1 de novembro de 2014

A ALEGRIA DO SENHOR É NOSSA FORÇA DAVID WILKERSON




O que foi perdido nas igrejas hoje é o que os pecadores mais procuram e desejam: Uma genuína e constante alegria de alma.



Ouço dizer até mesmo pela boca de bons crentes,  " Nós oramos por avivamento em nossa igreja, mas Deus ainda não nos enviou." Então costumo dizer que isso não acontece somente quando oramos. Não acontecerá um avivamento a não ser que o pastor e a igreja juntos, busquem diligentemente pela palavra de Deus.

E ambos façam  aliança de que tudo seja governado pelas escrituras. A alegria do céu não pode descer sobre nós até que a pura palavra nos convença de nossa dependência do Senhor e dos seus princípios, que se obedecidos, irão quebrar em nossas vidas, as muralhas do orgulho, dos maus hábitos e da falsa dignidade.



Quando Davi desobedeceu, ele perdeu a alegria do Senhor e essa alegria só pode ser restaurada através de sincero arrependimento e confissão. Então ele orou ”Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.
Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim”.

Salmos 51:2-3   

Davi também orou para ele ter de volta o que havia perdido “ Restaura em mim a alegria de tua salvação “(Sl 51.2)

 Isso explica a agonia em que estão muitas igrejas hoje, Há pecado não confessado no meio do povo e foi perdida a alegria da salvação.

Como o Senhor poderá derramar de seu contentamento, quando dentro da igreja ainda prevalece a mentira, o adultério e o materialismo, iguais ao do mundo lá de fora?
Como vamos manter a alegria do Senhor em nosso coração? Do mesmo jeito que nós ganhamos ela pela primeira vez, em primeiro lugar, amando, honrando e tendo fome pela palavra de Deus.

Depois, andando como fracos, como pequenos, como necessitados, sempre procurando ver se há em nós algum caminho mal e correndo sempre para a cruz, quando algum mal for revelado em nós.
E por último, nos separando de todas as influências deste mundo.

Dessa maneira, o Espírito Santo manterá acesa em nossa coração o fogo de sua alegria, e nós contagiaremos as pessoas ao nosso redor que verão a glória do Senhor brilhar em nosso rosto.





A glória do Senhor deixou  Shiloh porque  Eli se recusou a tartar o pecado na casa de Deus. Eli se acostumou com o amu testemunho de seus filhos e nada fez para corrigi-los.
O ICABODE, que significa “ foi-se a glória do Senhor” acontece hoje nas igrejas que não tratam o erro e as faltas de seus membros e a primeira coisa que se vai é a alegria e o gozo no serviço cristão. Então as pessoas começam a servir a Deus com a cara amarrada e o semblante oprimido e os cultos mais se parecem com velório do que celebração e a celebração, quando acontece, mais parece festa do mundo do que a abundância de alegria prometida nas escrituras, porque a coisa é feita na carne e não no Espírito.
 

“Onde a palavra do Senhor é reverenciada, o resultado inevitável é o derramamento na verdadeira alegria de Jesus."


Algumas vezes, Israel usava a falsa alegria para cobrir os seus pecados, como acontece em muitas igrejas hoje. Nós ouvimos belas canções, danças, bons sermões, testemunhos e até mesmo brados de vitória,
Mas somente aqueles que conhecem a palavra de Deus é que  poderão discernir se  o que acontece é verdadeira ou falsa alegria.

Você pode se lembrar dos gritos de Israel ao redor do bezerro de ouro. Quando Josué ouviu o povo ele disse “ Há gritos de Guerra no acampamento de Israel”(Ex32.17), mas Moisés replicou “ Isso não é alarido de vitoriosos...”(Ex 32.18 ). Moisés estava dizendo, isto é barulho de quem ainda está preso no Egito, ainda está derrotado pelos velhos costumes. Antigos.
Uma vez eu preguei em uma grande igreja cheia de todo tipo de empolgação e frenesi. A congregação cantou e dançou por mais de uma hora. Mas havia algo estranho naquele barulho, não parecia o alarido de quem já tinha dominado o pecado, não parecia a alegria de quem estava verdadeiramente livre em Cristo.
Um ano depois, soube que o pastor e o tecladista foram expostos em um caso homosexual.
Os líderes daquela igreja não tiveram o discernimento de que algo estava errado porque eles não estavam firmados na palavra, mas eles seguiam os seus próprios e enganosos corações, e o que parecia alegria se tornou sombra e vergonha.
Quando começamos  a Times Square Church in 1987, nós percebemos que pastoreávamos uma moderna igreja de Corintios e tivemos que pregar fortes mensagens contra o pecado.
Muitos membros vinham da indústria do entretenimento, dos teatros, TV e cinema. Elas cantavam e pulavam na igreja, mas eram escravas dos mais terríveis vícios.

Muitos deles ouviram a palavra e abandonaram a vida da noite e Deus abençoou eles tremendamente. Um deles, deixou de ser ator e hoje é pastor em Jerusalém, pregando Cristo onde Cristo pregava.
Gays praticantes queriam cantar no coral, músicos de bar queriam tocar na orquestra. Nós nunca deixamos eles sairem da igreja, mas eles eram instruidos na palavra a abandonar as práticas que o Senhor abomina e só depois se consagrarem no altar. Sempre procuramos expor o pecado com muita misericórdia e compaixão, pois um dia nós também estivemos do outro lado e fomos tratados com amor.
Certa vêz, um membro me disse que uma irmã da igreja havia profetizado que ele deveria deixar sua esposa incrédula e casar-se com uma crente da igreja. Imediatamente, mostramos para ele na palavra, que tal profecia jamais poderia vir do Senhor e a irmã que profetizou foi disciplinada.
Nós continuamos a pregar sobre santidade semana após semana e nossos sermões assustaram muitas pessoas, que nos deixaram, mas aqueles que ficaram aprenderam que sem a santificação ninguém verá o Senhor.
Lembro-me de um rico casal que certa vez me pediu para arrumar um carpinteiro para desmontar um luxuoso bar de madeira que eles tinham em sua casa.
E assim que as pessoas se colocavam debaixo do governo e do poder da palavra de Deus uma grande alegria era estabelecida em suas vidas.

E alguns gritos de louvor começaram a aparecer e as pessoas começaram a ter grandes manifestações de alegria no Espírito Santo. E elas sabiam porque estavam tão livres e tão leves. Elas entenderam que viver a palavra de Deus valia a pena, embora fosse um desafio maior do que orar e jejuar.

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