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27 de junho de 2018

PORQUE TARDA O AVIVAMENTO De Leonard Ravenhill


Parte da introdução do livro:
PORQUE TARDA O AVIVAMENTO
De Leonard Ravenhill

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Para se ter uma vida vitoriosa dois elementos são indispensáveis: visão e fervor.
Alguém já advertiu que não devemos estar tão envolvidos com o céu a ponto de sermos totalmente inúteis na terra.
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Irmãos, se fôssemos tão eficientes na tarefa de enriquecer nossa alma quanto o somos na de cuidar de nossos interesses pessoais, constituiríamos uma ameaça para o diabo.
Ter visão sem missão, tornanos visionários; ter missão sem visão, leva-nos a trabalhar demais; ter visão e missão faz de nós missionários. E é mesmo. Isaías teve uma visão no ano da morte do rei Uzias. Talvez haja alguém à nossa frente, impedindo que tenhamos uma visão ampla de Deus. O preço a ser pago pelo crescimento espiritual é bastante elevado, e, às vezes, doloroso também. Você estaria preparado para ter uma visão a esse preço — a perda de um amigo ou de sua carreira? E para essa transformação de alma não se oferecem descontos especiais.  Ninguém vai além da visão que tem. Teólogos intelectualizados não têm condições de romper a cortina de ferro da superstição e das trevas por trás das quais, há milênios, estão perecendo milhões e milhões de indivíduos. Talvez só homens com menos intelecto, mas com uma visão maior, sejam capazes disso
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É possível que Deus esteja mais irado com os países de formação protestante como Estados Unidos e Inglaterra, do que com os comunistas. Acha essa afirmação absurda? Então pense seriamente no seguinte. Na Rússia há milhões de indivíduos que nunca tiveram uma Bíblia e nunca assistiram a um programa evangélico na televisão ou no rádio. Se pudessem ir a uma igreja, iriam de bom grado
Houve certa vez um criminoso de nome Charlie Peace. Não tinha respeito nem pelas leis de Deus nem pelas dos homens. Mas afinal um dia foi preso e condenado à morte. No dia de sua execução, foi levado ao corredor da morte na penitenciária de Armley, Leeds, na Inglaterra. À sua frente ia o capelão da prisão, lendo versículos da Bíblia em voz monótona e desinteressada. O criminoso tocou-lhe no ombro e indagou o que estava lendo. “O “Conforto da Religião”, replicou o sacerdote”. Charlie Peace ficou chocado de ver como ele lia aqueles textos acerca do inferno de maneira tão mecânica. Como alguém podia ser tão frio, a ponto de conduzir outro para a forca, sem emoção alguma, lendo-lhe palavras sobre um abismo profundo no qual o condenado estava prestes a tombar? Será que aquele pregador cria de fato que existe o fogo eterno, que arde incessantemente, e nunca consome suas vítimas, já que lia tudo sem ao menos estremecer? Seria humano um indivíduo capaz de dizer a outro friamente: “Você estará morrendo eternamente, sem nunca conhecer o alívio que a morte poderia dar-lhe?” Aquilo foi demais para Peace, e ele se pôs a pregar. Veja só o sermão que pregou no próprio instante em que caminhava para o inferno. “Senhor”, disse, dirigindo-se ao capelão, “se eu acreditasse nisso em que você e a igreja dizem crer, andaria por toda a Inglaterra, só para salvar uma alma, e, se preciso fosse, iria de joelhos, mesmo que a superfície dela fosse
Um bom estímulo para nossa alma seria permanecermos trementes na presença desse Deus santo, todos os dias, antes de sairmos para o trabalho. Aquele que teme a Deus, não teme os homens. O que se ajoelha diante de Deus, não se curva em nenhuma situação. Se tivéssemos diariamente uma visão desse Deus santo, iríamos sentirnos deslumbrados diante de sua onipresença, extasiados ante sua onipotência, silenciosos diante de sua onisciência e quebrantados diante de sua santidade. E a santidade dele se tornaria nossa. A maior vergonha de nossos dias é que a santidade que ensinamos é anulada pela impiedade de nosso viver. “Um pastor de vida santa torna-se um instrumento poderosíssimo nas mãos de Deus”, disse Robert Murray McCheyne.
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Antes de Isaías passar pela experiência descrita no capítulo 6 de seu livro, ele proferiu uma série de “ais”, para diversas pessoas. Mas, naquele momento, ele viu a si mesmo e disse: “Ai de mim!” “Sou eu, sou eu mesmo, Senhor, quem está precisando de oração”, diz um hino “negro espiritual”. E como isso é verdade! Será que não há quadros com imagens impuras pendurados nas paredes de nossa mente? Não haverá alguma impureza escondida em algum cantinho de nosso coração? Será que poderíamos convidar o Espírito Santo para caminhar conosco de mãos dadas, pelos corredores dele? Não haverá em nós intenções ocultas, motivações secretas e quartos fechados cheios de toda sorte de impurezas, a controlar nossa alma? Em cada um de nós existem três pessoas: a que nós achamos que somos, a que os outros pensam que somos, e a que Deus sabe que somos. Literalmente somos muito condescendentes com nós mesmos, e por demais rigorosos com os outros, a não ser quando estamos buscando intensamente a verdadeira vitória espiritual. O “eu” ama o “eu”, embora se diga a respeito de São Geraldo Magela que, pela graça de Deus, “ele amava a todas as pessoas, menos Geraldo Magela”. Que belo exemplo para nós! Mas, na maioria das vezes, escondemos de nós mesmos nosso verdadeiro ser, para que não fiquemos enojados ante a realidade. Vamos pedir a Deus que seu penetrante olhar localize esse corrupto, impuro e malcheiroso ego, para que ele seja arrancado de nós e “crucificado com ele... (para que) não sirvamos o pecado como escravos” (Rm 6.6).

