30 de outubro de 2014

Quando o dinheiro é uma bênção Eles creram

Quando o dinheiro é uma bênção
Salmo 116:1-14; Malaquias  1; Mateus 25:14-30; Hebreus 11:4                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Dwight L. Moody uma vez disse que ao lado dos mártires no céu estariam aqueles que tem o ministério de angariar dinheiro para a obra de Deus. Abrimos um parêntesis  aqui para elucidar que estes são aqueles que pedem dinheiro para o reino de Deus e não para proveito próprio ou para seu próprio ministério. Alguém  também já falou que o nervo mais sensível de nosso corpo é aquele que liga o coração a carteira.
A bíblia diz, “ Aonde  está o teu tesouro , ali está o teu coração”, por isso a pregação sobre o uso correto do dinheiro  ( não sobre ênfase na prosperidade material, o que não é bíblico ) pode trazer tremendas vitórias espirituais. A Palavra de Deus nos traz aproximadamente 500 versículos sobre oração, quase isso sobre e fé, mas mais  de 2000 versos sobre dinheiro e posses materiais. No novo testamento, 1 em cada 10 versos bíblicos tratam diretamente sobre finanças. Por isso te darei 4 verdades e 4 textos bíblicos para você meditar em seu coração:
1-     DEUS É QUE TE DEU TUDO O QUE VOCÊ TEM
         Sl 116:1-14
Uma perspectiva bíblica sobre dinheiro é a de que nós, mesmo sendo  filhos de Deus não somos bons em dar as coisas para os outros e nem mesmo para Deus. Deus sim, é mestre na arte de dar e repartir o que tem. Paulo nos fala em 1 Corintios, “ O que você tem que não tenha recebido de Deus “ (1 Co4.7) e Tiago nos ensina “ Que todo dom perfeito e toda boa dádiva, vem do pai das luzes” (Tg 1.17). E o que estes textos ensinam para nós?
O salmo 116 diz que Deus me deu ouvidos para ouvir bem, Deus me ajudou a atravessar a forte tempestade, Deus me protegeu, Ele me deu paz, Ele me deu descanso e Ele sempre me manteve no caminho certo e então no verso 12 o salmista faz a pergunta chave sobre o tema de finanças: “ O que eu oferecerei ao Senhor por tudo o que Ele tem feito por mim?”
Um homem muito rico, conhecido na igreja por sempre reclamar e murmurar de seus problemas, certa vez caiu gravemente enfermo e no seu leito, já a beira da morte, perguntou ao pastor ” O que o  reverendo acha, se eu desse todo meu dinheiro para a igreja, Deus me deixaria entrar no céu? Se eu doasse tudo o que eu tenho, iria ser o bastante para eu conseguir garantir o meu lugar no paraíso?” E pastor respondeu: “Eu não tenho certeza caro irmão, mas não custa tentar.”
A verdade é, a culpa, o egoísmo e o interesse próprio atraem os membros da igreja para a barganha com Deus e muitas vezes com o consentimento das autoridades da igreja e isso leva a igreja a ser uma igreja miserável e doente.
Mas as escrituras nos convidam  a responder a Deus com gratidão e alegre obediência, dando o que o Espírito Santo mover em nosso coração e isso com amor, porque nós sabemos que o que temos, nós recebemos primeiramente do Senhor.(I João 4:9-10).
Nosso Melhor ou  nada
Malaquias 1
A lei do Velho Testamento requer das pessoas que elas deem  o melhor para Deus, mas a tentação fazia as pessoas levarem ao altar de sacrifício, ovelhas defeituosas, cegas e doentes. E Deus, na ocasião, disse aos que vacilavam “ Agora suplicai o favor de Deus, para que se compadeça de nós! Com tal oferta de vossa mão, aceitará ele a vossa pessoa?” (Malaquias 1:9)
Nós podemos fazer melhor,  podemos melhorar nossa leitura bíblica, porque passamos meia hora todos os dias lendo jornais e revistas e cinco minutos lendo a palavra. Fazemos grandes sacrifícios por nossas carreiras, estudamos, nos preparamos para concursos, nos esforçamos indo até mesmo a noite para a faculdade. Nossa melhor energia é gasta na tentativa de melhorar nossos rendimentos e padrão de vida, mas quando se trata em servir o corpo de Cristo, nós ou nos acomodamos na retaguarda dos programas de apoio ou então nos engajamos em algo que dá pouco trabalho.  Davi falou “ Não oferecerei ao Senhor sacrifícios que não me custem nada”.
Nos jogos e festas, nos alegramos com júbilo e saltamos para celebrar a alegria passageira, mas na adoração ao Grande EU SOU, ao Rei do Universo, as vezes até nos sentamos em atitude passiva mentindo ser reverência.
Um sacrifício de um cordeiro doente é quando nós gastamos  todo nosso dinheiro na reforma da casa ou na viajem de férias e quando a igreja está em necessidade, olhamos para nosso orçamento e dizemos, bem, vamos ver o que sobrou este mês...talvez eu possa ajudar, mas infelizmente não sobrou muita coisa...
Um sacrifício de tolo é quando nós damos absolutamente tudo o que nosso filhos pedem, desde os mais caros brinquedos as mais sofisticadas roupas, mas nós não ensinamos eles a amarem a Jesus, a lerem a bíblia e a serem pessoas agradecidas. Então o coração deles não se inclina para as coisas do alto.

