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31 de agosto de 2011

JOHN WYCLIFF



" No fim, a verdade triunfará " J Wycliff
Dr. William P. Grady, erudito bíblico americano, traça um perfil maravilhoso do grande reformador John Wycliff, em seu livro "Final Authority". Vejamos o que ele diz:

Biografia:
Nascido de sangue saxônico, perto da Vila de Wycliff, em Yorkshire, John Wycliff tornou-se o principal porta voz dos patriotas ingleses, através do período de emancipação política do seu país. Sua escalada a um lugar de erudita eminência foi rápida. Brilhando em Oxford, ele foi nomeado capelão do rei em 1366, enquanto recebia o seu doutorado, em 1374. Contudo, bem depressa voltou suas armas intelectuais contra Roma, conforme Schaff declara:

Em sermões, folhetos e escritos mais extensos, Wycliff apresentou a Escritura e o senso comum como testemunhas. Sua pregação era tão cortante como a "Espada de Damocles". Ele nunca hesitava em usar a ironia e a invectiva, nas quais era mestre; a objetividade e a pertinência de seus apelos traziam tudo facilmente à compreensão da mente popular.

Em sua condenação do abuso doutrinário, Wycliff condenava a complacência dos últimos reformadores contra os prelados imorais, excesso de posses territoriais, extorsão religiosa, e heresias tais como o purgatório, a transubstanciação, o sacerdócio e a confissão auricular. Poucos eram poupados da "Espada de Damocles". Ele acusava o papa de ser o Anticristo, o orgulhoso sacerdote universal de Roma e o mais amaldiçoado dos tosquiadores e caçadores níqueis. Como os frades de seu tempo eram conhecidos pelo seu apego "à boa comida e às mulheres" Wycliff depreciava os seus mosteiros, chamando-os de covis de ladrões, ninhos de serpentes, casas de habitação de demônios vivos, etc.

Numa linguagem que iria rivalizar com a de Lutero, ele escreveu que os padres:
Roubam o sustento dos pobres, os quais não podem se opor à opressão; cobram mais alto por um tostão furado do que pelo sangue precioso de Cristo; rezam apenas para se mostrar e coletam taxas por qualquer serviço religioso que oficiam; vivem na luxúria, cavalgando gordos cavalos forrados de prata e ouro; são roubadores... raposas maliciosas... lobos vorazes... glutões... demônios... chimpanzés.
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                                           Coroas e roupas não fazem um sacerdote, nem bispos e arcebispos   com  suas palavras , mas pelo poder que Cristo dá e também por suas vidas sejam eles conhecidos



Entende-se que esse declínio moral assegurava à Inglaterra, pelo menos, uma queda em seu horizonte. O Dr. Green resume:
Era um tempo de vergonha e sofrimento, como a Inglaterra jamais havia conhecido. Suas conquistas foram perdidas, suas fronteiras insultadas, suas frotas aniquiladas, seu comércio varrido do mar enquanto interiormente ela se exauria por causa de longas e custosas guerras, bem como pela corrupção e pestilência.

Embora a pátria de Wycliff precisasse de arrependimento, seus detratores religiosos de dura cerviz lhe apresentavam tremenda oposição. À medida em que se intensificavam suas cáusticas denúncias, assim também a ameaça de violência física. Para contrabalançar este perigo o Senhor levantou-lhe um poderoso protetor na pessoa de John de Gaunt, Duque de Lancaster (filho predileto de Eduardo e irmão mais novo do melhor conhecido, embora pouco lembrado, Príncipe Negro).

Quanto mais Wycliff laborava, mais convencido ficava de que sua amada Inglaterra precisava de algo mais do que seus sermões e folhetos. Precisava de uma Bíblia! Neste escrito intitulado "The Wycket" (A Posição) ele exclama com emoção:

Se a Palavra de Deus é a vida do mundo e cada palavra de Deus é a vida da alma humana, como pode qualquer Anticristo, para o horror divino, tirá-la de nós, que somos cristãos, e desse modo levar o povo a morrer de inanição, na heresia e na blasfêmia das leis dos homens, que corrompem e assassinam a alma?

Por causa dessa necessidade, Wycliff dedicou o resto de sua vida a completar a primeira tradução da Bíblia inteira para a língua inglesa. Conhecendo bem o Grego e o Hebraico, primeiro ele embasou a sua obra em manuscritos latinos. Embora a erudição moderna goste de frisar a confiança de Wycliff na leitura da Vulgata, uma revisão posterior da obra por John Purvey, que trouxe de volta a tradução de acordo com Jerônimo, traz a evidência de que Wycliff teve acesso aos manuscritos latinos. O abandono posterior de Purvey de Roma acrescenta uma luz a este assunto.



Apesar da consistência latina, a nova Bíblia representava a primeira em existência para o povo de língua inglesa.
Como a imprensa ainda não fora inventada, o manuscrito teve de ser copiado à mão, exigindo um exorbitante custo diário. (Foram precisos quase dez meses de trabalho árduo de um copista experiente). A taxa da mão de obra, de uma hora apenas, com essa obra custava o mesmo que um carregamento inteiro de feno).
Enquanto isso, McClure nos conta que o preço de compra se aproximava de "quatro marcos e quarenta pences", o qual equivalia ao salário total anual de um clérigo.

A chegada da imprensa cumpriu a estranha profecia:
"Esperemos que o baixo custo da Bíblia jamais ocasione o baixo apreço pela mesma".
(Os crentes dos dias atuais, infelizmente, podem constatar o cumprimento desta profecia).

Foxe nos informa:
Tão escasso era o suprimento de Bíblias, nesses tempos, que apenas uns poucos entre aqueles que suspiravam pelo seu ensino podiam ter a esperança de possuir o volume sacro. Mas essa escassez decorria parcialmente da firmeza daqueles, cujo interesse fora despertado pela Bíblia. Se apenas uma simples cópia era possuída na vizinhança, esses denodados trabalhadores e artesãos seriam encontrados juntos, após um exaustivo dia de trabalho, lendo em turnos e escutando as palavras da vida; e tão doce era o frescor dos seus espíritos, que algumas vezes o romper da manhã os surpreendia com a chamada para um novo dia de trabalho, sem que tivessem pensado em dormir.

McClure cita um poema contemporâneo, que descreve esse espírito de gloriosa libertação:

Mas para compensar todo o dano, o Livro Sagrado, em poeirento esconderijo guardado tanto tempo, agora assume o falar de nossa língua nativa.
E o que dirige o arado, ou maneja o bordão, com espírito de compreensão, pode agora olhar sobre o seu registro e ouvir sua canção e examinar suas leis mais querendo saber do que errar qual a fé que tem mantido.
E o céu pôde suportar calmamente o transcendente favor!
Mais nobre do que o rei terreno sempre concedido para igualar e abençoar sob o peso da desgraça mortal.

Uma porção da Bíblia de Wycliff de João 17:1-3 diz:
"Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste". Claro que a reação católica foi de tremendo pânico! Enquanto um padre se lamentava: "Agora a jóia do clero se tornou um brinquedo do laicato", Henry Knighton elaborava:

Este mestre John Wycliff traduziu o Evangelho do Latim para o Inglês, o qual Cristo havia confiado ao clero e aos doutores da Igreja, para que o ministrassem ao laicato e aos menos afortunados, conforme a declaração dos tempos e necessidades dos homens. Assim, por esse meio, o evangelho se tornou vulgar e mais aberto ao laicato... do que costumava ser para os mais letrados do clero e os de melhor compreensão! E o que antes era dádiva principal do clero e doutores da igreja, agora se torna para sempre comum ao laicato.

Como seria o caso de Martinho Lutero, Wycliff foi providencialmente poupado do martírio na estaca, sofrendo um ataque, enquanto oficiava na igreja, com a idade de sessenta e quatro anos, em 1384. Seus inimigos ficaram extasiados, com o prelado Walsingham "elogiando":



Ele foi um grande homem da religião;
Ele foi uma personalidade que chamou a atenção de uma cidade.
Mais rico ele foi de sagrado pensamento e realização.
Era também um homem letrado, um funcionário que o evangelho de Cristo verdadeiramente quis pregar.
Este nobre exemplo às suas ovelhas ele deu de primeiro praticar para depois ensinar.
Um pastor melhor não existe em parte alguma.
Ele não gostava de pompa nem de reverência, nem jamais lisonjeou qualquer consciência, mas pregou a Cristo e seus doze apóstolos.
Ele ensinou, mas primeiro ele mesmo praticou.



No ano de 1415, o Concílio de Constança determinou que os livros e ossos de Wycliff fossem queimados e suas cinzas atiradas no rio Severn (que desaguava em sua cidade). Thomas Fuller observa:
Desse modo, este pequeno arroio levou suas cinzas até Avon, de Avon até Severn, de Severn até os estreitos mares e destes até o mar aberto. E assim, as cinzas de Wycliff são o emblema de suas doutrinas, que agora estão dispersas pelo mundo inteiro.

