10 de fevereiro de 2013

MADAME GUYON - A MÍSTICA FRANCESA QUE CONHECIA DEUS

MADAME GUYON (1648-1717) Jeanne-Marie Bouvier de la Motte-Guyon nasceu na França, em 1648, e foi educada em conventos e desde pequena demonstrou desejo de ser fiel ao Senhor. Mas, por ser muito bonita e por ser atraída pelo mundo, muitas vezes esqueceu suas promessas de fidelidade a Jesus. Casou-se com um homem inválido, 22 anos mais velho que ela, em 1664. Isso levou-a a buscar comunhão íntima com Deus. Em 1668, teve a plena experiência do amor de Cristo. Depois disso perdeu o interesse pelas coisas mundanas e gastava seu tempo em oração. Em 1970, foi vítima da forma mais virulenta de varíola, que destruiu sua beleza. "Mas a devastação exterior foi contrabalançada pela paz interior", ela testemunhou. Até 1676, sofreu a perda de filhos, do marido, do pai e de uma grande amiga. Porém, tudo isso serviu apenas para que ela aprofundasse sua experiência com Deus. De 1674 a 1680 ela perdeu a presença de Deus, aprendendo, então, a andar por fé, não por sentimentos. Após isso, levou muitos à regeneração e a experiência da "morte do ego". O grande número de pessoas que, após ter contato com Madame Guyon, deixaram o mundanismo, o pecado e se consagraram a Deus despertou o ciúme de líderes católicos e mestres mundanos, que passaram a perseguir Guyon, Fénelon e La Combe, membros do clero católico que receberam sua ajuda. Embora muito popular e admirada por muitos membros influentes na corte seus pontos de vista logo foram suspeitos de heresia, foi consequentemente, perseguida e aprisionada várias vezes. Manteve uma enorme correspondência e seus trabalhos preencheram quarenta volumes. Seus escritos mais famosos foram Um Método Muito Curto e Fácil de Orar e sua Autobiografia. Foi denunciada como perigosa e seguidora de Molinos (aprisionado na mesma época, por escritos similares). Em conseqüência, foi presa e permaneceu na prisão por meses. O rei Luís XIV pediu pessoalmente ao Bispo Bossuet, o maior e mais famoso eclesiástico da França, que a examinasse. Este "exame" se transformou numa inquisição mental. Bossuet, a mente mais poderosa da França, achava estar lidando com uma mulher tola. Bossuet encontrou uma pessoa à sua altura, ou até melhor que ele. As conclusões de Bossuet a respeito desta mulher "perigosa" levaram Luís XIV a prender Jeanne Guyon, sem ao menos inquiri-la ou notificá-la a respeito. Mesmo com seu escritos condenados pelo alto clero católico, Madame Guyon continuou seus ensinamentos e por isso foi detida quatro vezes, a última das quais por quatro anos (1694-1702). Escreveu cerca de sessenta obras e compôs poemas e hinos como: "Eu amo o Senhor, mas não com meu amor" e "Longo mergulho na Aflição". Escreveu cartas para católicos e protestantes na França, Holanda, Alemanha e Inglaterra. Em 1702 foi banida para Blois, onde passou o resto da sua vida a serviço do Senhor. Em 1717, aos 69 anos, faleceu, em perfeita paz.
Seus escritos como "Torrentes Espirituais", "Experimentando as Profundezas de Jesus Cristo" e "Experimentando Deus através da Oração", cheios de realidade espiritual, influenciaram grandemente homens como o Arcebispo Fénelon, John Wesley e Watchman Nee. Deus a usou de forma especial para abrir caminho para a restauração da vida interior, da comunhão profunda com Ele, através da oração, da consagração plena, da santificação e do operar da cruz. Em nossos dias, estamos apenas começando a tocar no fluir das águas da verdadeira espiritualidade que Deus fez jorrar através dela. Sua autobiografia, escrita especialmente para atender à insistência de seu mentor, o padre La Combe, é notoriamente reconhecida como um dos maiores clássicos cristãos. Em vários livros encontramos menções dispersas desta autobiografia e de seus escritos, tentando resumir sua vida e obra. Como ela ressaltou: "Espero que o que escrevo não seja visto por ninguém que possa ofender-se com isso, ou que não esteja em condição de ver estes assuntos em Deus".