16 de junho de 2018

AVIVAMENTO NO PAÍS DE GALES - 1904 - Com Evan Roberts


Todo avivamento tem um agente humano que aperta o gatilho. Em 1891, aos treze anos de idade, Roberts começou a ter fome e sede, e a orar por duas coisas importantes:
(1) Para que Deus o enchesse com o Seu Espírito.
(2) Para que Deus enviasse o avivamento ao País de Gales.
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(…) “E eu quero que vocês, filhos, lembrem disto, você que está no altar, ajoelhado aqui, profundamente consagrando-se ao Deus Todo Poderoso. Você sabia que no céu neste momento, os anjos de Deus estão olhando para baixo e regozijando? Os demônios estão tentando derrotar a causa se pudessem, mas Deus prevalecerá.”

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“Um grupo de homens foi dos Estados Unidos para o País de Gales. Eles queriam encontrar o  avivamento de Gales. Eram grandes ministros evangélicos, doutores em divindade. Eles queriam ir e ver o grande mover de Deus que estava acontecendo naquele País . Encontraram  um policial em pé na esquina girando seu cacetete,  assobiando um hino, desse jeito; eles disseram, “Oh, ele está assobiando um hino, vamos subir e vê-lo, ver o que ele vai fazer – façamos-lhe uma pergunta!” Assim sendo chegaram aonde ele estava e disseram: “Cavalheiro, onde está o avivamento de Gales?” Ele tirou seu chapéu, ele disse: “Senhores, o avivamento de Gales está seguro aqui dentro!” em seu coração. Oh, é isto; ele era o avivamento de Gales. Oh, Deus, se tão somente – somente pudéssemos entender que nós somos o reflexo de Jesus Cristo, Sua Palavra manifesta. Você é o reflexo de Sua Palavra . Vêem? “Onde está o avivamento de Gales? Em que edifício está?” Ele disse; “Senhor, está no coração”. Ele era o avivamento de Gales. Isto é certo…E hoje a igreja deve ser Jesus Cristo em ação sobre a terra. “Porque eu vivo, e vos vivereis; e minha vida está em vós. As obras que eu faço, vós também as fareis”. Vêem? A igreja tem procurado o avivamneto fora, mas o" reino de Deus está dentro de nós..." 