Por causa desses editos, muitos Lolardos piedosos não tiveram a mesma sorte do seu afortunado pai. Os registros dos perseguidores locais nos contam de grupos se reunindo, aqui e ali, para ler "num grande livro de heresias, a noite inteira, certos capítulos dos evangelistas em inglês".

Foxe acrescenta:
Os Lolardos eram levados a locais ermos e não freqüentados para se encontrar, muitas vezes sob as sombras da noite, a fim de adorar a Deus. Vizinho era ordenado a espiar vizinho; maridos e esposas; pais e filhos; irmãos e irmãs eram duramente forçados a dar testemunho um contra o outro. A prisão dos Lolardos também ecoou com o ranger das correntes; o cadafalso e estaca mais uma vez calmavam por sua vítimas.

Para aumentar a culpa dos cristãos indiferentes de hoje, uma das acusações comuns feitas contra aqueles crentes piedosos era, não apenas o fato de possuírem a Bíblia de Wycliff, mas também a sua habilidade de "repetir a mesma de cor".

Entre as muitas vítimas estavam: John Badby, alfaiate, (1410). Dois comerciantes de Londres: Richard Turming e John Claydon, em Smithfield, (1415). William Taylor, (1423). William White, (1428). Richard Hoveden, (1430). Thomas Bagley, (1431) e Richard Wyche, (1440).
Joan Broughton foi a primeira mulher queimada na estaca, na Inglaterra, perecendo em Smithfield com a filha, Lady Young, ao seu lado.

A história da verdadeira Bíblia Inglesa é bem diferente da história da New International Version e de outras falsificações construídas com a preferência pelos Códices Alfa e B. É uma história banhada em sangue.


Foxe prossegue:
Um certo Christopher Shoemaker, que foi queimado vivo em Newbury, foi acusado de ter ido à casa de John Say e "ler para ele, em um livro, as palavras que Cristo falou aos seus discípulos..." Em 1519, sete mártires forma jogados ao fogo em Coventry, por terem ensinado a seus filhos e empregados a "Oração do Senhor" e os "Dez Mandamentos" em Inglês... Jenkins Butler acusou o seu próprio irmão de ler para ele um certo livro da Escritura e de tê-lo persuadido a dar ouvidos ao mesmo. John Barret, joalheiro de Londres, foi preso por ter recitado para sua esposa e criada a epístola de São Tiago ... Thomas Phillip e Lawrence Taylor foram presos porque leram a Epístola aos Romanos e o primeiro capítulo de São Lucas, em inglês.

Em estranho cumprimento da analogia de Fuller, as cinzas de Wycliff nem haviam chegado ainda à Bohêmia (atual Checoslováquia) quando o piedoso inglês foi homenageado postumamente com o título de "O Quinto Evangelista".

Exatamente treze anos antes que o cadáver do reformador fosse profanado, John Hus (1372-1415) foi reconhecido como o apologista da "heresia Wyclifiana", na universidade de Praga. A difusão da doutrina de Wycliff por Hus resultou em que a Bohêmia recebesse a herança de "Berço da Reforma". Schaff escreve sobre Hus:

É fato bem conhecido que era a causa de Wycliff que ele estava representando e as visões wyclifianas que ele estava defendendo, e os escritos de Wycliff eram abertamente expostos aos olhos dos membros das faculdades da Universidade. Ele não fazia segredo de que seguia Wycliff e de que desejava morrer pelas visões que Wycliff ensinava. Quando escreveu a Richard Wiche, ele se confessou grato porque: "sob o poder de Jesus Cristo" a Bohêmia havia recebido tanto bem da abençoada terra da Inglaterra.

Durante o Concílio de Constança, quando Hus foi traído e condenado à morte, a sentença oficial também provou ter sido uma centelha inglesa que acendeu as chamas da Reforma Européia:
O Sagrado Concílio, tendo somente Deus diante dos seus olhos, condena John Hus por ter sido e ainda ser um verdadeiro, real e declarado herege, discípulo, não de Cristo, mas de John Wycliff.

A influência do primeiro tradutor da Bíblia pode ser rastreada, indiretamente, ao reformador florentino Savanarola (1452-1498). Colocado aos pés de Lutero e ao lado de Wycliff e Hus, no Monumento da Reforma, em Worms, o dominicano convertido foi alcançado primeiramente através do ministério dos irmãos da Bohêmia.

A preocupação de Wycliff na Escritura pode ser vista no desdém de Savanarola pelos seus contemporâneos ignorantes, escrevendo:
Os teólogos do nosso tempo têm manchado todas as coisas com o seu piche, através de suas incomparáveis disputas. Eles não conhecem o mínimo de Bíblia, sim, eles nem sequer sabem os nomes dos seus livros.

A coragem de Wycliff pode ser vista nos sermões de Savanarola descritos por Schaff como "os raios de um coruscante e estrondoso trovão".

Denunciando os abusos costumeiros do Catolicismo ele escreveu:
Começa em Roma, onde o clero zomba de Cristo e dos santos; sim, eles são piores do que os turcos e mouros. Fazem o tráfico de sacramentos. Vendem benefícios para quem paga mais. Os sacerdotes de Roma não têm cortesãs, namorados, cavalos e cachorros? Não têm palácios cheios de tapeçarias, de sedas, de perfumes e parasitas? Esta parece ser a igreja de Deus?

Dois anos antes de incitar a multidão a levar Savanarola até a estaca, o perverso Alexandre VI deu ao seu corretor de apostas um "chapéu vermelho" (ofício de cardeal) pelo que este foi zombado pelo reformador, declarando sua preferência por uma coroa de púrpura "tinta de sangue".

Com tanta influência brotando de um solitário tradutor inglês durante a época do primitivo manuscrito, a invenção do tipo móvel de Gutenberg veio destinada a "arrebentar as portas" e com o primeiro livro completo impresso, a Bíblia de Gutenberg, em 1456 (uma Vulgata Latina que levou seis meses para ser impressa), a proverbial "caligrafia" foi pendurada na parede. Enquanto Martinho Lutero chamava a arte de imprimir "o último e melhor presente da Providência" (54), o católico Howland Phillips, num sermão pregado no "Saint Paul Cross", em Londres, no ano de 1535, observou ameaçadoramente: "vamos destruir a imprensa para que a imprensa não nos destrua".

A paranóia de Roma com o ressurgimento da Palavra de Deus também se manifestou contra o estudo do Grego e do Hebraico (vigorando desde a queda de Constantinopla em 1458, o que forçou uma retirada ocidental dos manuscritos dos eruditos gregos). A Universidade Conrad Hersbach de Colônia admoestou:

Eles descobriram uma língua chamada grego, contra a qual devemos ter o cuidado de nos guardar. Ela é a mãe das heresias. Nas mãos de muitas pessoas tenho visto um livro que chamam de Novo Testamento. É um livro cheio de espinhos e veneno. Quanto ao hebraico, meus irmãos, é certo que aqueles que o aprendem, mais cedo ou mais tarde irão se tornar judeus.






  

29 de agosto de 2011

Evan H. Hopkins "muito do trabalho se faz na carne"











Santificação pela fé

Pregador inglês, nascido na Colombia, escreveu o famoso livro “ A lei da liberdade na vida espiritual “ que ensinava o seguinte: “ Pode haver muito trabalho na igreja e esse trabalho pode até ser bom todavia os frutos que vem de Deus são poucos ou quase nada. Paulo quando escreve aos Colossenses deseja que eles sejam “ frutíferos em toda boa obra “ ( Cl 1.10 ). Em outras palavras, muito do trabalho feito nas igrejas, o poder para realizá-lo não vem do Espírito Santo mas do mero esforço humano.
O ramo dá os seus frutos, mas o origem é a seiva que vem da raiz e a raiz é Cristo. “ Todas as coisas necessárias para um crescimento contínuo, um florescer diário uma abundância de frutos vem do Senhor Jesus. “ Todo poder, toda graça, toda pureza e tudo o que precisamos para viver uma vida plena com Deus estão Naquele que verdadeiramente habita em nós.”
A verdade é que nós precisamos de dois poderes: O poder para remover obstáculos e o poder para produzir frutos; o poder para nos separar do mal e o poder para nos transformar bons. Esses dois poderes estão somente e unicamente em Cristo. Há poder em sua morte e há poder em sua vida.
Evan morreu em 1918 e seus livros até hoje são um clamor a santidade.