PENSAMENTOS DE MADAME GUYON "A maioria dos cristãos não percebe que é chamada para uma relação mais profunda, interior, com o seu Senhor. Mas todos nós fomos chamados às profundezas de Cristo, tão certo como fomos chamados para a salvação". "A vida do devoto é como uma torrente que abre seu caminho descendo das altas montanhas aos vales e fendas da vida, passando por várias experiências, até finalmente chegar a experiência espiritual da morte. A partir daí, a torrente experimenta a ressurreição e uma vida de acordo com a vontade de Deus, enquanto ainda passa por vários estágios de refinamento. Por fim, a torrente encontra seu caminho em direção ao vasto, ilimitado oceano. Mesmo ai ,a torrente não torna-se totalmente unificada com o vasto oceano, até que mais uma vez, passe pelas relações finais com Deus." "Ao aproximar-se do Senhor, em oração, tenha o coração pleno de amor puro, um amor que nada procura para si próprio. Tenha um coração que nada retira do Senhor, mas que apenas quer agradá-Lo e fazer a sua vontade." "Receba pela fé o fato de que qualquer coisa que lhe aconteça é o desejo Dele para você, nesse momento. Quando for ao Senhor dessa maneira, verá que seu espírito estará em paz, não importando qual seja a sua condição. Os tempos de sequidão serão a mesma coisa que os tempos de abundância, porque você terá aprendido a amar a Deus somente porque você o Ama, não por causa de suas dádivas, nem mesmo por sentir sua presença." "Ó, que tu possas compreender a profundidade deste mistério e aprender os segredos da conduta de Deus, revelados às criancinhas, mas ocultos aos sábios e grandes deste mundo, que se consideram os conselheiros do Senhor, e capazes de investigar Seus métodos, e supõem que obtiveram essa divina sabedoria, oculta aos olhos de todos aqueles que vivem em si mesmos e estão envoltos em suas próprias obras. Quem, por um vivo engenho e elevadas faculdades, sobe ao Céu e pensa compreender a altura, profundidade e largura de Deus?" "Ó Tu, Manancial de Amor! Pareces de fato tão zeloso pela salvação dos que tens comprado que preferes o pecador ao justo! O pobre pecador, que se vê vil e miserável, é, por assim dizer, forçado a detestar-se a si mesmo; e, vendo que seu estado é tão horrível, ele se lança, em seu desespero, nos braços de seu Salvador, mergulha na fonte de cura e sai dela 'branco como a neve'". "Jesus Cristo foi o primeiro a entrar nessa experiência. Foi o Chefe de todos os abandonados, mas não esteve isento do cativeiro. Portanto, é impossível que tu estejas isento. Lembra-te sempre de que agradou-Lhe sair de todos os deleites que estavam ocultos no seio de Seu Pai para fazer-se o mais cativo de todos os homens. Lembra-te também que faz muito tempo que os patriarcas hebreus seguiram a mesma senda. Alegria, deleites… e cativeiro! Os primeiros crentes da nova aliança vieram e seguiram a ordem dos patriarcas e de seu Modelo divino, Jesus Cristo. Mas tu perguntarás: "Por que todos temos de passar por esse caminho? É para que todos cheguemos ao ponto da infelicidade?" Claro que não. O gozo é uma promessa na terra de Abraão, uma terra que está lá, além do cativeiro. Que terra é essa? Essa terra é possuir a Deus! Mas, ah, quanto há por fazer a fim de possuir essa terra! Há sofrimento que temos de conhecer!" “Não se diz que não haja que atuar, senão que há que atuar em dependência do movimento da graça; a alma deve deixar-se mover pelo Espírito vivificante que há nela”. “Não se trata de apartar-se do mundo, há que apartar-se de si mesmo”. “Há que deixar que os homens pensem de nós o que queiram; não há que agradar os homens, senão a Deus”. “A paz com Deus só pode ser perfeita mediante a total renúncia. Esta paz nos dá paz conosco mesmo e com o próximo”. “A oração é o alimento da alma; quando nos privamos dela por nossa culpa, nos fazemos padecer fome a nós mesmos”.