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“Devemos amar uns aos outros. Os crentes devem se separar do mundo. Não façam pouco caso disso. Agora, vocês que estão escutando Isto, nas fitas, vocês mulheres, vocês homens, escutem um minuto. Se alguma vez creram em mim, creiam Nisto agora. É hora de parar de se irritarem um com o outro. Creia na Mensagem da Bíblia! Creia em Jesus Cristo! E ame, e honre, e respeite um ao outro. Homens respeitem suas esposas. Respeitem seus lares. Unam o seu lar, porque, recordem, este Cordeiro era para o lar, não só para um; para todo o lar também, tinha que ser trazido. Tudo tinha que ser trazido para dentro. Devemos amar um ao outro. E os crentes devem se separar do mundo. Note, eles não se reuniam somente para falar acerca da mensagem. Eles se reuniam para aplicar o sangue, para aplicar o sinal. Isso é o que você deve que fazer. Pastor Neville, e esta congregação, administradores, diáconos; vocês, irmãos; é hora de colocar de lado toda a loucura do mundo, é hora de pôr tudo de lado. Nós já vimos o suficiente agora a ponto de sermos positivos, termos certeza. E o Sinal tem de ser aplicado. Sem Ele, você vai perecer; você deve perecer, essa é a única coisa.

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15 de junho de 2018

Os dois lados da CRUZ E DA RESSURREIÇÃO DE JESUS - JESSIE PENN-LEWIS


Os dois lados da CRUZ E DA RESSURREIÇÃO DE JESUS  -
Jessie Penn-Lewis
Jessie foi uma fiel serva do Senhor que participou do avivamento de Gales
PAÍS DE GALES
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“Na Escritura, a morte e ressurreição são partes inseparáveis de uma unidade real”, mas na experiência e no ensinamento, o perigo encontra-se em não dar às “partes gêmeas” equilíbrio. Isso afeta os resultados da vida, pois você não pode ter o “positivo” vida-poder sem a “negativa” morte-aplicação.
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Se você super-enfatiza o “positivo”, a vida da ressurreição, então você não tem “negativo” suficiente, da morte-aplicação, para tratar com a vida do velho Adão, que está no caminho da nova criação, e tem de ser tratado pela morte dando lugar ao Cristo-Vida.
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Por isso, os dois devem receber igual ênfase e correr juntos na vida cristã. Morte e vida, Calvário e ressurreição: “artes gêmeas de um fato”. É pela falta de ver-se isso que há tantos cristãos unilaterais. Ou eles são tão “negativos”, por habitar muito no lado “morte” que não têm atividade de vida, ou eles estão tão ansiosos por evitar o “negativo” que habitam muito sobre o lado “positivo” da vida, e na experiência estão sob o perigo de chamar o lado velho da natureza  de vida de ressurreição.

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Temos a necessidade do equilíbrio para obter uma real participação da vida de Deus. Mas é tão humano ir aos extremos! É somente quando conhecemos o perigo e confiamos em Deus para nos guardar, é que podemos ser mantido espiritualmente sóbrios e equilibrados na verdade.
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Agora vamos para Romanos 6 ver nos versículos 10 e 11 como eles dão, não somente o que podemos chamar de “lado-morte” da Cruz, mas a chave para o “lado-vida” de nossa união com Cristo em Sua ressurreição. Quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.” Nessas três palavras, em Cristo Jesus, temos a chave para a vida de união com o Senhor ressurreto. Morremos com Cristo na cruz para que possamos “viver para Deus”, completamente em outra esfera, “em Cristo Jesus”. Lemos no verso 13: “Oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.”Imagem relacionada
Agora, o que significa estar em “Cristo Jesus” no lado de ressurreição da cruz? Vamos para Romanos 7.4: Vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos. Numa nota de rodapé da bíblia de Scofield, a palavra “unidos” é indicada em lugar de “por meio”.
Resultado de imagem para PAIS DE GALESA morte é o lado “negativo” da verdade; ser unido ao Senhor ressurreto é o lado “positivo”.


