8 de maio de 2012

George Mueller O Pai dos órfãos de Bristol

"Se o Senhor falhar comigo desta vez, terá sido a primeira. "

-- George Muller




George Mueller
1805 - 1898

"Então eu vi Cristo como meu salvador. Eu cri Nele e dei minha vida para Ele. O fardo pesado de meu pecado caiu de minhas costas e rolou para longe de mim e o grande amor de Cristo encheu minha alma. Isto aconteceu a mais de cinquenta anos atrás e naquela época eu o amei, e um ano depois eu o amava ainda mais e hoje parece que o meu amor por Cristo é ainda maior do que antes”

O grande homem de oração que a Inglaterra nunca mais encontrou outro igual

“Enquanto Satanás ensina: Sacie-se de prazeres
Cristo sopra ao nosso ouvido: Negue-se a si mesmo”


George Mueller nasceu menos de uma década depois de Charles Dickens no ano de 1805, por isso certamente ele estava ciente de todos os horrores da sociedade que o famoso novelista descreveu em suas obras: doenças, sujeiras, imoralidade,descaso total aos pobres e moradores de rua da cidade. George Mueller porém parecia vir de outro mundo, pois ele amava os rejeitados, amava tanto ao ponto de juntamente com seu melhor amigo Henry Craik em 1834 fundar o SKI ( Instituiçào de Conhecimento das Escrituras ) em Bristol, Inglaterra e um de seus primeiros objetivos era providenciar cuidado aos órfãos de Bristol e de toda Bretanha. Eles porém não tinham um centavo e não estavam dispostos a pedir, mas eles fizeram uma aliança com Deus que se Deus desse sustento financeiro eles nunca iriam deixar de estender a mão a uma criança de rua e assim do zero absoluto, por 64 anos, sem nunca pedir a homem algum, a não ser Filho do Homem. Eles alimentaram e educaram mais de 18.000 crianças somente em Ashley Down, orfanato construído por Mueller em Bristol e mais de 100.000 crianças em outros locais sustentados pelo ministério de George Mueller, sem nunca ficarem devendo um só centavo e sem nunca terem um nome ou uma empresa forte por detráz, mas somente o Senhor Jesus. Tudo o que eles faziam era dobrar os joelhos em oração e suplicar ao Pai dos órfãos e ver a grande mão do Senhor operar maravilhas. Além disso, pela fé, eles distribuiram centenas de milhares de bíblias e suportaram mais de 150 missionários e compartilharam o evangelho com mais de 3 milhões de pessoas ao redor do mundo. Em todo este tempo, 64 anos, George Mueller nunca pediu dinheiro para ninguém, somente para Deus e nunca uma de suas crianças ficaram sem uma refeição e nunca também os orfanatos ficaram devendo para ninguém.
Estes foram alguns dos inacreditáveis feitos de um dos maiores heróis da fé cristã que o mundo conheceu.








Viajante para Deus
Entre os anos de 1875 e 1892, George Müller e a sua segunda esposa fizeram muitas
visitas em diversas países do mundo. Lembrando-nos que foi com 70 anos de idade
quando ele começou a viajar e 87 anos quando terminou as suas viagens, consideramos
isto extraordinário. Viajou mais de 320.000 km através de 42 países, incluindo Grã
Bretanha, França, Alemanha, Itália, Suíça, Grécia, Rússia, Egito, Israel, Índia, China,
Japão, Austrália, Nova Zelândia, os Estados Unidos e Canadá.
Estima-se que fez entre 5 e 6 mil pregações.
Tinha sete motivos para fazer estas viagens:
1. Para pregar o Evangelho.
2. Para levar os crentes à plena certeza da salvação.
3. Para levar os crentes de volta ao ensino da Bíblia.
4. Para promover o verdadeiro amor entre os irmãos.
5. Para fortalecer a fé dos crentes.
6. Para ensinar a separação do mundo.
7. Para estabelecer a esperança da vinda gloriosa do Senhor Jesus Cristo.
Sete ótimos motivos para impulsionar qualquer pregador!
O mui querido servo do Senhor passou seus últimos anos de vida em Bristol, pregando na
região e ajudando no trabalho do orfanato. No dia 10 de março de 1898, com 92 anos de
idade, foi chamado pelo Senhor, a quem servira por tanto tempo.
George Müller está com o Senhor há mais de 100 anos. Todavia o Deus de Müller ainda
vive e ainda exige o melhor de cada um de nós.
Certa ocasião, quando alguém indagou a Jorge acerca do segredo do seu serviço, ele
respondeu: "Houve um dia quando eu morri. Morri completamente. Morri para George
Müller. Morri às suas opiniões, gostos e vontades. Morri ao mundo, a sua aprovação e a
sua censura. Morri até à aprovação de meus irmãos e amigos. Desde então tenho
procurado apenas ser aprovado por Deus."
No início do século 21, o Senhor Deus ainda procura adoradores e servos dispostos a
pagar o mesmo preço. A tragédia das igrejas do Senhor nos dias de hoje, talvez seja pelo
fato de haver tão poucos entre nós que se prontifiquem a oferecer o mesmo sacrifício
(Rom. 12:1).
J.C.J.
- A Senda do Cristão (Nº 156)



