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21 de setembro de 2019

OS AVIVALISTAS QUE INCENDIARAM A INGLATERRA


OS AVIVALISTAS QUE INCENDIARAM A INGLATERRA
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Quem, então, foram os Avivalistas  do  passado? Como eles pregavam, quais eram seus métodos e seus estilos? O que eles fizeram de tão diferente, que repaginou a história?
Eles não eram prósperos nem altamente relacionados. Eles não tinham nem dinheiro para comprar seguidores, nem influência familiar para demandar atenção e respeito. Eles não eram colocados em evidência por nenhuma igreja, partido, sociedade, ou instituição. Eles eram simplesmente homens a quem Deus chamou e levantou para realizar Sua obra, sem acordos, esquemas ou planos prévios.
Imagem relacionadaEles fizeram Sua obra no antigo modo apostólico, ensinaram um conjunto de verdades. Eles as ensinavam do mesmo modo, com calor, veracidade e dedicação, como homens plenamente convencidos do que ensinavam. Eles as ensinavam no mesmo espírito, sempre amoroso, compassivo e, como Paulo, até mesmo chorando, mas sempre ousados, inabaláveis e não temendo a face de homens. E eles as ensinavam seguindo o mesmo método, sempre agindo na ofensiva, não esperando que os pecadores viessem a eles, mas buscando e procurando-os; não perdendo tempo sentados, esperando até que os pecadores se oferecessem para se arrepender, mas tomando de assalto os redis de impiedade, como homens atacando uma brecha, não dando descanso aos pecadores enquanto estivessem agarrados aos seus pecados.
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O movimento desses corajosos evangelistas sacudiu a Inglaterra de uma ponta à outra. A princípio, as pessoas nas altas camadas, tentaram desprezá-los. Os homens letrados escarneciam deles como fanáticos; os ‘sábios' faziam piadas, e inventavam apelidos para eles; a igreja fechou-lhes as portas; os não-conformistas deixaram-nos de lado; a massa ignorante perseguia-os. Mas o movimento desses poucos evangelistas continuou, e se fez sentir em cada parte do país. Muitos foram levantados e despertados para pensar sobre Cristo. Muitos se arrependeram por causa de seus pecados. Muitos se reprimiram e assustaram-se diante da sua própria impiedade. Muitos foram reunidos e levados a professar uma religião vigorosa e decidida. Muitos foram convertidos. 
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Muitos que discordavam do movimento foram secretamente estimulados a tentarem se igualar a eles. O pequeno rebento tornou-se uma forte árvore; o pequeno córrego tornou-se um profundo e largo rio; a pequena centelha tornou-se uma chama firme a queimar. Uma vela foi acesa, da qual nós agora desfrutamos o beneficio. O sentimento sobre a palavra de Deus e moralidade de todas as classes no país assumiu um aspecto totalmente diferente. E tudo isto, sob a direção de Deus, foi realizado por uns poucos aventureiros sem patrocinadores e sem pagamento! Quando Deus toma uma obra nas mãos, nada pode pará-la. Quando Deus é por nós, ninguém pode ser contra nós.
A METODOLOGIA pela qual os reformadores espirituais do  passado levaram avante sua ação é facílima de ser descrita. Não foi mais nem menos do que a antiga arma apostólica da pregação. A espada que o apóstolo Paulo empunhou com poderoso efeito, quando ele tomou de assalto as fortalezas do paganismo dezoito séculos atrás, foi a mesma espada pela qual eles obtiveram suas vitórias. Dizer, como alguns têm dito, que eles negligenciaram a educação e escolas, é totalmente incorreto.
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 Aonde quer que eles estabelecessem congregações, eles educavam as crianças. honravam a Ceia do Senhor mais do que os outros ministros em seus dias. Mas, além de qualquer dúvida, a pregação era a arma favorita deles. Eles sabiamente retornaram aos primeiros princípios e adotaram os métodos apostólicos. Eles criam  que a principal tarefa de um ministro é ‘pregar o Evangelho'.
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Eles pregavam em todo lugar. Se o púlpito de uma paróquia da Igreja estava aberto para eles, eles alegremente se colocavam à disposição. Se não pudessem conseguir um púlpito, eles estavam igualmente prontos para pregar em um celeiro. Nenhum lugar lhes parecia impróprio. No campo ou ao lado de uma rua, num parque ou num mercado, em travessas ou vielas, em porões ou sótãos, em cima de uma barrica ou de uma mesa, em cima de um banco ou de um degrau, aonde quer que pudessem reunir ouvintes, ali estavam eles.
Resultado de imagem para avivalistas ingleses do passadoEles pregavam de modo simples. Eles corretamente concluíram que o primeiro requisito a ser alcançado em um sermão, é que seja entendido. Eles perceberam claramente que milhares de hábeis e bem compostos sermões eram totalmente inúteis, porque estavam acima da capacidade dos ouvintes. Eles se esforçaram para descer ao nível do povo, e para falar o que o povo podia entender. Para alcançar isto, eles não se envergonhavam de crucificar o seu estilo e de sacrificar sua reputação de eruditos.
Para atingir este objetivo, eles usaram ilustrações e exemplos em abundância, e, como seu Mestre divino, fizeram uso de lições extraídas de cada objeto na natureza. Eles colocaram em prática o dito de Agostinho: ‘Uma chave de madeira não é tão bonita quanto uma de ouro, mas se ela puder abrir a porta enquanto a de ouro não, ela é muito mais útil.Eles reviveram o estilo dos sermões através dos quais Lutero e Latimer costumavam obter eminente sucesso. Em poucas palavras, eles perceberam a verdade que o grande reformador alemão queria dar a entender quando disse: ‘Ninguém pode ser um bom pregador para o povo, senão estiver disposto a pregar de uma maneira que possa parecer infantil e vulgar a alguns'
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 Eles pregavam com fervor e de modo direto. Eles colocaram de lado aquele modo enfadonho, frio, pesado e sem vida de pregar, o qual há muito havia feito dos sermões um sinônimo do que é tedioso. Eles proclamavam as palavras de fé com fé, e a história da vida, com vida. Eles falavam com ardente zelo, como homens que estavam totalmente persuadidos de que o que diziam era verdade, e que ouvir o que pregavam era algo da maior importância para o benefício eterno deles. Eles falavam como homens que tinham uma mensagem de Deus para você, e que precisavam entregá-la, e que tinham que obter sua atenção enquanto a comunicavam.
Eles colocavam o coração, a alma e sentimentos nos seus sermões e despediam seus ouvintes para casa convencidos, afinal, de que o pregador fora sincero e queria o bem deles. Eles acreditavam que você deve falar do coração se você deseja falar ao coração, e que deve haver indiscutível fé e convicção no púlpito para que venha a haver fé e convicção nos bancos. Tudo isto, eu repito, era algo que havia se tornado quase que obsoleto na igreja daquela época. Podemos nós imaginar que isto arrebatou o povo e produziu um imenso efeito?

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