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14 de julho de 2013

RICHARD WURMBRAND - O GRANDE HERÓI DA ROMÊNIA


IMPRESSIONANTE VÍDEO DO PASTOR QUE FICOU 14 ANOS NA PRISÃO POR AMOR A JESUS FAZ NÓS REPENSARMOS NOSSO CRISTIANISMO.

RICHARD WURMBRAND    Fundador da vóz dos mártires
O Pastor Richard Wurmbrand foi o pastor evangélico que passou quatorze anos como prisioneiro dos comunistas, torturado em sua própria terra natal, a Romênia. Poucos nomes são tão conhecidos naquele país, onde ele é um dos mais reconhecidos cristãos, como líder, autor e educador.
Em 1945, quando os comunistas tomaram o poder na Romênia e tentaram submeter as Igrejas aos seus propósitos, Richard Wurmbrand imediatamente deu início a um ministério “subterrâneo” – eficiente e vigoroso – destinado à pregação do Evangelho tanto a seus compatriotas escravizados quanto aos soldados russos que invadiram o país. Foi preso em 1948, com sua esposa, Sabina, que cumpriu pena de trabalhos forçados por três anos, no Canal do Danúbio. O Pastor Richard passou três anos na solitária, sem ver ninguém a não ser seus torturadores comunistas. Depois foi transferido para uma cela comum, onde as torturas continuaram por mais cinco anos.
Devido a sua posição internacional como líder cristão, diplomatas de embaixadas estrangeiras questionaram o governo comunista acerca da segurança de Wurmbrand, dizendo que ele fugira da Romênia. Agentes da polícia secreta, fingindo-se de ex-companheiros de prisão, disseram a Sabina terem assistido ao funeral de seu marido no cemitério da prisão. Recomendaram à família na Romênia e aos amigos de outros países que o esquecessem, porque já estava morto.
Após oito anos e meio de prisão, ele foi libertado e imediatamente retomou seu trabalho com a Igreja Subterrânea. Dois anos depois, em 1959, ele foi preso mais uma vez, e sentenciado a vinte e cinco anos de prisão.
Wurmbrand foi libertado quando de uma anistia geral ocorrida em 1964, e novamente continuou seu ministério clandestino. Levando em consideração o grande perigo de ser preso pela terceira vez, cristãos noruegueses negociaram com as autoridades comunistas sua permissão para deixar a Romênia.




"O Cristianismo tornou-se dramático entre nós. Quando vocês do mundo livre


conquistam uma alma para Cristo, ganham um membro para uma igreja que vive

tranqüila. Nós, quando vemos um aceitar a Cristo, sabemos que ele pode muito bem ser

preso e que seus filhos podem tornar-se órfãos". A alegria de trazer alguém a Cristo

sempre se mescla com a preocupação de que um preço há de ser pago.

Encontramos nos crentes da Igreja Subterrânea um tipo de todo diferente.

Aqui tivemos muita surpresa. Como existem muitos que pensam ser crentes, quando na realidade,não
o são,  assim encontramos entre os russos muitos que pensam ser ateus, quando realmente não

o são." ( WURMBRAND sobre o evangelho na Romênia )
 

A história de Sabina Wurmbrand

    



    Em uma das muitas aldeias montanhosas da Roménia vive um carpinteiro idoso e religioso chamado Christian Wolfkes, o qual tem um amor fervoroso pelos judeus. Ele deseja ganhar um judeu para Cristo, mas não há nenhum na sua aldeia e ele está demasiado doente para viajar à procura de um, com quem possa compartilhar o Evangelho. Um jovem judeu e a sua esposa chegam à aldeia de Christian Wolfkes. Durante horas, o velho carpinteiro ora por esses estrangeiros judeus e procura, de todas as maneiras possíveis, levá-los ao Salvador. O maduro carpinteiro dá-lhes um Novo Testamento. Os estrangeiros judeus, Richard e Sabina Wurmbrand, finalmente dedicam as suas vidas a Jesus Cristo.




1941
A Roménia apoia a Alemanha na guerra contra a União Soviética e integra as forças alemãs. Richard Wurmbrand, agora Pastor, vê uma nova oportunidade entre os soldados e inicia atividades evangelísticas. Durante o terror do Nazismo, Richard e Sabina são repetidamente espancados e presos. A família da senhora Wurmbrand perece na exterminação em massa, nos campos de concentração de judeus.