Como investir a sua vida
Mateus 25:14.-30
Quase a metade das parabolas da bíblia tratam sobre dinheiro e bens materiais.  E talvez uma das mais conhecidas é a parábola dos talentos, que ilustra a lição de mordomia cristã de maneira tão clara que pode revolucionar nossa maneira de pensar e agir.
   “A terra pertence ao Senhor! Todas as coisas em todo o mundo pertencem a Deus!
Salm 24:1   e nós fomos criados para sermos gerentes de suas coisas, administrators, mordomos.
ISTO É O QUE SIGNIFICA MORDOMIA CRISTÃ: DEUS É O DONO DE TUDO E NÓS FOMOS ESCOLHIDOS PARA CUIDARMOS DE SEUS NEGÓCIOS.
Este rico comerciante tinha oito talentos e os confiou a seus servos, sabendo da capacidade de cada um. Um deles estava gelado pelo medo e escondeu o talento. “Viver uma vida se escondendo dos riscos, sempre pisando em terreno absolutamente seguro, nunca ousando rumo ao desconhecido é uma vida que não vale a pena ser vivida. Somente uma vida que é consumida por uma paixão de sempre querer mais de Deus e se arriscar para isso é que vale a pena ser vivida”
Os outros dois servos, entretanto, investiram bem e receberam suas recompensas, porque os músculos só ficam fortes quando são exercitados. Uma vida de Mordomia cristã, servindo o próximo e ajudando os necessitados criará para os que a praticam um crédito gigantesco no banco dos céus.
Recentemente eu li sobre um escritor que fez a biografia do Duque de Wellington baseado somente em seu livro caixa. Você já pensou, se alguém fosse escrever sobre você baseado somente em seu talão de cheques e estrato do cartão de crédito,o que ele iria falar de você no tocante a sua contribuição para o reino de Deus?
OS PRIMEIROS PASSOS
Hebreus 11:4
Quase todos conhecem a história de Cain e Abel, filhos de Adão e Eva. Caim um agricultor, Abel um pastor de ovelhas. Genesis 4 explica que eles trouxeram ofertas ao Senhor: Caim trouxe uma oferta de suas colheitas e Abel trouxe das primícias de suas ovelhas, a melhor de entre os primogênitos das ovelhas.
E Hebreus 11:4  lemos que “ pela fé Abel ofereceu um sacrifício melhor do que o de Caim”, isso mostra que o que interessa é O QUE NÓS ACREDITAMOS E NÃO O QUE NÓS TRAZEMOS AO ALTAR.
Numa tarde ensolarada na China, durante seu trabalho na “China Inland Mission”, Hudson Taylor escreveus para sua esposa “ Nós temos 25 centavos E TODAS A S PROMESSAS DE DEUS”

O exemplo de Abel nos prova que dar a Deus é muito mais ligado a caráter do que a dinheiro. È muito mais o que Deus aprova do que o que iremos ganhar que determina nossa verdadeira riqueza.
Nenhum homem é lembrado pelo que ele recebeu em vida. AS PESSOAS  SÃO HONRADAS APENAS POR AQUILO QUE ELAS DERAM. Assim como Abel, que deu o seu melhor, trouxe as primícias para o Senhor, porque ele sabia que o Senhor não merecia menos que isso. Deus merece sempre o nosso melhor.