Partes gêmeas de um fato. Por isso, não há dispensar de Sua vida ressurreta à parte Dele mesmo. Além do mais, a “união” é uma união de espírito. “Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele” (1Co 6.17), não uma alma.

Por isso, o lado “negativo” da morte com Cristo significa de modo prático, uma fuga, ou rompimento ou corte, daquilo que impede a união de seu espírito ao Cristo ressurreto.

O resultado experimental da cruz é realmente um liberar do espírito. Ele estava aprisionado, por assim dizer, sob o poder da alma e da carne. O espírito estava tão envolvido na vida de natureza que não poderia estar plenamente unido a Cristo, que é Espírito despertador.
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Castelo no País de Gales
Mas como é feito o “cortar fora”? Como o Espírito de Deus aplica a cruz e efetua a morte-separação por meio da qual o espírito é libertado para estar unido a Cristo? Encontramos a resposta em Hebreus 4.12: “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz e mais cortante que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito. Aqui temos a divisão de algo que é imaterial e intangível. A Palavra, por essa razão, é uma arma espiritual, agindo com uma espada na esfera espiritual, na verdade, “dividindo” coisas imateriais. A parte da Palavra que faz isso é a Palavra da cruz, dividindo a alma do espírito, primeiro por dar ao crente as distinções entre os dois, e segundo, separando os dois quando o crente rende-se às operações da Palavra da cruz, falando da morte com Cristo.
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O versículo também diz que a Palavra discerne e revela os pensamentos, pois “todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos Daquele a Quem temos de prestar contas.” note que é o próprio Senhor usando a espada para cortar fora a velha vida. Somente Ele sabe como manejar a “espada do Espírito”, que cortará como uma faca, e, assim, o espírito é separado ou desemaranhado do enlace da alma.
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Isso é psicológica e experimentalmente verdadeiro. No livro do Dr. Andrew Murray, “Espírito de Cristo”, ele dá no apêndice uma explanação muito clara da divisão da alma e do espírito que precisa ser feita no crente. Ele explica como o homem caiu do domínio do espírito sobre todo o seu ser, para a alma, e depois como a alma mergulhou na carne, até que finalmente Deus disse do homem: “Ele se tornou carne” (Gn 6.3). O espírito do homem, diz o Dr. Murray, pé que, dento de nós, é capaz de conhecer a Deus. a alma é o assento da auto-consciência, e o corpo o assento da consciência sensorial.
Um entendimento da psicologia da Bíblia é necessária para qualquer apreensão da vida plena de vitória por meio do trabalho ungido de nosso Senhor Jesus Cristo. Há mais a ser tratado dentro de nós do que o que chamados de pecado, e é mais do que pecado o que impede nosso pleno conhecimento de Deus.
Para conhecer na experiência real o lado vida da cruz, temos de conhecer não apenas a morte para o pecado, mas a Palavra da cruz separando a alma do espírito, e, deste modo o espírito é liberado para estar unido ao Senhor ressurreto. a alma não é destruída nem o é a individualidade do crente. Não nos tornamos autômatos, mas a alma, a personalidade, deve ser avivada a partir do espírito, em vez de estar sob o domínio baixo da vida da natureza. Quando o espírito é, desse modo, um espírito com o Senhor ressurreto, é via espírito, dentro da mente, que experimentamos o guiar do Espírito e o íntimo conhecimento do Cristo pessoal. É por meio de nosso espírito unido a Ele pelo Espírito Santo que O conhecemos pessoalmente, pois o propósito toda da verdade é que O conheçamos tão bem como o poder de Sua ressurreição.