1944
Os comunistas obtêm o poder na Roménia e um milhão de tropas russas são convidadas a invadir todo o país. O Pastor Wurmbrand inicia um duplo ministério: com os seus compatriotas oprimidos e com os russos. Ele aborda comboios e usa as longas viagens para pregar o Evangelho; disfarçado, entra nos campos do exército russo e expõe a Palavra de Deus.


1945





Richard e Sabina Wurmbrand assistem ao “Congresso dos Cultos” promovido pelo governo comunista romeno. Como vários líderes religiosos juram lealdade ao novo regime, Sabina diz ao seu marido para “limpar a vergonha da face de Jesus”. Richard, sabendo do resultado de tal ato, foi à frente. Os delegados acreditam que ele irá louvar a nova liderança, mas, para sua surpresa, Richard diz aos 4.000 delegados que o seu dever como cristão é apenas glorificar a Deus e a Cristo.





1947
Richard organiza grupos de cristãos para contrabandear Evangelhos russos para a Rússia. Em 30 de Dezembro, a República da Roménia é proclamada.

1948
Num Domingo de manhã, a 29 de Fevereiro, o Pastor Wurmbrand sai da Igreja. Um pequeno grupo da polícia secreta raptam Richard e fecham-no numa cela solitária, nomeando-o “Prisioneiro número Um”.

1950
Sabendo do trabalho de Sabina na Igreja secreta, os comunistas prendem-na e colocam-na em trabalhos forçados no Canal do Danúbio.

 O seu filho de 9 anos, Mihai, é deixado abandonado nas ruas.

1953
Sabina Wurmbrand é libertada e continua o seu trabalho na Igreja secreta. Contam-lhe que o marido tinha morrido na prisão. Recusando-se a acreditar no relatório, Sabina mantém a sua esperança de um dia ver Richard novamente.



1956

Richard Wurmbrand é libertado após servir 8 anos e meio na prisão. Ele sofreu torturas horríveis e foi avisado para nunca voltar a pregar. Apesar do tratamento dos seus raptores, Richard trata-os apenas com amabilidade. Depois da sua libertação, Richard recomeça o seu trabalho na Igreja secreta.

1959
Richard volta a prisão através de um dos seus próprios associados da Igreja secreta. É novamente preso e condenado a 25 anos.

1964
O Pastor Wurmbrand é libertado da prisão e recomeça o seu trabalho. Chegam a Bucareste os Reverendos W. Stuart Harris e John Moseley, da Missão para os Milhões da Europa. Dirigem-se cuidadosamente ao sótão onde moram os Wurmbrands, onde o Pastor conta novamente algumas das suas experiências na prisão. No dia seguinte, encontram-se num parque em Bucareste e têm a sua conversa final. Trata-se do primeiro contacto dos Wurmbrands com missionários de fora desde as suas prisões.

1965


A familia Wurmbrand é resgatada da Roménia por $10.000 e Richard é novamente avisado pela polícia secreta para manter silêncio. Os Wurmbrands viajam para a Escandinávia e Inglaterra antes de chegarem aos Estados Unidos. Em Maio, o Pastor testemunha em Washington D.C., antes do Sub-comité de Segurança Interna do Senado, desnudar a sua cintura e revelar dezoito feridas profundas no seu corpo. Esta história espalha-se rapidamente pelo país e pelo mundo, e centenas de convites para testemunhar chegam a sua casa.



 

1966
Richard e Sabina iniciam a sua viagem de pregação internacional, revelando as atrocidades cometidas contra os seus irmãos e irmãs nos países comunistas. O Pastor Wurmbrand sabe que a polícia secreta romena está a planejar a sua morte. Todavia, o pastor não podia ser silenciado. Ele continua a sua viagem de pregação e começa a ser conhecido como “a Voz da Igreja Secreta”
1967
Com o desejo de servir a sua Família perseguida de uma forma melhor, os Wurmbrands iniciam oficialmente um ministério de compromisso com esse serviço. Em Abril, é formada a “Jesus para o Mundo Comunista”, mais tarde chamada por “A Voz dos Mártires”. O livro “Torturado para Cristo”, que conta a experiência do Pastor Wurmbrand na prisão, é lançado. Em Outubro, é lançado o primeiro número do jornal mensal de “A Voz dos Mártires”.

Anos 70 até meio dos anos 80


Apesar da Guerra Fria dos anos 80, A Voz dos Mártires permanece verdadeira ao seu chamado para servir a Igreja perseguida. O trabalho desenvolve-se com cinco objetivos principais e liga mais de 80 nações.