Aqui estão alguns de seus métodos de oração
1- Ele nunca falava para ninguém as suas necessidades, mas somente para Deus
2- Quando ele tinha uma necessidade, ele procurava na palavra uma promessa que se enquadrasse em sua necessidade e começava a orar
Mueller acreditava no poder de pensar de acordo com as escrituras na mesma intensidade que cria no poder da oração
3- Ele suplicava ao Senhor por essa promessa até receber so céu a certeza de que fora atendido e ele não orava por dinheiro somente, mas pelas pessoas que iriam ser beneficiadas. Muitos diziam que George Mueller chegou a orar pelo mesmo pedido por mais de cinquenta anos e viu o seu pedido ser atendido, pois ele não parava de orar por alguém até ser atendido pelo Senhor. Assim era a fé deste homem, que Deus realmente responde as orações de seus filhos.
Somente orando a Deus, sem nunca pedir nada a ninguém, Mueller e seus aliados levantaram a soma de 150 milhões de dólares em dinheiro de hoje ( século 21 ) e seu exemplo de vida levou dezenas de milhares a entregarem a vida a Jesus. Ele viveu até os 93 anos de idade. e ainda quando morreu reconheceu que não fez nada por si só, mas somente pela graça de seu amado Senhor e Salvador Jesus. MORDOMOS ALEGRES, por Gorge Müller “Pela graça de Deus, há cinquenta anos que procedo de harmonia com o princípio da mordomia cristã, conforme as Escrituras ensinam. É-me impossível relatar a abundância de bênçãos espirituais que tenho recebido na minha própria alma, ao fazê-lo, isto é, procurando dar com alegria; à medida em que Deus Se agradou em prosperar-me. Comecei quando tinha relativamente pouco, muito pouco mesmo, que pudesse dispensar, mas quando dava, Deus aumentava a minha capacidade de dar cada vez mais, até que, finalmente, Deus Se agradou, pelas riquezas da Sua graça, em condescender no uso dum pobre e indigno verme como eu, e me confiou, ano após ano, enormes somas para despender. Muitos santos amados privam-se de extraordinárias bênçãos espirituais, não dando, como mordomos, o que lhes é confiado. Atuam como se tudo fosse seu, como se tudo lhes pertencesse, como se já estivessem de posse da herança incorruptível e incontaminável. Esquecem-se de que nada têm de seu, que foram comprados pelo sangue precioso de Cristo e, tudo o que eles possuem: a sua força física, o seu tempo, os seus talentos, os seus negócios, as suas profissões, os seus olhos, as suas mãos, os seus pés, tudo pertence ao Senhor Jesus, porque Ele os comprou com o Seu sangue precioso. Por conseguinte, é-me lícito pedir e suplicar, afetuosamente, aos meus queridos amigos Cristãos, que tomem este assunto a peito e considerem que, até agora, têm perdido numerosas bênçãos espirituais, por não seguirem este princípio de dar sistematicamente, na medida em que Deus vos faz progredir e de acordo com o Seu plano; não seguindo apenas um impulso dum sermão missionário ou de caridade, mas dando sistemática e habitualmente, por princípio, à medida que Deus vos tenha dado. Se vos confiar 50 cêntimos, deviam dar-Lhe em proporção; se vos for feito um legado de 500 euros, dai-Lhe em conformidade com essa importância; se Deus vos entregar cinquenta mil euros, ou qualquer outra soma, dai-Lhe proporcionalmente. Oh, meus irmãos, creio que se compreendêssemos esta bênção, contribuiríamos assim, por princípio; e, se tal fizéssemos, daríamos cem vezes mais do que damos agora. Quando somos constrangidos pelo amor de Cristo, então Deus condescende em usar-nos; e, quando damos, Ele apraz-Se em confiar-nos mais e mais. É-nos impossível dizer até que quantia Deus nos pode entregar e quão amplamente Ele nos pode dar a alegria, e a honra e o privilégio preciosos de partilharmos com os outros. E aqui, permitam-me que me refira à minha própria experiência. No primeiro ano em que comecei a dar, Deus confiou-me cerca de sessenta euros. Porém, depois disto, esta importância cresceu, até que agora Ele dá-me cerca de dois mil e quinhentos euros por ano. O homem pobre, George Muller, conhecido por todos como um pobre e que até ao dia de hoje tem realmente sido pobre, contudo, pela graça de Deus, tem sido capaz de dar à volta de cinquenta mil euros, somando todas as importâncias dadas desde o princípio. (Naquela época, estes valores eram multimilionários). Ultimamente, Deus tem-me permitido receber legados, um após outro, habituando-me assim a dar, algumas vezes, dois mil e quinhentos e até quatro mil euros por ano. Vede a bem-aventurança, o privilégio, a honra extraordinária de que um homem pobre como eu foi revestido por Deus. Pela graça do Senhor, nada mais desejo ser do que um pobre, nada tendo, nenhuma casa de minha pertença, nenhum dinheiro extra em caixa, nem um hectare de terra, um homem realmente pobre, dia a dia confiando em Deus para tudo o que preciso, até para as próprias roupas que uso. Espero em Deus para todas as coisas, e, contudo, Ele tem-me concedido a grande honra e privilégio de dar mais de cinquenta mil euros, nos últimos cinquenta anos. Porque digo eu isto? Para encorajar os corações dos meus amados irmãos a darem sistematicamente. Se o não fizestes até aqui, principiai agora. É uma bênção para a alma, uma bênção para a carteira e Deus vos confiará cada vez mais. Não digo que imiteis George Müller, mas que obedeçais à Escritura e procureis dar, ainda que seja pouco, sistemática e proporcionalmente. Mesmo sendo só a vigésima parte do vosso rendimento, dai sistematicamente e recebereis uma bênção para a vossa alma; e a bênção relativamente à mordomia será tal que sereis animados de modo crescente a continuardes neste caminho.”