 

ERIC LIDDELL


O grande corredor por Cristo



Eric era filho de missionários escocesses que serviam ao Senhor na China. Seus pais o mandaram para a Escócia para estudar, e desde pequeno foi notado sua grande habilidade como corredor. Eric cresceu com parentes, longe de seus amados pais, de quem sempre teve muitas saudades, mas continuou firme , pois acreditava nos propósitos de Deus para ele. Sua história, serviu de inspiração para o filme Carruagens de fogo (1981). Liddell era um evangélico devoto que fazia questão de deixar claro que corria somente para glorificar a Deus.
Na ocasião, era o favorito para vencer a prova dos 100m, para a qual, há muito tempo, vinha preparando-se, mas desistiu de correr ao descobrir que seria realizada bem no dia de culto, em um domingo. O atleta cristão não considerava certo tomar parte em uma competição no Dia do Senhor. Sob protestos e críticas, foi bastante pressionado a mudar de idéia, no entanto, permaneceu firme em sua decisão.
Mais tarde, durante aquela Olimpíada, um dos corredores dos 400m desistiu de competir, e Liddell ofereceu-se para correr em seu lugar, muito embora não estivesse suficientemente treinado para disputar aquela prova. Ele não apenas correu, mas venceu a prova em um tempo recorde, levando para casa, além daquela medalha de ouro, a medalha de bronze na prova de 200m.
Quando ele desistiu de correr as eliminatórias porque eram no dia do Senhor. Naquele dia ele pregou em uma igreja de Paris enquanto as pessoas deliravam dentro do estádio muito perto dali para ver quem se classificaria para as finais dos 100 metros. Eric era o favorito para essa prova.. No dia 24 de julho em 1924, Eric estava rodeado de jornalistas, todos querendo saber porque desistira das eliminatórias de domingo em que era favorito e quais as espectativas dele para os 400 metros, prova que ele nunca correra bem.
Então ele falou para as multidòes que foram ali para ve-lo correr: “ Eu nunca pergunto para Deus porque ele faz certas coisas comigo, eu simplesmente creio nele e obedeço a sua voz”.
O tiro da largada foi disparado…Eric estava fora de sua zona de conforto, esta não era a sua especialidade, mas ele abaixou a cabeça, e correu como nunca tinha corrido antes. Todos os que assistiam não acreditavam no que estavam vendo. Ele corria como um corredor de 100 metros e muitos diziam uns aos outros: De onde vem tamanha força e velocidade? Quando seu peito tocou na fita da linha de chegada, ele estava a cinco metros na frente de seu oponente mais próximo. Eric havia ganho a medalha de ouro com 47.6 segundos ; Um novo record mundial !
Quando ele deixou a pista, recebeu um bilhete de alguém da arquibancada. Quando ele abriu para ler, estava escrito um versículo da palavra de Deus; ”Eu honro aqueles que me honram”.
Não muito tempo depois, Liddell abandonou o esporte, sentindo uma chamada de Deus para ser missionário na China, onde passou o resto de seus dias.
www.yohanan.com.br Story of Eric Liddell.

DANIEL NASH


Quando este santo homem de Deus era jovem e caminhava sobre as ruas de Rochester, NY, ele ainda não sabia que o Senhor já estava derramando sobre ele “o Espírito de súplicas e intercessão”, pois o mais tarde famoso avivamento de Rochester, que salvou mais de 100.000 almas teve em Daniel Nash e seu colega Clary uma das principais
figuras, juntamente com Charles Finney. Charles era o pregador e Daniel era o intercessor. Esses dois homens, pelo que era reportado sobre eles, não tinham sido encontrado iguais a eles, homens que orassem com tanto fervor. Eles se entregavam tanto, que a oração deles se tornava em agonia pelas almas perdidas, tanto era o peso que Deus colocava no coraçao deles. Tamanha devoçao trouxe também acontecimentos que hoje são difíceis de acreditar pois nossa igreja já não mias conhece esse tipo de Shekina ( glória de Deus ). O próprio Finney chegou a declarar sobre esses dois gigantes da fé: “Nossas singelas orações alcançam tão pouco e isso é porque talvez elas nos custaram tão pouco, eu nunca conheci uma pessoa que enquanto orava chegava a suar sangue, mas eu conheci um homem que de tanto orar chegara a sair sangue pelo seu nariz e também conheci pessoas de na oração chegavam a molhar toda a roupa de seu corpo e isso em pleno inverno no norte do Estado de Nova York.. Eu conheci pessoas que oravam por horas a fio até as suas forças se acabarem, pois eles se derramavam perante o Trono do Senhor. Essas orações custaram caro e subiram como sacrifício agradável ao Senhor.

A oração agonizante estava presente nos dias do avivamento de Jonathan Edwards e durante o avivamento de Rochester não foi diferente. Nash and Clary se reuniam para jejuar e orar soluçando e chorando diante do Senhor Jesus a favor dos perdidos. Tamanha era a convicção desse homens que quando terminavam de orar caiam exaustos, sem forças para levantar e suas preocupações com os pecadores condenados traziam grande stress em suas mentes e corações. Eram realmente grandes batalhas travadas nas regiões celestiais, eles lutavam contra potestades e principados, arriscavam sua saúde, seu conforto e sua família por causa do amor de Cristo que os constrangia. Não eram pregadores, mas podiam orar, e isso faziam de todo coração, toda alma e todo entendimento. Sempre triunfavam em oração, milhares de almas eram salvas, mudanças aconteciam nas cidades que passavam, bares fechavam, inimigos se reconciliavam, não era somente pessoas voltando para as igrejas, mas profundas transformações sociais que mudaram a história dos Estados Unidos e transformaram aquele pais no maior e melhor pais do mundo na época. O Édem desceu a terra naqueles tempos de refrigério da parte do Senhor. Em secreto eles oraram, não se tornaram conhecidos, ninguém quase nunca ouviu falar de Daniel Nash e nem de Clary, o qual nem seu sobrenome é mencionado nos escritos antigos, mas esses dois homens eram temidos no inferno e amados no céu. Na época do avivamento, praticamente toda Rochester se converteu. O único teatro da cidade fechou as portas e foi transformado em um tipo de comércio de ração animal. O circo da cidade foi transformado em uma fábrica de doces e os bares e as tavernas foram fechados.


Oswald Smith explica a importância da intercessão no avivamento americano durante os dias de Finney: “Ele sempre pregava com a grande espectativa de que a qualquer momento Deus derramaria o seu Espírito e enquanto isto não acontecia pouco ou nada era realizado, mas no momento em que o Espírito de Deus descia dos céus, o pregador não precisava fazer mais nada, apenas notificar o público que o Cordeiro de Deus estava ali. Assim ele viveu por anos nessa atmosfera de reavivamento. “Nós nos recusamos de passar sede e fome e nunca devemos ficar esperando pela vida inteira a chuva de Deus, pois o Senhor sempre quer mandar sua poderosa chuva”

27 de agosto de 2011

C H MACKINTOSH


Pregador irlandez e expositor bíblico
“Amar a Cristo é provado quando aquele que diz que o ama faz o que ele manda fazer, sem pestanejar e sem muitas perguntas e não somente fica a falar: Senhor….Senhor…”

“É muito melhor ser esvaziado por causa das coisas do céu do que ser cheio das tristezas da terra”

“É totalmente inútil falarmos que o juízo de Deus está perto quando encontramos o nosso lugar, nossa porção e o nosso contentamento na mesma cena e situaçào que está para ser julgada”


