o devido reconhecimento e profundamente amargurada. A amargura foi aos poucos desaparecendo, para surgir um revigoramento espiritual em sua vida. Entendia que todo o que passara fazia parte de um trabalhar de Deus em sua vida, lhe preparando para uma nova etapa. Era o oleiro modelando o vaso, para continuar usando-o para a sua glória. Desde então, a Dra. Helen Roseveare tornou-se uma das mais solicitadas e aclamada conferencista internacional, realizando palestras sobre as missões cristãs, edificando, encorajando e testemunhando que todo sofrimento aqui nesta vida, não se compara com o que Jesus passou por nós.

H E ALEXANDER Fundador da Casa da Bíblia

História da Casa da Bíblia Quando falamos em história da Casa da Bíblia, não podemos deixar de falar de uma obra missionária chamada Ação Bíblica. Quando Deus chama um indivíduo ou uma obra, ele o faz em virtude de um plano. O plano de Deus para a Ação Bíblica começou com a conversão de um homem em 1901. O escocês Hugh Edward Alexander (1884-1957) aceitou ao Senhor Jesus Cristo como salvador e consagrou sua vida a Seu serviço. Ingressou no Instituto Bíblico de Glasgow em 1904, durante um período em que o País de Gales passava por um reavivamento da igreja. Afirmou-se então na vida de H. E. Alexander: a necessidade do testemunho, a visão missionária e o engajamento no combate pela fé. Depois de sete anos de profundos estudos das Sagradas Escrituras e perseverantes orações, iniciaram-se os trabalhos com crianças, cursos bíblicos para adultos e pregações bíblicas da salvação em Jesus Cristo. No período entre 1913 à 1918 houve campanhas de evangelização na Suíça francesa, onde manifestou-se o reavivamento produzindo as vocações daqueles que constituíram a primeira geração da Ação Bíblica. Em 1914, teve início a publicação da revista Le Temoin que imediatamente definiu-se como um órgão defensor da fé. Ao mesmo tempo H. E. Alexander abriu em Genebra, a primeira Casa da Bíblia, que tinha o nome de: Depósito das Escrituras Sagradas e Escritório de publicações da Aliança Bíblica. Em 1924 a oposição religiosa, tentou, obtendo apoio das autoridades civis, conseguir a expulsão de H. E. Alexander do território suíço. Mas quando a sua inocência foi reconhecida a manobra fracassou. Esse momento difícil ajudou a fortalecer a convicção de que Deus desejava que a obra prosperasse. A Ação Bíblia começou a se desenvolver e houve a necessidade de redigir um Manual de Instrução para os membros da Ação Bíblica que expunha a natureza da Ação Bíblica, sua missão no mundo e na Igreja de Jesus Cristo, com os símbolos da trombeta, da tocha e da espada. (Juízes 7:15-23). A trombeta se referia ao testemunho, a tocha à difusão da Palavra de Deus e a espada ao bom combate da fé. Continuando esta tarefa de organização, H. E. Alexander designou um corpo de presbíteros, iniciou a redação dos boletins de informação missionária para alimentar as reuniões de oração dos membros e abriu a Casa da Bíblia de Paris em 1925. Em 1926, nasceu a idéia de fundar uma Escola Bíblica. As coisas, então aconteceram rapidamente. Os presbíteros foram informados da decisão de comprar um terreno em Cologny. O ato da compra foi assinado em fevereiro, e uma brochura solicitando fundos para a construção suscitou um impulso maravilhoso de liberalidade. Precisavam reunir 410.000 francos suíços. Menos de dois anos mais tarde a Escola estava terminada e completamente paga pelas ofertas. A casa foi consagrada a Deus sob inspiração de Isaías 54:2-3 e a propriedade da Escola Bíblica recebeu o nome de Le Roc (A Rocha). Esta construção representava um ponto de partida para alcançar outros campos missionários como: Itália, Iugoslávia, Espanha, Portugal, Norte da África, Egito, Líbano, Índia, Ásia Central. Outras Casas da Bíblia foram abertas. Em 1928 um homem chamado Charles Kolher, deixando a Suíça, chegou ao Brasil obedecendo à um chamado do Senhor. Com a sua esposa e filha desembarcou no porto do Rio de Janeiro donde seguiu para a cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. Ali começou um trabalho de evangelização, ganhando o sustento de sua família dando aulas de francês. Seguiu então em 1936 para o Rio Grande do Sul e deixou o Brasil para se estabelecer em Buenos Aires, onde fundou uma missão evangélica. Durante o período de 1929 à 1931 outros alunos da Escola Bíblica de Genebra chegavam ao Brasil, entre eles a Srta. Trumple, o casal Berckenhagem e o Sr Willy Macco. Estes pioneiros não receberam nenhum sustento material da Ação Bíblica. Como Paulo, testemunhavam e trabalhavam para seu sustento. Em 1932 um casal (Jacques e Catarina Eisenhut) que, em 1926 tinha deixado o Brasil para gozar da aposentadoria na Suíça, voltaram convertidos ao nosso país. Abriram um depósito bíblico no seu próprio apartamento, na cidade de São Paulo. O casal, junto com a Srta. Augustina Mange que acabava de chegar da Suíça, abriram a primeira Casa da Bíblia no Brasil em 1938. Localizava-se na Rua Dom José de Barros, em São Paulo. Houve conversões nesta loja. Os convertidos formaram o primeiro núcleo da Ação Bíblica no Brasil Assim de 1924 a 1940, Deus colocou a Obra em terreno firme, deu-lhe uma estrutura e em seguida segurança para a expansão. Esta fase de fortalecimento precedeu e garantiu o alongamento das cordas e o alargamento do espaço da tenda (Is 54:2-3). Se as estacas não estivessem firmes, a tenda não poderia ser alargada. Depois de 1940 foi criada a Sociedade Bíblica de Genebra que passou a controlar as Casas da Bíblia. Esta obra tomou uma grande extensão e não parou de crescer. Em cinqüenta anos, dois milhões de Bíblias foram impressas. Além das Bíblias, Deus nos confiou um ministério de publicação de obras de evangelização e edificação, sem mencionar as revistas para crianças, adolescentes e adultos. Assim, a Ação Bíblica assume responsabilidades em relação ao Corpo de Cristo na edição da Palavra de Deus. Aos campos já mencionados, se juntaram primeiro o Brasil, depois o oeste africano. Em 1951 a Casa da Bíblia mudou-se para a Rua Senador Feijó, 133. Onde permanece até hoje. Também foram elaborados os primeiros estatutos da Ação Bíblica no Brasil. Entre 1948 e 1957 diversos obreiros vieram da Suíça (Gertrudes Sarbach, Marie Louise Luthi (Mauerhofer), Charles Mathez e família, Willy Mauerhofer, sua esposa Gertrudes e 2 irmãs Ana e Dora, os casais Reichen, Mazzoni, Roulet, Gisiger e Sra. Esther Haldimann. Em 1954, durante o IV centenário da cidade de São Paulo. Debaixo da grande marquise do Ibirapuera houve uma grande exposição onde a Casa da Bíblia participou com um estande vendendo milhares de Bíblias. O casal Timóteo e Neli Mazzoni estabeleceram-se na cidade da Bauru em 1959. Dali o Sr. Timóteo percorria os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Goiás. Em dois anos de viagem mais de 13.000 Bíblias foram vendidas. Foi aberta em 1962 a filial da Casa da Bíblia em Bauru. A família Gisiger foi transferida para esta localidade. Além da Casa da Bíblia começou um intenso trabalho de evangelização, do qual resultou a Igreja Evangélica Ação Bíblica atual. Atualmente a Ação Bíblica tem cerca de cinqüenta igrejas, na Suíça, França, Itália, Portugal, na Costa do Marfim, Bolívia e Brasil. As Casas da Bíblia existem sobre 3 continentes: Europa, África e América do Sul. Nosso olhos estão voltados para o futuro, onde Deus quer nos conduzir em obras maiores tanto em profundidade como em extensão contando que o Espírito de Vida que está em Jesus Cristo nos anime e que nos mantenha fiéis para com Deus e fiéis à vocação que Ele nos deu. E até hoje com muita luta estamos levando este ministério a diante, a fim de que mais pessoas possam conhecer o evangelho, e se converter a Jesus Cristo, através do nosso ministério. Portal yohanan