Se nós podemos confiar em Deus pela salvação de nossas almas, não podemos muito mais confiar nele pela provisão financeira de uma vida pela fé?
A MANEIRA COMO MANEJAMOS O DINHEIRO  MARCA  OS PRIMEIROS PASSOS DE NOSSA FÉ.

 “A ÚNICA COISA QUE EU TENHO É AQUILO QUE EU JÁ ABRI MÃO.”
Você talvez conheça a história de um  homem que deu uma grande quantia em dinheiro para iniciar uma escola cristã na África no final dos anos 20.  Vinte e cinco anos mais tarde, em 1950, quando a escola celebrou seu 25o  aniversário, resolveu convidar o homem que deu ao dinheiro e descobriram que ele Morava em um subúrbio em Chicago e levava uma vida simples. Ele havia perdido tudo com a quebra da bolsa em 1929 e depois de ver os alunos recebendo os diplomas de graduação, ele em lágrimas, exclamou: ! Realmente, a única coisa que tenho hoje é aquilo que eu ofertei ao Senhor a 25 anos atrás.

1-Uma pessoas generosa aprende a ver Deus como  provedor  Dt8-17,18   1 Cr29.14-17   Mt 6.24    Seu patrão não é seu provedor, seu pai não é seu provedor. Deus é seu provedor                                                                                                                                                             2-Pessoas generosas aprender a vencer as preocupações financeiras  1Rs17.10-16 Gn28.20-22 Mt 6.31-33                                                                            3- Generosidade trás ordem as suas finanças Pv 23.4-5 Dt 14.22-23  Pv3.9 Ml3.10-11                                                                                                           4- Generosidade te ensina a lutar contra o dragão do materialismo      Lc 12.15 1 Tm6.10 1 Tm 6.6                                                                      5-..Pessoas generosas experimentam verdadeira libertação financeira e grande alegria. 2Co 8.7 1Co16.2 Mt 6.19-21

27 de outubro de 2014

A ADORAÇÃO A DEUS QUE O ADVERSÁRIO APROVA SPURGEON

Somente que, saindo, não vades muito longe.
Êxodo 8.28
                   Este foi um pedido astuto do malicioso tirano Faraó. Se os pobres e servis israelitas têm de sair do Egito, então, Faraó barganha com eles para que não se afastem muito — pelo menos não muito longe para escaparem do terror das mãos de Faraó
e da observação de seus espias.

                  De modo semelhante, o mundo não ama a falta de conformidade dos não-conformistas ou a dissidência dos dissidentes. O mundo deseja que sejamos mais delicados e não realizemos nossas tarefas com mão árdua. A morte para o mundo e o sepultamento com Cristo são experiências que mentes carnais tratam com escárnio. A sabedoria mundana recomenda a transigência e fala em moderação.

                     De acordo com a política carnal, a pureza é admitida como algo bastante desejável, mas somos advertidos a não sermos muito exatos em nossa pureza. A verdade tem de ser seguida, porém os erros não precisam ser denunciados com severidade. O mundo afirma: “Sim, tenha uma mentalidade espiritual, todavia, não se esqueça de um pouco de frivolidade. Que proveito há em criticar alguém, quando o que ele faz está na moda e todas as pessoas também o fazem?” Multidões de crentes professos se rendem a este conselho sagaz, para a sua própria ruína eterna.
                                                                  



                                       Se   desejamos seguir completamente o Senhor, temos de sair ao deserto de separação e deixar para trás o Egito do mundo carnal. Temos de abandonar as máximas, os prazeres e a religiosidade do mundo, indo para muito longe, ao lugar para o qual o Senhor chama os seus santificados. Quando a cidade está pegando fogo, a nossa casa nunca está longe demais das chamas. Quando uma praga circula por perto, um homem nunca está longe demais de seus temores. Quanto mais longe estivermos de uma víbora, melhor; e quanto mais longe da conformidade com o mundo, melhor. Para todos os verdadeiros crentes, a voz da trombeta deve ser ressoada: “Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei” (2 Coríntios 6.17).




26 de outubro de 2014

Uma chamada para a angústia David Wilkerson

NESSES DIAS EM QUE AS TREVAS CHEGAM AO NOSSO PAIS A CADA DIA MAIS DENSAS É TEMPO DE LEVANTARMOS OS OLHOS PARA OS CÉUS E CLAMARMOS DE TODO O NOSSO CORAÇÃO


19 de outubro de 2014

Uma crítica ao cessacionismo



Puritano pentecostal,

quando o óleo e a água se misturam
Uma crítica ao cessacionismo
*(Cessacionismo é a crença que os dons do Espírito Santo, como línguas, profecias e curas divinas cessaram quando morreu o último dos apóstolos).