1990
Em apenas alguns dias na nova Roménia de fronteiras abertas, colaboradores da Voz dos Mártires trazem camilhões com auxílio à Roménia e a outros países libertados. Richard e Sabina voltam à Roménia, depois de 25 anos de exílio. Richard é bem recebido por muitas Igrejas e até prega na televisão pública. Ele lamenta a execução dos tiranos romenos e prega uma mensagem de amor e perdão. Uma gráfica cristã e uma livraria são abertas em Bucareste. O governo local oferece um armazém para os livros cristãos, precisamente no mesmo local onde Richard foi preso em prisão solitária. Uma segunda gráfica é aberta escondida numa aldeia rural da China.

1991


Um escritório da Voz dos Mártires é aberto oficialmente em Cherkassy, na Ucrânia, onde o seu jornal se torna um dos mais largamente distribuídos dentro das publicações cristãs distribuídas no país. São enviadas dez toneladas de literatura e ajuda para a Sibéria. Em 25 de Dezembro, Mikhail Gorbachev demite-se como Presidente da União Soviética. No dia seguinte, esta cai oficialmente, trazendo fim ao partido do governo comunista pela primeira vez desde 1917. O trabalho de A Voz dos Mártires cresce na Arábia Saudita, Cuba, Tibete e Vietname.





1992
O governo comunista da Albânia cai, acabando “o primeiro estado ateu”. Em 15 de Setembro, a Voz dos Mártires abre uma livraria cristã em Moscovo e distribui mais de um milhão de Novos Testamentos ilustrados para crianças na Albânia, Roménia, Moldávia, Rússia, Ucrânia e Bulgária. Milhares de Bíblias usadas e livros cristãos, providenciados por cristãos nos Estados Unidos, são enviados para a Nigéria para centenas de Igrejas destruídas pelos islâmicos.

1994
Richard Wurmbrand lidera um tempo devocional de oração no Palácio Enver Hoxha na Albânia. Uma loja de café e uma livraria cristãs, chamadas “O centro de Stephen” são oficialmente dedicadas ao Senhor na capital de Tirana. São libertados da prisão dois pastores vietnamitas, após uma campanha mundial de oração e publicidade. Surgem novas oportunidades para assistir às famílias das vítimas dos “Terroristas do Caminho Brilhante”, nas áreas montanhosas do Peru. Terroristas prisioneiros são evangelizados e muitos vêm a Cristo. Cerca de 80.000 balões das Escrituras circularam através das fronteiras da Coreia do Norte.




         2001


Sabina Wurmbrand, co-fundadora de A Voz dos Mártires,
vai para o Senhor em 11 de Agosto de 2000, 6ª feira. O Pastor Richard Wurmbrand, fundador, vai para o Senhor em 17 de Fevereiro de 2001, sábado.

Existem desafios consideráveis para o século 21. Os países



        libertados recentemente da opressão comunista permanecem devastados, pelas décadas de terror. A China, bem como a

        Coreia do Norte, Vietna, Laos, e Cuba, são apanhados na

        boca do dragão comunista. Existem fortalezas islâmicas,

        tais como Bangladesh, Sudão, Arábia Saudita, Paquistão

         e Nigéria.




 
 

Stephen Kaung - O discípulo de Watchman Nee


Stephen Kaung (江守道)

É um chinês cristão orador e escritor , de Richmond, Virginia . Em tenra idade, Kaung foi convertido para o cristianismo e era ativo na Igreja Metodista na China, onde seu pai era um ministro . Ele conheceu Watchman Nee no início dos anos 1930 e juntou-se a obra dele em tempo integral, trabalhando com ele até 1949 quando deixou a China e se envolveu com o trabalho cristão em outras áreas do Extremo Oriente .

Em 1952 , Kaung mudou-se para Nova Iorque onde se juntou ao pequeno rebanho composto principalmente de chineses imigrantes e missionários . Este grupo deseja colocar em prática a igreja-padrão ensinado por Watchman Nee na China, e convidou a Kaung para ajudá-los. Vários anos mais tarde, alguma controvérsia surgiu entre o grupo, e elas se dividem em dois. Em seguida, mudou-se Kaung San Francisco para se juntar a outra igreja lá.

Em 1958 Kaung viajou com Witness Lee para a EuropaOriente Médio e Taiwan . No entanto, ele concordou com a sugestão de Lee que ele voltar para Nova York.