6 de outubro de 2012

Gladys Aylward FÉ ACIMA DO LIMITE


Depois de ler um artigo de revista sobre a China, Gladys Aylward não pode mais tirar essa idéia de sua mente. Mas quando a Missão para o Interior da China rejeitou seu nome como missionária, ela encontrou seu próprio caminho em 1932, crendo em Deus em cada passo que dava. Sua simples dependência do Senhor poderia ser tema para muitos livros, pois jamais se apartou da China, até 1970, a não naqueles fatídicos 10 anos de interrupção comunista onde todos os estrangeiros tiveram que deixar o país. Prevalecendo sobre doenças e os perigos da guerra , Aylward viveu uma grande aventura por Jesus Cristo e sua história é uma das mais famosas histórias missionárias do século 20 Ela nunca se casou, nunca teve filhos e não tinha parentes chegados. Ela começou a clamar a Deus em meio a sua solidão e o Senhor lhe concedeu centenas de órfãos para ela cuidar, o que lhe causou grande conforto ao seu solitário coração. Na China, ela chegou a cuidar de mais de 100 crianças de uma só vêz e Deus nunca deixou faltar nada. Sua maior proeza foi fugir a pé do exército japonês que havia atacado a China, com mais de 100 crianças órfãs, algumas bem pequenas, pelas montanhas íngremes da China , desviando e se ocultando de tropas do exército inimigo. Ela fugiu por muitos dias, com todas essas crianças e chegou a seu destino sem que nenhuma das crianças tivesse morrido, quer seja por fogo cruzado do inimigo, fome, animais selvagens ou doenças. Foi realmente um grande milagre que o Senhor Jesus realizou na vida dessa fantástica mulher de fé. Muitos anos depois de servir a Cristo na China, Gladys retornou a inglaterra e lá chegando, foi impactada por um choque cultural, do qual ela escreveu mais tarde ” Até mesmo dentro das igrejas, os cristãos parecem que estão mornos. As mulheres se vestem com suntuosos vestidos e eventos sociais são de maior importância do que reuniões de oração ou cruzadas evangelísticas. Para mim é muito mais difícil alcançar o coração de uma congregação inglesa do que os ignorantes e superticiosos chineses Em 1930, tomou um trem através da Rússia para ajudar uma velha missionária Chamada Agnes lawson. Em 1932 o mandarim a nomeou “inspetora de pés “ para cuidar da saúde dos pés das chinezas, o que era uma tradição na época. Ela se utilizou desta funçãp para pregar a palavra de Deus. Em 1933 muitos na China já a chamavam de “Santa mulher” e “mulher de milagres”. Em 1936 recebeu cidadania chinesa e se tornou conhecida como Ai-Weh-Deh, palavra chinesa para “virtuosa “.

GEORGE VERWER Fundador da OM ( Operação Mobilização )































“Não é pecado duvidar de alguma coisa mas pode ser fatal o acreditar em tudo”

GEORGE VERWER

Tipos de missionários que nós não queremos

É MUITO COMUM EM NOSSOS TEMPOS AS MISSÕES DE CURTA DURAÇÃO E MUITAS IGREJAS TEM PROGRAMAS QUE INCENTIVAM TODOS OS MEMBROS IREM AO MENOS UMA VEZ AO CAMPO MISSIONÁRIO. ESTANDO ENVOLVIDO NISTO A MAIS DE 50 ANOS DESENVOLVI FORTES CONVICÇÕES SOBRE O PERFIL DOS MISSIONÁRIOS QUE DEVERIAM FICAR EM CASA

1- SENHOR EGOÍSTA - É A PESSOA QUE SÓ PENSA NELA E COMO PODE TIRAR PROVEITO PESSOAL EM CADA DETALHE DA VIAJEM MISSIONÁRIA.

2- SENHOR TURISTA - É A PESSOA QUE VAI SOMENTE PARA VER LUGARES E OUVIR SONS. GERALMENTE NÃO TEM INTERESSE EM TRABALHO DURO, SERVIR OS OUTROS OU COMPARTILHAR O EVANGELH

3- SENHOR PREGUIÇOSO - É O QUE TEM MIL E UMA RAZÕES PARA FUGIR DO TRABALHO

4- SENHOR GASTADOR - ESSE É O QUE LEVA UM MONTE DE DINHEIRO SÓ PARA FICAR FAZENDO COMPRAS E ATRÁS DE SOUVENIRS

5- SENHOR INSENSÍVEL - SÃO AS PESSOAS QUE EM TUDO SÓ FALAM DE SEU PRÓPRIO PAÍS, DESRESPEITANDO A CULTURA DOS OUTROS. GERALMENTE DEIXAM PARA TRÁZ UM PÉSSIMO TESTEMUNHO

SENHOR CRÍTICO - ESSES VÊM TUDO O QUE HÁ DE ERRADO COM O PAÍS E COM A IGREJA QUE ORGANIZA A MISSÃO E CHEGAM ATÉ MESMO A CRITICAR SEUS PRÓPRIOS IRMÃOS MISSIONÁRIOS

SENHOR CARNAL - PARA MIM É UMA ABERRAÇÃO ENCONTRAR CRENTES QUE NÃO ORAM EM UM TRABALHO MISSIONÁRIO, NÓS ESTAMOS EM UMA TERRÍVEL GUERRA ESPIRITUAL E A ORAÇÃO É A NOSSA ARMA DE COMBATE

9 de setembro de 2012

George Fox


George Fox
Um homem enviado por Deus

Em sua autobiografia, Fox diz que nasceu em Leicestershire, em Julho de 1624. Seu pai, um tecedor de ofício, e sua mãe, que tinha mártires entre os seus antepassados, eram considerados como pessoas retas e cristãs. Desde menino, George mostrou uma seriedade pouco comum. Quando tinha 19 anos foi convidado para uma festa com outros parentes ‘cristãos’, onde viu como alguns bebiam em excesso. Aborrecido ao perceber tanta diferença entre palavras e atos, abandonou o lugar, e a partir dali se entregou a uma longa busca espiritual. Viajou por diversos lugares da Inglaterra e conversou com ministros de todas as tendências de sua época, procurando respostas para as suas profundas inquietações espirituais. Nesse tempo se sentia envolvido por densas e terríveis trevas, mas ninguém conseguiu lhe ajudar. Isto o conduziu a um estado de desespero quase total. Tudo ao seu redor parecia morto e impotente. Os cristãos de seus dias careciam de verdadeira realidade espiritual.

Um dia, enquanto caminhava em direção à cidade de Coventry, sentiu que Deus falava ao seu coração de maneira direta, abrindo o seu entendimento. Então compreendeu subitamente que todos, sejam católicos ou protestantes, se tiverem passado da morte para a vida, são verdadeiros crentes, enquanto que quem não tem passado por essa experiência, não são, embora se denominem a si mesmos crentes. Essa experiência de ‘abertura’, como ele a chamou, aonde a verdade chegava, já formada, ao seu coração, repetir-se-ia nos dias seguintes, e ao longo de toda a sua vida. Da mesma maneira, entendeu claramente que por ter estudado em Oxford ou em Cambridge não qualificava a um homem para ser ministro de Cristo – apesar de que isto ia contra o ponto de vista usualmente aceito, inclusive por ele mesmo até esse momento.

Depois de outra dessas ‘aberturas’, compreendeu que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens, mas no coração das pessoas. Que o seu povo é o seu templo e que ele habita neles. Não obstante, uma experiência ainda mais profunda estava por chegar. Em sua autobiografia nos conta que quando todas as suas esperanças em ministros e pregadores, e ainda em todo homem, esgotaram-se, de modo que não ficava nada exterior em que apoiar-se e nada mais que ele pudesse fazer, escutou uma voz que lhe dizia, «Há um, Cristo Jesus, que pode responder a sua condição». Então –nos diz– o seu coração saltou de gozo. Ninguém mais que Cristo podia responder ao seu coração entrevado, e isto, para que só Cristo tivesse a glória. Todos, tal como ele, estão cegados debaixo do pecado, e só Cristo pode lhes iluminar, concedendo a sua graça e poder. Só ele tem a preeminência.

Isto foi para ele, enfatiza Fox, um conhecimento experimental. A partir desse dia todos os seus sofrimentos, trevas e tentações se dissiparam. Viu que Cristo era poderoso para vencer nele todas essas coisas e ainda mais. Agora tinha a certeza de ser guardado por Cristo do poder do pecado, mediante o Espírito Santo. Todas as suas necessidades estavam satisfeitas em Cristo. Depois deste acontecimento se sentiu compelido a anunciar a todos os homens aquilo que tinha descoberto por experiência própria, e começou um aguerrido ministério itinerante. Este foi o começo das «Sociedades de Amigos», a quem seus caluniadores apelidaram «Quaker».



Seus ensinos e conduta

Os Quaker, a partir de Fox e seus ensinos, rejeitavam todos os aspectos exteriores da religião dos seus dias, considerando-os como um formalismo vazio. Ao contrário, enfatizavam o conhecimento e as realidades espirituais interiores como o único realmente válido. Em dias de ortodoxia fria e exterior, fizeram um ousado chamado para «conhecer a verdade no íntimo». A luz interior, diziam, que mora no coração de cada crente, ensina-nos todas as coisas. Não é que menosprezassem a Bíblia, como pretendiam seus adversários, mas enfatizavam a absoluta necessidade de que o Espírito Santo a revele no íntimo. Além dessa revelação interior, as doutrinas, e ainda a própria Bíblia –diziam– carecem de significado. Tudo deve ser avaliado pela experiência interior.

