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21 de setembro de 2019

AS PRINCIPAIS DOUTRINAS DO AVIVAMENTO

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Mas qual era o conteúdo e o tema da pregação que produziu efeito tão maravilhoso?
A pregação deles era ‘simples, zelosa, fervorosa, verdadeira, amável, corajosa e viva, mas também era eminentemente doutrinária, positiva, dogmática e distinta. As fortalezas do pecado no século passado nunca teriam sido subjugadas meramente por zelo e ensinos superficiais. As trombetas que derrubaram os muros de Jericó não eram trombetas que emitiam sons incertos. Os evangelistas ingleses do século passado não eram homens de credo incerto.
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Mas o que era então que eles pregavam?
1- A suficiência e supremacia das Sagradas Escrituras era seu ponto principal. A Bíblia, toda e não mutilada, era a sua única regra de fé e prática. Eles aceitavam todas as suas afirmativas sem questioná-las ou colocá-las em dúvida. Eles não sabiam nada a respeito de porção alguma das Escrituras que não fosse inspirada. Nunca admitiram algum texto não inspirado. Eles nunca se esquivaram de asseverar que não pode haver erro na Palavra de Deus e que, quando não podemos entender ou conciliar algumas partes do seu conteúdo, a falta está no intérprete e não no texto.
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2-Eles ensinavam constantemente a total corrupção da natureza humana. Eles nada sabiam da idéia moderna de que Cristo está em todos os homens, e de que todos possuem algo de bom dentro de si, que precisa apenas ser despertado e usado para poder salvá-los. Eles nunca agradaram a homens ensinando isso. Eles lhes diziam claramente que estavam mortos e que precisavam viver; que se encontravam culpados, perdidos, desamparados, desesperados e em perigo iminente de destruição eterna. Por mais estranho e paradoxal que possa parecer a alguns, o primeiro passo deles no propósito de tornar bom o homem, era mostrar-lhes que eles eram completamente maus.
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3-Além disso, os reformadores do século passado ensinavam constantemente que a morte de Cristo na cruz era o único meio de expiação para o pecado do homem, e que, quando Cristo morreu, Ele morreu como nosso substituto - ‘o Justo pelo injusto'. Este, na verdade, era o ponto cardinal em quase todos os seus sermões. Eles nunca ensinaram a doutrina moderna de que a morte de Cristo foi apenas um grande exemplo de auto-sacrifício. Eles viam nela algo muito mais elevado, maior e mais profundo do que isto. Viam nela o pagamento do assombroso débito do homem para com Deus.
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4-Além disso, os reformadores do século dezoito ensinavam constantemente a grande doutrina da justificação pela fé. Eles anunciavam aos homens que a fé era a coisa necessária a fim de obterem, para suas almas, benefício na obra de Cristo; que antes de virmos a crer, estamos mortos e não temos benefício nenhum em Cristo e que a partir do momento em que cremos, passamos a viver e ter pleno direito a todos esses benefícios.. Tudo, se você crer e a partir do momento em que crê; nada, se você não crer - era a própria essência da pregação deles.
5-Eles também ensinavam constantemente a necessidade universal de conversão do coração e uma nova criação pelo Espírito Santo. Eles proclamavam em todo lugar às multidões a que se dirigiam: ‘Vocês precisam nascer de novo'. Filiação a Deus através do batismo, filiação a Deus ao mesmo tempo em que fazemos a vontade do diabo, eles nunca admitiram. A regeneração que eles pregavam não era algo dormente, apático e inerte. Era alguma coisa que podia ser vista, discernida e conhecida através de seus efeitos.
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6- Eles também ensinavam constantemente a ligação inseparável entre verdadeira fé e santidade pessoal. Eles nunca aceitaram por um só momento, que estar arrolado como membro de igreja ou a simples profissão de fé eram provas de que um homem era crente, se ele não vivesse uma vida piedosa. Um verdadeiro crente, eles sustentavam, deve sempre ser reconhecido por seus frutos e estes frutos devem ser plena e inequivocamente manifestos em todas as áreas da vida. ‘Ausência de frutos, ausência de graça,' era o teor invariável da pregação deles.
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7-Finalmente, os reformadores do século dezoito ensinavam constantemente as doutrinas igualmente verdadeiras do ódio eterno de Deus pelo pecado e o amor de Deus pelos pecadores.. Eles usavam, tanto a respeito do céu como a respeito do inferno, a linguagem mais clara possível. Nunca recuaram em declarar, nos termos mais claros, a certeza do julgamento de Deus e da ira porvir, se os homens persistirem na impenitência e incredulidade; e apesar disso, nunca cessaram de magnificar as riquezas da bondade e compaixão de Deus e de conclamar todos os pecadores a arrependerem-se e voltarem-se para Deus antes que fosse tarde demais.
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Estas eram as principais verdades que os evangelistas ingleses do século passado pregavam constantemente. Estas foram as doutrinas através das quais eles viraram a Inglaterra de cabeça para baixo, e fizeram homens do campo e trabalhadores de minas de carvão chorarem até que suas faces sujas ficassem marcadas pelas lágrimas; cativaram a atenção de nobres e filósofos, tomaram de assalto as fortalezas de Satanás, arrancaram milhares como que tições do fogo, e mudaram o caráter da época. Você pode chamá-las de doutrinas simples e elementares se desejar. Diga, se lhe agradar, que você não vê nada de grande, surpreendente, novo ou peculiar nesta lista de verdades. Mas é inegável o fato de que Deus abençoou estas verdades, a ponto de reformar a Inglaterra há cem anos atrás. O que Deus abençoou não despreze o homem.

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