Em 1971 , Kaung mudou de Nova York para Washington DC , mas periodicamente voltava ao grupo de Nova York para falar e realizar conferências. No entanto, em 1973 , quando surgiram divergências sobre certas práticas da Igreja, Kaung rompeu laços com a Igreja Local e continuou com seu próprio ministério. Ao longo dos anos 1960 , ele trabalhou em estreita colaboração com T. Austin-Sparks .

Stephen Kaung  traduziu os escritos de Watchman Nee em Inglês , mais de 50 títulos, que foram publicados por sua própria organização, Christian Fellowship Publishers (CFP), em Richmond, Virginia.

12 de julho de 2013

Smith Wigglesworth - O apóstolo da fé


Desde o final do século dezenove, até sua morte, em mil novecentos e quarenta e sete, aos oitenta e sete anos, Wigglesworth, um humilde encanador sem instrução formal, servidor de Deus, pregou e orou em redor do mundo.







O Pastor e historiador Roberts Liardon, em seu livro “Os Generais de Deus”, já começa a falar de Smith Wigglesworth chamando-o de O Apóstolo da Fé. E abre o capítulo referente a esta importante figura religiosa britânica reportando um acontecimento digno de ser relatado:
 
 
 

Quando meu amigo disse: ela está morta, ele estava apavorado. Eu nunca tinha visto um homem tão assustado em toda a minha vida...o que devo fazer, perguntou ele. Você pode até achar que o que eu fiz em seguida tenha sido algo absurdo, mas corri até a cama e a arranquei de lá. Carregando-a nos ombros, levei-a até a parede e a ergui, firmando o seu corpo contra aquela parede, já que ela estava realmente morta.



Olhei firmemente para o seu rosto e disse: Em nome de Jesus eu repreendo este espírito de morte...Repentinamente, todo o seu corpo começou a tremer, desde o alto da cabeça até a sola do pé...e continuei: Em  nome de Jesus, eu te ordeno que andes, disse a ela...tornei a repetir: Em nome de Jesus...Em nome de Jesus, ande!
E ela andou.
 


A ressurreição de mortos era apenas uma das facetas extraordinárias do ministério de Wigglesworth.

  Smith Wigglesworth nasceu em Menston, Yorkshire, na Inglaterra aos 8 de junho de 1859 e faleceu em Wakefield o dia 12 de março de 1947. Ele se constituiu em uma importante figura religiosa britânica do fim século 19, além

de ser por demais importante na história do início do pentecostalismo.
 


Este inglês, ungido e escolhido por Deus, nasceu em uma família pobre. Aos seis anos já trabalhava duro, ajudando o pai, colhendo nabos em uma plantação. Aos sete acompanhou o pai no trabalho em uma fábrica de tecidos de lã que havia em sua cidade. Nas horas de folga, capturava pássaros cantadores e os vendia no mercado da cidade, para ajudar ainda mais no sustento da família.
 




Os pais de Wigglessworth nunca se preocuparam em ensinar o menino a orar. Mas sua avó era cristã e fazia questão de levá-lo à igreja. Ele ia e ficava observando os adultos baterem palmas e cantarem hinos ao Senhor. Assim, aos oito anos, ele já tinha uma boa noção do louvor e começou a participar mais ativamente nos cânticos e passou a entender

o que Jesus havia feito por ele, por intermédio de sua morte
e ressurreição.
 



Aos treze anos a família do menino se mudou para Bradford, onde ele começou a participar ativamente da Igreja Metodista Wesleyana. Sua vida espiritual ganhou um novo significado ele, que nunca tinha ido à escola, tendo aprendido a arranhar a leitura em uma velha bíblia, nunca saia de casa sem levar consigo, no bolso o seu Novo Testamento.




Alguns jovens foram convidados pela igreja para participarem de uma reunião especial de pregação, entre eles, Smith Wiglessworth. No seu momento, depois de muito orar e pedir ajuda a Deus, ele subiu ao púlpito e pregou durante quinze minutos. Terminada a pregação ele não tinha a menor idéia do que falara, porém surpreendeu-se com os aplausos e gritos de entusiasmo
das pessoas.
 





Quando tinha dezessete anos, um homem que trabalhava junto com ele resolveu ensinar-lhe a profissão de encanador Esta parte foi fundamental na vida de nosso missionário, porém o que marcou mesmo foi o amigo ensinar e explicar a ele o significado e a importância do batismo nas águas.

