10 de fevereiro de 2013

SUZANA WESLEY

SUZANA WESLEY
Certa vez, quando seu marido lhe perguntou exasperado: “Por que você se assenta aí ensinando esta mesma lição pela vigésima vez a essa criança medíocre?” ela respondeu calmamente: “Se tivesse me satisfeito em mencionar esse assunto somente dezenove vezes, todo o esforço teria sido em vão. Foi a vigésima vez que coroou todo o trabalho.” Já um homem famoso, seu filho John lhe implorou para que escrevesse alguns detalhes da criação de seus filhos, ao que ela consentiu relutantemente. Ela confessou: “Ninguém pode seguir o meu método, se não renunciar o mundo no sentido mais literal. Há poucos, se houver que devotariam cerca de vinte anos do primor de sua vida na esperança de salvar as almas dos seus filhos.” Ela começava a treinar seus filhos tão logo eles nasciam por um método de vida bastante rigoroso. Desde o nascimento ela também começava a treinar suas vontades, fazendo-os perceber que deveriam obedecer aos seus pais. Eles eram até mesmo ensinados a chorar baixinho e a beber e a comer apenas o que lhes fosse dado. Comer e beber entre as refeições nunca era permitido, a não ser que estivessem doentes. Às seis, tão logo as orações familiares estivessem terminado, eles jantavam. Às oito, eles iam para a cama devendo dormir imediatamente. “Não era permitido em nossa casa”, esta mãe informa, “assentar-se perto da criança até que ela adormecesse”. O grande ruído que muitas de nossas crianças fazem era raramente ouvido na casa dos Wesleys. Risos e brincadeiras, no entanto, eram sons habituais. O bem-estar espiritual de seus filhos interessava muito a Susanna. Ela deu-lhes uma apreciação das coisas do Espírito e levou avante este ensinamento até seus anos de maturidade. Mesmo já idosa, seu filho John ainda vinha até a sua devota mãe por conselhos. Não apenas para os metodistas mas para todo o mundo Susanna Wesley deu uma nova liberdade de fé, um novo brilho de religião vital e uma nova intimidade com Deus. Não é de se admirar que esta mãe que tão frequentemente orava, “dá-me graça, oh Senhor, para ser uma cristã verdadeira”, produzisse um grande cristão como John Wesley. “Ajuda-me, Senhor”, ela orava, “a lembrar que religião não é estar confinada à igreja ou a um cômodo, nem se exercitar somente em oração e meditação, mas é estar sempre na Tua presença”. Em outubro de 1735, a convite do General James Oglethorpe, fundador da Colônia da Geórgia, nos Estados Unidos, John e Charles Wesley foram até lá como missionários aos índios e colonizadores. Susanna se despediu de seus filhos, e ao fazê-lo, John expressou sua preocupação em deixar sua mãe idosa. Mas ela respondeu: “Tivesse eu vinte filhos, eu me alegraria que todos eles fossem assim empregados, mesmo que nunca mais os visse.” Ao retornar à Inglaterra, John reassumiu suas pregações em todo o país. Anos depois, Susanna teve o imenso gozo de o ouvir pregar noite após noite a céu aberto, a uma congregação que cobria toda a encosta de Epworth. Ele se lembrava das reuniões de sua mãe em Epworth quando a ouvia pregar nas noites de domingo para duzentos vizinhos que se aglomeravam na residência pastoral. Quando os metodistas alcançaram pleno vigor, a vida de Susanna chegou ao fim. Enquanto pregava em Bristol num domingo de Julho de 1742, John foi avisado que sua mãe estava enferma e retornou às pressas. Na sexta-feira seguinte ela despertou do sono para clamar: “meu querido Salvador, Tu estás vindo me socorrer nos meus últimos momentos de vida?” Mais tarde, naquele dia enquanto seus filhos estavam ao redor de seu leito, ela disse: “filhos, tão logo eu tenha sido transferida, cantem um salmo de louvor a Deus”. Ela morreu no local onde a primeira Capela Metodista foi aberta e foi sepultada no cemitério ao lado oposto onde trinta e cinco anos mais tarde, seu filho John construiria sua famosa capela. Certa vez, John mencionou sobre aquele funeral: “Foi uma das reuniões mais solenes que eu já vi, ou esperei ver, neste lado da eternidade.”