Há quem diga que a "Fé Reformada" ou “fé tradicional”e a "Fé Pentecostal" são produtos de duas Reformas diferentes, que não há a menor possibilidade de haver algo como um "pentecostal reformado". Teologicamente falando não há mesmo, pois a doutrina pentecostal discorda em muitos pontos da doutrina reformada: são arminianos, dispensacionalistas, pré-milenistas, crêem no batismo no Espírito Santo como um evento distinto e posterior à conversão (se bem que alguns reformados criam assim; como, por exemplo, Rev. A.G Simonton e Dr. Martin Lloyd Jones - alguém dúvida da fé reformada deles?), e crêem que o dom de línguas estáticas é a evidência automática desse batismo.
Isso quer dizer necessariamente que uma pessoa crente na predestinação e no ensino dos Reformadores, mas que prática os dons espirituais, não é de fato um reformado? É impossível, no que tange a prática, existir algo como um "pentecostal reformado", isto é, um reformado não-cessacionista? Minha resposta a essas perguntas, segundo creio tendo como base as Sagradas Letras, é um sonoro: Não!


  
1. O Puritanismo redunda no Não-Cessacionismo

Aqueles que desejam reviver o puritanismo (diga-se, os "neo-puritanos") são aguerridamente cessacionistas. Segundo os mesmos, o único meio de Graça para a Igreja dos presentes dias é a Bíblia, pois tendo cessado a escrita do Novo Testamento (em cerca de 90 d.C, com o Apocalipse de João) cessou-se também os chamados dons extraordinários.

É certo que em grande parte os puritanos também tinham isso como verdadeiro. Seria o cúmulo dizer que os puritanos eram "pentecostais" ou mesmo que praticavam os dons em abundância (apesar de haver algumas histórias muito interessantes). Acredite, eles não eram "pentecostais" e eu também não sou. Porém mesmo a revelia destes, com santo temor, mas pondo antes da Tradição a Escritura, tomando assim posse do elemento essencial do puritanismo, creio que o puritanismo lança bases doutrinárias e eclesiásticas necessárias para a manifestação dos dons espirituais, sendo estes dons uma consequência natural do ideal puritano.




O puritano tinha como grande missão glorificar à Deus, e sabia que a única forma de cumprir essa missão era cumprir todo o conselho de Deus (At 20.27) sem desviar-se para direita nem para a esquerda (Dt 28.14). Baseando-se nas vidas de homens como Neemias, Esdras e Paulo, os puritanos desejavam rejeitar tudo que fosse além  dos mandamentos de Deus. 



O que a Bíblia ordena sobre dons espirituais? "Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente (I Co 12.31)" e também diz: "Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar (I Co 14.1)" A Escritura afirma que Jesus Cristo "subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens (Ef 4.8)" e também afirma que "Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade. (Hb 2.4)" E o que os puritanos alegam? Que a Igreja deve praticar tudo o que as Escrituras ordenam a ela.

Logicamente, isso deveria incluir a busca sincera pelos dons espirituais. 

2. O Puritanismo contradiz o Cessacionismo

Ainda em santo temor, mas honestamente buscando por em prática o ponto fundamental do puritanismo, oSola Scriptura em detrimento da Tradição que a contradiz, afirmo que o puritanismo dá as bases necessárias para a prática dos dons, e que os argumentos cessacionistas contradizem a forma como os puritanos diziam interpretar a Bíblia




Em Marcos 16.15-18 está escrito: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: as mãos sobre os enfermos, e os curarão. "Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão." A posição reformada tradicional é que o "ide" é para todo os cristãos. Porém no versículo posterior também diz que estes sinais seguirão aos que crêem, isto é, seguiram a todos os cristãos! Como os cessacionistas pregam um versículo e ignoram o que vem imediatamente em seguida? Também devemos nos questionar: como os cessacionistas podem invocar I Co 14.40: "faça-se tudo com ordem e decência"; e ao mesmo tempo ignorar 1 Co 14.12: "Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja."?