Nós sentimos a imensa importância de aprender o mais cedo possível sobre a necessidade do bom testemunho. Nós fomos chamados a fazer o “trabalho do evangelista“ e não nos moveremos para outra labuta sobre nenhuma circunstância, porque temos visto grandes evangelistas abandonarem seu trabalho e agora se tornarem professores de sala de aula. Nada contra os professores, mas os que foram chamados para estarem na linha de frente tem de permanecer lá.
É uma pena que nos deias de hoje um verdadeiro evangelista seja tão raro como um verdadeiro pastor. Os dois são conectados por uma linha tênue. Aqueles que tratam com desdém o trabalho do evangelista pode ser tido seguramente como portador de uma visão espiritual muito curta. Na história da igreja, os grandes santos de Deus sempre defenderam e enfatizaram o trabalho do evangelista Os evangelistas do novo testamento não eram pessoas de grandes dons espirituais, mas amavam ao Senhor de todo coração e tinham enorme cuidado com as almas perdidas e faziam de tido para encaminhá-las ao aprisco do Bom Pastor
Charles Henry Mackintosh 025 - O JULGAR OS OUTROS Muitos aplicam Mt 7:1 de forma incorrecta, como se o cristão não devesse julgar absolutamente. O engano de tal interpretação torna-se evidente ao ler o versículo 15 deste mesmo capítulo: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos rapaces”. Como poderíamos “guardar-nos dos falsos profetas” se não tivéssemos que julgar, em absoluto? O que não devemos julgar são os motivos do coração. Mas, é nosso dever julgar a conduta e a doutrina de outros. Isto fica claro ao ler 1Co 5:12-13: “Porque razão teria eu para julgar aos que estão fora? Não julgais vós aos que estão dentro? Porque aos que estão fora, Deus os julgará. Tirem, pois, a esse perverso de entre vós.” O que quer dizer isto? Que os cristãos claramente têm a obrigação de julgar uma má conduta e de tirar do meio deles o ofensor impenitente. Se os Coríntios não o tivessem feito, Deus tê-los-ia tido de julgar a eles. Por último, leiamos 1Jo 4:1: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” O que quer dizer isto? Claramente que os cristãos têm a obrigação de julgar a doutrina de todo aquele que vem a eles, e de rechaçar as que são falsas.
por C. H. Mackintosh 032 - A ATITUDE QUE DEUS ESPERA DAQUELE QUE É CRITICADO Queira Deus conceder-nos a graça de nos guardar desse mal tão vil de falarmos mal dos demais. Vigiemos para não sermos achados incorrendo neste mal contra aqueles que são tão queridos para Ele, e que tanto O ofende. Não há um só membro do povo de Deus no qual não possamos achar algo de bom, contanto que o busquemos da maneira correcta. Ocupemo-nos unicamente no bom; detenhamo-nos no bom e procuremos fortalecê-lo e desenvolvê-lo de todas as maneiras possíveis. Por outro lado, se não temos podido descobrir o bom no nosso irmão e companheiro de serviço, se o nosso olho só conseguiu ver extravagâncias, se não temos conseguido achar a faísca de vida entre as cinzas, a pedra preciosa no meio das impurezas; se só vimos o que era da natureza carnal, nesse caso corramos o véu do silêncio sobre o nosso irmão, com amor e benevolência, e dele falemos somente ante o Trono da Graça. Do mesmo modo, quando nos tocar estarmos em companhia daqueles que dão rédea solta ao perverso costume de falar contra os filhos de Deus, se não conseguirmos mudar o curso da conversação, levantemo-nos e abandonemos esse lugar, dando com isso testemunho contra o que é tão aborrecível para Cristo. Jamais nos sentemos junto a um difamador, para escutá-lo. Podemos estar seguros de que está fazendo a obra do diabo, e infligindo um dano positivo a três distintas pessoas: a si mesmo, ao seu ouvinte e ao sujeito que é alvo das suas censuras.
Há algo de perfeita beleza no modo como Moisés se conduziu na cena ante nós (Números 12). Mostrou-se seriamente um homem manso, não somente no caso de Eldad e Meldad, mas também no assunto mais angustiante e delicado de Aarão e Mirian. No primeiro caso, em vez de estar ciumento daqueles que foram chamados a compartilhar a sua dignidade e responsabilidade, regozija-se da obra deles, e roga para que todo o povo de Deus possa possuir o mesmo privilégio sagrado. No segundo caso, em vez de experimentar e guardar ressentimento contra o seu irmão e a sua irmã, esteve bem disposto em seguida a tomar o lugar de intercessor: “E disse Aarão a Moisés: Ah! meu senhor, não ponha agora sobre nós este pecado; porque loucamente actuamos, e pecamos. Não fique ela agora como a que nasce morta, que ao sair do ventre da sua mãe, tem já consumida metade da sua carne. Então Moisés clamou a Jeová, dizendo: Rogo-te, Oh Deus, que a sares agora” (Nm 12:11-13). Aqui Moisés exala o espírito do seu Senhor, e roga pelos que falaram tão azedamente contra ele. Esta era a vitória, a vitória de um homem manso, a vitória da graça. Um homem que conhece o seu verdadeiro lugar ante Deus, é capaz de elevar-se acima de todos os males que se dizem dele; e não se aflige com eles, a não ser unicamente por aqueles que os pronunciam. É capaz de perdoá-los. Não é susceptível, não é tenaz, nem ocupado em si mesmo. Sabe que ninguém o poderá colocar por debaixo do que mereça; e, por tal motivo, se alguém falar contra ele, pode inclinar a cabeça com mansidão e continuar o seu caminho, encomendando-se a si mesmo e à sua causa a Aquele “que julga justamente” e que “pagará a cada um conforme à suas obras” (1Pe 2:23; Rm 2:6). Tal é a verdadeira dignidade. Tomara que possamos compreendê-la um pouco melhor, e então não estaremos tão dispostos a acender-nos em ira quando alguém creia que é justo falar com descrédito de nós ou da nossa obra; pelo contrário, bem podemos elevar os nossos corações em fervente oração por eles, trazendo assim bênção sobre eles e sobre as nossas almas! C. H. M. Notas sobre o Pentateuco, Números, Capítulo 1. Tradução de Carlos António da R

20 de agosto de 2011

Arthur T Pierson


" A única esperança das missões voltarem a ser o centro da igreja é um avivamento contagiante e profundo.” - Arthur T. Pierson, The Crisis of Missions (1886)

“INTIMIDADE PRECISA DE TEMPO PARA A REVELAÇÃO DA PRESENÇA DE DEUS. É INÚTIL DIZER: EU TENHO MUITO TRABALHO A FAZER E NÃO TENHO TEMPO. VOCÊ, QUERIDO IRMÃO, PRECISA URGENTEMENTE ENCONTRAR TEMPO OU VERÁ SUA BÊNÇÃO IR EMBORA. DEUS SABERÁ COMO RECOMPENSÁ-LO PELO TEMPO QUE VOCÊ PASSA NA PRESENÇA DELE.” – A. T. Pierson

" Quanto tempo você levará para aprender que o caminho mais curto para evangelizar o nosso vizinho ao lado é o mesmo caminho que vai ao Trono de Deus ? – A. T. Pierson


"Arthur T. Pierson exemplifica a integridade da igreja de Filadelfia com seus sermões ( mais de 13.000 ) seus livros ( mais de cinquenta ) fizeram dele um homem conhecido na América. Ele foi consultor de Scofield ( a respeito da bíblia de Scofield ) e foi o autor da famosa biografia ( George Mueller de Bristol ) ,. Sua associação com Moody na conferência do Norte para evangelizaçào foram sua marca para a geração da época, que viu em seus esforços a possibilidade de evangelizar o mundo. Foi também amigo de Adoniram Judson e Charles Spurgeon, a quem sucedeu como pregador no Tabernáculo Metropolitano de Londres por dois anos de 1891 a 1893. Ele era um pastor de cidade grande ( pastoreou em Nova York e Londres) e tinha um imenso amor pelos pobres, o que o levou a fazer a biografia de Mueller de Bristol. Sua paixão e ardor missionários alavancou os EUA a multiplicarem por vários milhares seus missionários ao redor do mundo, o que em 1890 não passavam de 2.000 ao redor do mundo foi para a casa de dezenas de milhares.

Um de seus grandes trabalhos foi “Em Cristo Jesus “de 1898, que revelou ao mundo a grande espiritualidade de nosso amado irmão. NESTE LIVRO , PIERSON NOS DEU UMA CHAVE PARA ENTENDERMOS MELHOR O NOVO TESTAMENTO: EM CRISTO JESUS






"Certamente este é o tempo para os crentes acordarem de seu sono!
Que horrível apatia existe hoje sobre a espiritualidade e a
vitória e o poder do Espírito Santo!


Será que as promessa da glória vindoura e a segurança do destino celestial não são mais suficientes para nos levar a uma vida santa?
Os de Tessalônica deixaram os ídolos para servirem ao Deus Vivo e para aguardarem seu Filho descer dos céus.
Eles serviram melhor porque aguardaram.
Esperança reage com fé, amor e obediência.
Nenhum crente pode realmente acreditar na perfeição final de seu caráter e de sua recompensa eterna ser se tornar melhor, mais forte e mais santo.
E no final da primeira epístola ele diz otão sublime texto:
“Abstendo-se de toda forma de maldade e o Deus da Paz vos santificará em tudo,
Corpo, alma e espírito para que sejas preservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Minha bíblia é meu único guia. Enquanto ela me encoraja para que eu assuma responsabilidade para fazer o homem maligno se converter ela também me fala para ficar longe do caminho dos pecadores e não andar no conselho dos ímpios. Sl 1

Depois de experimentar o reavivamento em Ny em 1857, estas foram as suas palavras:
Estive nos encontros todas a s noites e passei a entender o verdadeiro valor das almas humanas e o verdadeiro segredo da vida interior que Cristo pode nos dar ao andarmos perto Dele. Agora eu sou constante e perfeitamente feliz. Criste se manifestou para mim claramente e intimamente e eu sinto que para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Fp 1.21. Quero a partir de hoje nunca deixar um dia sequer de estar a sós com o Senhor e também de jamais permitir um dia sem que eu faça algo para Ele e para o seu Reino.



A.T.Pierson tambem foi palestrante na convenção de Keswick na Inglaterra. Os ensinos de Keswick consistem em passos definitivos e progressivos, para sair do pecado a perfeita santificação. A base para este movimento é a convicção de que a maioria dos ditos crentes não tem uma experiência real de poder espiritual em suas vidas e que na média a vida dos evangélicos é mundana e que isto é inaceitável para o cristianismo, pois todo verdadeiro filho de Deus tem a responsabilidade e privilégio de viver uma nova vida, livre de pecados na força e na glória do Cristo ressurreto que vive em nós.
“Despertai para a justiça e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.”(1Corinthians 15:34).


