14 de agosto de 2021

OS TRÊS ASPECTOS DA CRUZ Ted Hegree / fundador do seminário Betânia de Altônia PR

 


OS TRÊS ASPECTOS DA CRUZ

Ted Hegree / fundador do seminário Betânia de Altônia PR

Há aqueles que realmente desejam uma vida mais profunda com Deus, aqueles que... “têm fome e sede de justiça”.

Para esses... Deus cumprirá a sua promessa que diz: “serão fartos”.

Vamos, a seguir, para esses que desejam conhecer o profundo do evangelho, abordar rapidamente a obra da cruz, considerando-a em três dos seus aspectos principais.


Primeiro: Cristo crucificado POR NÓSJesus como o nosso substituto.

Este aspecto da cruz de Cristo diz respeito a pessoa que ainda não teve um encontro pessoal com Jesus.

Segundo: crucificados juntamente COM CRISTO,  Jesus como nosso libertador.

Neste aspecto a cruz de Cristo diz respeito aos velhos hábitos errados que não querem nos deixar.

Terceiro: Cristo crucificado EM NÓSJesus, como morador em nosso coração.


Este aspecto da cruz de Cristo fala dos novos hábitos e costumes saudáveis que aquele que se torna cristão deve adquirir para sua vida.

Primeiro: Cristo crucificado POR NÓS

Neste aspecto a cruz de Cristo diz respeito aos velhos hábitos errados que não querem nos deixar, porque ainda temos uma natureza maligna dentro de nós e a única cura é a cruz de Cristo.

Depois que o pecador tem um encontro pessoal com Jesus, seu Salvador, o Espírito Santo é enviado do céu para ajudar o novo cristão. Ouvindo e lendo a palavra de Deus diariamente, o discípulo vê o seu coração de pedra sendo lentamente trocado por um coração mais amoroso e perdoador.

Nesse tempo, o mesmo Espírito de Deus inicia a revelação a alma humana, que o  pecado,  que a condenava a morte eterna,  foi pago na cruz do calvário por um substituto, que é Jesus e o novo convertido começa a amar a Deus cada vez mais, sabendo que Jesus largou tudo lá no céu pra vim a terra morrer em seu lugar...


 

Portanto, o pecador precisa arrepender-se, precisa abandonar seus pecados, e precisa crer que Cristo morreu pelos seus pecados. Em 1 João 1.9 vemos a necessidade de “confessar os nossos pecados”; esta é a nossa parte, e, se a fizermos, e recebermos a Jesus como o nosso Senhor e Salvador pessoal, Deus fará a sua parte, aplicando a nós o benefício e o valor da cruz.

Segundo: crucificados juntamente COM CRISTO,  Jesus como nosso libertador.

Neste aspecto a cruz de Cristo diz respeito aos velhos hábitos errados que não querem nos deixar.

 

 “a carne milita contra o Espírito, o Espírito contra a carne” (Gl 5.17).

Então aqui vemos que Jesus, além de tomar nosso lugar na cruz, depois disso ainda nos ajuda a vencer as barreiras que nos impedem de chegar ao céu.

Deus revela que fomos crucificados com ele: “Um morreu por todos, logo todos morreram... para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para ele” (2 Co 5.14 e 15). A Palavra de Deus também afirma que “foi crucificado com ele o nosso velho homem” (Rm 6.6). Devemos crer nestas  afirmações e aceitá-las.


 

 

Finalmente, há ainda um significado mais profundo da cruz de Cristo, um terceiro aspecto: Cristo crucificado EM NÓS – o que em nós habita. Isto diz respeito ao homem físico, ou à humanidade. É aqui que temos a aplicação diária da cruz. Jesus disse a todos: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23). Esta experiência mais profunda não é o morrer dia a dia para o pecado, mas o levar a cruz diariamente, e é necessária (como mostraremos em capítulos separados) por certas razões: para o controle do corpo, para uma vida de sacrifício, para o espírito de quebrantamento, para a intercessão em favor de outros, e ainda para a guerra contra Satanás e as hostes espirituais da iniqüidade.

 

Primeiro consideraremos ligeiramente o controle ou disciplina do corpo. Muito embora o velho homem (que estava escravizado ao pecado e ao mundo) tenha sido crucificado, é verdade que o novo homem precisa ser levado a uma inteira sujeição a Deus. Embora perdoados e purificados de todo pecado, devemos experimentar uma vida de retidão e crescimento, e um perfeito ajustamento a Deus e ao seu propósito, para não desistirmos do estreito caminho que conduz a vida.


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