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9 de setembro de 2012
George Campbell Morgan
George Campbell Morgan
“ O Jesus que o homen quer ver não é o Jesus que ele realmente precisa ver “
George Campbell Morgan nasceu na Inglaterra em 1863. Seu pai foi pastor batista, mas deixou a denominação após conhecer George Mueller e os Irmãos de Plymouth. Seu pai continuou a pregar e o jovem George frequentava uma igreja metodista perto de sua casa. Um dia, em uma cruzada evangelistica, George foi ouvir D. L. Moody e Ira Sankey e foi muito impactado. Morgan nasceu para ser um pregador. Quando criança, pregava para a irmã e suas bonecas e aos treze anos pregou seu primeiro sermão na igreja Metodista de Monmouth. Sessenta anos depois, Morgan, depois de se aposentar voltou a sua velha igreja e pregou o mesmo sermão que havia pregado aos treze anos.
Aos quinze anos ele já era bem requisitado para pregar nos arredores de sua cidade e ganhou o apelido de . “boy preacher.” Ficou então dois anos longe do Senhor e no fim deste deserto ele escreveu: “Por dois anos minha bíblia foi fechada.
Dois anos de tristeza e amargura. Estranhas e incompatíveis teorias materialistas estavam no ar e para elas eu me tornei. Aprendi muito de filosofia, que estava em voga na Inglaterra naqueles tempos, mas apesar de tudo isso eu não tinha paz. Em meu desespero, peguei todos os livros que tinha, coloquei em um baú e os tranquei com chave e ali eles permaneceram por sete anos. Comprei uma bíblia nova e comecei a meditar em cada palavra com a mente e coração abertos. Aquela bíblia me encontrou, aquele livro esquentou o meu gelado coração como nenhuma outra vez tinha me tocado”
Morgan voltou a ser um pregador, mas logo, por questões financeiras deixou o púlpito para dar aulas e a partir de então, uma grande guerra instalou-se em seu coração e depois de orar decidiu que buscaria ser ordenado ministro metodista. Estudou muito para seu sermão de prova, mas foi reprovado. Este fato abalou muito o jovem George e el até chegou a escrever em seu diário; “Fui rejeitado. Tudo está muito escuro em minha vida, mas Deus sabe todas as coisas” e escreveu isso e mandou a seu pai. Logo veio a resposta: “Rejeitado pelos homens, mas aprovado por Deus”. Anos mais tarde ele escreveu: “Louvado seja Deus por aquele dia em que rejeitaram meu sermão, pois daquele dia em dainte busquei o Senhor em oração e me humilhei debaixo de sua poderosa mão e ele me acolheu e me pôs um novo cântico em meus lábios’
Morgan teve 7 filhos, 4 meninos e três meninas. Glewdoline, sua primeira filha, morreu de repente na infância e sobre isso Morgan escreveu mais tarde: “ Já se passaram 40 anos e eu não posso falar sobre isso sem ficar um tanto abalado. Lembro de minha filha a beira da morte e de como clamei ao Senhor para que Ele a curasse. Lembro-me de como ouvi o Senhor me falar: Não temas, creia somente. Deus a levou para Ele e eu lembro-me dela cada dia de minha vida; mas aquelas Suas palavras ‘somente creia “serviram de alimaento para minha alma todos esses anos
G. Campbell Morgan era pastor de pastores. Ele também cuidava de sua forma física, era um ótimo jogador de tênis. Também cultivava muitas profundas e sinceras amizades dos dois lados do atlântico. Eel foi pastor na capela de Westmisnter em Londres. Apesar de aparentemente em primeira instância parecer ser um homem frio, em sua casa era muito descontraido e no fim de sua vida se tornou muito rico por causa de seus livros e sempre ajudou os amigos financeiramente, sendo generoso e misericordioso com os problemas dos outros. Ele morreu em 16 de Maio de 1945 depois de 67 anos de ministério.
D. Martyn Lloyd-Jones, se tornou pastor em seu lugar.
Sua mensagem
Sua mensagem era poderosa e o seu segredo era uma clara,límpida e penetrante exposicão do texto sagrado, que cativava a todos os ouvintes. Ele foi chamado o príncipe dos expositores. Apesar de nunca ter ido a um seminário, ele ultapassou seus colegas por tremenda dedicação em horas diárias de estudo da palavra.
“Duas coisas considero vitais para um sermão: Primeiro a interpretação pessoal que Deus vai colocar no coração daquele que o busca. Depois vou buscar confirmação em comentários e sermões paralelos para poder autenticar se a minha isnpiração veio dos céus”
Dr Morgan nos ensina seus métodos de interpretação
Interpreto o texto em quatro estágios
1- Pesquisa do tema
Procuro descobrir o tema ou o assunto do texto que vou pregar lendo o texto repetidas vezes até a minha mente ficar familiarizada com a passagem. Depois leio o contexto e se for possível o livro todo para entender a mente do autor e o que ele estava querendo dizer ( Conta-se que quando o doutor Morgan foi fazer a exegese de Exodo, leu o livro mais de 40 vezes )
2- Apresentação do tema com uma frase de efeito
Depois que escolho o tema, procuro apresentá-lo com uma frase marcante par que aos ouvidos da congregação gravem a idéia central do texto e do sermão. Nesse ponto . Procuro descobrir as principais doutrinas, conselhos, avisos ou mandamentos que se encontram na passagem e condensá-los em poucas palavras
3- Divisões e desenvolvimento do tema
Nesta fase, começo a explorar as divisões que fiz e desenvolvê-las sempre procurando ficar perto do texto e as vezes usando textos paralelos com a mesma idéia e a mesma mensagem
4- Dissecar o texto
Agora eu ajo como um médico legista, que vou abrindo cada parte do tecido textual para identificar todas as mensagens que eu possa extrair, olhando os termos, o contexto e para então aplicar a conclusão, que deve sempre desafiar o ouvinte em responder para si mesmo as questões do texto e aplicar em sua própria vida o que o Senhor requerer.
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