O casamento de Wigglesworth teve papel mais do que fundamental em sua vida. Ele conheceu e se apaixonou por Mary Jane Featherstone, conhecida por Polly. Ela vinha de família metodista, de posses e tinha deixado o luxo da sociedade para pregar junto com o pessoal do Exercito de Salvação, onde ficou por pouco tempo em razão de seu envolvimento com Smith. Em 1882 eles se casaram. Sua esposa, Polly, o ensinou a ler, e ele nunca leu outro livro senão a Bíblia. Assim como no caso de outras pessoas que experimentaram milagres de cura, uma cura pessoal, de um caso de peritonite, voltou a sua atenção à cura divina. Até que recebeu o batismo com o Espírito Santo, em 1907, ele tinha um negócio secular, com hidráulica, e ajudava sua esposa em uma missão. Ela era uma pregadora, e estava constantemente dando testemunho a outras pessoas, ganhando almas para o reino.

Durante seus cultos, Polly Wigglesworth pedia seu esposo para pregar, mas ele se desconcertava e desconcertava também aos que assistiam por seu medo de falar. Uma vez, os homens da congregação sentiram de impor as mãos sobre ele e orar. Apesar de seus melhores esforços e dos esforços que outros faziam, continuou sendo um fracassado orador. Finalmente, declarou que nunca falaria em público outra vez.

  Entretanto, quando recebeu o batismo no Espírito Santo, sua vida foi transformada. Naquela época, sua esposa não acreditava na história de falar em línguas, e ela o desafiou a pregar no domingo seguinte, conhecendo a sua falta de habilidade linguística. A unção caiu e ele falou com grande clareza e coragem. Polly estava tão surpreendida, que repetia gritando: Esse não é o meu Smith… O que aconteceu com esse homem? Rapidamente um simples trabalhador sem instrução foi transformado em um impressionante pregador de fé.

Wigglesworth entendia que a enfermidade e as doenças eram do diabo, de modo que foi conhecido pela maneira com que tratava as pessoas enfermas, em demonstrações físicas surpreendentes e emocionantes. Por volta de 1890, Smith viajou pra Leds, para comprar material para a sua loja de hidráulica. Estando na cidade resolveu ir a uma igreja onde estavam sendo realizados cultos de cura divina e ficou bastante impressionado com o que viu. A sua primeira experiência com cura divina aconteceu em 1900. Ele, que desde a infância, sofria com problemas de hemorróidas. Um ministro do evangelho que o visitava soube de seu sofrimento, orou por ele e declarou em fé que ele seria curado dessa enfermidade. Smith, que tinha que fazer banhos de assento diários, com sais medicinais, ficou convencido de que era a vontade de Deus curá-lo e parou com os banhos. Descobriu, então, que estava completamente curado e nunca mais sofre com o problema.


  O evangelista Lester Sumrall lembra a primeira vez que foi testemunha de Wigglesworth em ação. Certa vez ele conduzia um culto de cura na Califórnia, quando lhe trouxeram um homem com câncer, em estado terminal. Ele estava tão perto da morte que o médico que o ajudava foi com ele para monitorar seus sinais vitais. Smith, com sua natureza rude, disse ao médico: O que está acontecendo? O doutor lhe respondeu: ele está morrendo de câncer. Sem dar tempo de nada, Smith bateu no estômago do homem com tal força que ele desmaiou. O médico rapidamente o atendeu e gritou: “Ele está morto! Você o matou! A família exigirá explicações! Wigglesworth não se moveu. Ele simplesmente respondeu: Ele está curado. E sem preocupar-se, seguiu orando por outras pessoas no culto. Dez minutos mais tarde, o homem, com sua roupa de hospital, chegou pelo corredor, procurando por Wigglesworth, totalmente curado. Isto não impressionou nem um pouco ao apóstolo, pois era, exatamente, o que ele esperava. E continuou orando pelos outros que necessitavam.

Em outra ocasião, no Colégio Sião, uma mulher paralítica, frágil, chegou para que orassem por ela. Smith Wigglesworth orou, quase com impaciência. Como era habitual, imediatamente, ordenou que caminhasse. Ela, duvidando, começou a olhar ao redor. Sem nenhum tipo de aviso, Wigglesworth foi por detrás dela e a empurrou. Quando ela, tropeçando, começou a correr, ele a seguia pelo corredor gritando: Corra, senhora, corra... ela correu o bastante para sair do alcance dele. Eventualmente, conseguiu alcançar a saída e correu pelas ruas, aparentemente tão assustada quanto curada.