Por isso, consideravam à igreja como uma entidade exclusivamente espiritual, conformada por todos aqueles que nasceram de novo; e desprezavam todos seus aspectos exteriores como carentes de significado, inclusive o batismo e a ceia do Senhor, como parte de sua reação contra o formalismo excessivo de seu tempo. Para eles, estes sacramentos eram interiores e espirituais. Além disso, rejeitavam o ministério oficial e profissional, afirmando que o verdadeiro ministério era concedido pelo Espírito, além dos títulos e ordenações exteriores. Rejeitavam, por outro lado, os templos, que em seu tempo eram considerados ‘lugares santos’, intitulando-os de ‘casas campanários’. Para eles, o verdadeiro templo eram os crentes, em quem Deus habitava em Espírito.

Quanto à vida cristã prática negava-se a pronunciar juramentos e detestavam todo tipo de simulação ou hipocrisia social. De fato, consideravam a todos os homens como iguais em dignidade, sem importar a sua origem ou condição social. Negavam-se a prestar ‘honras sociais’ a nobres ou outros títulos sociais, pois sentiam uma aversão profunda a toda forma de servilismo (não obstante, reconheciam os títulos de rei ou juiz). Jamais tiravam o chapéu diante de um poderoso ou nobre em sinal de respeito, o qual levou a muitos deles para a prisão.

Eram, além disso, pacifistas convencidos e militantes, que se negavam a usar as armas e preveniam a todos contra o uso delas, ainda a risco de serem considerados como traidores. Todas as guerras sem exceção, julgavam os irmãos, procediam das paixões humanas, de acordo com o texto de Tiago. Também se opunham ardentemente à escravidão, pois para eles todos os homens eram iguais perante Deus. Em suma, de acordo aos Quaker, todo verdadeiro cristão devia mostrar uma vida consagrada e transformada pela vida interior do Espírito.

Por outro lado, os irmãos criam firmemente na vigência de carismas espirituais. George Fox relata numerosos incidentes de cura, libertações de demônios, profecias e palavras de conhecimento sobrenatural em sua própria experiência. Não obstante, eram normalmente moderados e sérios no emprego dos mesmos, evitando qualquer excesso emocional. É interessante notar que uns cinqüenta anos mais tarde, durante o avivamento metodista, muitos quakeres sentiram saudades ante as manifestações emocionais que observavam nas reuniões de Whitefield e Wesley. Toda essa emotividade resultava alheia aos seus sentimentos, mais acostumados à quietude.



Sua história e sofrimentos

Tratava-se de um verdadeiro protesto contra a religião formal e vazia dos seus dias. Muitos se sentiram atraídos por seus ensinos e por volta de 1652 se reuniram em Preston Patrick, ao norte da Inglaterra, a primeira «Sociedade de Amigos». Logo apareceram muitas mais em todo o país. Embora os Quaker enfatizassem a importância da voz interior do Espírito, as suas reuniões estavam muito longe de parecer-se com os cultos pentecostais posteriores. Congregavam-se quietamente, formando círculo ou dois grupos de fileiras opostas, sem nenhum tipo de ministro ou direção formal, e esperavam em silêncio até que um deles, ou talvez vários, recebesse uma palavra para compartilhar com seus irmãos. Era permitido a todos falar, tanto homens como mulheres, se isso fosse feito sob a direção do Espírito. Os Quaker criam e praticavam o sacerdócio de todos os crentes, apoiados em que todos tinham a Luz interior para os guiar.

As circunstâncias da história inglesa explicam a terrível reação que deveriam suportar. Os dissidentes não conformistas ascenderam momentaneamente ao poder durante a regência de Oliver Cromwell. Os bispos anglicanos foram exilados e por um tempo se gozou da liberdade de culto. Isto foi favorável para Fox e as sociedades de amigos, que se estenderam por toda a Inglaterra. Não obstante, o estilo confrontacional de alguns deles atraiu para eles vários problemas, inclusive com o governo relativamente tolerante de Cromwell. Acostumavam interromper as reuniões nos templos oficiais, normalmente depois do sermão, para expor os seus ensinos, provocando às vezes desordens e ataques violentos da multidão (embora nunca respondessem às agressões de seus atacantes). Em torno de 3.200 deles sofreram a prisão durante esse período, debaixo de terríveis condições e abusos, não só por interromper cultos oficiais, mas também por supostas blasfêmias, não tirar o chapéu diante de pessoas de alta classe social, e negar-se a pegar nas armas. Fox mesmo esteve oito vezes na prisão ao longo de sua vida.

Tanto homens como mulheres enfrentaram com admirável valor a perseguição, os golpes e as humilhações a que eram submetidos pelo povo enfurecido. Não retrocediam, nem se escondiam diante dos seus perseguidores. De fato, não faziam nada para evitar serem capturados e postos na prisão. Apesar de tudo, a Sociedade de Amigos cresceu e inclusive enviou missionários às reservas indígenas na América do Norte, Holanda e Alemanha.

Entretanto, o sofrimento mais intenso iria vir depois da morte de Cromwell. A monarquia foi restaurada sob Tiago II, e isto trouxe certo alívio aos irmãos por um breve tempo. Mas, mais adiante, com a publicação da «Ata de Uniformidade», em que se obrigava a todos os súditos do reino a conformar-se à restaurada «Igreja da Inglaterra», sob ameaça de penas severas, milhares sofreram a prisão e a perda de todos os seus bens materiais, pois se negaram a aceitar o decreto e continuaram reunindo-se abertamente, desafiando a proibição – a diferença dos grupos não conformistas, que continuaram adiante em segredo. Em torno de 400 irmãos morreram na prisão durante aqueles anos.

Por causa dos enormes sofrimentos que deveriam enfrentar, tal como fizeram os Puritanos, alguns começaram a migrar para a América. William Penn, filho de um famoso almirante inglês, tinha abraçado as idéias dos Quaker em 1666, e chegou a converter-se em um dos seus maiores pregadores e defensores. Este decidiu achar na América do Norte um lar livre para os seus, e começou ajudando a enviar uns oitocentos deles para Nova Jersey em 1667. Mais adiante, obteve como pagamento de uma dívida do Rei Carlos II a concessão de um grande território no Novo Mundo, que foi mais tarde conhecido como Pensilvânia, em honra a seu nome. Ali foi fundada Filadélfia, a primeira cidade Quaker da América. Um novo capítulo se abriu assim para a história dos Quaker refugiados.

Finalmente, em 1689, ditou-se na Inglaterra uma ata de tolerância, e as sociedades de amigos puderam ao fim gozar de liberdade de culto. George Fox morreu pouco tempo depois, em 1691, depois de um incansável e sofrido ministério itinerante.



Legado espiritual

Embora os Quaker fossem muito longe em sua rejeição a todas as formas exteriores da igreja, inclusive aquelas ensinadas no Novo Testamento (com o qual se torna difícil concordar), o seu valor radica em que por seu intermédio foi restaurada a importância da morada interior do Espírito Santo, como divino Condutor e Mestre de todos os crentes.

Sua convicção de que a Escritura, as doutrinas corretas e as práticas eclesiásticas não significam muito além da vida que ministra o Espírito, continuam vigentes até hoje. Porque o conhecimento da verdade no íntimo, por revelação do Espírito, é vital para a vida dos crentes, tão individual como corporativamente. As coisas exteriores devem sempre ser a expressão das realidades exteriores e espirituais. De outra maneira, tornam-se vazias e mortas. Na Inglaterra de seus dias esse era o caso e por isso reagiram com tanta ousadia.

Era necessária uma restauração, e para isso deveriam começar com o essencial. Tornou-se fundamental redescobrir a Cristo de uma maneira experimental. Só assim o pecado, a religiosidade e a morte que imperavam em seu tempo podiam ser revertidos. Por isso, os Quaker levantaram o estandarte do testemunho para recordar que Cristo não habita nas doutrinas corretas, nos templos e nos ritos exteriores, mas no coração dos crentes, ministrando-lhes a sua vida, poder e direção para vencer em todas as coisas. E, se inclinaram demasiadamente para um extremo da verdade, se deve, sobretudo, a que o Cristianismo de seus dias se inclinou mortalmente para o extremo contrário.

George Fox, an Autobiography, por George Fox.