Faithful is he that calleth you, Who also will do it.'"
-from "In Christ Jesus" ---New Window

BOOKS- IN CHRIST JESUS

APOLO kIVEBULAYA -1/2 milhão de africanos para Jesus


Selo comemorativo ao bispo anglicano Apolo Kivebulaya

" Ninguém será capaz de conhecer o amor de Deus e transmitir esse amor para outra pessoa até ele próprio se reconciliar com Deus e com os seus conhecidos... Então, corra para o seu lugar secreto de oração e ore,ore,ore.
Apolo Kivebulaya, o apóstolos aos Pigmeus Africanos

Nosso herói ouviu falar de um evangelista africano que foi ao Congo para pregar a Jesus em um lugar cahmado Mboga. Este evangelista foi recebido como um inimigo e teve que deixar o lugar pois o povo recusou-se a vender comida para ele, ainda que tivesse dinheiro para pagar, pois o povo do Congo não apreciava os ensinos de Cristo a respeito de bebedeira, poligamia e bruxaria. Foi exatamente para lá que Kivebulaya foi, confiante que o seu Senhor Jesus precisava brilhar a sua luz naquele lugar de trevas. Levando apenas uma enxada e algumas sementes, Apolo plantou sua própria comida e por mais que tentassem não conseguiram expulsá-lo por causa de falta de comida, tentaram então acusá-lo falsamente inventando que ele tinha atacado alguém com uma lança. Nosso valente missionário tinha somente uma espada e essa era a palavra de Deus. O povo porém espancou-o severamente e o deixaram a beira da morte, O Senhor porém não o desamparou e uma crente fiel o encontrou e cuidou dele trazendo-o de volta a vida.

Depois disso, após ter se recuperado, ele contou uma visão que tinha tido enquanto estava a beira da morte: “Eu vi Jesus brilhando como um sol e Ele falou para mim: Tenha coragem! Pois Eu sou contigo”. Depois disso, eu comecei a pregar, disse ele e o povo do Congo começou a se converter e abandonar seus maus caminhos e todo medo que eu tinha desapareceu depois que Jesus falou comigo.
Este crente fiel era membro da igreja da Inglaterra, e sem ele e sua ardorosoa fé em Cristo, a Inglaterra não teria na terra do Congo uma igreja como tem nos dias de hoje, pois as igrejas plantadas por ele cresceram e hoje somam mais de meio milhão na Republica do Congo.

justus.anglican.org/resources/bio/171.html
Gordon, Ernest. Book of Protestant Saints. Chicago: Moody, 1946.

Arthur C Zepp - Talvez o maior líder do movimento de santificação entre os antigos metodistas


Por ser extremamente modesto, existe pouquíssima informação sobre ele nos anais da história. Esse é um daqueles heróis invisíveis que brilharam por Cristo e esse brilho foi visto no céu e não na terra. Buscava a santidade como estilo de vida, este nosso amado irmão metodista, era dos metodistas antigos que priorizavam a vida mística e a intimidade com o Espírito Santo.

OS SEIS PASSOS PARA A SANTIFICAÇÀO
1- Busque a Deus de todo o teu coraçào. Fale para Ele que você deseja muito a santificaçào, deseja ser salvo do poder do pecado em sua vida e não somente da puniçào do pecado, que é a justificação.

2- Renda-se ao Senhor absolutamente, entregue o dinheiro, os filhos, a esposa, os bens, a vida, o passado e o futuro nas mãos do Salvador. Arrependa-se por todos os tipos de pecado e abandone, deixe, rompa com todo tipo de açào e comportamento que o leve a fazer algo que contrarie a palavra de Deus. Peça a Ele um grande desejo de fazer toda a Sua vontade.Lc 11.28 Jo 7.17 “bem aventurados os que ouvem a palavra e a guardam“

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama e aquele que me ama, será amado por meu Pai e eu o amarei e me manifestarei a ele.” Joao 14.21

3- Creia na bíblia que diz que a sua velha vida está crucificada com Cristo na cruz. Leia Romanos 6: 1-14 com muita oraçào, buscando a revelaçào do Espírito Santo sobre o que querem dizer aquelas santas palavras. Entenda o que é “morto para o pecado”.

4- Peça ao Senhor Jesus para enchê-lo com sua Santa presença e clame e Ele para que Ele cresça em seu interior e você diminua. Entenda o que é “vivo nào mais eu ,mas Cristo vive em mim “ . Ele é tudo o que você precisa. “Mas vós sois Dele em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, justiça, santificaçào e redençào “1Co 1.30

5- LEMBRE-SE: Cristo o Senhor não habitará em você plenamente…
…Se você não tiver sempre um toque fresco de seu Espírito
…Se a sua alma estiver em terra pisada, terra de beira do caminho
…Se aquele velho estilo de oraçào ainda estiver em vigor, aquela oração sem lágrimas, sem gemido, sem uivo, sem energia, sem poder, sem unção, sem intrepidez. “Não receber resposta de oração é um insulto ao nosso Deus a a fé cristã” Zep
…Se o desejo por comunhão com Deus e oração intercessória diminuir
…Se a alegria em seu serviço se foi
…Se o amor por Deus e pelos homens acabou ( Não existe amor por Deus a parte do amor pelos homens )
…Se o espírito brando e manso desaparecer
…Se o amor pela bíblia diminuir
…Se preocupações do presente, passado ou futuro invadirem seu coração
…Se a tua vida não está em harmonia com a providência de Deus
…Se um temperamento que não é santo aflorar
…Se você começar a murmurar, reclamar ou olhar as circunstâncias
…Se você ficar muito ocupado em negócios deste mundo e falhar de passar tempo a sós com o Senhor, aquietando a sua alma. ‘fiz calar e sossegar a minha alma”
…Se você não puder facilmente e alegremente orar pelos seus inimigos
…Se você não conseguir perdoar alguém.
…Se você puder e mesmo assim não quizer pagar suas dívidas.
…Se você tiver dificuldade de confessar que errou
…Se você não tiver frutos ( nisto sabereis que sois meus discípulos: quando derem muito fruto…)
… Se você nunca levou ninguem a conhecer Jesus
…Se você roubar a Deus nos dízimos e nas ofertas
…Se você tem um problema com alguém e não tenta solucioná-lo
…Se você anda descontente. ( aprendi a viver contente em toda e qualquer situação )
…Se você não se encaixar nestas palavras e ainda assim estiver tranquilo
…Se você estiver orgulhoso de suas riquesas, de sua inteligência ou de seus dons
…Se você tiver dificuldade de dizer: Eu errei!
…Se a sua felicidade estiver centrada em família, bens e dinheiro ao invés de Jesus
…Se você for invejoso e desejar ter o que outros tem
…Se você tem um temperamento vingativo
…Se você perder domínio próprio
…Se você não tem interesse em missões ( locais e extrangeira )


…Se você ficar destituído dos frutos do Espírito em sua vida pessoal
( mas o fruto de Espírito é amor, paz , mansidão, alegria, bondade, benignidade, longanimidade, domínio próprio)
;
6- Caro leitor, examine a si mesmo para ver se por algum pecado oculto, você porventura tenha quebrado o seu relacionamento com Deus.

Ann Judson - A primeira missionária na Ásia


Mulher de Adoniram Judson, Ann entregou-se a causa de Cristo antes de se casar com o famoso missionário. Desde muito jovem ela despendia muito de seu tempo livre para orar e ler livros sobre Deus. Ela também participou do avivamento de 1806 na Nova Inglaterra, onde ela falou ao Senhor: “ Ensina-me o teu serviço Senhor e eu nada mais desejarei, não escolherei lugar, nem funçào ,somente faça-me saber a Tua santa vontade e eu prontamente obedecerei ”
Casaram em 5 de fevereiro de 1812 e dia 6 já partiram para a Índia. Essa jovem mulher trabalhou mais de 15 anos ao lado de seu marido mo campo miossionário, sempre defendendo o evangelho e a causa das mulheres sofredoras. Ao morrer aos 37 anos, Ann foi chorada por os cristaos de Burma e até o dia de hoje ela é modelo para as jovens esposas.

Annie Johnson Flint - A poetisa do Senhor





A PAZ:
Pedi paz e imaginei calmaria sem fim, uma tranqüilidade sem pesares, sossego e repouso.
Acima de minha cabeça os céus escuros estavam, e os meus adversários tenazmente me atacavam.
Mas enquanto ventos fortes sopravam e continuava a batalha, senti perfeita paz, pois a voz de Deus ouvi e ela nunca falha Annie Flint

CRISTO, SÓ TEM AS NOSSAS MÃOS:
Cristo só tem nossas mãos para fazer seu trabalho hoje;
Somente tem nossos pés para fazer com que os homens sigam pelo seu caminho; somente dispõe de nossa língua para contar aos homens como morreu e não tem outra ajuda a não ser a nossa para levá-los ao seu coração.
Somos a única Bíblia que o mundo despreocupado lerá. Somos o Evangelho do pecador, o credo do fraudador, a mensagem suprema do Senhor que se expressa em obras e palavras, porém o que poderá ocorrer se o nosso caminho for tortuoso, se a nossa imagem está disforme, se nossas mãos estão ocupadas pelas tarefas que não são as suas, se nossos pés nos conduzem a atração do pecado, se nossas línguas falam coisas indignas de seus lábios?
Como devemos esperar ajudá-lo se não entramos em sua escola?