LIVROS EM PORTUGUÊS
MADAME GUYON (Jeanne-Marie Bouvier de La Motte Guyon) - Escritora e religiosa mística francesa, defensora do Quietismo - 1648-1717. ¿QUE DEBES HACER PARA SER FIEL A DIOS? ¿Qué debes hacer para ser fiel a Dios? Nada. Menos que nada: ¡deja que sólo Dios sea tu vida! Permítele sólo a Dios que te mueva. No te resistas. Continúa viviendo por medio del flujo natural de Su vida en tu interior. Vive en el momento presente y deja que cada suceso se desenvuelva sin añadir o sustraer de él. Aprende a ser guiado por las impresiones instintivas de la vida de Dios dentro de ti. Tu Señor caminará por ti. Déjale también a Él llevar a cabo todo aquello que pide de ti. Tu tarea sólo consiste sencillamente en morar en este estado. Libro: Torrentes Espirituales – Jeanne Guyon MADAME GUYON - SÁBIAS ORIENTAÇÕES PARA OS PAIS Para proteger a sensível mente dos filhos daquilo que é errado, deve-se tomar muito cuidado em ocupá-los com assuntos adequados e proveitosos. Eles não devem ser empanturrados de alimentos dos quais não podem gostar. Deve-se dar leite adequado para os bebês, e não a carne dura que tanto pode enfastiá-los, para que, quando chegarem a uma idade em que ela seja seu alimento apropriado, não só se limitem a experimentá-la. Todos os dias eles devem ser incentivados a ler trechos de um bom livro, passar algum tempo em oração, o que deve servir mais para fomentar os sentimentos, e não a meditação. Ó, se este método de educação fosse seguido, com que rapidez cessariam tantas irregularidades! Quando se tornassem mães, estas filhas educariam seus filhos como elas mesmas foram educadas. Os pais também deveriam evitar mostrar o menor indício de parcialidade no tratamento dos filhos. Isso gera uma secreta inveja e aversão entre eles que muitas vezes aumentam com o tempo e persistem até a morte. Quantas vezes vemos que alguns filhos são os ídolos da casa, comportando-se como verdadeiros tiranos, tratando os irmãos e irmãs como escravas, seguindo o exemplo do pai e da mãe. E muitas vezes o que acontece é que o favorito passa a ser um castigo para os pais, enquanto o pobre desprezado e odiado torna-se seu consolo e apoio. Fonte: Autobiografia de Madame Guion - Editora dos Clássicos. MADAME GUYON - OS BENEFÍCIOS DO INVERNO Vejo o inverno como uma estação que dá excelentes exemplos do trabalho de transformação do Senhor na vida do cristão. Quando ele chega, é como se o mundo vegetal refletisse a imagem da purificação, mediante a qual Deus remove as imperfeições da vida de seus filhos. Quando o frio tem início nas asas de uma tempestade de inverno, as árvores vão gradualmente perdendo as folhas. O verde logo é trocado pelo tom de marrom funesto; e as folhas caem e morrem. Presencia-se a perda da bonita vestimenta do verão. Que sensação experimenta você, ao contemplar essa pobre árvore? Você sente como que uma revelação. Debaixo de todas as lindas folhas estão toda espécie de irregularidades e defeitos. Eles eram invisíveis em razão das folhas que os cobriam. Agora começam a ser revelados! A árvore já não é bonita na sua superfície aparente. Mas será que ela mudou? Não de todo. Tudo continua a ser exatamente como era antes. Tudo prossegue sendo como sempre foi! É certo que as folhas já não estão lá para esconder o que é real. A beleza da sua vida exterior apenas ocultou o que sempre estivera lá. A mesma coisa acontece com você. O mesmo sucede com todo cristão. Nós podemos parecer bonitos... até que a vida desapareça! Então não haverá dúvida: o cristão irá mostrar-se com todos os seus defeitos. Se Deus não trabalhar para purificá-lo, você se mostrará despido de todas as suas virtudes! Contudo, dentro da árvore existe uma vida; e assim como a árvore, você