Do inglês, Quaker. Segundo Fox, em sua autobiografia, este nome se deve a um juiz chamado Bennet, que zombou das suas palavras, quando Fox lhe aconselhou «a tremer diante da palavra de Deus». Pois «quaker» significa «tremedor» em inglês. Não obstante, outros dizem que se refere ao contínuo tremor das mãos e braços que os Quakers experimentavam ao orar.

George Campbell Morgan


George Campbell Morgan

“ O Jesus que o homen quer ver não é o Jesus que ele realmente precisa ver “

George Campbell Morgan nasceu na Inglaterra em 1863. Seu pai foi pastor batista, mas deixou a denominação após conhecer George Mueller e os Irmãos de Plymouth. Seu pai continuou a pregar e o jovem George frequentava uma igreja metodista perto de sua casa. Um dia, em uma cruzada evangelistica, George foi ouvir D. L. Moody e Ira Sankey e foi muito impactado. Morgan nasceu para ser um pregador. Quando criança, pregava para a irmã e suas bonecas e aos treze anos pregou seu primeiro sermão na igreja Metodista de Monmouth. Sessenta anos depois, Morgan, depois de se aposentar voltou a sua velha igreja e pregou o mesmo sermão que havia pregado aos treze anos.
Aos quinze anos ele já era bem requisitado para pregar nos arredores de sua cidade e ganhou o apelido de . “boy preacher.” Ficou então dois anos longe do Senhor e no fim deste deserto ele escreveu: “Por dois anos minha bíblia foi fechada.
Dois anos de tristeza e amargura. Estranhas e incompatíveis teorias materialistas estavam no ar e para elas eu me tornei. Aprendi muito de filosofia, que estava em voga na Inglaterra naqueles tempos, mas apesar de tudo isso eu não tinha paz. Em meu desespero, peguei todos os livros que tinha, coloquei em um baú e os tranquei com chave e ali eles permaneceram por sete anos. Comprei uma bíblia nova e comecei a meditar em cada palavra com a mente e coração abertos. Aquela bíblia me encontrou, aquele livro esquentou o meu gelado coração como nenhuma outra vez tinha me tocado”
Morgan voltou a ser um pregador, mas logo, por questões financeiras deixou o púlpito para dar aulas e a partir de então, uma grande guerra instalou-se em seu coração e depois de orar decidiu que buscaria ser ordenado ministro metodista. Estudou muito para seu sermão de prova, mas foi reprovado. Este fato abalou muito o jovem George e el até chegou a escrever em seu diário; “Fui rejeitado. Tudo está muito escuro em minha vida, mas Deus sabe todas as coisas” e escreveu isso e mandou a seu pai. Logo veio a resposta: “Rejeitado pelos homens, mas aprovado por Deus”. Anos mais tarde ele escreveu: “Louvado seja Deus por aquele dia em que rejeitaram meu sermão, pois daquele dia em dainte busquei o Senhor em oração e me humilhei debaixo de sua poderosa mão e ele me acolheu e me pôs um novo cântico em meus lábios’


Morgan teve 7 filhos, 4 meninos e três meninas. Glewdoline, sua primeira filha, morreu de repente na infância e sobre isso Morgan escreveu mais tarde: “ Já se passaram 40 anos e eu não posso falar sobre isso sem ficar um tanto abalado. Lembro de minha filha a beira da morte e de como clamei ao Senhor para que Ele a curasse. Lembro-me de como ouvi o Senhor me falar: Não temas, creia somente. Deus a levou para Ele e eu lembro-me dela cada dia de minha vida; mas aquelas Suas palavras ‘somente creia “serviram de alimaento para minha alma todos esses anos

G. Campbell Morgan era pastor de pastores. Ele também cuidava de sua forma física, era um ótimo jogador de tênis. Também cultivava muitas profundas e sinceras amizades dos dois lados do atlântico. Eel foi pastor na capela de Westmisnter em Londres. Apesar de aparentemente em primeira instância parecer ser um homem frio, em sua casa era muito descontraido e no fim de sua vida se tornou muito rico por causa de seus livros e sempre ajudou os amigos financeiramente, sendo generoso e misericordioso com os problemas dos outros. Ele morreu em 16 de Maio de 1945 depois de 67 anos de ministério.

D. Martyn Lloyd-Jones, se tornou pastor em seu lugar.

Sua mensagem
Sua mensagem era poderosa e o seu segredo era uma clara,límpida e penetrante exposicão do texto sagrado, que cativava a todos os ouvintes. Ele foi chamado o príncipe dos expositores. Apesar de nunca ter ido a um seminário, ele ultapassou seus colegas por tremenda dedicação em horas diárias de estudo da palavra.

“Duas coisas considero vitais para um sermão: Primeiro a interpretação pessoal que Deus vai colocar no coração daquele que o busca. Depois vou buscar confirmação em comentários e sermões paralelos para poder autenticar se a minha isnpiração veio dos céus”

Dr Morgan nos ensina seus métodos de interpretação
Interpreto o texto em quatro estágios
1- Pesquisa do tema
Procuro descobrir o tema ou o assunto do texto que vou pregar lendo o texto repetidas vezes até a minha mente ficar familiarizada com a passagem. Depois leio o contexto e se for possível o livro todo para entender a mente do autor e o que ele estava querendo dizer ( Conta-se que quando o doutor Morgan foi fazer a exegese de Exodo, leu o livro mais de 40 vezes )
2- Apresentação do tema com uma frase de efeito
Depois que escolho o tema, procuro apresentá-lo com uma frase marcante par que aos ouvidos da congregação gravem a idéia central do texto e do sermão. Nesse ponto . Procuro descobrir as principais doutrinas, conselhos, avisos ou mandamentos que se encontram na passagem e condensá-los em poucas palavras
3- Divisões e desenvolvimento do tema
Nesta fase, começo a explorar as divisões que fiz e desenvolvê-las sempre procurando ficar perto do texto e as vezes usando textos paralelos com a mesma idéia e a mesma mensagem
4- Dissecar o texto
Agora eu ajo como um médico legista, que vou abrindo cada parte do tecido textual para identificar todas as mensagens que eu possa extrair, olhando os termos, o contexto e para então aplicar a conclusão, que deve sempre desafiar o ouvinte em responder para si mesmo as questões do texto e aplicar em sua própria vida o que o Senhor requerer.

JOHN VASSAR




UNCLE JOHN VASSAR
Alguns de vocês pouco sabem sobre este poderoso homem de Deus chamado de Tio John Vassar. Ele era realmente um santo homem de Deus. Não era um ministro ordenado, nem um bispo ou capelão. Nunca pregou em púlpitos de igrejas, mas ele tinha a chama do evangelho a queimar em seu coração e desse homem podemos dizer “que rios de água viva fluiam de seu interior”. Sua vida inteira depois de sua conversão foi a convencer pecadores a se entregar a Cristo.
Nosso herói da fé se converteu aos vinte e cinco anos e trabalhava na cervejaria de seu tio em
Poughkeepsie, NY. Muitos não aceitavam o tio John convertido trabalhando em uma fábrica de cerveja, mas lá estava ele, fazendo cerveja e nas horas vagas lendo a bíblia em um cantinho que havia feito para meditação. Não demorou muito para acontecer uma explosão. Sempre haverá um grande choque quando você compara o livro de Deus com hábitos de bebedices. John então percebeu que não poderia mais ficar ali e entregou seu posto ao seu tio. Em vão tentaram aumentar o seu salário e até mesmo lhe foi oferecido sociedade nos negócios, mas tio John estava decidido a obedecer a palavra do Senhor e ele chegou a dizer” Agora que meus olhos se abriram eu nada mais tenho com este negócio amadiçoado”.

Ele então foi trabalhar como compoltor, vendendo bíblias e literatura religiosa e ele se auto-proclamava o “o cão farejador dos pastores “. Onde ele percebia alguém com dificuldade espiritual, ele imediatamente providenciava a visita de um pastor àquela pessoa. Ele também tinha o hábito de visitar pessoas pela manhã para orar com elas e se ele percebesse alguma resistência, convocava toda a vizinhança para orar até que a família o recebesse. Conta-se que encontrava garotos brincando na rua e os interrompia para conversar. - Já entregou seu coração para Jesus, meu jovem? Alguns riam dele, mas muitos ficavam grandemente abalados, pois a presença de Deus na vida dele não poderia deixar de ser notada. Assim caminhava tio John Vassar. Falava de jesus para quem quer que encontrasse na rua e nunca porém recebeu a alcunha de fanático, pois sua maneira e de se portar e o seu carisma faziam o povo amá-lo e respeitá-lo e até mesmo os que não aceitavam a sua palavra não se retiravam com queixas.