DEUS NÃO PROMETEU:
Deus não prometeu toda nossa vida, o céu sempre azul, e veredas floridas;
Não prometeu sol sem chuva alguma, alegria sem mágoa, paz sem dor nenhuma.
Ele não prometeu que viveríamos sem lutas e nem que a conquista seria sem labutas, Não nos disse que o fardo era breve, apenas falou que ele era leve.

Deus não prometeu caminhos fáceis de utopia,
Uma jornada tranqüila que dispensasse um guia;
Que nunca haveria montanhas rochosas e escarpadas,
Nunca haveria corredeiras para serem atravessadas.
Mas Deus prometeu descanso da labuta,
Força para o dia, graça para a luta,
Luz para o caminho, ajuda sem igual, compaixão infalível, amor imortal.
Fonte Luciio Vergel blogspot





Nossa poetisa rompeu a barreira dos séculos e continua a brilhar como uma estrela no céu até os dias de hoje. Qual seria o seu segredo? Ela escrevia com o coração e o seu coração estava cheio de Deus.

Perdendo seus amados pais ainda antes de completar seis aninhos, a pequena Annie desde cedo conheceu a dor da solidão e do abandono. Mas o Pai dos órfãos não a abandonou e deu a ela pais adotivos que a cuidaram como filha. Apesar do cuidado, Annie foi acometida por grave problema de artrite, que a levou a cadeira de rodas, ainda dos cedos anos de sua juventude, a pont o de ser internada na famosa clinica Nova Yorkina de Clifton Springs, de onde nunca mais saiu. Mas neste lugar, que recebia visita de um um sem número de pastores e missionários, nossa querida Annie conheceu Jesus e as profundezas de seu coraçào foram visitadas pela doce presença do Senhor e ela não pode mais para de louvar.
Esta artista celestial tirou água da rocha em pleno deserto, tal qual Moisés, em meio a dores, em um ambiente hospitalar, encontrou razões para exaltar o seu Rei e do fundo de sua alma compôs poemas que foram a delícia e o comforto de muitos e ainda hoje suas obras sào provadas pelo fogo e continuam brilhando como ouro.


Ele me deu mais graça, quando me viu sofrendo, Ele me deu mais força, quando me viu trabalhando. Aumentaram as aflições e Ele aumentou a misericórdia; multiplicaram as provas e Ele multiplicou a paz!

Seu amor não tem limites, Sua graça não tem fim; Seu poder não conhece barreiras. E Ele deu tudo isso ao homem que se entregar ao seu Filho Jesus.

Annie Johnson Flint

Alexander McLarem - O príncipe dos expositores






"A FÉ É A VISÃO DO OLHO INTERIOR"
Alexandre McLarem
 
 



o “Príncipe dos Pregadores Expositivos”
Alexander MacLaren, ministro batista escocês, de orientação calvinista, foi um dos mais famosos expositores das Sagradas Escrituras no seu tempo. Se o seu colega de denominação, Charles Haddon Spurgeon era denominado o “Príncipe dos Pregadores”, ele, por sua vez era denominado o “Príncipe dos Pregadores Expositivos.” Isto era porque diziam que ele tinha um martelhinho dourado com o qual batia no texto da Bíblia até dele obter as divisões para os seus sermões.


Alexander MacLaren nasceu em Glasgow, neste dia, 11 de fevereiro de 1826, e morreu em Manchester, em 5 de maio de 1910. Convertido aos 14 anos, durante uma reunião de avivamento, foi batizado em 1840. Estudou na Universidade de Glasgow e no Seminário Batista de Stepney (hoje Regents Park College)



Foi pastor da Igreja Batista em Portland, em Souhthampton, na Inglaterra, de 1846 a 1858, onde exerceu um ministério sobressalente e viu crescer em grande número os crentes da sua igreja. O mesmo aconteceu quando trabalhou na Igreja Union Chapel de Manchester durante os anos de 1858 a 1903. 

Os seus cultos não tinham nada de litúrgicos. As bases do seu ministério residiam na devoção da congregação e na direção do pastor. Foi  Presidente da União Batista  Mundial no ano de 1905. Viajou extensamente pela Grã-Bretanha, Austrália e pela América do Norte.
 


Casou-se em 1856 com a sua sobrinha Mariam McLaren e foi um casamento muito feliz. Singelo, humilde, estudioso, profundo, os seus sermões expositivos alcançaram tanta fama como os de C. H. Spurgeon. Alexander MacLaren é conhecido como o “Príncipe dos pregadores expositivos.” Cristocêntrico, conservador em teologia não interveio muito nas controvérsias que afetavam naquele tempo a sua denominação a respeito do modernismo teológico e das correntes liberais vindas da Alemanha. Esforçou-se por conseguir a união da denominação Batista com a Congregacional. Aprendeu a confiar em Deus e a esperar nEle em todas as circunstâncias.
 


A sua espiritualidade era a velha espiritualidade reformada evangélica expressa numa honesta interioridade: “A verdadeira adoração de um homem não é aquela que ele oferece no templo, mas a que ele oferece no profundo dessa pequena capela privada, onde ninguém mais assiste que ele próprio perante o seu Deus.”



Alexander MacLaren foi durante sessenta e cinco anos um ministro, inteiramente dedicado à sua vocação. Viveu certamente mais do que quase todos os grandes pregadores do seu tempo entre o seu estudo, o seu púlpito, e a sua escrita. Ele sujeitou a ação ao pensamento, o pensamento à elocução e esta ao Evangelho. A sua vida foi o seu ministério, o seu ministério era a sua vida.



Alexander MacLaren era alto, tímido, calado. Mas a sua vocação, “um consistente calvinista” como ele mesmo poderia ter dito, foi divinamente decretada. “Eu jamais tive qualquer dúvida quanto a ser um ministro”, disse ele. “Só tinha de o ser.” Na faculdade, foi exaustivamente ensinado no grego e no hebraico. Ele foi ensinado a estudar a Bíblia no original e é esta a razão fundamental do seu trabalho como distinto expositor bíblico e para o conteúdo bíblico da sua pregação. Antes de Maclaren ter acabado o seu curso de estudo, ele foi convidado para Portland Chapel em Southampton por três meses, e esses três meses tornaram-se doze anos. Ele começou lá o seu ministério em 28 de junho de 1846. O seu nome e a sua fama cresceram. O seu ministério caiu numa rotina calma, para a qual ele sempre foi grato: dois sermões ao domingo, na segunda-feira uma reunião de oração e um serviço religioso à quinta-feira com preleções. Os seus paroquianos pensavam dos seus sermões que ele lhes pregava como os melhores jamais pregados. Em abril de 1858, ele foi chamado para ser ministro na Union Chapel, em Manchester. Nenhum ministério poderia ter sido mais feliz. A igreja prosperou e um novo edifício teve de ser erguido para 1500 lugares, e cada lugar estava ocupado nos cultos. A sua fama como pregador espalhou-se por todo o mundo de fala Inglesa. O seu púlpito tornou-se o seu trono. Ele renunciou ao cargo de pastor, em 1905, depois de um ministério de quarenta e cinco anos. Ele amava Jesus Cristo com reverência, amor santo e viveu para torná-Lo conhecido. No seu sermão de despedida na União, ele disse: “Apagar-se a si mesmo é uma das primeiras tarefas do pregador.”

 

Alexander Maclaren começou o seu ministério num pequeno lugar, tranquilo e obscuro, onde podia passar muito tempo com a sua Bíblia. Levantava-se ao amanhecer e estudava nove a dez horas por dia.



Passava muito do seu tempo de estudo meditando pacientemente numa passagem da Escritura enquanto se mantinha em comunhão com o seu Autor. Chamava a isto a sua incubação do texto. A sua vida de oração acendia o combustível gasto nas suas horas de estudo. Diz-se que acostumava dizer: “Encontrei sempre que a minha própria eficácia na pregação esteve em direta proporção à frequência e à profundidade da minha comunhão diária com Deus.”



Num tempo quando muitos dos seus contemporâneos estavam aceitando as novas ideias céticas e da alta crítica quanto à Bíblia, ele continuou crendo firmemente na sua inspiração divina e que ela era o seu próprio e melhor expositor. Advertiu: “Estas opiniões não crescem, não são elaboradas por meio de um trabalho paciente, mas sim são incorporadas à mente do novo possuidor; são feitas à medida na Alemanha, ou em qualquer outro lugar, mas não na sua própria oficina. Precisamos recordar… os ais pronunciados sobre duas classes de profetas: Os “que furtam as minhas palavras, cada um ao seu companheiro”, e aqueles que profetizam nos seus corações, sem nunca terem visto ou ouvido voz alguma do alto. Temos de estar seguros de que estamos sobre os nossos pés e vemos com os nossos próprios olhos; e por outro lado temos de ver que a Palavra, nesse sentido mais profundo, não é a nossa mas de DEUS. Temos de tratar diretamente com Ele e suprimir o eu, para que Ele possa falar.”