Para Albert Hibbert, o amigo mais próximo de Smith Wigglesworth, o evangelista dizia: Eu não maltrato as pessoas, eu maltrato o diabo. E se as pessoas se põem no caminho, não posso fazer nada…não se pode tratar gentilmente com o diabo, nem dar a ele conforto; porque ele gosta muito da comodidade. Smith Wigglesworth também passou por tempos de sofrimento: perdeu sua amada esposa seis anos depois de sua transformação em um grande homem de fé, com uma unção especial. Em 1913, sua esposa Polly morreu sem nenhuma razão aparente, quando estava a caminho de uma reunião em que ela iria pregar.

Quando voltou a sua casa, Wigglesworth foi ao quarto onde se encontrava, na cama, o corpo de sua esposa morta. Ele repreendeu o espírito de morte e ordenou à vida, que regressasse. Polly abriu os seus olhos e disse: Por que você fez isso, Smith? Eu não desejava voltar à terra. E depois de uma conversa carinhosa, ele a deixou ir para o céu.

Catorze pessoas foram documentadas como ressuscitadas, voltando à vida de entre os mortos, através do ministério de Wigglesworth. Ainda que, de forma não oficial, esse registro poderia chegar a vinte e três pessoas. Não existia nada tão grande para a sua fé. Desde ressuscitar mortos, dores de cabeça a cânceres, era tudo o mesmo para ele. Há algo demasiadamente difícil para Deus?

  Smith Wigglesworth, anos depois, se tornou um homem de tal magnitude, que o evangelista de cura Oral Roberts, disse uma vez diante de outros companheiros evangelistas: devemos a este homem uma dívida impossível de calcular.


No dia 12 de março de 1947, Smith estava indo ao funeral de um ministro amigo seu. Durante o caminho ele tinha comentado com amigos que estava se sentindo maravilhosamente bem. Com alegria, visitou alguns lugares que ele tinha visitado com sua querida Polly e falou sobre milagres que tinham ocorrido quando pregavam na cidade. Ao chegar à igreja, encontrou o pai de uma menina pela qual ele havia orado quatro dias antes. A família já tinha aceitado que a menina iria morrer, mas Smith tinha grande fé na sua cura. Tão logo viu o homem perguntou se a filha estava bem. Esperava uma resposta positiva, mas a resposta veio meio relutante, dizendo que ela estava um pouco melhor. Bastante desapontado, Smith Wigglesworth suspirou profundamente, inclinou a cabeça e morreu.


  Sua vida foi um exemplo de fé, de determinação, de vontade de servir a Deus e amar o próximo. Nunca, em sua casa, entrou um só remédio. E só leu, durante toda a sua vida, um único livro. A Bíblia sagrada.



Fonte: Ministério Caminhar

7 de julho de 2013

BARRAT , O EVANGELISTA NORUEGUÊS


As congregações pentecostais na Noruega são  a maior igreja livre desse país, com um total de 39.590 pessoas, em 2009.

Thomas Ball Baratt trouxe o pentecostalismo para a Noruega em 1907. Barratt não quis estabelecer um novo movimento cristão, mas queria que as comunidades cristãs também se renovassem. Como isso não aconteceu, ele tornou-se o fundador do movimento pentecostal na Noruega. Barratt foi eficaz tanto na Suécia como na Dinamarca e Inglaterra. Quando ele visitou Dinamarca em 1907, houve o início do movimento pentecostal dinamarquês. Barratt contribuiu significativamente para a criação do movimento pentecostal em vários países europeus, em especial Suécia e Inglaterra.

Existem mais de 280 igrejas pentecostais na Noruega. A maioria são igrejas tradicionais, mas nos últimos anos, tem havido também o estabelecimento de congregações com conceitos diferentes, como Igreja de Jesus, que é uma igreja onde o grupo-alvo é a juventude.