Como compoltor ele ganhava U$ 25,00 por mês enquanto um capelão e um ministro ganhava U$150,00 por mês. Quando morreu o capelào do exército, os soldados queriam a todo custo colocar tio John Vassar como capelão, mas para ser capelão ele teria que ser ordenado ministro do evangelho. A comunidade se reuniu e começaram a trabalhar por sua ordenação. Depois de estar tudo certo, algumas pessoas começaram a falar que ele estava apenas interessado no salário e isto entristeceu nosso amado irmão.
E quando foi para ser entrevistado pela junta batista ele lhes falou: “irmãos, vocês terão de me perdoar. Peço desculpas por ter feito vocês ter vindo aqui, mas pelo que ouvi de algumas pessoas , achando que quero ser ordenado por causa do dinheiro, eu desisto de minha ordenaçào e continuarei a trabalhar como leigo, pois de maneira alguma deixarei alguém, ainda que seja por um mexerico, por em descrédito a mensagem de jesus’

John Vassar foi vender bíblias no sul quando estourou a guerra da cesseção, e por ser yanke foi preso no quartel do exército confederado. Já no caminho para a prisão, tio john começou a pregar a eles sobre Jesus. Eles o levaram ao Coronel e ao outros oficiais e ele foi em direção ao Coronel e falou:_ “Coronel, eu vejo em seu uniforme de lado da guerra o Senhor está, mas na verdadeira guerra o Senhor está do lado do Senhor dos Exércitos ou contra Ele?” O Coronel então falou: - Não estamos aqui para discutir religião. Então nosso irmão se dirigiu ao Major e fez a mesma pergunta e assim foi indagando a todos os oficiais se eles já haviam entregado suas vidas a Jesus, até que um dos oficiais falou:
- Coronel, é melhor libertarmos este homem, caso contrário, ao invés de um interrogatório aqui, teremos uma reunião de oração daqui até Richmont. Então, de comum acordo e espantados com sua ousadia e intrepidez, libertaram nosso querido irmão, pois viram que o Espírito de Deus estava sobre ele..

Ilustrando as intensas atividades deste memorável servo do Senhor, destacamos uma de suas declarações a respeito de como passava seus dias :
" Eu visito em média quarenta famílias por dia, tenho um encontro toda noite na casa de alguém para falar-lhes sobre o Senhor Jesus e falo pelo menos em três classes de escola dominical todo domingo. Falei com mais de três mil pessoas pessaolmente a respeito de sua fé em Cristo nos últimos três meses e sinto que nesta cidade uma grande bênção do Senhor está para chegar' Tio John Vassar

7 de setembro de 2012

ELISABETH FEDDE O anjo de New York


Elizabeth Fedde
O anjo de New York


Senhorita Feede nasceu na Noruega e veio aos EUA para trabalhar com noruegueses que trabalhavam no porto de Nova York a convite de seu cunhado. Ela era enfermeira e diaconiza e fazia tanto o trabalho de visita clinica como aconselhamento e principalmente
Ajuda prática.
Logo que chegou a América, Elizabeth não perdeu tempo, se aliou com o pastor Mortensen e estabeleceu a Sociedade Norueguesa de Apoio ao imigrante apena nove dias depois de chegar no país. Ela imediatamente começou a visitar os enfermos e abatidos e auxilia-los em tudo o que precisavam. Eal mesmo escreveu em seu diário “Comecei a trabalhar com algumas mulheres que estavam com muitas saudades de suas famílias e dar a elas uma palavra de consolo e a orar com elas para que o amor do Pai pudesse descer como o orvalho até seus corações”.
Durante seus primeiros dois anos ela cuidou de uma casa abrigo para marinheiros noruegueses e abriu um pequeno hospital com nove leitos, que mais tarde veio a se transformar no Hospital Luterano de nova York

O zelo e dedicação desta heroína da fé não passou desapercebido e ela foi chamada para abrir um centro de diaconato e um Hospital em Minneapolis, Minnesota
E planejar um Hospital para Chicago. Depois de treze anos trabalhando na América do Norte ela retornou para a Noruega, onde se casou com Ola Sletebb, que a aguardou pacientemente por longos treze anos.
Seu diário nos revela que ela era uma mulher que ia as últimas consequências para salvar uma alma. Sua vida era cheia de oração. Mas apesar disso ela escreveu em seu diário em outubro de 1884: “ Hoje encontrei uma pessoa muito doente a qual o Espírito de Deus havia trabalhado muito no coração dela e eu acreditava que a vitória pela salvação dela estava próxima…” E depois outra anotação no final do ano de 1884: “ Tenho lutado a meses em oração e cuidados por aquela pobre mulher enferma mas muito pouco progresso tenho encontrado. Realmente este ano tem sido difícil. Muito sofrimento e tribulações e poucos frutos para o Reino de Deus. Pecado e vergonha, dor e culpa, cobrem minha alma”. Estas linhas de seu diário nos confortam, pois percebemos que mesmo as mais nobres almas passam por dificuldades.
Mais tarde Elsie Smith, diretor da pastoral de saúde Luterana en Nova York falou sobre Elizabeth Fedde: “ Ela veio antes da Senhora liberdade. Eu gosto de dizer que ela era a primeira dama da baia de hudson. Ela era uma mensageira da esperança’.

Muitos vieram da Noruega em busca de um mundo melhor, mas a cidade grande é cheia de surpresas e armadilhas e milhares de imigrantes se depararam com a complexidade cultural e social de uma metrópole como Nova York, com subúrbios sujos, cheios de doenças, sofrimenteo e degradação. Neste sombrio cenário o Senhor Deus plantou uma flor. Irmã Elizabeth, com seu incondicional amor cristão, muita coragem e fé para se tornar a verdadeira dama de Manhattan



Fedde, Elizabeth. "Elizabeth Fedde's Diary, 1888." Translated and Edited by Beulah Folkedahl. www.naha.stolaf.edu/publications/volume20/ vol20_9.htm
Richmond, J.F. New York and its Institutions. E. B. Treat, 1872, source of picture.
Sevig, Julie B. "Brooklyn, a Good Place to Do God's Work." http://www.thelutheran.org/0201/page38a.html

DANIEL ROWLAND


DANIEL ROWLAND
Biblioteca reformada ARPAV biografia de Daniel Rowlands J C Ryle

O ano de 1795 viu muitas coisas acontecerem no cenário espiritual do mundo da época. Jonathan Edwards estava no centro do grande despertamento da América do norte. George Whitefield começava a pregar na Inglaterra e no mesmo anod um amigo de nosso amado pregador também veio a conhecer a Cristo : Howel harris, que juntamente com Daniel Rowland e Philip Pugh foi um dos pilares do avivamento de Gales. Pugh foi muito influente na pregação de Rowland, pois era um pregador muito profundo e equilibrado na doutrina do evangelho, sem entretando perder o ardor e o zelo. Pugh influenciou Rowland a se aprofundar na mensagen calvinista.
Por causa de seu estilo agressivo Rowland recebeu o apelido de pregador irado. Ele pregava os terrores da lei e a ira de Deus contra os pecadores que não se arrependiam com tal poder e carisma que os ouvintes ficavam apavorados e até mesmo aqueles que não se convertiam ficavam profundamente angustiados, pois Rowland golpeava-lhes a consciência com avassaladora autoridade e senso de urgência. Até mesmo os mais céticos, arrogantes e orgulhosos homens ficavam perplexos diante da mensagem dura e convincente pregada por Daniel Rowland, sua fúria contra o pecado nào conhecia limites e os ouvintes que não se convertiam raramente voltavam para ouví-lo, pois o julgavam duro demais.
Sua veemência contra o pecado porém não era acompanhada de compaixão e conforto como deveria ser e na maioria das vezes muitos eram feridos e poucos curados

Sabiamente, Philip Pugh chamou Rowland para um particular e lhe falou: “Pregue o evangelho para as pessoas, meu caro amigo e depois aplique o bálsamo de Gileade, o sangue de Cristo em suas feridas espirituais”
Rowland não conseguia entender direito o que seu amigo queria dizer, então ele foi mais direto: Pregue a fé em Cristo, meu caro, pois se você continuar pregando a a lei, da maneira que você está acostumado fazer, irá matar metade das pessoas da Inglaterra, pois você prega sobre a maldicão da lei de maneira terrível e ninguém pode permanecer em pé ouvindo o que você fala“.

Depois disso, Rowland mudou sua maneira de pregar. Continuou alertando o povo da ira que haveria de vir, mas também a anunciar que havia um esconderijo, debaixo das asas do Senhor dos Exércitos. Daí então as multidões começaram a descer até a cidade de langueitho para ouvir esse poderoso homem de Deus pregar o evangelho. Um portentoso avivamento nasceu no país de Gales. Pessoas vinham de longe para ouvir as inefáveis palavras de salvação. Cultos que duravam tardes inteiras e as vezes dias inteiros, onde com a chegada da noite as multidões se recusavam a partir de volta para suas casas. Queriam ali armar uma tenda e se deixarem embriagar pela glória de Deus.