“Às vezes somos céticos de quem se levanta cedo e trabalha até tarde.” Maclaren confessava francamente que uma hora de sonho em cada tarde era uma parte importante da sua rotina diária. Também dedicava um par de horas de cada dia a visitar os doentes e a fazer outras visitas especiais. Durante o seu ministério de 45 anos na “União Chapel” em Manchester, Inglaterra, punha de lado os eventos sociais e os repetidos convites para outros compromissos de pregação. Nada o podia desviar de preparar as suas exposições bíblicas para os 2 000 ouvintes sedentos que se amontoavam para escutar o Evangelho.

Como “o pregador dos pregadores” da Inglaterra, Maclaren é conhecido pela sua obra “Expositions of the Holy Scritptures” (Exposição das Sagradas Escrituras.)

Resumindo a sua vida, dela disse Alexander Maclaren: “A minha obra foi… pregar a Jesus Cristo como o Rei da Inglaterra e o Senhor de todas nossas comunidades, e o Salvador e Amigo da alma individual.” 

Carlos António da Rocha
Tudo o sabemos sobre a vida se resume em ajudar e repartir. Aquele que retém certamente perderá. A verdadeira amizade só cresce quando é usada."
Alexander MacLaren
 


Ele também era conhecido por tirar seu chinelo de manhã e calçar suas botas de trabalho enquanto preparava o sermão para noite, somente para lembrar o trabalho duro que iria ter no púlpito.

Também ele falou: “Ó irmãos, se realmente crêssemos, nào como um artigo de nosso credo, o qual se torna tão familiar que já nào nos impressiona mais; porém como uma convicção vital e sempre presente em nossas almas - que conosco sempre houve a presença real de Cristo - como seriam aliviados os nossos fardos e acalmadas todas ao nossas preocupaçòes.! Um Cristo presente é a força, a justiça, a paz, a alegria e a vida de cada alma cristà. “

Alexander Mackay - O meu coração queima pela África



“Meu coração queima pela salvação da África e se vocês puderem me enviar para algumas daquelas regiões que Livingstone e Stanley encontraram debaixo do jugo dos mercadores de escravos eu ficarei muito feliz”

“Senhor, nos ajude a sondar meu coração e a me humilhar perante ti. Dá-me Senhor mais fé, mais sinceridade, mais determinaçào e mais amor para que eu possa andar em sua presença”

Sobre a África, ele escreveu: “ Vocês filhos da Inglaterra, aqui está um campo para vocês gastarem suas forças. Tragam com vocês seus melhores estudos e seus melhores talentos. Você encontrará espaço para exercitar cada um deles. Você homem de Deus, que resolveu devotar sua vida para a cura da alma dos homens aqui está o campo ideal para você. Um lugar onde não se ganha membros de igrejas mas se conquista pessoas para o Salvador, os quais, de outra maneira serão condenados, por isso desafio você a deixar o seu trabalho, largar o seu barco e vir participar da colheita desta seara que já se encontra madura. Roma está vindo cada vêz mais forte com a sua salvação pelos sacramentos e sua religiào de ordenanças da carne. Nós porém queremos homens que preguem sobre Jesus
E sua ressurreiçào. Deus é Espírito , portanto deixem vir todos aqueles que crê, para que ele lance fora toda dúvida e venha ensinar este povo a adorar em Espírito e verdade“.
Esta foi sua última pregação em Lago Vitória em 02-01-1890

Fonte: wholesomewords.org

Robert Murray McCheine - O jovem puritano que sacudiu a Escócia com sua fé





"Um homem é o que ele é de joelhos diante de Deus, e nada mais do que isso"

Mccheine
" Para cada olhar para você, dê dez olhares para Jesus"


" O cristão é uma pessoa que cujo exemplo de vida leva outros a acreditarem em Deus"



"Acordo de manhã para buscar a Deus e encontrar aquele a quem eu amo. Quem não levantaria cedo para desfrutar de uma companhia assim?

"Muitas das pessoas de Deus são contentes por serem salvas do inferno que está longe, mas elas não são tão ansiosas para serem salvas do inferno que está perto delas "



PENSAMENTOS SELECIONADOS:             ♥Sempre que vejo uma tabuleta: "Autorizado a vender bebidas alcoólicas" penso que se trata de uma licença para arruinar almas.                                                                                                ♥ O brilho do sol é sempre mais doce depois que conhecemos as sombras; você sentirá essa mesma doçura ao voltar para Jesus.                                                                                                                                                                                                ♥Devo gastar as melhores horas do dia em comunhão com Deus. É a minha ocupação mais nobre e mais frutífera, e não deve ser colocada em segundo plano.                                                                                                                                                                                    ♥A marca registrada de um hipócrita é ser cristão em todo lugar, menos em casa.                                                                                                                                                          ♥O que Deus abençoa não é tanto os grandes talentos, mas a grande semelhança com Jesus. Um ministro santo é uma arma terrível na mão de Deus.                                                                                                            ♥Se o evangelho agradasse ao homem carnal, então, deixaria de ser evangelho.                                                                                                                                                                ♥Ó minha alma! tu estás contente em receber o evangelho somente em palavra? Pode um faminto ser alimentado somente com o aroma do alimento? Ou pode um mendigo tornar-se rico somente ouvindo o tilintar do dinheiro? E pode a minha alma faminta encontrar descanso pelo ouvir dos címbalos do evangelho?                                                                                                                                                                                          ♥Oh! por uma humildade verdadeira, não fingida! Sei que tenho motivos para ser humilde; não obstante, não conheço nem metade desses motivos. Sei que sou orgulhoso, e mesmo assim não conheço nem metade desse orgulho.                                                                                                                                                          ♥Quando você está lendo um livro em um quarto escuro e acha isto difícil, leva-o para perto de uma janela para receber mais luz. Da mesma forma, leve sua Bíblia a Cristo.                                                                                                                                                                                  ♥Ore por mim, para que eu possa ser santo e sábio.                                                                                                              ♥Se eu pudesse ouvir o Cristo orando por mim na sala ao lado, eu não teria medo nem de um milhão de adversários. No entanto, a distância não faz diferença. Ele está orando por mim.



"É uma clara marca da graça o desejar mais."

"Se eu ouvisse Cristo orando por mim no quarto ao lado eu não temeria lutar contra um milhão de demônios. Ouço então: A distância não faz diferença! Ele está orando por mim!
Robert Mccheine




Era inverno. Sentados próximo ao fogo, dois pedreiros estavam dedicados a sua tarefa. De repente, um desconhecido aproximou-se deles, desceu do cavalo e, imediatamente, passou a conversar sobre o estado espiritual da alma deles. Servindo-se das vivas chamas da fogueira como ilustração, o jovem desconhecido pregou verdades alarmantes. Com profunda surpresa, os pedreiros exclamaram: “Você não é um homem como os demais!” Ao que o desconhecido — que era Robert McCheyne — respondeu: “Eu sou, simplesmente, um homem como os demais”.Parece que, tanto a leitura dos sermões de McCheyne quanto de sua biografia, fazem brotar do coração do leitor a mesma exclamação dos pedreiros: que, certamente, Robert McCheyne não foi um homem como os demais. Seu ministério, certamente muito breve, tornou-se uma das luzes mais brilhantes do evangelho na Escócia. Pureza doutrinária e fervor evangélico impregnaram por completo a pregação desse grande servo de Deus. Em McCheyne encontramos aquela característica tão sublime — e muito rara, infelizmente — de uma harmoniosa correspondência entre pregação e vida. A vida de McCheyne, que alguém definiu como “um dos mais belos exemplos da obra do Espírito Santo”, foi caracterizada por um alto grau de santidade e consagração.Robert Murray McCheyne nasceu em Edimburgo em 29 de maio de 1813, numa época em que os primeiros resplendores de um grande ressurgimento espiritual tinham lugar na Escócia. Entre os preparativos secretos com que Deus contava para derramar sobre Seu povo dias de verdadeiro e profundo refrigério espiritual se achava o nascimento do mais jovem dos cinco filhos de Adam McCheyne.

