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9 de agosto de 2011

João Calvino, o grande reformador suísso


Este grande homem de Deus nos deixou um legado de fé e revelação da palavra com riquíssimos escritos sobre a vida cristã e as mais diversas áreas da Teologia. Ele foi uma pessoa brilhante, dotado de dom de sabedoria e conhecimento.

 Deus, o Artífice do universo, se nos patenteia na Escritura; e o que dele se deva pensar, nela se expõe, para que não busquemos por veredas ambíguas alguma deidade incerta”.

ENSINOS DE JOÃO CALVINO

O CORAÇÃO HUMANO
“Os homens jamais encontrarão um antídoto para suas misérias, enquanto, esquecendo-se de seus próprios méritos, diante do fato de que são os únicos a enganar a si próprios, não aprenderem a recorrer à misericórdia gratuita de Deus.” [João Calvino, O livro do Salmo, Vl 1, (Sl 6.4), pp.128,129.]
TODOS SOMOS IGUAIS
“Ninguém possui coisa alguma, em seus próprios recursos, que o faça superior; portanto, quem quer que se ponha num nível mais elevado não passa de imbecil e impertinente. A genuína base da humildade cristã consiste, de um lado, em não se presumido, porque sabemos que nada possuímos de bom em nós mesmos; e, de outro, se Deus implantou algum bem em nós, que o mesmo seja, por esta razão, totalmente debitado à conta da divina Graça”.
João Calvino, Exposição de 1 Corintios (1 Co 4.7), pp. 134,135
JESUS, O MEDIADOR
“Mas, visto que todo homem é indigno de se dirigir a Deus e de se apresentar diante de sua face, a fim de nos livrar da vergonha que sentimos ou que deveríamos sentir, o Pai celeste nos deu seu Filho, o nosso Senhor Jesus Cristo, para ser o nosso Mediador e advogado para com ele, para que, por meio dele, pudéssemos aproximar-nos livremente dele. Como isso nos certificamos de que, tendo tal Intercessor, o qual não pode ser recusado pelo Pai, também nada nos será negado de tudo o que pedirmos em seu nome. Seguros também de que o trono de Deus não é somente trono de majestade, mas também de sua graça, podendo nós comparecer perante ele com toda a confiança e ousadia, em nome de Mediador e Intercessor, para rogar misericórdia e encontrar graça e ajuda, em toda necessidade que tivermos.” (João Calvino, As Institutas, Vl 03, Ed. Cep, Edição especial, p. 101)
JESUS, NOSSO SUBSTITUTO
“Esta é a permuta que, em sua bondade infinita, ele quis fazer conosco: recebeu nossa pobreza, e nos transferiu suas riquezas; levou sobre si a nossa fraqueza, e nos fortaleceu com o seu poder; assumiu a nossa mortalidade, e fez nossa a sua imortalidade; desceu à terra, e abriu o caminho para o céu; fez-se Filho do homem, e nos fez filhos de Deus.” [João Calvino, As institutas, Cap XII, pg 6, Vl 4, edição especial, Editora Cep