Howell Harris escreveu em uma de suas cartas um pouco do que aconteceu no avivamento de Gales; “ Eu estava no último domingo em dos cultos onde Rowling pregava, onde eu ví, ouvi e senti coisas que nào se podem descrever com canetas e papéis. Um tal nível de poder e amor de Deus que jamais sonhara em presenciar. Gemidos ao invés de orações, júbilo e alegria por toda a igreja, pessoas prostradas agonizando por seus pecados e a beleza de Cristo estampada nas faces daqueles que nasciam de novo. Realmente neste lugar, o céu desceu na terra“.











26 de julho de 2012

JESSIE PENN-LEWIS - ÁGUAS PROFUNDAS DO REINO DE DEUS










Jessie Penn-Lewis, com 21 anos, ouviu uma pregação do Sr. Evan H. Hopkins sobre a vitória do cristão por meio da cruz de Cristo. Assim, começaria o ministério de Penn-Lewis caracterizado pela "cruz como identificação do crente com Cristo no poder de Sua morte e a glória de Sua ressurreição", tema principal dos seus discursos e dos seus livros. Até aos 30 anos de idade, Penn-Lewis vivenciou experiências cristãs maravilhosas, o que habitualmente chamamos de "obras do primeiro Amor".
Penn-Lewis também foi muito influenciada pela quietista 
Madame Guyon e pelo pastor avivalista  sul-africano Andrew Murray (1828-1917), os escritos de ambos ajudaram a experienciar a vida profunda em Deus. A maturidade espiritual de Jessie Penn-Lewis e a sua experiência com o Senhor Jesus, com a Sua cruz e com a Sua Palavra influenciaram Theodore Austin-Sparks eWatchman Nee. Austin-Sparks ficou conhecido como o herdeiro espiritual e sucessor de Penn-Lewis.
Em 1895, foi convidada para pregar em uma reunião organizada pela Missão para o Interior da China, fundada por Hudson Taylor. Sua mensagem foi muito impactante e os organizadores da reunião resolveram transcrever e imprimir sua pregação sob o título "O Caminho para a Vida em Deus", que vendeu milhares de exemplares. Jessie Penn-Lewis também desenvolveu comunhão duradoura com Andrew Murray e F.B. Meyer.

Jessie Penn-Lewis foi muito atuante como Evangelista e Conferencista, viajando para a Suécia, Rússia, Escandinávia, Finlândia, Dinamarca, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, Canadá, Coréia, Índia e China. O seu trabalho missionário mais importante foi realizado na cidade de Madras ou Madrasta, atual Chennai, capital do Estado de Tamil Nadu, no sul da Índia.

Também, ministrou diversas mensagens no Reino Unido nas Convenções Keswick, MildmayLlandrindod Wells, principalmente mensagens sobre a Cruz e centradas em Cristo - Mateus 16:24, VRA "Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.".

Em 1909, aos 58 anos, fundou a revista The Overcomer (O Vencedor) principiando o Movimento Vencedor.

Jessie Penn-Lewis foi testemunha do 
Avivamento do País de Gales e associou os seus escritos com Evan Roberts, Líder do Avivamento. Na oportunidade, escreveram o clássico de batalha espiritual "Guerra contra os Santos" acerca das manifestações sobrenaturais provocadas por Satanás e recepcionadas como obras do Espírito Santo. Eles evidenciaram a batalha espiritual para o público cristão e, principalmente, para os obreiros do Senhor que constantemente contatam o mundo espiritual, portanto, precisam de discernimento.

Era uma mulher fisicamente frágil, mas sempre exercitava o seu espírito humano para contatar Deus. Seu ministério foi extraordinário, sempre destacando a importância da cruz de Cristo na vida e na experiência do cristão. Foi uma mulher de espírito humano forte e alma submissa ao mover de Deus. Atualmente, os seus escritos exercem influência direta em milhares de pessoas e indiretamente, em milhões, através dos escritos de T. Austin-Sparks,Watchman Nee, Witness Lee, dentre outros.

Durantes os anos de 1926 e 1927, três vezes Penn-Lewis foi levada para as portas da morte, mas devido às orações e coragem por causa do ministério, ela foi trazida de volta como um milagre. Seu corpo ficou muito fraco, mas seu espírito estava radiante.

Sua vida sempre esteve conectada com os gigantes espirituais de sua época:D.L. Moody, Hudson Taylor, F.B. Meyer, A.B. Simpson e Andrew Murray.

Jessie Penn-Lewis faleceu em 1927, na Inglaterra. Os presentes nos seus últimos momentos, quando ela entrou para a glória, sentiram a presença do Senhor na sala reinando num cenário de fé. Mary Garrard continuou com os trabalhos da revista The Overcomer (O Vencedor) e publicou uma biografia in memorian da Sra. Penn-Lewis.








Leitura: "Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se" (Mateus 27.42).

Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se" (Mt 27.42). Esse foi o escárnio dirigido ao Cristo que morria, quando ficou pendurado em Sua cruz naquele "distante monte verde". Palavras de deboche, mas incorporando a própria essência da vida e morte do Filho de Deus, a própria essência dos tratos de Deus com o mundo - a própria essência do Calvário. "Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito". Para salvar os outros - pecadores, rebeldes, inimigos - o Pai não pode salvar a Si mesmo de enviar, do Seu seio, o Filho do Seu amor. Para salvar os outros, o Filho não pode salvar a Si mesmo, mas deve derramar Sua alma na morte e, assim, ver Sua semente e dividir o despojo com os poderosos (Is 53.12 - EC). Para salvar os outros, o Espírito Santo não pode salvar a Si mesmo da angústia, à semelhança da tristeza e angústia do Filho no Getsêmani, em Sua entrada no coração dos que uma vez afundaram-se no pecado e são freqüentemente obstinados e desobedientes aos clamores do Filho.

Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se. Essa expressão engloba, em poucas palavras, toda a história do caminho do Deus-Homem na terra; desse modo, Ele manifestou ao homem caído a expressa imagem ou caráter (conforme o grego, Hb 1.3) do Pai no céu. "Nisso se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado Seu Filho unigênito (...) para vivermos" (1 Jo 4.9). "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a Sua vida por nós" (3.16). O caráter de Deus foi revelado em Seu Filho; a natureza divina foi manifestada Naquele que era a "expressão exata do Seu ser". Resumindo: salvar os outros é próprio de Deus, recusando-se salvar a Si mesmo.

Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se. Isso não significa que Ele não tivesse o poder e os recursos para salvar a Si mesmo. Pelo contrário, Ele tinha o poder, mas não iria usá-lo! Salvar os outros quando isso não custa nada a você é algo possível até para criaturas caídas. Mas salvar os outros e recusar-se a salvar a si mesmo quando você tem condições para fazê-lo é divino. Ele não pode salvar a Si mesmo porque é contrário à natureza divina salvar o ego à custa da perda dos outros.
A Si mesmo não pode salvar-se. Palavras impressionantes, pronunciadas como deboche e pelos lábios de pecadores que crucificaram o seu Salvador. Mesmo na tentação no deserto (Mt 4.1), essa lei da Sua vida foi manifestada; ali Ele não se alimentou, porque não podia alimentar a Si mesmo, mas mais tarde, alimentou os outros (14.13-21). Ele podia utilizar todo o poder da Divindade para abençoar os outros, para alimentar os outros, para salvar os outros; mas para Si mesmo, nada! Não usou os recursos divinos para salvar a Si mesmo num momento de fome aguda, para ter uma palavra menos de desprezo ou um golpe menos do açoite, e ser apenas golpeado com a mão. Assim devem ser os filhos de Deus conformados à imagem do Filho, para manifestar Seu caráter divino, como o Filho revelou a expressa imagem do Pai. "Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se" é a lei da vida de Jesus e deve ser a lei da vida de cada seguidor do Cordeiro.

Ter o poder para salvar a si mesmo e recusar-se a usá-lo, porque, se o usasse, os outros não poderiam ser salvos, é a vida de Jesus manifestada naqueles que Ele redimiu. Derramar sua vida pelos outros que o rejeitam e o julgam incorretamente, quando você não precisaria fazê-lo: isto é o Calvário! Ter o poder para salvar a você mesmo e não usá-lo, por significar perda para os outros: isto é o Calvário! Ser usado para libertar almas do poder de Satanás e, depois, colocar-se, como Cristo o fez, à aparente mercê da "vossa hora e o poder das trevas" (Lc 22.53): isso é verdadeiramente o Calvário!