Sob qual princípio interpretativo os cessacionistas aceitam um versículo e não o outro como algo válido para a Igreja de hoje?
Ao aceitar a eficácia atual de certos versículos e ao negar a eficácia atual de tantos outros, os cessacionistas assumem que há algo acima das Escrituras - um elemento que pode arbitrar o que devemos ou não reconhecer como mandamento de Deus para nós. Eles partem da suposta escassez, ou da total inexistência, de dons carismáticos no meio ortodoxo da Igreja para tentar justificar nas Escrituras o cessacionismo. Utilizam a História da Igreja como medida de fé, em detrimento das Escrituras.

Essa forma de interpretar as Escrituras contradiz claramente a proposta puritana de que a clara declaração da Escritura sobre qualquer assunto é a medida pela qual todas as coisas devem ser medidas, incluindo a História da Igreja e a sua Tradição.

Pensando nesses termos o cessacionismo não me parece tão "Sola Scriptura" quanto pretende ser.


Conclusão
Diante desses fatos e dos mandamentos que as Escrituras expõem diante de mim, nada mais posso fazer do que buscar os dons espirituais em obediência a Deus. Creio piamente que o desejo de seguir os passos dos puritanos, em especial na sua piedade e no seu temor a Deus e aos Seus designos, passa necessariamente pela busca dos dons espirituais. Não preciso apelar ao pentecostalismo, ao neopentecostalismo, ou a qualquer outro vento de doutrina para ter uma experiência sobrenatural; o calvinismo já me dá todas as convicções e recomendações doutrinárias para isso.

Portanto peço a você querido irmão:

Ore em busca dos dons espirituais.



Republicação do texto "Em defesa do Pentecostalismo Reformado",
http://veritasreformata.blogspot.com.br/


No decurso da história do Cristianismo, sempre houve pessoas que buscaram “algo mais” em sua peregrinação espiritual, e que, ocasionalmente, eram levadas a indagar acerca do significado do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. A erudição recente tem lançado mais luz sobre os movimentos carismáticos, demonstrando que o interesse pela obra do Espírito Santo tem perdurado através da história da Igreja.
Pelo menos dois reavivamentos no século XIX podem ser considerados precursores do moderno pentecostalismo. O primeiro ocorreu na Inglaterra, em torno de 1830, durante o ministério de Edward Irving; o segundo, no extremo sul da índia, por volta de 1860, mediante a influência da teologia dos Irmãos de Plymouth e sob a liderança do leigo indiano J. C. Aroolappen. Documentos contemporâneos a respeito de ambos os movimentos incluíam referências ao falar noutras línguas e à profecia.