não está se tornando pior; está simplesmente se vendo como realmente é! É preciso saber que no interior da árvore de inverno ainda há uma vida que produziu lindas folhas na última primavera. Não, o cristão no mais profundo do seu ser não foi privado de sua virtude essencial. Ele não perdeu vantagens; apenas perdeu algo humano, o senso da própria bondade pessoal, e em seu lugar descobriu sua total desventura. Ele perdeu a comodidade pelo fato de seguir o Senhor. Essa comodidade nasceu mais em virtude da ignorância sobre si mesmo do qualquer outra razão. Assim como acontece com a árvore acontece com você. O cristão, espoliado e exposto, aparece perante os próprios olhos como algo desnudo; e todos que estão a sua volta lhe vêem pela primeira vez os defeitos - defeitos que estavam privilegiadamente escondidos, ocultos pelas graças externas. Algumas vezes tal revelação é tão devastadora para o orgulho do cristão, que ele simplesmente nunca se recupera, decidindo ser um cristão em outro nível; ou renunciando totalmente a idéia de seguir o Senhor. Através do inverno, longo e frio, a árvore parece estar morta, como muitas da floresta. Mas ela sabe que isso não é verdade. No momento parece que a destruição é total, mas na verdade repousa em algum lugar. Essa árvore está se submetendo a um processo que preserva sua vida e a fortalece. Afinal, o que o inverno faz com ela? Ele faz com que seu interior se contraia. A vida que está no seu interior não vai mais ser usualmente consumida! Ela vai ficar concentrada no interior do seu tronco e na porção mais oculta de sua raiz, sendo empurrada até bem fundo. O inverno preserva a árvore - não importa o quanto ela pareça estar morta. É verdade que suas folhas caem, deixando-a deformada e exposta; no entanto, nunca esteve mais viva! Durante o inverno, a fonte e o princípio da vida ficam mais firmemente estabelecidos do que em qualquer outra estação.
Nas outras estações a árvore tem de utilizar toda sua força de vida para adornar-se e embelezar-se. Mas ela faz isso despendendo muita vida, extraindo sua vitalidade das raízes e das partes mais profundas do tronco. É preciso que exista um inverno. Ele é necessário para que ela viva, sobreviva e floresça; e volte a florescer. A virtude tem uma maneira interior de fazer com que o cristão pense profundamente, enquanto desaparece totalmente da superfície, deicando os efeitos externos e naturais notadamente visíveis! Se temos olhos para ver, então nos damos conta de que isso é bonito. A graça faz exatamente a mesma coisa com a nossa vida. Deus levará as folhas. Algo fará com que elas caiam. A virtude externa entrará em colapso. Ele faz isso para fortalecer a principal das virtudes. A fonte da vida deverá ser reconstruída. Alguma coisa bem lá no interior da alma ainda funciona. Em algum lugar dentro do espírito as funções que são consideradas as mais importantes (na estimativa de Deus) nunca descansam. O que continua ainda está muito bem escondido. É a humildade. O que está acontecendo é o puro amor. O que continua na parte mais interior é a renúncia e o desprezo pelo eu. O homem interior está fazendo progressos. A alma está aventurando-se para adiante, dentro do interior. Verdadeiramente, parece que as manobras de Deus estão concentradas nas partes externas do cristão, e nem por um momento se pode vislumbrar que não seja agradável á vista. No entanto, não se desenvolveu na alma nenhum novo defeito! Somente faltas antigas vieram a tona! E por estarem expostas cicatrizam mais facilmente. Se você ousar desafiar a peregrinação espiritual, lembre-se dos dias de calamidade, do período de seca, e do tempo que o homem chamará de inverno espiritual: A vida está lá! Se o inverno vier ... Fonte: Livro "Aventura Espiritual" de Jeanne Guyon publicado pela Editora Danprewan - Site: clcportugal.blogspot.com/2007/12/artigo-de-jeanne-guyon.html PENSAMENTOS: ♥Até os muros de minha masmorra são queridos, pois o Deus que amo está aqui. ♥Derrama o desejo de seu coração diante do Pai, e espera em silêncio diante dele. Sempre deixe um tempo em silêncio ao orar, caso o Pai celestial queira te revelar sua vontade. Venha ao Pai como um filho indefeso, ferido por diversas quedas, destituído da fortaleza para permanecer em pé, ou do poder para te limpar a ti mesmo. ♥Não devemos dar lugar ao desânimo. É uma tentação perigosa – uma cilada sutil das trevas. A melancolia faz o coração contrair-se e murchar, tornando-o incapaz de receber as impressões da graça. Ela exagera as dificuldades e lhes dá colorido falso, e o nosso fardo torna-se, assim pesado demais. Os propósitos de Deus a nosso respeito, e os seus métodos de realizar esses propósitos, são infinitamente sábios. ♥Precisamos conhecer como procurar Deus, e isto é mais fácil e mais natural que respirar. Por meio da oração podes viver na presença de Deus com tão pouco esforço, como vives com o ar que agora estás respirando. ♥Recomendo que nunca terminem a oração sem permanecer um tempo em respeitoso silêncio. ♥Se você ler rapidamente, isso lhe trará pouco benefício. Você será como uma abelha que apenas desliza na superfície de uma flor. Ao invés disso, nesta nova maneira de ler, com oração, você precisa tornar-se como a abelha que penetra nas profundezas da flor, mergulhando muito nela para retirar seu néctar mais profundo. ♥Uma vez que você tenha sido profundamente tocado pelo Espírito do Senhor e se distraia, seja diligente em trazer sua mente errante de volta ao Senhor. Este é o modo mais simples do mundo de sobrepujar as distrações externas. Quando sua mente vagueia, não tente forçá-la a mudar de pensamento. Veja: se você concentra-se no que está pensando, apenas irritará sua mente e instigá-la-á ainda mais. Ao invés disso, retire-se de sua mente! Retorne interiormente para a presença do Senhor. Fazendo assim, você vencerá as guerras contra sua mente errante e, todavia, nunca se envolverá diretamente na batalha!
Sou um passarinho, sem campos, sem ar Poema de Madame Guyon "Sou um passarinho, sem campos, sem ar Na minha gaiola sento-me a cantar Para Quem aqui me aprisionou. Bem satisfeito prisioneiro sou E assim, meu Deus, quero-Te agradar. Aqui, nada tendo para realizar, Todo o longo dia só posso cantar. As minhas asas Ele amarrou, Mas o meu canto muito O agradou, Ainda Se curva pra me escutar. Tu tens paciência para me escutar, E um coração pronto para a mim amar. Gostas de ouvir o meu rude louvor Pois sabes que o amor, quão doce amor! Inspira todo este meu cantar. Preso na gaiola não posso sair, Mas a minha prisão não me pode impedir A liberdade do coração Que sempre voa em Tua direção, Minh’alma livre, a Ti vai-se unir. Oh! Que gozo imenso poder-me elevar Para as alturas e a Ti contemplar. Tua vontade e Teu desígnio, amar Minha alegria neles encontrar, Livre, em Teus braços me aconchegar." Jeanne-Marie Bouvier de la Motte-Guyon (13 de abril de 1648 - 9 de junho de 1717) (vulgarmente conhecida como Madame Guyon) foi uma mística católica francesa e um dos principais defensores do quietismo. O Quietismo foi considerado herético pela Igreja Católica Romana, e por isso Madame Guyon foi presa entre 1695-1703 após a publicação do seu livro “Moyen court et très facile pour l’oraison que tous peuvent pratiquer très aisément…” (Um método curto e fácil de oração que todos podem praticar muito agradavelmente....). Publicada por Carlos António da Rocha

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