Ó filho de Deus, Ele salvou os outros, mas a Si mesmo não pode salvar! Este deve ser o caminho para você em cada momento de tensão dolorida e tempestade para os seguidores do Cordeiro. Deus tem usado você para libertar os outros, e talvez você esteja desejando saber por que você mesmo não é libertado das lutas por fora e temores por dentro (2 Co 7.5) que estão assediando sua própria vida. Outros vêm a você em extrema necessidade, e, com seu próprio coração partido, você é solicitado a dar do seu próprio vazio e com a perda daquilo que parece ser sua própria necessidade. Você é solicitado a clamar pela vitória pelos outros que estão em angústia, quando você mesmo parece estar em angústia muito maior. No Calvário foi assim! Aquele que havia libertado outros do poder de Satanás foi entregue, como vimos, à fúria total do poder das trevas. Aquele que havia realizado obras poderosas de Deus pelos outros, jaz em impotência e fraqueza nas mãos dos homens. Sim, isso é o Calvário. Vida, poder, bênção e libertação para os outros, e nada para você mesmo, a não ser permanecer na vontade de Deus e aceitar das mãos do Pai tudo o que for do Seu agrado permitir que chegue a você.

Salvou os outros - todos os recursos em Deus e o poder de Deus para os outros! A Si mesmo não pode salvar-se - impotência, vacuidade, sofrimento, conflito e morte para Si mesmo. Essa foi a marca registrada da mais elevada manifestação do espírito do Cordeiro vista nos heróis da fé, conforme o registro de Hebreus 11; e entre esses heróis da fé, que alcançaram o lugar mais elevado nesse rol de honra, estavam mulheres que foram abatidas à morte, não aceitando o livramento, a fim de que pudessem alcançar uma melhor ressurreição (v. 35) . Sim, essa é a marca registrada mais elevada do espírito do Cordeiro. Subjugar reinos, obter promessas, fechar a boca dos leões, extinguir a violência do fogo, escapar ao fio da espada, tornar-se poderoso na guerra (v. 34) - tudo como resultado de fé num Deus Onipotente -: isso é poder; mas ser torturado e não aceitar ser resgatado (v. 35) - isso é o Calvário. A escolha voluntária para sofrer e morrer, ao invés de salvar a si mesmo, é algo mais elevado do que a fé para conquistar e subjugar.
E, se não estamos enganados, esse é o caminho mais elevado colocado diante de todos aqueles que avançam em direção ao alvo da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus no tempo presente. "Nova evidência de que Deus está operando poderosamente para levantar e estabelecer um povo realmente conformado à morte de Cristo veio a mim esta manhã - um assunto muito mais sério e poderoso do que a concessão de dons", escreveu um ministro de grande experiência e em condições de ver e conhecer de forma especial a tendência da obra do Espírito. Sim, Deus "está operando poderosamente em minha direção", dirão muitas almas profundamente provadas, quando pensam em seu próprio caso e nos caminhos estranhos e especiais nos quais estão sendo estranhamente conduzidas, a fim de poder conhecer o caminho da cruz e entrar no espírito do Cordeiro.
Dois caminhos parecem estar claramente abertos diante da Igreja de Deus, com uma escolha para cada membro do Corpo de Cristo, que tem resultados eternos. Há a conformidade ao Cordeiro, que já mencionamos antes, em relação à qual necessitamos de visão divina para discernir sua beleza e glória celestiais. Por outro lado, o caminho de salvar a nós mesmos do sentido pleno de tudo o que significa seguir o Cordeiro na terra, com a conseqüente perda da glória de participar do trono do Cordeiro. Porque está escrito: "Se com Ele sofremos, com Ele reinaremos" (2 Tm 2.12 - BJ); "se com Ele sofremos, com Ele também seremos glorificados" (Rm 8.17). O sofrimento de Cristo foi totalmente voluntário, pois Ele disse: "Eu dou a minha vida (...) Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou" (Jo 10.17, 18). E no caminho da conformidade à Sua morte, muitos que escolheram seguir o Cordeiro onde quer que Ele vá (Ap 14.4), encontram-se no caminho da cruz, o que poderia ser evitado, se quisessem! Eles poderiam aceitar o livramento e salvar a si mesmos, mas perderiam a superior ressurreição. Isso é, na verdade, o espírito do Cordeiro morto, suprido pela graça de Deus a pecadores redimidos. Tudo o que é da terra, nas vozes dos amigos e do mundo, e da própria vida deles clama: "Salva a Ti mesmo e a nós". Mas o Espírito de Cristo no interior deles os conduz no caminho do Cordeiro, pois, como Ele, não podem salvar a si mesmos. Ver um caminho de escape do sofrimento e, por sua própria livre escolha, decidir recusar-se a entrar por ele, por significar a salvação deles mesmos: isto é digno de reconhecimento diante de Deus, pois é o caminho mais próximo da semelhança com Aquele a respeito do Qual foi dito em tom de escárnio: "Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se."
(Jessie Penn-Lewis, in A Cruz: O Caminho Para o Reino, Editora dos clássicos




DESMASCARANDO O ENGANO DE SATANÁS
Jessie Penn-Lewis


ENGANADO: DESCRIÇÃO DE TODO HOMEM NÃO-REGENERADO




A palavra "enganado" é, de acordo com as Escrituras, a
descrição apropriada de todos os seres humanos nãoregenerados,
sem distinção de raça, cultura ou sexo.
"Também éramos (...) enganados" (Tt 3.3 - NVI), disse Paulo, o
apóstolo, embora em sua condição de "enganado" ele tivesse
sido um homem religioso, andando segundo a justiça da lei,
irrepreensível (Fp 3.6).
Todo homem irregenerado é, antes de tudo, enganado
por seu próprio coração enganoso (Jr 17.9; Is 44.20) e pelo
pecado (Hb 3.13). O deus deste século acrescentou a isso o
cegar do entendimento para que a luz do evangelho de Cristo
não ilumine as trevas (2 Co 4.4). E o engano do maligno não
termina quando a vida regeneradora de Deus alcança o
homem, pois o cegar do entendimento só é removido quando
as mentiras enganadoras de Satanás são desalojadas pela luz
da verdade.
Muito embora o coração esteja renovado e a vontade
tenha-se voltado para Deus, a disposição profundamente
enraizada para o auto-engano e a presença, até certo ponto,
do poder do enganador de cegar o entendimento acabam se
revelando de muitas formas, como as seguintes declarações
das Escrituras nos mostram:
O homem é enganado se for apenas ouvinte e não
praticante da Palavra de Deus (Tg 1.22); ele é enganado se diz
que não tem pecado (1 Jo 1.8);
UMA ANÁLISE BÍBLICA SOBRE O ENGANO SATÂNICO
ele é enganado quando pensa que é "alguma coisa",
quando, na verdade, é nada (Gl 6.3);
ele é enganado quando pensa ser sábio de acordo com a
sabedoria deste mundo (1 Co 3.18);
ele é enganado quando, aparentando ser religioso, sua
língua descontrolada revela sua verdadeira condição (Tg
1.26);
ele é enganado se pensa que vai semear sem colher o
que semeia (Gl 6.7);
ele é enganado se pensa que os injustos herdarão o
reino de Deus (1 Co 6.9);
ele é enganado se pensa que o contato com o pecado
não traz conseqüências sobre ele (1 Co 15.33).
Enganado! Quanto essa palavra produz repulsa e como
cada ser humano involuntariamente se ressente de vê-la
aplicada a si mesmo, não sabendo que a própria repulsa já é
obra do enganador, com o propósito de manter os enganados
longe do conhecimento da verdade e da conseqüente
liberdade do engano! Se os homens podem ser tão facilmente
enganados pelo engano que surge de sua própria natureza
caída, quão avidamente as forças de Satanás tentarão
"ajudar" a natureza acrescentando mais engano e não
diminuindo sua influência nem um "jota"! Com que prazer
elas trabalharão para manter os homens presos à velha
criação, da qual diversas formas de auto-engano brotarão,
capacitando-as a dar continuidade a sua obra enganadora.
Seus métodos de engano podem ser velhos ou novos,
adaptados para se adequarem à natureza, ao estado e às
circunstâncias da vítima. Instigados pelo ódio, maldade e má
vontade cheia de amargura em relação à humanidade e a
toda forma de bondade, os emissários de Satanás não falham
na execução de seus planos, com uma perseverança digna de
ser imitada por quem esteja desejoso de alcançar suas metas.