 Gorge Müller
  Se vos confiar 50 cêntimos, deviam dar-Lhe em proporção; se vos for feito um legado de 500 libras, dai-Lhe em conformidade com essa importância; se Deus vos entregar cinquenta mil libras, ou qualquer outra soma, dai-Lhe proporcionalmente. Oh, meus irmãos, creio que se compreendêssemos esta bênção, contribuiríamos assim, por princípio; e, se tal fizéssemos, daríamos cem vezes mais do que damos agora. Quando somos constrangidos pelo amor de Cristo, então Deus condescende em usar-nos; e, quando damos, Ele apraz-Se em confiar-nos mais e mais. É-nos impossível dizer até que quantia Deus nos pode entregar e quão amplamente Ele nos pode dar a alegria, e a honra e o privilégio preciosos de partilharmos com os outros. E aqui, permitam-me que me refira à minha própria experiência. No primeiro ano em que comecei a dar, Deus confiou-me cerca de sessenta libras. Porém, depois disto, esta importância cresceu, até que agora Ele dá-me cerca de dois mil e quinhentas libras por ano. O homem pobre, George Muller, conhecido por todos como um pobre e que até ao dia de hoje tem realmente sido pobre, contudo, pela graça de Deus, tem sido capaz de dar à volta de cinquenta mil libras, somando todas as importâncias dadas desde o princípio. (Naquela época, estes valores eram multimilionários). Ultimamente, Deus tem-me permitido receber legados, um após outro, habituando-me assim a dar, algumas vezes, dois mil e quinhentos e até quatro mil libras por ano. Vede a bem-aventurança, o privilégio, a honra extraordinária de que um homem pobre como eu foi revestido por Deus. Pela graça do Senhor, nada mais desejo ser do que um pobre, nada tendo, nenhuma casa de minha pertença, nenhum dinheiro extra em caixa, nem um hectare de terra, um homem realmente pobre, dia a dia confiando em Deus para tudo o que preciso, até para as próprias
roupas que uso.

Espero em Deus para todas as coisas, e, contudo, Ele tem-me concedido a grande honra e privilégio de dar mais de cinquenta mil euros, nos últimos cinquenta anos. Porque digo eu isto? Para encorajar os corações dos meus amados irmãos a darem sistematicamente. Se o não fizestes até aqui, principiai agora. É uma bênção para a alma, uma bênção para a carteira e Deus vos confiará cada vez mais. Não digo que imiteis George Müller, mas que obedeçais à Escritura e procureis dar, ainda que seja pouco, sistemática e proporcionalmente. Mesmo sendo só a vigésima parte do vosso rendimento, dai sistematicamente e recebereis uma bênção para a vossa alma; e a bênção relativamente à mordomia será tal que sereis animados de modo crescente a continuardes neste caminho.” P. S. O autor, George Müller usou a libra esterlina na Inglaterra, para facilitar as quantidades, é referido o Euro. Publicada por Carlos António da Rocha à(s) 20:06:00 Etiquetas: Gorge Müller