As conclusões dessa pesquisa corrigem, em parte, a crença existente em alguns círculos teológicos de que os dons espirituais cessaram na Era Apostólica. Opinião esta, aliás, proposta enfaticamente por Benjamin B. Warfield em Counterfeit Miracles (1918). Warfield argumentava que a autoridade escrita e objetiva das Escrituras, que são inspiradas pelo Espírito Santo, seria inevitavelmente subvertida por aqueles que ensinassem um conceito subjetivo do mesmo Espírito. Nos últimos anos, essa perspectiva vem perdendo terreno nos círculos evangélicos.
Com a chegada do reavivalismo, no fim do século XVII e início do século XVIII, na Europa e na América do Norte, os pregadores calvinistas, luteranos e arminianos passaram a enfatizar o arrependimento e a piedade na vida cristã. Qualquer estudo do Pentecostalismo tem de se ater aos eventos desse período, especialmente à doutrina da perfeição cristã ensinada por João Wesley, o pai do Metodismo, e pelo seu assistente, João Fletcher. A publicação por Wesley de A Short Account of Christian Perfection (1760) conclama seus seguidores a buscarem uma nova dimensão espiritual. Essa segunda obra da graça, posterior à conversão, libertaria os crentes de sua natureza moral imperfeita, que os tem induzido ao comportamento pecaminoso.
Essa doutrina chegou à América do Norte, e inspirou o crescimento do Movimento da Santidade. A ênfase voltada à vida santificada, mas sem mencionar o falar noutras línguas, registrado nas Escrituras (“derramamento do Espírito”, “batismo no Espírito Santo”, “línguas de fogo”), tornou-se “marca registrada” da literatura e hinódia do Movimento da Santidade. Uma das principais líderes da ala metodista do movimento, Phoebe Palmer, editou o Guide to Holiness e escreveu, entre outros livros, The Promise of the Father (1859). Outro escritor popular, William Arthur, escreveu Tongue ofFire (1856), um grande sucesso literário.
Aos que procuravam receber a “segunda bênção” era ensinado que cada cristão precisa “esperar” (Lc 24-49) pela promessa do batismo no Espírito Santo. E, assim, seria quebrado o poder do pecado que domina a pessoa desde o seu nascimento, levando-a a viver cheia do Espírito. Além disso, Joel profetizou que, como resultado do derramamento do Espírito de Deus, “vossos filhos e vossas filhas profetizarão” nos últimos dias (Jl 2.28).
A crença numa segunda obra da graça não ficou confinada ao círculo metodista. Charles G. Finney, por exemplo, acreditava que o batismo no Espírito Santo provesse o revestimento do poder divino para se obter a perfeição cristã. Sua teologia, porém, não se encaixava nem na categoria wesleyana, nem na reformada. Embora a teologia da Reforma haja identificado o batismo no Espírito com a conversão, alguns reavivalistas, dentro dessa tradição, aceitavam o conceito de uma segunda obra da graça para revestir os cristãos do poder do alto. Entre eles se encontravam Dwight L. Moody e R. A. Torrey. Apesar desse revestimento de poder, acreditavam, a santificação mantinha-se em sua obra progressiva. Outro personagem-chave, um ex-presbiteriano, A. B. Simpson, fundador da Aliança Cristã e Missionária, cuja forma de pensar teve grande impacto na formação doutrinária das Assembleias de Deus, enfatizava nitidamente o batismo no Espírito Santo.
Semelhantemente, as conferências em Keswick, na Grã-Bretanha (que tiveram início em 1875), também influenciaram grandemente o Movimento da Santidade na América do Norte. Os conferencistas em Keswick acreditavam que o batismo no Espírito Santo produzia uma vida de contínua vitória (a vida “mais sublime” ou “mais profunda”), caracterizada pela “plenitude do Espírito”. Esta veio a ser a interpretação preferida ao conceito wesleyano, que sustentava que o batismo no Espírito produzia a perfeição cristã.
No século XIX, a ciência médica avançava lentamente e pouca ajuda oferecia aos que se achavam gravemente enfermos. A fé no poder miraculoso de Deus para a cura física era acolhida em alguns círculos. Na Alemanha do século XIX, os ministérios que ressaltavam a oração pelos enfermos (especialmente os de Dorothea Trudel, Johann Cristoph Blumhardt e Otto Stockmayer) chamavam a atenção dos norte-americanos. A teologia da Santidade, com sua crença na purificação instantânea do pecado ou no revestimento de poder do Espírito Santo, produziu um ambiente receptivo aos ensinos da cura imediata através da fé.
Para muitos cristãos, o batismo no Espírito restaura plenamente o relacionamento espiritual que Adão e Eva tinham com Deus no jardim do Éden. De modo significante, a vida mais sublime em Cristo podia, também, inverter os efeitos físicos da queda, capacitando os cristãos a adquirir autoridade sobre as enfermidades do corpo. Os defensores da cura divina, tais como Charles C. Cullis, A. B. Simpson, A. J. Gordon, Carrie Judd Montgomery, Maria B. Woodworth-Etter e John Alexander Dowie, baseavam boa parte dessa crença em Isaías 53.4,5, bem como nas promessas neotestamentárias de cura divina. Posto que Cristo não somente perdoava os pecados, mas também curava as enfermidades, os que viviam pela fé na promessa de Deus (Ex 15.26) já não precisavam de assistência médica.
As características cada vez mais “pentecostais” do movimento da Santidade deixavam seus adeptos dispostos a considerar os dons do Espírito na vida da Igreja.


Embora a maioria deles cresse que o falar noutras línguas tivesse cessado na Igreja primitiva, os demais dons, inclusive a cura miraculosa, estavam à disposição dos cristãos. A partir daí, somente a incredulidade poderia impedir fosse a Igreja do Novo Testamento restabelecida em santidade e poder.

18 de outubro de 2014

A B SIMPSON HABITANDO NOS LUGARES ALTOS




HABITANDO NOS LUGARES ALTOS
A B SIMPSON

Santificação  não se trata de melhorar nosso caráter, mas do trabalho interno do Espírito Santo, trazendo a vida de Cristo para dentro de nós. Ele é a nossa  justiça diante de Deus. Ele  é a nossa santificação, para que nós não nos gloriemos em nossa própria bondade , mas possamos reconhecer, que tudo o que somos, temos e fazemos é por causa da obra da graça do Senhor Jesus dentro de nós.