Agora, voltemos a Colossenses 2.6,7 para mais luz sobre o significado das palavras “em cristo Jesus. “Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele”. Quando nós recebemos Cristo, por um simples ato de fé, fomos colocados dentro Dele pela operação do Espírito de Deus. Cristo está em nós, e nosso espírito está unido a Ele como O Ressurreto, mas também devemos habitar “Nele” como uma esfera na qual andamos dia a dia. Assim como começamos, devemos continuar simplesmente confiando Nele e contando com Ele, e habitando Nele. O lado vida da cruz significa estar vivo para Deus “em Cristo Jesus”.
Nele radicados”, continua o apóstolo. Você não pode estar enraizado em um lugar hoje, e em outro amanhã. Isso mostra claramente a necessidade de nosso entendimento da cruz como a posição básica da qual não devemos nunca sair. É na Sua morte que devemos estar enraizados. Não podemos continuar numa vida na qual tomamos no passado a cruz ou avançamos para qualquer alvo deixando a cruz para trás. Fazer isso é como uma árvore rejeitando a própria raiz na terra. Temos de nos considerar “mortos de fato para o pecado” e viver para Deus, mas isso é “em Cristo Jesus”. “Nele temos de estar enraizados, e “Nele” ter nosso fundamento, onde estamos continuamente edificados. Temos de estar continuamente firmando nossas raízes profundamente em Sua morte.
Vamos ler João 3.16 e ver como o estar “em Cristo Jesus” começou no estágio inicial de nossa nova vida. Lemos: “Deus amou ao mundo de tal maneira, para que todo aquele que Nele crer” tenha vida. Somos colocados “dentro” Dele em Sua morte, e depois “dentro” Dele em Sua vida, no lado da ressurreição da cruz, “radicados Nele”. Por isso, “persevere firmemente em sua fé”. Quando você recebeu Cristo Jesus, o Senhor, você creu para dentro Dele, agora permaneça Nele, enraíze-se Nele, tenha sua fundação Nele, tenha sua vida espiritual edificada Nele.

Agora, vamos para Colossenses 2.9-11: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”. Quando habitamos Nele, temos a “plenitude” do Espírito. Você morreu com Ele; agora, unido em espírito a Ele, habite Nele e você estará num oceano de vida. Nele habita toda a plenitude da divindade na forma humana, e Nele você tem sua plenitude, pois Ele é a Cabeça de todo principado e potestade. “Se alguém está em Cristo, é nova criação: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5.17). Pois, em Cristo Jesus, “nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura” (Gl 6.15). “Em Cristo Jesus” nada é feito para depender de qualquer coisa externa. “Em Cristo Jesus” nada tem proveito, nada serve para qualquer uso, nada é de valor algum, a não ser ser uma nova criação.
Agora vamos para Efésios 2.4-6: “Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nosso delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (…) e juntamente com Ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Em Cristo está nossa raiz e nosso fundamento, dos quais não devemos nos mover, e aqui vemos o resultado daquela posição de morte. Unidos a Ele em espírito, estamos assentados com Ele em espírito “nos céus”. “Crucificados com Ele”, somos chamados para partilhar de Sua vida, “porque morrestes e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo em Deus” (Cl 3.3). Poder de ressurreição é poder de exaltação. Unir-se ao Ressurreto pode exaltar seu espírito e mantê-lo “acima de tudo” em Cristo; por mais profundamente que o espírito possa ter estado sob a escravidão da carne, ou mesclado com a vida de natureza da alma; estamos “assentados com Ele nos Céus” pela união com Ele que, em Sua ascensão, “assentou”. Unidos a Ele, Ele nos sustenta quando habitamos e descansamos Nele


Fonte: Extraído da extinta revista O Chamamento Celestial – Ano 2 – Nº 5 – Julho de 2000. Revisado por Francisco Nunes. Colunista do  Blog  Campos de Boás