FUNDADOR DA IGREJA MEMONITA
Menno Simons converteu-se ao movimento
“Anabatista” em 1536. Viajou por
todo o Noroeste da
Europa animando e apoiando aos
perseguidos, por meio
da pregação, bem como escrevendo
tratados que
defendiam a fé e estilo de vida
que aqueles, que haviam
abraçado a nova fé, levavam.
Ainda sendo um sacerdote
católico no princípio, Menno
Simons se encontra fazendo
perguntas a si próprio como
nunca o havia feito antes.
Foram três as razões da sua
conversão ao
“protestantismo”: A
transubstanciação (conversão do pão
no corpo de Cristo), o
anabatismo (o segundo batismo), e
o testemunho pessoal de seu irmão.
Menno Simons
escreveu quase duas dúzias de
livros e, folhetos que foram
de grande ajuda para a dispersa
e as vezes confundida irmandade.
A grandeza de Menno não reside tanto na sua
eloqüência, ainda que era um bom orador, nem na sua
arte
literária, ainda que podia escrever bem para o povo
comum. Não era um grande teólogo, ainda que sabia
apresentar os ensinos da Bíblia com força e
claridade.
Tampouco foi um grande organizador, ainda que
prestou
um verdadeiro serviço para a nascente Igreja
mediante a
orientação que deu a bispos e pastores. Mas Menno
foi um
dos grandes líderes religiosos de sua época e de
sua nação,
talvez o mais notável dos Países Baixos, em seu
tempo. A
sua obra e influência tem tido um valor permanente
na
história da Igreja que leva o seu nome e através
delas, a
sua importância tem chegado ao maior número de
igrejas
livres da Inglaterra e da América.
A grandeza de Menno Simons reside em três fatores
essenciais:
1-seu caráter,
2- seus escritos,
3-sua mensagem.
Seu caráter constituiu uma força firme, segura,
construtiva, nos
longos e duros anos de perseguição e angústia,
desde 1535
a 1560, com a sua profunda convicção, devoção
inabalável, valor intrépido, e serena confiança.
Seus
escritos, ainda que pareçam ao considerá-los em
conjunto,
repetidos e insignificantes, incluem alguns
tratados
admiráveis para a época, sutís, simples, bem
ajustados ao
seu propósito.Chegaram ao povo comum no seu devido
tempo e foram poderosos agentes para a edificação e
fortificação da Igreja e para conseguir novos
aderentes.
Mas, mais do que tudo, foi a mensagem de Menno, o
que
fez dele o grande líder de uma grande causa. Não
construiu um novo sistema de Teologia, nem
descobriu
um princípio novo, nem algum que tenha sido por um
longo tempo esquecido; alcançou, simplesmente uma
clara
visão dos ideais bíblicos fundamentais: o ideal da
santidade prática e o ideal do alto posto da Igreja
na vida
do crente e na causa de CristoPara ele, o
Cristianismo era algo mais
do que uma mera fé; era fé e obras. E este
Cristianismo
prático significava para Menno o abandono absoluto
por
parte do cristão, de todo tipo de contenda e
guerra, em
fim, do uso da força em qualquer forma, assim como
a
completa separação do pecado da sociedade mundana.
O
ideal da Igreja que Menno sustentava, era o princípio
da
doutrina e vida cristãs em seu conceito cabal. Para
ele, a
Igreja era a representante e agente de Cristo no
mundo, e
como tal, devia manter-se santa e pura na vida e
doutrina e
dar um fiel testemunho até a Sua segunda vinda
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