SATANÁS, O ENGANADOR TAMBÉM DOS FILHOS DE DEUS
O arquienganador não é somente o enganador de todo o
mundo não-regenerado, mas também dos filhos de Deus, com
esta diferença: no engano que pratica nos santos, ele muda
suas táticas e trabalha por meio das mais precisas
estratégias, em artimanhas de erro e engano a respeito das
coisas de Deus (Mt 24.24; 2 Co 11.3, 13-15).
A principal arma em que o príncipe-enganador das
trevas se apoia para manter o mundo sob seu poder é o
engano. O inimigo planeja enganar o homem em cada estágio
de sua vida, quais sejam: 1) engano dos irregenerados que já
são enganados pelo pecado; 2) engano adaptado para o crente
carnal e 3) engano ajustado para o crente espiritual, que já
passou pelos estágios anteriores e chegou a um plano onde
estará aberto para artimanhas mais sutis. Que o engano seja
removido ainda nos dias de sua condição nâo-regenerada ou
no estágio da vida cristã carnal, pois quando o homem
emerge para os lugares celestiais, descritos por Paulo na
Epístola aos Efésios, ele se encontrará envolvido pelas obras
mais intensas das artimanhas do enganador, onde os
espíritos enganadores trabalham ativamente para atacar
aqueles que estão unidos ao Senhor ressurreto.
O ENGANO: O PERIGO DO FINAI, DOS TEMPOS
Em Apocalipse, temos a plena revelação da confederação
satânica no controle abrangente de toda a terra e da guerra
contra os santos como um todo; mas a obra do enganador
entre os principais santos de Deus c descrita de forma
especial na carta do apóstolo Paulo aos efésios, onde, em
6.10-18, o véu é removido e os poderes satânicos são vistos
em sua guerra contra a Igreja de Deus e a armadura e as
armas para que o crente individual vença o inimigo são
descritas. Nessa passagem, podemos aprender que no plano
da experiência mais elevada do crente em sua união com o
Senhor e nos "lugares elevados" da maturidade espiritual da
Igreja, as batalhas mais acirradas e intensas contra o
enganador e suas hostes serão travadas.
Portanto, conforme a Igreja de Cristo se aproxima do
tempo do fim e vai sendo amadurecida para sua
transformação pelo poder interior do Espírito Santo, mais o
enganador e suas hostes de espíritos enganadores dirigem
sua força total contra os membros vivos do Corpo de Cristo.
Um vislumbre desse ataque de espíritos enganadores sobre o
povo de Deus no final dos tempos é descrito no Evangelho de
Mateus, onde o Senhor usa a palavra enganar para descrever
alguns dos sinais especiais dos últimos dias. Ele disse: "Vede
que ninguém vos engane. Porque virão muitos em Meu nome,
dizendo: Eu sou o cristo, e enganarão a muitos (...) levantarse-
ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos (...).
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando
grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os
próprios eleitos" (24.4, 5, 11, 24).

O ENGANO RELACIONADO COM O MUNDO SOBRENATURAL
A forma especial de engano também é apresentada como
relacionada com coisas espirituais, e não terrenas, o que
mostra que o povo de Deus, no fim dos tempos, estará
esperando a volta do Senhor e, por isso, ficará bastante
aberto a todos os movimentos vindos do mundo sobrenatural,
a tal ponto que os espíritos enganadores serão capazes de
tirar proveito desse fato e antecipar a vinda do Senhor com
falsos cristos e falsos sinais e maravilhas, ou de misturar
suas imitações com as verdadeiras manifestações do Espírito
de Deus. O Senhor diz que homens serão enganados:
1) a respeito de Cristo e Sua parousia, ou vinda;
2) a respeito de profecias, ou seja, ensinamentos vindos
do mundo espiritual por mensageiros inspirados, e
3) a respeito ao fornecimento de provas em relação aos
"ensinamentos" serem verdadeiramente de Deus, por meio de
sinais e maravilhas tão semelhantes aos de Deus e, portanto,
imitações tão exatas da obra de Deus que seriam
indistinguíveis das verdadeiras por aqueles descritos como
"Seus eleitos", os quais precisarão utilizar algum outro teste,
adicional ao julgamento das aparências, para saber se um
sinal é de Deus, se quiserem discernir o falso do verdadeiro.
As palavras do apóstolo Paulo a Timóteo, contendo a
profecia especial dada a ele pelo Espírito para a Igreja de
Cristo nos últimos dias da dispensação, coincidem
exatamente com as palavras do Senhor registradas por
Mateus.
As duas cartas de Paulo a Timóteo são as últimas
epístolas que ele escreveu antes de sua partida para estar
com Cristo. Ambas foram escritas na prisão, que foi para
Paulo como Patmos foi para João, quando ele, "em espírito"
(Ap LIO)3, viu as coisas que estavam por vir. Paulo estava
dando suas últimas orientações para Timóteo para a ordem
da Igreja de Deus até seus últimos dias na terra; ele estava
dando as diretrizes para orientar, não só a Timóteo, mas a
todos os servos de Deus, a como lidar com a casa de Deus.
Em meio a todas essas instruções detalhadas, sua visão
precisa se volta para os "últimos tempos" e, por ordem
expressa do Espírito de Deus, ele descreve em breves
sentenças, o perigo da Igreja nesses tempos finais, da mesma
forma que o Espírito de Deus havia dado aos profetas do
Antigo Testamento algumas profecias "em gestação", que só
seriam completamente compreendidas depois que os eventos
viessem a acontecer.
UMA ANÁLISE BÍBLICA SOBRE O ENGANO SATÂNICO
O apóstolo disse: "O Espírito afirma expressamente que,
nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por
obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,
pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm
cauterizada a própria consciência" (1 Tm4.1, 2).
____________________
3 "Ele estava em espírito - numa condição completamente liberada
da terra - transportado por meio do Espírito - no dia do Senhor". (Seiss)
(NE)
O RELATO DE PAULO EM 1 TIMÓTEO 4.1, 2: A ÚNICA DECLARAÇÃO
ESPECÍFICA SOBRE A CAUSA DO PERIGO
A declaração profética de Paulo parece ser tudo o que é dito
em palavras específicas sobre a Igreja e sua história no fim da
dispensação. O Senhor falou em termos gerais sobre os perigos
que Seu povo teria de enfrentar no fim dos tempos, e Paulo
escreveu aos tessalonicenses mais especificamente sobre a
apostasia e os enganos malignos do Corrupto nos últimos dias,
mas a passagem em Timóteo é a única que mostra de forma
explícita a causa especial do perigo que a Igreja enfrentaria em
seus últimos dias na terra e como os espíritos malignos de
Satanás se lançariam sobre os membros dela e, por meio de
engano, afastariam a alguns da pureza da fé em Cristo.
O Espírito Santo, na breve mensagem dada a Paulo,
descreve o caráter e a obra dos espíritos malignos, reconhecendo:
1) sua existência, 2) seus esforços dirigidos aos crentes com o
objetivo de enganá-los e, por meio de engano, afastá-los do
caminho da fé simples em Cristo e de tudo que está incluído na "fé
que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3).
Pode-se entender, a partir do original grego, que é o
caráter dos espíritos que está descrito em 1 Timóteo 4.1-3, e
não o dos homens que eles, por vezes, usam em sua obra de
engano.4
GUERRA CONTRA OS SANTOS
O perigo da Igreja no final dos tempos é, portanto,
proveniente de seres sobrenaturais hipócritas, que fingem ser
o que não são, que dão ensinamentos que aparentam
produzir maior santidade, por meio da severidade ascética
para com a carne, mas são, em si mesmos, malignos e
impuros, e trazem para aqueles a quem enganam toda a
maldade de sua própria presença. Onde eles enganam,
ganham a posse; e enquanto o crente enganado pensa estar
mais santo e mais santificado, esses espíritos hipócritas
defraudam o enganado com sua presença e sob uma capa de
santidade tomam posse de seu terreno legal e ocultam suas
obras.
_________________
4 Pember diz que o v. 2 se refere ao caráter dos espíritos
enganadores e deve ser lido deste modo: "ensinamento direto de
espíritos impuros, que, apesar de carregarem uma marca em sua
própria consciência, como um criminoso é desfigurado - pretendem
santificar (i. e., santidade) para ganhar crédito por suas mentiras" (NE)
O PERIGO DE ESPÍRITOS ENGANADORES
AFETA A TODOS OS FILHOS DE DEUS
O perigo diz respeito a todos os filhos de Deus, e
nenhum crente espiritual ousa dizer que está livre do perigo.
A profecia do Espírito Santo declara que:
1) "alguns" apostatarão da fé;
2) a razão da apostasia será obedecer a espíritos
enganadores, isto é, a natureza da obra deles não
será declaradamente má, mas, sim, engano, que é
uma obra disfarçada. A essência do engano é que a
obra é vista como sincera e pura;
3) a natureza do engano será doutrinas de demônios,
isto é, o engano se dará numa esfera doutrinária;
4) o engano se dará pelo fato de que as doutrinas serão
entregues com hipocrisia, ou seja, serão faladas como se
fossem verdade;
5) dois exemplos do efeito dessas doutrinas de espíritos
malignos são mostrados: a proibição do casamento e a
abstinência de alimentos; ambos, disse Paulo, criados por
Deus. Portanto, o ensinamento deles é marcado pela oposição
a Deus, até mesmo em Sua obra como Criador.