PORQUE ORAR?
“Os crentes não oram com a intenção de informar a Deus a respeito das coisas que ele desconhece, ou para incitá-lo a cumprir o seu dever, ou para apressá-lo, com se ele fosse relutante. Pelo contrário, eles oram para que assim possam despertar-se e buscá-lo, e assim exercitem sua fé na meditação das suas promessas, e aliviem sua ansiedades, deixando-as nas mão dele; numa palavra, oram com o fim de declarar que sua esperança e expectativa das coisas boas, para eles mesmos e para os outros, está só nele” [John Calvin, Commentary on a Harmony of the Evangelists, Mattew, Mark, and Luke, Grand Rapids, Michigan, Baker Booh House, 1981 (reimpresso), p. 314]
SANTOS OU PECADORES ?
Ainda que o pecado não reine, ele continua a habitar em nós e a morte é ainda poderosa.”[João Calvino, Efésios, São Paulo, Parakletos, 1999, Vol 1, p.169]]
A BÍBLIA
“Para que tenhamos aqui bom equilíbrio, devemos examinar a Palavra de Deus, na qual temos excelente regra para o entendimento firme e correto. Porquanto, a Escritura é a escola do Espírito Santo, na qual assim como nada que seja útil e salutar conhecer é omitido, assim também não há nada que nela seja ensinado que não seja válido e proveito saber”. [João Calvino, As institutas, Cap VII, pg 39, Vl 1, edição especial, Editora Cep.]
A CAMINHADA CRISTÃ
Enquanto estamos nesta prisão terrena, nenhum de nós tem a presteza necessária, e, na verdade a maior parte de nós é tão fraca e débil que vacila e coxeia pouco podendo avançar, prossigamos avante, cada um segundo a sua pequena capacidade, e não deixemos de seguir o caminho no qual começamos. Ninguém caminhará tão pobremente que não avance ao menos um pouco por dia, ganhando terreno.” [João Calvino, As Institutas – edição Especial, Vol IV, pg 183, Ed Cep,]
O REMÉDIO PARA O VÍCIO
“Os antigos já diziam com razão que há um mundo de vícios ocultos na alma do homem. E não encontraremos remédio para isso, a não ser que, renunciando ou negando a nós mesmos e deixando de buscar o que nos agrada, impulsionemos e dediquemos o nosso entendimento a buscar as coisas que Deus exige de nós, e a buscá-las unicamente porque lhe são agradáveis.” [João Calvino, As Institutas – edição Especial, Vol IV, pg 186, Ed Cep,]
O LABIRINTO DA VIDA
“Uma vez que a corrida será fora da pista, jamais conseguirá ela atingir a meta. Pois assim se deve pensar: o resplendor da face divina, o qual o Apóstolo proclama ser inacessível [1Tm6.16], nos é inextricável labirinto, a não ser que pelo Senhor sejamos dirigidos por intermédio dele pelo fio da Palavra, visto ser preferível claudicar ao longo desta vereda a correr a toda brida fora dela.” [João Calvino, As Institutas – edição Clássica, Vol I, pg 74, Ed Cep,]    
FALSO OU VERDADEIRO?
“Somente os crentes genuínos conhecem a diferença entre este estado transitório e a bem-aventurada eternidade, para a qual foram criados; eles sabem qual deve ser a meta de sua vida. Ninguém, pois, pode regular sua vida com uma mente equilibrada, senão aquele que, conhecendo o fim dela, isto é, a morte propriamente dita, é levado a considerar o grande propósito da existência humana neste mundo, para que aspire o prêmio da vocação celestial.” [João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo, Parakletos, 2002, Vol. 3, (Sl 90.12), p. 440].
PORQUE SOFREMOS?
“Os sofrimentos desta vida longe estão de obstruir nossa salvação; antes, ao contrário, são seus assistentes. (...) Embora os leitos e os réprobos se vejam expostos, sem distinção, aos mesmos males, todavia existe uma enorme diferença entre eles, pois Deus instrui os crentes pela instrumentalidade das aflições e consolida sua salvação (...) As aflições, portanto, não devem ser um motivo para nos sentirmos entristecidos, amargurados ou sobrecarregados, a menos que também reprovemos a eleição do Senhor, pela qual fomos predestinados para vida, e vivamos relutantes em levar em nosso ser a imagem do Filho de Deus, por meio da qual somos preparados para glória celestial.” [João Calvino, Exposição de Romanos, São Paulo, Parakletos, 1997, (Rm 8.28,29), p. 293,295].
A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS
Eis aqui o principio que distingue nossa religião de todas as demais, ou seja: sabemos que Deus nos falou e estamos plenamente convencidos de que os profetas não falaram de si próprios, mas que, como órgãos do Espírito Santo, pronunciaram somente aquilo para o qual foram do céu comissionados a declarar. Todos quantos desejam beneficiar-se das Escrituras devem antes aceitar isto como um princípio estabelecido, a saber: que a lei e os profetas não são ensinos passados adiante ao bel-prazer dos homens ou produzidos pelas mentes humanas como uma fonte, senão que forma ditados pelo Espírito Santo. João Calvino - As Pastorais, p . 262

Visto, então, que Deus por Si só não poderia provar a morte, e que o homem por si só não poderia vencê-la, Ele tomou sobre Si a natureza humana em união com a natureza divina, para que sujeitasse a fraqueza daquela a uma morte expiatória, que pudesse, pelo poder da natureza divina, entrar em luta com a morte e ganhar para nós a vitória sobre ela. João Calvino, Edição abreviada por J. P. Wiles das Institutas, II.12, p. 182.
Cristo suplantou a Adão, o pecado deste é absorvido pela justiça de Cristo. A maldição de Adão é destruída pela graça de Cristo, e a vida que Cristo conquistou tragou a morte que procedeu de Adão. João Calvino, Exposição de Romanos, p. 194-195.
Em virtude nosso coração incrédulo, o mínimo perigo que ocorre no mundo influi mais em nós do que o poder de Deus. Trememos antes a mais leve tribulação, pois olvidamos ou nutrimos conceitos mui pobres acerca da onipotência divina. João Calvino, O livro de Salmos, vol. 2 , p. 658.

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