Pepitas de ouro de Susanna Wesley (Alguns dos métodos que ela utilizou como mãe). - Susanna mantinha um horário rigoroso em seu lar, e era disciplinada e metódica na direção de suas atividades diárias. - Seus filhos eram ensinados sobre a importância da confissão. Quando eles faziam algo errado e confessavam completamente, ela não os punia, mas os louvava por sua honestidade. - Ela sempre recompensava a obediência. - Quando era necessário disciplinar seus filhos, Susanna era moderada e gentil, mas muito consistente. Ela nunca permitia ser manipulada por seus choros. -Respeito pelos outros era uma obrigação. A nenhuma das crianças era permitido invadir a propriedade de um irmão ou irmã por mais insignificante que fosse. Um centavo ou vinte e cinco centavos não podiam ser tocados se eles pertencessem a outrem. - Todas as promessas feitas tinham que ser mantidas. - Susanna não permitia que as crianças deixassem a casa sem permissão. - Conferências semanais eram realizadas com cada filho, e ela os tratava de acordo com seus temperamentos individuais. (Susanna gastava duas horas ininterruptas todas as noites de quinta-feiras com John Wesley). - Exercícios religiosos eram dados às crianças cedo e a noite. Todos eram ensinados a orar em alta voz, e a oração do Senhor era repetida cada manhã e noite. - As crianças liam alto as escrituras todas as noites. Os filhos mais velhos liam para os mais jovens, e grande parte da noite era gasta cantando. - Orações com toda a família eram realizadas todas as manhãs. “Suzana Wesley” um exemplo de mãe, verdadeiro amor e determinação FONTE: mulhervirtuosadeusquerteusar.blogspot.com - Barulho nunca era permitido em sua casa.
ORAÇÃO no Dia do Senhor, de Susana Wesley “Oh Senhor!, como poderíamos suportar as preocupações e afãs da vida, se não fosse pela reconfortante quietude que recupera as nossas forças no dia de descanso que Tu hás previsto para nós? Graças a Ti e à Tua eterna bondade que estabeleceste o dia de domingo para fazermos uma paragem nas tarefas diárias da semana e para descansarmos dos nossos trabalhos. Senhor, é-nos difícil reconhecer que é o Teu dia e custa-nos afastarmo-nos do corrente e das preocupações quotidianas, assim como dos atractivos e frivolidades com que o mundo nos reclama e nos distrai do correcto uso deste dia bendito cuja chegada sempre esperamos ansiosamente. Quantas desculpas e interesses vãos e mesquinhos nos afastam de Ti no Teu santo dia!... Comidas, jogos, passeios, tarefas informais, visitas, conversações e trabalhos diversos e desnecessários enchem o nosso tempo e distraem o nosso pensamento, impedindo que o consagremos como devíamos a Ti e à Tua causa. Senhor, perdoa a nossa falta de reconhecimento acerca do Teu santo dia e a nossa indiferença ante os valores espirituais que nos reportaria a consagrá-lo devidamente a Ti e à Tua obra, com zelo e ardor crescente! Pedimos-Te que nos inspires um santo amor pelas Tuas coisas e por aqueles alicerces da fé, tão insubstituíveis, que puseste à nossa disposição. Que possamos consagrar o Teu santo dia descansando dos trabalhos da semana, compartilhando com a família, meditando na Tua Palavra, orando e louvando o Teu Santo nome e adorando-Te com todo o coração para que possamos crescer em amor e piedade. Tudo isto Te suplicamos no sagrado nome de Teu Filho, o nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Ámen.”

Um comentário:

  1. Bendiciones, hermoso blog.
    mi blog www.creeenjesusyserassalvo.blogspot.com

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