Como está escrito “ Todos nós recebemos de sua plenitude e isto graça sobre graça “
Sua graça nos dá suprimento que constituirão as diferentes graças que trabalham em nosso ser: Nós queremos humildade? Então devemos receber o Espírito de Cristo em nós para termos um espírito humilde. Nós queremos amor e paciência? Então devemos colocar Cristo como nossa paciência e nosso amor e Ele trabalhará em nós para manifestar sua própria longanimidade e amor.
PERIGOS E PRIVILÉGIOS SÃO COMUNS A UMA VIDA CRISTÃ NOS CAMINHOS ALTOS.
QUANTO MAIS PERTO CHEGAMOS DE DEUS, MAIS ACIRRADA É A BATALHA E MAIS DENSAS SÃO AS HOSTES DAS TREVAS QUE NOS ATACAM. UM CRISTIANISMO AGRESSIVO É TUDO O QUE O MUNDO DE HOJE PRECISA 
Cristo não nos dá somente suprimento sobrenatural, mas também uma sobrenatural permanência na santidade.


Neste ponto, o cristianismo difere de todas as outra religiões e todas as éticas morais humanas. Os judeus já tinham um alto padrão moral como mandamento no antigo testamento: “ ame o seu próximo como a si mesmo”

Mas Jesus disse “ Um novo mandamento vos dou: Amem uns aos outros COMO EU VOS AMEI “ . Isto é um outro patamar de moralidade,  é uma moralidade sobrenatural que só pode ser alcançada pelo poder do Espírito Santo.

“ Seja perfeito, assim como seu Pai no céu é perfeito” Este pedido de Deus para nós transcende os mais alto sonhos dos mestres deste mundo.


“ amai vossos inimigos , faça o bem aqueles que te perseguem, abençoe aqueles que te amaldiçoam e ore pelos que te perseguem”.
Estes pedidos e mandamentos do Senhor para nós quando são obedecidos e praticados  por nós, mostram ao coração humano o quão impossível é para o homem viver a vida cristã sem o poder sobrenatural de Cristo dentro de si.


‘PARA CADA ALMA CONSAGRADA, DEUS TEM UM PLANO PARA LEVAR ESTA ALMA FIEL ACIMA DA VIDA NORMAL E FAZÊ-LA VIVER UMA VIDA SUBLIME” 
Essa vida pode ser humanamente simples e acontecer em uma esfera bem humilde, mas o fato de Deus estar presente nesta vida, moldando, trabalhando e usando esta vida, dão a esta vida uma dignidade imensuravelmente alta.

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Quando o grande Hildebrand ( famoso católico  ) estava morrendo, ele falou a seus amigos que o segredo de sua vida é que ele havia colocado a São Pedro com patrono de sua carreira e que durante toda sua vida ele sentia a influência de seu poderoso espírito dirigindo todos os seus caminhos. 
Quão melhor para nós, colocarmos a Jesus, o mestre de São Pedro como padrão de nossa vida e deixarmos Ele nos guiar por todos os caminhos de sua santa palavra?
“ Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,
Para aqueles que são chamados segundo o seu propósito”
Esta palavra não é verdade em todos os sentidos, para todos os cristãos, mas somente para aqueles que estão vivendo SEGUNDO O SEU PROPÓSITO E ESTÃO SENDO CONFORMADOS NA IMAGEM DE SEU FILHO”
“ Todo poder me foi dado no céu e na terra "
Quantas vezes nós esquecemos que o governo das Nações e até mesmo as grandes negociações políticas e econômicas deste mundo acontecem simplesmente por causa de Cristo e de sua igreja. Nosso vasto sistema social e comercial são meras agências de sua soberana vontade.

Isto é um grande previlégio para a igreja de Cristo na terra, saber que o mundo todo gira em redor dela e de sua missão celestial neste mundo!

A B Simpson foi um puritano calvinista do Canadá que largou seu

chamado pastoral para ser evangelista itinerante e viver pela fé.

 Em 1881, após dois anos frutíferos na Igreja Presbiteriana 

Thirteenth Street, ele se demitiu a fim de começar um ministério 

evangelístico independente, visando os novos imigrantes e as 

massas negligenciadas de New York.