6 de julho de 2013

BILL BORDEN - O EVANGELISTA DE YALE , CONNECTICUT


JOVEM MILIONÁRIO DEIXA TUDO PARA SEGUIR A CRISTO.
Por Richard D. Emmons
 



NO REPLETO CEMITÉRIO AMERICANO NO CAIRO (EGITO), HÁ UMA LÁPIDE NA QUAL SE LÊ: “ WILLIAM BORDEN,  1887- 1913".       
Mais longe, no Vale dos Reis, encontramos um monumento de um tipo diferente:  a tumba opulenta  de Tutancâmon que viveu entre 1341 – 1323 a.C., conhecido como o Faraó Tut. Ambos nasceram em situação privilegiada, com riquezas, educação formal e oportunidades.  Quando o rei Tut morreu, aos aproximadamente 18 anos, ele foi colocado em sua tumba com  todas  as possessões terrenas, avaliadas hoje   entre 100 e 200 milhões de dólares. William Borden morreu aos 25 anos e foi enterrado sem nada.  Ele tinha dado sua vida e todas as  suas posses às missões e havia armazenado seu tesouro nos Céus por meio e seu trabalho fiel e devotado a Jesus Cristo.
Nascido de William e Mary Whiting Borden, no dia 1 de novembro de 1887, Bill Borden foi à escola em Chicago, onde seu pai era imensamente rico e proeminente, tendo feito fortuna na mineração de prata no estado do Colorado com o comerciante Marshall Field de Chicago. Mais tarde, um de seus professores escreveu:
De seu pai, ele herdou as qualidades elevadas para os negócios, habilidade de executivo, exatidão, clareza de mente, facilidade para perceber o caráter, prontidão, decisão, e uma rara gentileza de julgamento que o fazia  absolutamente silencioso quanto às faltas e fracassos dos outros. De sua mãe ele herdou as influências que, em sua meninice, resultaram em convicções religiosas definidas, em uma profissão de fé pública em Cristo, em hábitos de leitura bíblica e na oração diária “que a vontade de Deus pudesse ser realizada em sua vida”.
Bill teve seu novo nascimento aos 7 anos de idade, dedicou  sua vida a Cristo e nunca voltou atrás.
Depois de se formar no ensino médio, ele viajou por diversos países do mundo durante um ano com o Ver. Walter Erdman, um viajante experiente que mais tarde se tornou missionário na   Coréia. Charles Erdman, irmão de Walter, escreveu: 
Eles viram a grandiosa e indescritível necessidade que o mundo tem do evangelho. Para aquele que estava convencido do singular poder de Cristo para satisfazer essa necessidade, o chamado para o serviço foi definitivo e claro (...)    Antes de fazer oito semanas que estava em terras missionárias , ele escreveu para casa dizendo que gostaria de se tornar um missionário no exterior. Mais tarde, quando um amigo lhe questionou sobre “o motivo pelo qual ele planejara jogar fora sua vida no meio dos pagãos“, ele respondeu significativamente: “Você nunca   V I U  o paganismo”.
 Sem  reservas
BILL BORDEN estão escreveu em sua Bíblia: SEM RESERVAS. 
Por causa do pedido insistente de seu pai, ele passou quatro anos  na Universidade de Yale em  New Haven, no estado de Connecticut  EUA, onde se sobressaiu nos estudos acadêmicos e nos esportes ao mesmo tempo em que desabrochou como discipulador de homens.  Chocado com a falta de interesse local pelas coisas espirituais, ele começou a fazer reuniões de oração em seu quarto com um de seus colegas, Charlie Campbell, no meio de seu primeiro semestre na universidade. 
No final de seu primeiro ano, 150 calouros estavam se encontrando regularmente para estudo bíblico e oração. Na época em que ele já  era veterano, 1.000 dentre os  1.300 alunos de Yale estavam se reunindo nesses grupos. Sempre que os líderes dos alunos se encontravam para distribuir nomes dos alunos que precisavam ser contatados, Bill Borden pegava os mais difíceis. Enquanto ia atrás deles Bill percebia quão desesperadamente New Haven precisava de Cristo:
New Haven... parecia reunir todo tipo de escória sórdida e desocupada, vagabundos e prostitutas, bares, jogatinas e bordéis surgiam em abundância para acomodar o vício que crescia rapidamente.  Nem sequer uma única missão de resgate existia para trazer alívio e o Evangelho aos perdidos. Borden sentiu que alguma coisa tinha que ser feita, então, ele reuniu seus amigos para orar, alugaram uma sala numa espelunca e começaram a realizar reuniões evangelísticas. Dessa forma, nasceu a      Y A L E      H O P E    M I S S I O N ( MISSÃO ESPERANÇA DE YALE ).  À medida que o trabalho crescia, Bill, rico mas sem nenhuma ostentação, comprou  o prédio inteiro e instalou ali uma casa de passagem.  Muitas vidas destroçadas foram ganhas para Cristo naquele lugar.