Já desde a infância, Robert deu mostras de possuir uma natureza doce e afável, ao mesmo tempo em que todos podiam apreciar nele uma mente ágil e uma memória prodigiosa. Com a idade de quatro anos, enquanto se recuperava de uma enfermidade, Robert fez do estudo do hebraico e do grego seu passatempo favorito. Com oito anos, ingressou na escola superior para passar, anos mais tarde, para a Universidade de Edimburgo. Em ambos centros de ensino, distinguiu-se como estudante privilegiado, de forma especial nos exercícios poéticos. Ele é descrito como tendo boa estatura, cheio de agilidade e vigor, ambicioso, ao mesmo tempo em que era nobre em sua disposição, evitando qualquer forma de engano em sua conduta. Alguns consideravam que ele possuía, de forma inata, todas as virtudes do caráter cristão; mas, segundo seu próprio testemunho, aquela pura moralidade exterior por ele exibida nascia de um coração farisaico e, exatamente como muitos de seus companheiros, ele se empenhava para encher sua vida de prazeres mundanos.
A morte de seu irmão David causou uma profunda impressão em sua alma. Seu diário contém numerosas alusões a esse fato. Anos mais tarde, escrevendo a um amigo, Robert disse: “Ora por mim, para que eu possa ser mais santo e mais sábio, menos como eu mesmo sou e mais como meu Senhor é (…) Hoje fazem sete anos que perdi meu querido irmão, mas comecei a encontrar o Irmão que não pode morrer”.
A partir desse fato, sua terna consciência despertou para a realidade do pecado e das profundezas de sua corrupção. “Que infame massa de corrupção eu tenho sido! Vivi uma grande parte de minha vida completamente separado de Deus e para o mundo. Entreguei-me completamente ao gozo dos sentidos e às coisas que perecem ao meu redor”.
Do mesmo modo que outros grandes servos de Deus, McCheyne tinha uma clara consciência da radical seriedade do pecado. A compreensão clara da condição pecadora do homem era para ele requisito imprescindível para fazer com que o coração sentisse a necessidade de Cristo como único Salvador e também era uma experiência necessária para uma vida de santidade. Seu diário dá testemunho de quão severo era no juízo que fazia de si mesmo. “Senhor, se nenhuma outra coisa pode livrar-me de meus pecados a não ser a dor e as provas, envia-mas, Senhor, para que eu possa ser livrado de meus membros carregados de carnalidade”. Mesmo nas mais gloriosas experiências do crente, McCheyne podia descobrir traços de pecado; por isso, disse em certa ocasião: “Até mesmo nossas lágrimas de arrependimento estão manchadas de pecado.”
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Suas próprias palavras apresentam melhor sua estima pelo estudo e, ao mesmo tempo, revelam o espírito de oração que, segundo McCheyne, devia sempre acompanhá-lo: “Esforça-te em teus estudos”, escreveu a um jovem estudante em 1840. “Dá-te conta de que estás formando, em grande parte, o caráter de teu futuro ministério. Se adquirires agora hábitos de estudo marcados pelo descuido e a inatividade, nunca tirarás proveito do mesmo. Faz cada coisa a seu tempo. Sê diligente em todas as coisas; aquilo que valha a pena fazê-lo, faze-o com todas as forças. E, sobre todas as coisas, apresenta-te diante do Senhor com muita freqüência. Não tentes nunca ver um rosto humano enquanto não tiveres visto primeiro o rosto Daquele que é nossa luz e nosso tudo. Ora por teus semelhantes. Ora por teus professores e companheiros de estúdio.” A outro jovem escreveu: “Cuidado com a atmosfera dos autores clássicos, pois ela é, na verdade, perniciosa; e tu necessitas muitíssimo, para contestá-la, o vento sul que se respira das Escrituras. É certo que devemos conhecê-los — mas da mesma forma como o químico experimenta as substâncias tóxicas — para descobrir suas qualidades e não para envenenar com eles teu sangue.” E acrescentou: “Ora para que o Espírito Santo faça de ti não somente um jovem crente e santo, mas para que te dê também sabedoria em teus estudos. Às vezes, um raio da luz divina que penetra a alma pode dar suficiente luz para aclarar maravilhosamente um problema de matemática. O sorriso de Deus acalma o espírito e a destra de Jesus levanta a cabeça do descaído, enquanto Seu Santo Espírito aviva os efeitos, de modo que mesmo os estudos naturais vão um milhão de vezes melhor e mais facilmente.”
No dia 1o. de julho de 1835, Robert Murray McCheyne obteve, do presbitério de Annan, licença para pregar.. Em sua pregação, fazia com que os outros participassem de sua vida interior, como de sua alma, à medida que crescia na graça e no conhecimento do Senhor e Salvador. Começava o dia muito cedo cantando salmos ao Senhor. A isso se seguia a leitura da Palavra para a própria santificação. Nas cartas de Samuel Rutherford [a serem publicadas por esta editora] encontrou uma mina de riquezas espirituais. Entre outros livros que apreciava ler estavam: Chamamento aos Inconversos, de Richard Baxter, e A Vida de David Brainerd, de Jonathan Edwards.
Em novembro de 1836, foi ordenado pastor na igreja de São Pedro, em Dundee. Permaneceu como pastor dessa congregação até o dia de sua morte. A cidade de Dundee, como ele mesmo deixou escrito, “era uma cidade dada à idolatria e de coração duro”. Mas não havia nada em suas mensagens que buscasse o agrado do homem natural, pois não estava em seu coração buscar o beneplácito dos inconversos. “Se o evangelho agradasse ao homem carnal, então, deixaria de ser evangelho”. Estava profundamente persuadido de que a primeira obra do Espírito Santo na salvação do pecador era a de produzir convicção de pecado e de trazer o homem a um estado de desespero diante de Deus. “A menos que o homem seja posto no nível de sua miséria e culpa, toda a nossa pregação será vã. Somente um coração contrito pode receber a um Cristo crucificado”.
Sua pregação era caracterizada por um elemento de declarada urgência e alerta. “Que Deus me ajude sempre a falar-vos com clareza. Mesmo a vida daqueles que vivem mais anos é, na verdade, curta. No entanto, essa vida curta que Deus nos deu é suficiente para que busquemos o arrependimento e a conversão, pois logo, muito logo, passará. Cada dia que passa é como um passo a mais em direção ao trono do juízo eterno. Nenhum de vós permanece imutável; talvez estejais dormindo; não importa, pois a maré do tempo que passa vos está levando mais para perto da morte, do juízo e da eternidade”.

Ao seu profundo amor pela almas se somava uma profunda sede de santidade de vida. Escrevendo a um companheiro no ministério, disse: “Acima de todas as coisas, cultiva teu próprio espírito. Tua própria alma deveria ser o principal motivo de todos os teus cuidados e desvelos. Mais que os grande talentos, Deus abençoa àqueles que refletem a semelhança de Jesus em sua vida. Um ministro santo é uma arma terrível nas mãos de Deus”. McCheyne talvez pregasse com mais poder com sua vida do que com suas mensagens, e ele sabia bem, como nos disse seu amigo Andrew Bonar, que “os ministros do Evangelho não só devem pregar fielmente, mas também viver fielmente”.
Durante sua ausência, o Espírito Santo começou a operar um maravilhoso avivamento na Escócia. Este avivamento começou em Kilsyth sob a pregação do jovem pastor W. C. Burns, que havia substituído McCheyne enquanto durava sua convalescença. Num curto espaço de tempo, a força do Espírito Santo, que impulsionava o avivamento, se deixou sentir em muitos lugares. Em Dundee, onde os cultos se prolongavam até tarde da noite todos os dias da semana, as conversões foram muito numerosas. Era como se toda a cidade houvesse sido sacudida pelo poder do Espírito.
“Em todas as partes onde chegava a notícia de sua morte”, escreveu Bonar, “o semblante dos crentes se enchia de tristeza. Talvez não tenha havido outra morte que impressionasse tanto aos santos de Deus na Escócia como a deste grande servo de Deus que consagrou toda a sua vida à pregação do evangelho eterno. Com freqüência, ele costumava dizer: ‘Vivei de modo que, um dia, sintam de vós saudades’, e ninguém que houvesse visto as lágrimas que se verteram por ocasião de sua morte teria dúvidas em afirmar que sua vida havia sido o que ele havia recomendado a outros. Não tinha mais do que 29 anos quando o Senhor o levou.
“No dia do enterro, foram suspensas todas as atividades em Dundee. Do lugar do velório até o cemitério, todas as ruas e janelas estavam abarrotadas de uma grande multidão. Muitas almas se deram conta naquele dia de que um príncipe de Israel havia caído, enquanto muitos corações indiferentes experimentaram uma terrível angústia ao contemplar o solene espetáculo.
“O túmulo de Robert McCheyne ainda pode ser visto na parte nordeste do cemitério que circunda a igreja de São Pedro. Ele se foi para as montanhas de mirra e para as colinas de incenso, até que desponte o dia e fujam as sombras. Terminou sua obra. Seu Pai celestial não tinha para ele nenhuma outra planta para regar nem outra vide para cuidar, e o Salvador, que tanto o amou em vida, agora o esperava com Suas palavras de boas-vindas: ‘Bem está, servo bom e fiel. (…) Entra no gozo do teu senhor’ (Mateus 25.21)”

O ministério de Robert McCheyne não terminou com sua morte. Suas mensagens e cartas, com sua biografia escrita por seu amigo Andrew Bonar, são ricos instrumentos de bênção para muitas almas.
(Traduzido por Francisco Nunes de Mensajes Bíblicos, de Robert Murray McCheyne, publicado por The Banner of Truth Trust. (c) 1961 The Banner of Truth Trust, para Editora dos Clássicos.)