Jon Hinkson escreveu no Yale Standard:  “Um dos primeiros ‘ganhos’  por Bill lembrava mais tarde:  “Só quando os livros dos céus forem abertos é que vocês saberão o que Bill Borden fez ao fundar a Yale Hope Mission”. Henry B. Wright, professor  em Yale, testificou: 
"Tenho a firme convicção de que a Yale Hope Mission fez mais para convencer  todas as classes de homens em Yale do poder e  da praticabilidade do cristianismo de regenerar indivíduos e comunidades do que qualquer outra força da universidade”.
Sem recuos
Quando uma conferência do Movimento de Estudantes Voluntários em Nashville, no estado do Tennenssee, tocou seu coração sobre a necessidade de alcançar muçulmanos na China, Bill sentiu-se chamado a ir para lá.  Como também estudava árabe, ele se graduou em Yale com o equivalente ao mestrado, em 1.909.  Determinado a cumprir o chamado de Deus para servir como missionário, Bill rejeitou empregos lucrativos, inclusive a oportunidade de gerenciar os negócios multimilionários da família.  Novamente ele abriu sua Bíblia e escreveu mais duas palavras: SEM RECUOS.
Ele imediatamente ingressou no Seminário Princeton para se preparar para o serviço missionário ao povo muçulmano Kansu, da China.   A despeito de seus rigorosos estudos, Borden mantinha um programa pesado de ministério, geralmente viajando por sua própria conta para falar sobre missões em faculdades e para grupos em igrejas. Depois de  se graduar em  1912, ele  realizou um trabalho evangelístico na cidade de Nova Yorque e depois foi ordenado para o ministério na Igreja Moody.
Sem pesares
No dia 17 de dezembro de 1912, William Borden viajou de navio para o Cairo. Ele estava determinado a aperfeiçoar a língua árabe para lançar as bases para ter também domínio da língua chinesa.  No dia 21 de março, meros três meses após sua chegada, Bill contraiu meningite espinhal. Ele se recusou a viajar para casa, onde poderia ter tido a melhor atenção médica possível. Em vez disso, mandou uma carta a sua família e submeteu-se ao tratamento no Cairo.      Sua mãe e sua jovem irmã, Joyce, já haviam embarcado de navio para o Egito, planejando visitá-lo antes que ele partisse para a China. Infelizmente, elas chegaram apenas algumas horas depois da morte dele e foram levadas imediatamente para ver seu corpo.
Assim escreveu Erdman: “o seu corpo foi sepultado no Cemitério Americano de Missões no Cairo, na terra dos mesmos muçulmanos por cuja redenção ele havida dado sua vida. Cultos memoriais impressionantes foram realizados não apenas no Cairo, mas também em Chicago, em Princeton, da Filadélfia, em New Haven e em Nova Yorque.   Os jornais diários em todas as  partes do mundo imprimiram relatos relativamente extensos sobre a vida na qual um interesse universal foi despertado por sua elevada promessa e trágico final”. 
No testamento de Borden ele deixou sua fortuna de 1 milhão de dólares na época (aproximadamente 50 milhões de dólares hoje) para uma série de trabalhos cristãos.
Erdman escreveu: ‘Ele (o testamento) é um documento extraordinário, não apenas em vista dos bens reais que concede, mas também por causa do espírito que manifesta, de lealdade a Cristo e de devoção ao trabalho da  evangelização mundial. Ele é, em si, um apelo missionário. Sua maior doação foi para a Missão do Interior da China, onde o doador esperava servir e em cujo conselho tinha assento.’
“Borden de Yale”, como ficou conhecido, nunca chegou à China; mas  Deus usou a vida dele para causar impacto em centenas de milhares de pessoas. Certa vez, um colega de classe falou: “ELE É UM MISSIONÁRIO NO PRINCÍPIO, NO FINAL E DURANTE TODO O TEMPO.”
Seu amigo Charlie Campbell, com quem os incríveis anos em Yale começaram, recebeu a bíblia de Borden depois da morte dele. Quando a abriu leu as palavras: “sem reservas  e  sem recuos”, mais a frente ele encontrou duas outras palavras que haviam sido escritas dias antes da morte de William:“sem pesares".
O rei Tut foi enterrado com seus tesouros. William Borden desfruta o dia de hoje na presença do Deus Todo-Poderoso a quem serviu com total devoção.  Alguém disse certa vez: “SE DEUS CHAMAR VOCÊ PARA SER UM MISSIONÁRIO, NÃO SE REBAIXE PARA SER UM REI”.
Se sua vida fosse terminar amanhã, o que marcaria seu legado? Sua sepultura ou sua doação?